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Unidade 8 – Telencéfalo

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Unidade 8 – Telencéfalo 
Prof. Leonardo Francisco 
Generalidades 
• O telencéfalo é formado pelos dois hemisférios 
cerebrais, direito e esquerdo, e pelas porções 
mais anteriores do terceiro ventrículo. Tem sua 
origem no prosencéfalo. Os hemisférios cerebrais 
são incompletamente separados pela fissura 
longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado 
por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo 
caloso, que é o principal meio de união entre os 
dois hemisférios cerebrais. 
 Corpo caloso 
Sulcos, giros e lobos 
• A superfície do cérebro do homem apresenta depressões 
denominadas sulcos do cérebro que delimitam os giros do 
cérebro. 
• A existência dos sulcos permite um considerável aumento 
da superfície sem grande aumento do volume cerebral. 
Muitos sulcos do cérebro são inconstantes e não possuem 
nomes, outros, porém, recebem denominações especiais e 
ajudam a delimitar os lobos do cérebro, estes são chamados 
sulcos interlobares. Entre os sulcos interlobares, os principais 
são o sulco lateral e o sulco central. 
• Os lobos do cérebro são: o lobo frontal, o lobo parietal, o 
lobo occipital, o lobo temporal e o lobo insular. Cada lobo 
cerebral possui uma série de sulcos e giros com nomes 
próprios que são importantes para localização de áreas 
funcionais. 
 
 
Lobo frontal 
• Planeja, executa e monitora qualquer atividade que realizamos 
(pensamento); 
• Relacionado com a fala; 
• Relacionado com o comportamento emocional; 
• Relacionado com a motricidade; 
Lobo temporal (audição) 
• Relacionado com a audição; 
• Relacionado com a 
memória e aprendizado. 
Lobo parietal (sensibilidade) 
• Relacionado com a audição; 
• Relacionado com a sensibilidade; 
Lobo occipital (visão) 
• Recebe informações 
dos olhos; 
• Detecta cor; 
• Profundidade e 
movimento das coisas. 
Ínsula (gustação) 
• Modula as nossas emoções; 
• Articula a fala; 
• Relacionada com a 
gustação. 
Ventrículos laterais: 
• Os hemisférios cerebrais possuem cavidades 
revestidas de epêndima e contendo líquido 
cerebrospinal, os ventrículos laterais direito e 
esquerdo, que se comunicam com o terceiro 
ventrículo através dos forames 
interventriculares. 
 
Ventrículo Lateral 
 
Corpo medular do cérebro 
• O corpo medular do cérebro é uma área de substância 
branca, formada por diversos tipos de fibras mielínicas 
que conectam os centros nervosos entre si e se 
dispõem entre seus núcleos, compondo um verdadeiro 
emaranhado de circuitos neuronais. 
• Todas essas fibras nervosas têm sua origem ou 
terminação, algumas vezes ambas, no interior do 
córtex cerebral. Podem ser classificadas em três tipos, 
dependendo da sua origem e destino: 
• fibras de associação 
• fibras comissurais 
• fibras de projeção. 
 
Fibras de associação 
• São fibras que interconectam pontos corticais situados 
num hemisfério cerebral. Algumas fibras de associação 
são curtas e ligam áreas próximas do córtex cerebral 
fazendo um arco abaixo dos sulcos cerebrais 
adjacentes (fibras em “U”). 
• Outras fibras de associação são mais longas e 
percorrem a substância branca para ligar áreas 
distantes do córtex cerebral. Um exemplo, é o fascículo 
uncinado que conecta as partes anterior e inferior do 
lobo frontal aos giros temporais, as quais são 
estruturas importantes na regulação do 
comportamento. 
 
 
Fibras de associação intra-hemisféricas: 
• Curtas (fibras arqueadas do cérebro) 
• Longas (fascículos) 
• Fascículo do cíngulo (frontal - temporal) 
• Fascículo longitudinal superior ou fascículo 
arqueado (frontal - parietal e occipital) 
• Fasc. long. inferior (occipital - temporal) 
• Fascículo unciforme (frontal - temporal) 
 
Fibras comissurais: 
• São fibras que vão de um hemisfério cerebral 
para o outro, conectando estruturas 
funcionalmente relacionadas. As principais 
fibras comissurais inter-hemisféricas são o 
corpo caloso, a comissura anterior e a 
comissura do hipocampo. 
Fibras de associação inter-hemisféricas (Fibras 
comissurais) 
• Comissura do fórnix: Entre as duas pernas do 
fórnix e Conexão entre os dois hipocampos 
• Comissura anterior: Liga bulbos e tratos 
olfatórios e Conexão entre os lobos temporais 
• Corpo caloso: Maior feixe de fibras do SNC, e 
Conexão entre áreas corticais simétricas dos 
dois hemisférios, com exceção das do lobo 
temporal 
 
• As principais fibras de associação e comissurais do 
hemisfério cerebral, projetadas em sua face medial. 
 
• Corte coronal do hemisfério cerebral. Localização das principais fibras de 
associação, comissurais e de projeção. 
 
• Os feixes associativos 
e comissurais mais 
importantes. 
 
• Corte coronal no encéfalo no nível do corno anterior 
do ventrículo lateral e do quiasma óptico. 
 
• Vista superior do encéfalo, dissecado para mostrar as fibras do 
corpo caloso e da corona radiada. 
Fibras de projeção 
• São fibras que passam entre o córtex cerebral e 
as estruturas subcorticais, como o tálamo, o 
corpo estriado, o tronco encefálico e a medula 
espinal. 
• Consiste em fibras aferentes que conduzem 
impulsos ao córtex cerebral e em fibras eferentes 
que conduzem impulsos a partir do córtex 
cerebral. Essas fibras se concentram, 
principalmente, para formar a cápsula interna. 
• Fórnix : Liga hipocampo aos núcleos mamilares 
do hipotálamo (circuito de Papez). 
 
 
 
 
 
• As interconexões das estruturas límbicas que compõem o circuito de 
Papez. 
 
• Hipocampo e Fórnix – dissecção superior. 
 
Núcleos da base 
• São massas nucleares dispostas na substância 
branca dos hemisférios cerebrais. Estas estruturas 
estão primariamente relacionadas ao controle da 
postura e do movimento. 
• Os principais componentes são o núcleo caudado 
e o núcleo lentiforme, este último é formado 
pelo putame e pelo globo pálido. O corpo 
amigdalóide era listado como um dos núcleos da 
base em função da sua localização e origem 
embriológica, entretanto, funcionalmente ele é 
muito diferente e faz parte do sistema límbico. 
 
 
 
 
 
Núcleo Basal de Meynert 
 • O núcleo basal de Meynert é constituído de um conjunto de neurônios 
colinérgicos grandes, situado na chamada substância inominata que ocupa o 
espaço entre o globo pálido e a superfície ventral do hemisfério cerebral. 
Recebe fibras de várias áreas do sistema límbico e dá origem à quase 
totalidade das fibras colinérgicas do córtex, que dele se projetam a 
praticamente todas as áreas corticais. Na última década, o núcleo basal de 
Meynert passou a despertar grande interesse com a descoberta de que, na 
Doença de Alzheimer, seus neurônios degeneram, resultando na depleção da 
acetileolina no córtex cerebral. Nessa doença, também chamada demência 
pré-senil, ocorre uma perda progressiva da memória e do raciocínio abstrato. 
Nas fases mais avançadas da doença, cuja progressão é geralmente muito 
lenta, o paciente se torna incapaz dc reconhecer até mesmo as pessoas mais 
íntimas se há uma total deterioração das funções psíquicas. O núcleo basal de 
Meynert, através de suas conexões com o sistema límbico e com o córtex 
cerebral, parece pois ter um importante papel relacionado com a memória e 
com as funções psíquicas superiores. Coerente com este papel, sabe-se que 
seu tamanho aumenta progressivamente na escala filogenética, alcançando 
seu maior desenvolvimento nos primatas e especialmente no homem. 
 
 
Córtex cerebral: 
• O córtex cerebral é uma fina camada de 
substância cinzenta que reveste o corpo medular 
do cérebro e corresponde a uma das partes mais 
importantes do sistemanervoso. 
• No córtex cerebral chegam impulsos 
provenientes de todas as vias sensitivas e aí, 
tornam-se conscientes e são interpretadas. Do 
córtex cerebral saem os impulsos nervosos que 
iniciam e comandam os movimentos 
voluntários, além de estar relacionado com os 
fenômenos psíquicos. 
 
Classificação das áreas corticais 
• O córtex cerebral não é homogêneo em toda 
sua extensão, permitindo a individualização 
de várias áreas, o que pode ser feito com 
critérios anatômicos, filogenéticos, estruturais 
e funcionais. 
• A classificação segundo critérios anatômicos 
baseia-se na divisão do cérebro em sulcos, 
giros e lobos, já vistos. Daremos ênfase à 
classificação estrutural e funcional. 
 
Classificação estrutural do córtex cerebral 
• Muitos pesquisadores tomando como base diversos 
parâmetros diferentes (espessura do córtex cerebral, 
espessura das lâminas do córtex cerebral, tipos 
celulares de cada lâmina, densidade celular em cada 
lâmina, laminação de células nervosas) dividiram o 
córtex cerebral em 20 a 200 áreas diferentes, 
dependendo do critério utilizado. 
• A classificação mais utilizada é a de Korbinian 
Brodmann, publicada em 1909, que contém 52 áreas 
citoarquitetônicas numeradas pela ordem em que 
foram estudadas. Estas áreas são conhecidas como 
“áreas de Brodmann”. 
 
 
Classificação funcional do córtex cerebral: 
 
• Podemos dividir o córtex cerebral, de forma esquemática, em áreas 
de projeção e áreas de associação. 
• Áreas de projeção são as que recebem ou dão origem a fibras 
relacionadas diretamente com a sensibilidade ou motricidade e 
são consideradas áreas primárias. 
• As demais áreas são consideradas de associação e, de modo geral, 
estão relacionadas a funções psíquicas complexas. Podem ser 
secundárias ou terciárias. 
• As áreas de associação secundárias ainda mantém uma relação 
indireta com a sensibilidade e a motricidade. As áreas de 
associação terciárias não se ocupam mais do processamento motor 
ou sensitivo, mas estão envolvidas com atividades psíquicas 
superiores como, por exemplo, a memória, os processos 
simbólicos e o pensamento abstrato. A lesão destas áreas causa 
alterações psíquicas sem qualquer conotação motora ou sensitiva. 
Áreas de projeção 
 
Recebem as aferências sensoriais, ou 
dão origem às fibras eferentes que 
irão formar os tractos descendentes 
motores 
 
 
 
 
Paralisia ou alterações na 
sensibilidade 
Áreas de associação 
 
Funções psíquicas complexas 
 
 
 
 
 
 
Alterações psíquicas 
 
 
Lesões causam 
 
 Áreas de projeção (áreas primárias) 
• Área somestésica (sensitiva geral): é a área da sensibilidade somática geral e está 
localizada no giro pós-central, correspondendo às áreas 1, 2 e 3 de Brodmann. 
 
• Vista dorsal do encéfalo, assinalando 
o plano de corte (em cinza) que 
passa pelo giro pós central, 
representado com o homúnculo 
simbolizando o mapa somatotópico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Área visual: localiza-se nos lábios do sulco calcarino, 
correspondendo à área 17 de Brodmann. 
 
 
 
 
• Área acústica (auditiva): corresponde às áreas 41 
e 42 de Brodmann, localizando-se no giro 
temporal transverso anterior. 
 
• Área Vestibular: Apreciação consciente da 
orientação no espaço, Áreas 3 de Brodmann 
 
 
 
• Área olfatória: uma área pequena situada na parte anterior do 
unco e do giro para-hipocampal. Próximo ao córtex olfatório 
está o córtex entorrinal (área 28 de Brodmann), considerado 
uma área olfatória de associação ou secundária. 
 
• As estruturas componentes do sistema olfatório podem ser quase todas visualizadas na base do encéfalo (à esquerda). O esquema à 
direita representa os circuitos formados pelos axônios das células m/t do bulbo, que projetam para o córtex piriforme e outras regiões, 
e delas para o tálamo e o hipotálamo. Observar que o sistema olfatório não apresenta um relé talâmico antes do córtex, como todos os 
demais sistemas sensoriais. 
 
• Área gustatória: é a área receptora cortical para o 
paladar, corresponde à área 43 de Brodmann e 
localiza-se na extremidade inferior do giro pós-
central adjacente à área sensitiva geral para a língua. 
 
• A cavidade orofaríngea (A) é o órgão da gustação. Nela, a estrutura mais importante é a língua, que possui grande 
número de papilas gustatórias de tipos diferentes. Cada papila apresenta numerosos botões (B) onde se 
concentram os quimiorreceptores em posição estratégica para captar os gustantes. No botão gustatório (C) ficam 
não apenas os receptores mas também outras células e as fibras aferentes que conduzem a informação para o 
SNC. 
• Área motora primária: corresponde á área 4 de 
Brodmann e está localizada no giro pré-
central. No homem, a área 4 de Brodmann dá 
origem à maior parte das fibras dos tratos 
corticospinal e corticonuclear, principais 
responsáveis pela motricidade voluntária. 
 
Áreas de associação (áreas secundárias) 
São áreas que geralmente se encontram 
justapostas às áreas primárias correspondentes. 
As áreas de associação secundárias sensitivas 
são: 
• Área somestésica secundária (áreas 5 e 7 de 
Brodmann): 
• Área visual secundária (áreas 18, 19, 20, 21 e 
37 de Brodmann) 
• Área acústica secundária (área 22 de 
Brodmann). 
 
 
As áreas de associação secundárias motoras são: 
• Área motora suplementar (área 6 de Brodmann): 
Iniciação dos movimentos, planejamento da orientação, 
movimentos bimanuais e seqüenciais. 
• Área pré-motora (área 6 de Brodmann): Controle dos 
músculos axiais e proximais dos membros, ajustes 
posturais antecipatórios. 
• Área de Broca (áreas 44 e 45 de Brodmann): 
Programação motora da fala (em geral, apenas no 
hemisfério esquerdo). 
• Área análoga à área de Broca no hemisfério oposto : 
Planejamento da comunicação não-verbal (gestos 
emocionais, tom de voz; usualmente no hemisfério 
direito). 
 
 
 
 
Daremos ênfase apenas à área de Broca no item 8.6.5. 
“áreas corticais da linguagem”. 
 
 
Áreas de associação (áreas terciárias) 
• São áreas que ocupam o topo da hierarquia 
funcional do córtex cerebral. Não se 
relacionam isoladamente com nenhuma 
modalidade sensorial. Recebem e integram as 
informações sensoriais já elaboradas por 
todas as áreas secundárias e, também, são 
responsáveis pela elaboração das diversas 
estratégicas de comportamento. Estas áreas 
são: a área pré-frontal, a área temporoparietal 
e as áreas límbicas. 
• Área pré-motora: compreende a maior parte do lobo frontal 
(não motora). Em humanos, ocupa cerca de ¼ da superfície do 
córtex cerebral. Através de suas conexões com córtices de 
associação de outros lobos e com o hipotálamo, tálamo 
medial e corpo amigdalóide, o córtex pré-frontal recebe 
informação de todas as modalidades sensitivas, assim como 
sobre estados motivacionais e emocionais. Esta área está 
envolvida nas seguintes funções: 
1 - escolha de opções e estratégias comportamentais adequadas 
à situação física e social do indivíduo; 
2 - manutenção da atenção e capacidade de seguir sequências 
ordenadas de pensamentos; 
3 - controle do comportamento emocional. Pacientes com lesão 
do córtex pré-frontal exibem um ou mais dos seguintes 
sintomas: deficiência da tomada de decisão, desinibição social, 
impulsividade, hiperfagia, falta de planejamento, emoção 
limitada, ausência de empatia, incapacidade de completar 
tarefas e ausência de conscientização ou interesse. 
• Áreas 45,46,47,8,9,10,11e,12 
 
 
• O crânio de Phineas Gage (A) foi recuperado e guardado no Museu da Universidade 
Harvard. Só recentemente foipossível reconstruir em computador a anatomia da lesão 
que causou a sua mudança de personalidade (B). A principal área envolvida foi a 
região pré-frontal ventromedial, em ambos os hemisférios. 
• Área temporoparietal: compreende o lóbulo 
parietal inferior, ou seja, os giros 
supramarginal e angular, estendendo-se 
também às margens do sulco temporal 
superior e parte do lóbulo parietal superior. É 
uma área importante para a percepção 
espacial e também para que se tenha uma 
imagem das partes componentes do próprio 
corpo. 
 
• Áreas límbicas: as áreas corticais límbicas de 
associação compreendem o giro do cíngulo, o 
giro para-hipocampal e o hipocampo. Essas 
áreas, relacionadas principalmente com a 
memória e com o comportamento emocional, 
integram o sistema límbico e serão estudadas 
na Unidade 9. 
Áreas corticais da linguagem 
• Área de Wernicke (área sensitiva da linguagem): situa-se na 
junção entre os lobos temporal e parietal e corresponde à 
área 22 de Brodmann. Está relacionada basicamente à 
compreensão da linguagem falada. 
• Área de Broca (área motora da fala): corresponde às áreas 
44 e 45 de Brodmann, localizadas nas partes opercular e 
triangular do giro frontal inferior do hemisfério cerebral 
dominante, que em 95% dos indivíduos é o esquerdo. Na 
área de Broca é formulado um programa de coordenação 
para a vocalização. Os elementos do programa são 
transmitidos às áreas da face, língua, pregas vocais e 
faringe no córtex motor para a execução da fala. A área de 
Broca também está conectada à área motora suplementar, 
relacionada à inicialização da fala. 
 
• Os pacientes com lesão da área de Broca (A) apresentam distúrbios de 
expressão da fala, enquanto aqueles com lesão da área de Wernicke (B) 
exibem distúrbios de compreensão. 
Circulação cerebral 
• A irrigação do encéfalo é proveniente das 
artérias carótidas internas e das artérias 
vertebrais (que se unem para formar a artéria 
basilar), originadas no pescoço. Na base do 
crânio essas artérias formam um polígono 
anastomótico chamado de círculo arterial do 
cérebro, de onde saem as principais artérias 
para a irrigação cerebral. 
Artérias que formam o círculo arterial do cérebro: 
 
• Carótida interna; 
• Cerebral anterior; 
• Comunicante anterior; 
• Cerebral média; 
• Comunicante posterior; 
• Basilar; 
• Cerebral posterior. 
 
• A drenagem venosa ocorre através de veias do sistema 
venoso superficial e profundo que drenam o sangue para 
os seios da dura-máter, de onde o sangue converge para as 
veias jugulares internas. 
 
 
 
 
 
Círculo 
Arterial 
Cerebral 
(Polígono de 
Willis): 
É formado pelas: 
 
 Aa. comunicantes posteriores 
 Aa. cerebrais anteriores D/E 
 Aa. comunicantes posteriores D/E 
 Aa. cerebrais posteriores D/E 
 
 
 
 
• Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema 
de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter. 
 
Correlações anatomoclíncas 
• Traumatismo Crânio Encefálico 
• Doenças Degenerativas do SNC 
• Doenças Vasculares Encefálicas

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