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V Conferência Internacional de Promoção da Saúde

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CAMPUS GOIÂNIA – FLAMBOYANT 
 
CURSO: NUTRIÇÃO 
 
DISCIPLINA: POLÍTICAS DE SAÚDE 
 
 
V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
(MÉXICO) 
 
 
BEATRIZ PEREIRA - R.A. N971FF-0 
GEYSA CARACIOLA - R.A. N892AJ-0 
JULYA VAZ - R.A. C8637A-7 
LAURIANA MARTINS - R.A. N840DD-2 
LILLIAN FERNANDA - R.A. N858AD-7 
MARIA IVETE - R.A. N887JH-5 
MATHEUS SILVA - R.A. C9592E-0 
MILLENA ARRUDA - R.A. C89FFB-7 
NADIR MARTINS - R.A. C93429-1 
PAULA GABRIELA - R.A. C85CDB-1 
RAYANNE ALVES - R.A. C882GC-6 
RENATA GARCIA - R.A. C96120-5 
SEBASTIANA MACHADO - R.A. C906FJ-0 
WILSON LUCAS - R.A. C9442E-3 
TURMA C/D 
 
 
 
 
PROFESSOR: JULIANA KÊNIA 
 
 
 
 
 
 
29/03/2016 
1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Promoção da saúde é a capacitação de pessoas e comunidades, para desenvolver 
habilidades e poder atuar em benefício à própria qualidade de vida. Nesse sentido, a 
promoção de saúde visa conscientizar e habilitar os indivíduos dos mais diversos 
grupos, para que haja atuação de todos em prol da melhoria da saúde e qualidade de 
vida. 
Em setembro do ano corrente (2016), completa 38 anos da realização da I Conferência 
Internacional de Promoção da Saúde, que aconteceu em Ottawa, Canadá. No decorrer 
desses anos, muitas conferências se realizaram, nas quais se reunem representantes de 
diversos países e membros da Organização Mundial de Saúde (OMS), ONGs, 
organizações voluntárias, os governos, usuários do sistema de saúde, bem como seus 
trabalhadores e gestores, com intuito de compartilhar conhecimento e experiências, 
discutir assuntos internacionais de saúde e de criar estratégias documentadas na forma 
de cartas de intenção. 
Segundo estabelecido na Portaria n. 687/GM de 30 de março de 2006, o Ministério da 
Saúde institui a Política Nacional de Promoção da Saúde, que tem como objetivo: 
... a promoção da qualidade de vida e a redução da vulnerabilidade e dos 
riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos 
de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura 
a bens e serviços essenciais. 
Para o alcance desse objetivo, a Promoção da Saúde precisa ser 
compreendida como um mecanismo de fortalecimento e implantação de uma 
política transversal, integrada e intersetorial, que faça dialogar as diversas 
áreas do setor sanitário, os outros setores do governo, o setor não-
governamental e a sociedade, compondo redes de compromisso e co-
responsabilidade quanto à qualidade de vida da população em que todos 
sejam partícipes na proteção e no cuidado com a vida. 
 
O papel principal dessas conferências é promover o suporte às ideias e medidas 
necessárias para as ações em saúde. O resultado da discussão é divulgado com a 
elaboração final de um documento em defesa da promoção da saúde, salientando a 
importância do bem-estar para todos os povos como requisito essencial para o 
desenvolvimento dos países e, consequentemente, para a manutenção da paz mundial. 
 
Conferências Promoção da Saúde 
Conferência Internacional sobre Cuidados de Saúde Primários, 12 Setembro 1978, 
Alma-Ata, Cazaquistão, URSS; 
2 
 
1ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 17-21 Novembro 1986,Ottawa, 
Canada. Carta de Ottawa sobre Promoção de Saúde; 
2ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 5-9 Abril 1988, Adelaide, 
Austrália. Recomendações de Adelaide sobre Promoção da Saúde e Políticas Públicas 
Saudáveis; 
3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 9-15 Junho 1991, Sundsvall, 
Suécia. Declaração de Sundsvall sobre Promoção da saúde e Ambientes Favoráveis à 
Saúde; 
4ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 21-25 Julho 1997 Jacarta, 
Indonésia. Declaração de Jacarta sobre Promoção da Saúde no Século XXI; 
5ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 5 Junho 2000, Cidade do 
México, México. Declaração do México sobre Promoção da Saúde: Rumo a Maior 
Equidade; 
6ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, 5-11 Agosto 2005, 
Banguecoque, Tailândia. Declaração de Banguecoque sobre Promoção da Saúde num 
Mundo Globalizado de acordo com a Declaração do Milénio – Objectivos de 
Desenvolvimento do Milénio (ONU 2000); 
7ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, prevista para 2009, África. 
 
Neste trabalho, será apresentado a V conferência internacional sobre a saúde, realizada 
no México, no ano 2000, bem como o contexto político, ideias, ações e principais 
avanços. 
 
3 
 
1. V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DE SAÚDE - 
MÉXICO 
 
A V Conferência Internacional de Promoção da Saúde, realizada no México aconteceu 
de 5 à 9 de junho, do ano 2000, com o tema “Promoção da Saúde: Rumo a maior 
equidade”. O tema escolhido deixou claro que, apesar de haver o reconhecimento de 
que aconteceu melhoria significativa e progresso na promoção de serviços de saúde em 
muitos países do mundo, ainda havia muitos problemas para serem resolvidos, para que 
os avanços alcançados até então, pudessem ser compartilhados de forma mais justa, 
equivalente, imparcial e igual. 
 
1.1.Contexto político, econômico e cultural 
 
Alguns fatores políticos, econômicos e culturais foram marcantes e determinantes, de 
maneira direta ou indireta, para a V Conferência Internacional de Promoção da Saúde, 
que compreendem do final da década de 90 e inícios de 2000: 
 
 Resquícios dos efeitos colaterais da Guerra Fria, com o colapso do comunismo e 
advento do terrorismo em países de Terceiro Mundo. 
 Em contrapartida, os países tidos como de Primeiro Mundo, viviam uma economia 
estável e próspera, fazendo com que muitas instituições, companhias e organizações 
se espalhassem pelo mundo, principalmente em países em desenvolvimento. 
 A democracia se expandia de maneira próspera, principalmente em países que 
viviam, até então, regimes totalitários. Em contrapartida, havia fuga de capital e o 
PIB decrescente, crises financeiras nos países em desenvolvimento foram comuns 
depois desse fato, apoiados pela globalização. 
 Na África, o aumento nos casos de AIDS e inúmeras guerras levaram á diminuição 
da expectativa de vida e nada de crescimento econômico. Além da Segunda Guerra 
do Congo, que envolveu sete nações africanas, que aconteceu de 1998 a 2002. 
 Ocorreu eventos trágicos como as guerras dos Bálcãs, genocídio de Ruanda, a 
Batalha de Mogadíscio e a primeira Guerra do Golfo, assim como o crescimento do 
terrorismo, que levou à idealização do choque de civilizações. Este período é 
marcado por ações militares dos Estados Unidos em países do Oriente Médio, na 
4 
 
chamada Guerra ao Terrorismo: Guerra do Afeganistão e Guerra do Iraque, além do 
apoio militar dos Estados Unidos a Israel na Segunda Guerra do Líbano e no 
conflito israelo-palestino. A região também foi marcada por conflitos internos, 
como a disputa entre os partidos Hamas e Fatah na Palestina, entre sunitas e xiitas 
no Iraque e entre o Talebã e líderes tribais no Afeganistão. 
 A cultura jovem se tornou muito diversificada se ramificando em tribos num 
universo social muito diverso que foi desde o superficialismo e consumismo até a 
militância ambientalista e antiglobalizante. Também foi marcante o consumo de 
drogas com o surgimento do ecstasy e o aumento no consumo de maconha na classe 
média. No Brasil o jovem se viu envolvido cada vez mais com sexo em idade 
precoce e também foi vitima do aumento da violência nos grandes centros urbanos. 
O que se torna uma grande preocupação, pois há a necessidade de aumentar o 
trabalho de conscientização desses jovens, para se prevenirem de doenças causadas 
como consequência dos novos comportamentos. Protestos antiglobalização capitalista. 
 Criação da Organização Mundial de Comércio. 
 O NAFTA, que diminui barreiras comerciais entre EUA, México e Canadá é 
assinado por Bill Clinton 
 Ratificado o Mercosul, unindo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. 
 Crescimento da bolsa de valores, com o financiamento em Internet, possibilitando 
maior poder de negociação. Além do comércio eletrônico, que começa a crescer. 
 O telefone celular populariza, se tornando uma necessidade moderna. 
 No Brasil, o sistema cambial mostrou fragilidades ao fim da década de 90, tendo 
impactos no aumento da pobreza. Com as reservas cambiais comprometidas, a 
moeda tornou-se flutuante, sendo submetida a lei de oferta e procura. 
 A cultura brasileira tornou-se mais valorizada, com o renascimento do cinema e a 
boa recepção de músicos brasileiros no exterior. 
 Na economia, após os anos 1990 terem sido marcados pelas privatizações e redução 
do papel do estado, na década de 2000 tem início o enfraquecimento do 
neoliberalismo, com a retomada dos investimentos públicos nos setores estratégicos 
de infraestrutura, o que sempre ocorreu na China, sendo um dos motores de seu 
crescimento. Ocorre também na Rússia e na Argentina (recém-saídos de graves 
5 
 
crises econômicas), no Brasil e em alguns países da Europa. A economia mundial 
passa por um dos maiores períodos de prosperidade e estabilidade da história. 
 
Em suma, as guerras promovem cenário preocupantes para todas as áreas, em especial a 
da saúde, uma vez que desencadeia aumento de doenças, acidentes e mortes. Com 
relação à prosperidade econômica, sabe-se que empresas aproveitam a oportunidade 
para expandirem seu mercado de atuação, indo para diversas regiões, alterando a 
realidade de onde se estabelecem, promovem maior empregabilidade, mas aumenta a 
demanda do uso dos serviços de saúde, uma vez que é preciso dar seguridade para os 
trabalhadores, seja por parte da empresa, seja por parte do Estado. 
O avanço tecnológico abriu portas para o mundo, pois agora fica mais fácil conhecer 
outras realidades, saber o que acontece em diversas localidades, ter acesso à 
informações e, portanto, conhecimento e voz para todos que tem acesso, permitindo 
assim uma maior participação de cada indivíduo nas decisões que dizem respeito à sua 
saúde. Neste contexto, passou a se levar mais em conta o direito da população 
comunitária a receber informações simples, claras e cientificamente válidas sobre as 
medidas de proteção da saúde e de prevenção da doença tendo em vista uma melhoria 
da qualidade de vida. 
 
1.2.A Conferência 
 
Assim como nas outras conferências foram reunidos vários representantes de todos os 
países, para promover as medidas necessárias para ações em saúde. O diferencial 
encontrado na V Conferência Internacional de Promoção da Saúde foi o reconhecimento 
da melhoria significativa da saúde e do progresso na provisão dos serviços de saúde em 
muitos países do mundo. No entanto, ainda se fazia presente muitos problemas de saúde 
que precisavam ser solucionados. 
Após a análise e discussão de todos os membros representantes percebeu-se a 
necessidade de colocar a promoção da saúde como propriedade fundamental das 
políticas e programas locais, regionais, nacionais e internacionais. 
Após isso, foi elaborado um documento com todas essas ideias expressas e a 
recomendação de algumas ações como: a prioridade de todos como requisito essencial 
para o desenvolvimento dos países e manutenção da paz mundial, assumir um papel de 
liderança para assegurar a participação ativa de todos os setores e da sociedade civil na 
6 
 
implementação das ações de promoção da saúde que fortaleçam e ampliem as parcerias 
na área da saúde, apoiar a preparação de planos de ação nacionais para promoção da 
saúde, se preciso utilizando a capacidade técnica da Organização Mundial de Saúde 
(OMS) e de seus parceiros nessa área, e estabelecer e fortalecer redes nacionais e 
internacionais que promovam a saúde. 
Essas ações precisam ser praticadas para que os avanços já adquiridos fossem realizadas 
de forma mais justa entre toda a população mundial. 
O grande marco desse evento foi o comprometimento dos governos em adotarem a 
promoção da saúde como política pública e desenvolverem estratégias para melhorar os 
determinantes da saúde e reduzir as iniquidades em seus países. 
 
1.3. Declaração do México 
 
O documento proposto, a Declaração do México, disposto abaixo conforme disponível 
na Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde constatou uma melhora 
significativa do bem-estar social em muitos países do mundo, porém ressaltou a 
persistência de problemas que exigiam solução urgente e, para tanto, estabeleceu ações 
dirigidas à saúde, em especial à Saúde Pública. 
 
DECLARAÇÃO DO MÉXICO 
PROMOÇÃO DA SAÚDE: RUMO A MAIOR EQUIDADE 
5ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde 
Cidade do México, 5 de Junho de 2000 
 
DAS IDEIAS ÀS AÇÕES 
Reunidos na Cidade do México, os Ministros da Saúde que assinaram esta declaração: 
• Reconhecem que a consecução do nível de saúde, o mais alto possível, é um elemento 
positivo para o aproveitamento da vida e necessário para o desenvolvimento social e 
econômico e para a equidade. 
• Reconhecem que a promoção da saúde e do desenvolvimento social é um dever e 
responsabilidade central dos governos, partilhada por todos os setores da sociedade. 
• Estão conscientes que nos últimos anos, através dos esforços conjuntos e sustentados 
dos governos e das sociedades, houve uma melhoria significativa da saúde e um 
progresso na prestação de serviços de saúde em muitos países do mundo. 
7 
 
• Constatam que, apesar desse progresso, ainda persistem muitos problemas de saúde 
que prejudicam o desenvolvimento social e econômico, e que estes devem ser 
urgentemente resolvidos para promover uma situação mais equitativa em termos de 
saúde e bem-estar. 
• Estão conscientes de que, simultaneamente, doenças novas e reemergentes ameaçam 
os progressos registrados na área da saúde. 
• Constatam a necessidade urgente de abordar os determinantes sociais, econômicos e 
ambientais da saúde, sendo preciso fortalecer os mecanismos de colaboração para a 
promoção da saúde, em todos os sectores e níveis da sociedade. 
• Concluem que a promoção da saúde deve ser um componente fundamental das 
políticas e programas públicos em todos os países, na consecução de maior equidade e 
melhor saúde para todos. 
• Constatam que as estratégias de promoção da saúde são eficazes. 
Considerando o exposto, recomendam as ações a seguir enunciadas. 
 
AÇÕES 
• Colocar a promoção da saúde como prioridade fundamental das políticas e programas 
locais, regionais, nacionais e internacionais. 
• Assumir um papel de liderança para assegurar a participação ativa de todos os 
sectores, incluindo a sociedade civil, na implementação das ações de promoção da saúde 
que fortaleçam e ampliem as parcerias na área da saúde. 
• Apoiar a preparação de planos de ação nacionais para promoção da saúde, utilizando, 
se necessário, a capacidade técnica da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos seus 
parceiros nessa área. Os planos podem variar de acordo com o contexto nacional, mas 
devem seguir uma estrutura básica, estabelecida de comum acordo durante esta 
conferência, podendo incluir, entre outros: 
• Identificação das prioridades de saúde e estabelecimento de políticas e programas 
públicos para implantá-las; 
• Apoio a pesquisas que ampliem o conhecimento sobre as áreas prioritárias; 
• Mobilização de recursos financeiros e operacionais que fortaleçam a capacidade 
humana e institucional para o desenvolvimento, implementação,monitorização e 
avaliação dos planos de ação nacionais. 
• Estabelecer ou fortalecer redes nacionais e internacionais que promovam a saúde. 
8 
 
• Defender a ideia de que os órgãos da Organização das Nações Unidas sejam 
responsáveis pelo impacto da sua agenda de desenvolvimento, em termos de saúde. 
• Informar o Diretor-Geral da OMS sobre o progresso registrado na execução dessas 
ações. 
 
 
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em síntese, a soma dos avanços presentes em cada conferência resultou em ideias 
criativas e importantes para as nações. Como no Brasil, com a criação do Sistema Único 
de Saúde (SUS), que levou a acessibilidade de todas as camadas populares aos serviços 
de saúde e ainda hoje trás ganhos positivos. 
Pela observação dos aspectos analisados, percebe-se que problemas governamentais e 
burocráticos não deixam que a teoria seja projetada na realidade com a excelência a qual 
foi planejada. Fazendo-se necessário o maior investimento nesse setor e a facilidade de 
inclusão de melhorias criadas com tanto compromisso por parte dos representantes. 
Em específico, a V Conferência Internacional de Promoção da Saúde reforçou a 
importância das ações de promoção à saúde nos programas e políticas governamentais, 
no nível local, regional, nacional e internacional, apesar de não ter trazido grandes 
mudanças para a promoção de saúde, confirmou o valor das ações intersetoriais, ou seja, 
envolvendo todas as áreas ligadas à saúde, para assegurar a implementação das ações de 
promoção e ampliar as parcerias na área da saúde. 
 
 
 
 
 
9 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE (BVSMS) - 
Declaração do México. Quinta Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. 
Cidade do México, México, 2001. Consulta 2016/03/25. Disponível: < 
http://www.opas.org.br/coletiva/uploadArq/Mexico.pdf > 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção 
da Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde (pág.47). – Brasília : CONASS, 
2007. 
________. Ministério da Saúde. Portaria GM n. 687, de 30 de março de 2006. Aprova a 
Política de Promoção da Saúde. Brasília, 2006. Consulta 2016/03/25. Disponível: < 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/portaria687_2006_anexo1.pdf > 
 
CARVALHO, Antônio Ivo de. Promoção da Saúde: da prevenção de doenças à defesa 
da vida. Fiocruz, São Paulo, 2009. Consulta 2016/03/26. Disponível: < 
www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_587316149.ppt >

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