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Victor Considérant

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Victor Considérant (1808-1893) 
 
 Politécnico 
 Trabalho na engenharia militar 
 Tentou experiências falanterianas, mas foram fracassadas 
 Em 1831 abandonou sua profissão para se dedicar às ideias de Fourier 
 
 A mais célebre experiência foi ‘Colônia da Reunião’ em Dallas 
 Do caos à ordem: 
I) A arquitetura escreve a historia 
 Caos arquitetônico – falta de ar, de luz e de visão 
 Ele desenha a incoerência social 
 Superpopulação: o acúmulo de pessoas em cubículos que dão para 
pátios sombrios, sótãos úmidos e águas-furtadas abertas à chuva, onde 
reina a imundice, a miséria e a ruina. 
 O homem está desalojado de habitação cômoda, impa, confortável e 
elegante em todos os aspectos. 
II) Amanhã o ‘Falanstério’: relações societárias impõem a arquitetura 
para construir o ‘palácio’ onde o homem deve morar, com arte, 
previsão e harmonia para abrigar em apartamentos suntuosos e 
quartos modestos. 
 Distribuir industrias e oficinas para trabalhos e ofícios de indústria e de 
prazer 
 A ordem: harmonia da vida e todas as suas magnificências com a 
separação, a distinção da ordem, surgiram a vida, a economia e a beleza. 
 Unidade de habitação: cercada por vegetação, no centro a sede 
administrativa – praça das manobras. 
 Abrigo para colheita, tetos protetores de maquinas que secundam o 
homem na conquista da terra. 
 Cidade Industrial: 
 Na primeira linha, a fábrica, as oficinas, as lojas, os celeiros e reserva. 
 As máquinas desdobram suas forças transformando a matéria-prima. 
 Constituição arsenal das criações ativas e vivas da inteligência. 
 
 Estabelecimento agrícola: 
 Área reservada a animais domésticos. 
 Pavilhões graciosos, parques com sombra. 
 Conjunto de tanques. 
 Terrenos para arado, abrigos para carros envernizados. 
 Cocheiras para veículo campestre. 
 Oficina de ferragem e carpintaria. 
 
 Característica da habitação: 
 O corpo central com uma torre de ordem. 
 Nos extremos das alas são dispostas estradas em forma de ferradura, 
ladeando o pátio principal. 
 Clãs perpendiculares ao centro com pátios de manobras industriais. 
 O corpo do edifício é duplo para evitar uma extensão de frente 
demasiado grande, favorecendo a atividade das relações e 
concentrando-as. 
 
 Classificação das funções: 
 Pátios nas extremidades para atividades barulhentas. 
 Salas de reunião, bolsa, regência etc, no centro do palácio. 
 Na extremidade da outra ala, fica a hospedaria evitando atravancamento 
no centro de atividade. 
 O centro do palácio é a parte mais suntuosa, com apartamentos caros, 
ornamentos, ladeando o grande jardim de inverno fechado, atrás da 
torre de ordem. 
 Os apartamentos mais modestos repartidos pelas alas e suas 
extremidades. 
 Oficinas e apartamentos de preço variado ficam por todo o edifício no 
térreo. Algumas com gênero delicado podem subir ao primeiro andar – 
costura, bordado, etc. 
 As galerias são órgãos característico da arquitetura societária, servem 
para banquetes, reuniões extraordinárias, etc. 
 
 Contra a segregação: introduzem-se no centro e nos arredores, 
alojamentos de preço moderados, transferindo os mais caros para a 
extremidade. 
 Espaços verdes interiores: 
 Áreas plantadas, refrescadas e pequenos lagos. 
 Destinados a diferentes serviços. 
 Pelo grande quadrado central estende-se o jardim de inverno. 
 
 A rua-galeria: 
 Apartamentos e oficinas são ligados entre si por ruas-galerias duplas. No 
térreo, arcadas se estendem paralelamente ao prédio. 
 Galerias envidraçadas, ventiladas, refrescadas no verão e aquecidas no 
inverno, sempre bem providas de ar e agradavelmente temperadas. Ela 
liga todas as partes do todo, estabelecendo relações com as 
extremidades, é o canal que circula a vida do Falanstério, como uma 
artéria magistral que leva o sangue do coração para todas as veias, e 
símbolo da expressão social e harmônica da falange. 
 
 A torre: 
 Onde estão reunidos o observatório, o carrilhão, o telegrafo, o relógio, 
os pombos-correios, o vigia noturno. 
 O templo e o teatro se elevam a direita e esquerda do palacio. 
 
 Coletivização do cotidiano: 
 Cozinha com grandes fornos, instrumentos mecânicos, utensílios, mesas 
para todo seu povo em harmonia. 
 
 Calefação: aproveitamento do calor que se perde no seristério da 
cozinha é aproveitado para aquecer estufas e banhos. Canos interiores 
levam agua quente para seristérios onde é necessária, e para todos os 
apartamentos. 
 Distribuição de agua: 
 Depósitos superiores recebem agua do céu, e é distribuído por 
mangueiras através de bombas regando as vizinhanças do falanstério, 
lavar tetos e fachadas. 
 Eliminar possibilidade de incêndio 
 
 Iluminação: 
 Através do sistema unitário com um sistema de refratores lenticulares e 
refletores parabólicos que multiplicam sua potência através dos recursos 
de dióptrica e catóptrica. 
 
III) Conclusões econômicas e filosóficas: 
 Encontrar soluções arquitetônicas mais convenientes a vida social e 
individual, constituindo um tipo de habitação para 1.800 pessoas, o que 
corresponde a unidade de exploração do solo e constitui a comuna rural 
– dado como loucura, delírio. 
 
 O modelo-navio: alojar 1.800 pessoas no oceano a 600 léguas de 
qualquer costa. Construir fortalezas flutuantes. O problema é que o 
arquiteto faria uma arquitetura que se adapta ao homem de forma social 
e da natureza humana.

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