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PESSOA JURÍDICA- DIREITO CIVIL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
GRADUAÇÃO EM DIREITO
DÉBORA CRISTINA CUSTÓDIO DE LIMA
DIREITO CIVIL
João Pessoa – PB
2016
INTRODUÇÃO
Entidade que a lei empresta personalidade, dando capacidade para adquirir direitos e contrair obrigações, atuando na vida civil com existência adversa dos seus membros. Pode também ser classificada como a união de indivíduos, por necessidade ou conveniência, para a realização de objetivos comuns. Conjunto de pessoas ou bens, dotado de personalidade própria e constituído de acordo com a lei para a realização de seus fins.
CLASSIFICAÇÃO 
Conforme o artigo 40 do Código Civil de 2002, as pessoas jurídicas (admitidas pelo Direito brasileiro) são de direito público (interno ou externo) e de direito privado. As primeiras encontram-se no âmbito de disciplina do direito público, e as últimas, no do direito privado. 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO
Pessoas jurídicas de direito público interno Conforme o artigo 41 do Código Civil de 2002 são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, os municípios, as autarquias (como o INSS, etc) e as demais entidades de caráter público criadas por lei (por exemplo, fundações públicas como as universidades federais ou estaduais). Sua existência legal (personalidade), ou seja, sua criação e extinção ocorrem pela lei. 
Pessoas jurídicas de direito público externo são os Estados nacionais, considerados reciprocamente, além de organismos internacionais (ONU, OEA, União Européia, Mercosul, etc). Eles se constituem e se extinguem geralmente mediante fatos históricos (guerras, revoluções, etc). 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO 
Dividem-se em duas categorias: de um lado, as estatais; de outro, as particulares. Para essa classificação interessa a origem dos recursos empregados na constituição da pessoa, posto que seja estatais aquelas para cujo capital houve contribuição do Poder Público (sociedades de economia mista, empresas públicas) e particular as constituídas apenas com recursos particulares. 
A pessoa jurídica de direito privado particular pode revestir três formas diferentes: a fundação, a associação e a sociedade. O traço característico dessas duas últimas é a união de esforços para a realização de fins comuns. Se esses fins são econômicos, a pessoa jurídica é uma sociedade. 
	No âmbito do Direito Privado, as pessoas jurídicas podem ser: associações, sociedades, fundações.  
	Associações se caracterizam pela reunião de pessoas com fins não lucrativos; a finalidade é sempre religiosa, desportiva, cultural, recreativa e outras afins. A constituição ou ato constitutivo é sempre escrito, publico ou particular, denominado estatuto. 
	Sociedades se caracterizam pelo intuito do lucro, seus membros são designados como sócios e o seu ato constitutivo deve ser feito por escrito e denomina-se contrato social, havendo interesse publico na criação da sociedade terá á necessidade de autorização previa do governo. 
No caso da sociedade a falta de registro ocorre quando acontece o não cumprimento dos requisitos legais para a finalidade do ato, ou seja, a falta de documentos para se abrir o registro da pessoa jurídica. Já a falta de autorização ocorre quando o ato constitutivo (contrato social) é nulo por alguma falha na sua composição, impossibilitando a criação da sociedade. 
A sociedade de fato ou irregular é quando ocorre a ausência do registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato, tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial, caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos débitos sociais. 
	Fundações, por sua vez, surgem quando é atribuída a personalidade jurídica a determinado patrimônio, para realizar um determinado fim lícito. A vontade criadora pode ser de apenas uma pessoa, a pessoa que funda é sempre pessoa natural ou jurídica. A finalidade é sempre filantrópica voltada a um interesse cultural, social, cientifica. 
Não se tem sócios na fundação e sim patrimônio, que aparece como bens livres. O ato constitutivo denominado estatuto pode ser ato intervivos, com escritura publica, ou de ultima vontade, com testamento. Ela não produz lucro, mas se sustenta com sua gestão. Sua finalidade é não econômica diretamente, mas pode gerar lucro eventualmente, e o lucro acaba sendo revertido para a própria atividade. Ou seja, apesar do lucro ter sido gerado, tem finalidade cultural, religiosa, educacional e etc. 
Para instituir uma fundação o instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim para o qual se destina. O instituidor ou aqueles a quem ele cometer a aplicação do patrimônio formularão o estatuto da fundação submetendo-o à aprovação do Ministério Público. Aprovado, o estatuto será levado para ser registrado no Cartório Civil de Pessoas Jurídicas da cidade onde se localiza a sede da Fundação.  
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As pessoas jurídicas são sujeitos de Direitos e obrigações, elas são criadas através da vontade de duas ou mais pessoas, uma vez constituindo a pessoa jurídica, ela passa a ter vida própria, ela será responsabilizada de acordo com o ato que for praticado. Ela só é válida mediante o ato constitutivo que pode ser Contrato social ou Estatuto, conforme a sociedade a ser criada. Importante ressaltar que ela ao nomear algum representante, e ele resultar algum dano a outrem, a empresa será responsabilizada conforme o ato praticado.
 A pessoa jurídica é independente da pessoa física, pois ela irá responder de acordo com a sua personalidade, apenas nas desconsiderações da pessoa jurídica a pessoa física pode responder pela pessoa jurídica. Na regra geral, sabemos que as associações elas não visam o lucro, mas na prática é um pouco diferente, como eu coloquei exposto, ela pode sim obter lucro, mas apenas para ser reinvestido em sua finalidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, Carlos Roberto. DIREITO CIVIL PARTE GERAL. Ed. Saraiva, 2008.

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