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FAP AULA 06 Princípios Constitucionais da Administração Pública

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AULA 06
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. INTRODUÇÃO
A Administração, como toda ciência, deve se basear em leis ou em princípios. Como a função 
administrativa restringe-se somente ao pessoal, isto é, ao corpo social, é necessário certo número de 
condições e regras, a que se poderia dar o nome de princípios, para assegurar o bom funcionamento da 
organização. 
Os princípios da Administração Pública são alicerces das atividades públicas e servem de 
interpretação das demais normas jurídicas, apontando os caminhos que devem ser seguidos pelos aplicadores 
da lei. Procuram eliminar lacunas, oferecendo coerência e harmonia para o ordenamento jurídico. Desprezá-
los é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e olvidar o que há de mais elementar para a boa guarda e zelo 
dos interesses da sociedade.
2. PRINCÍPIOS BÁSICOS
Trata-se de princípios incidentes não apenas sobre os órgãos que integram a estrutura central do 
Estado, incluindo-se aqui os pertencentes aos três Poderes (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder 
Judiciário), mas também de preceitos genéricos igualmente dirigidos aos entes que em nosso país integram a 
denominada Administração Indireta, ou seja, as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia 
mista e as fundações governamentais ou estatais.
Conforme mencionado anteriormente, os princípios constitucionais explícitos são aqueles presentes 
no cotidiano da Administração Pública e prescrito no art. 37, da Constituição Federal, de maneira expressa. 
Assim, são eles: o princípio da Legalidade, o princípio da Impessoalidade, o princípio da Moralidade, o 
princípio da Publicidade e o princípio da Eficiência. Chamados de princípios da limpeza, da lisura, da 
transparência.
a) Princípio da LEGALIDADE
Uma das decorrências da caracterização de um Estado como Estado de Direito encontra-se no 
princípio da legalidade que informa as atividades da Administração Pública. Na sua concepção originária esse 
princípio vinculou-se à separação de poderes e ao conjunto de ideias que historicamente significaram 
oposição às práticas do período absolutista. 
No conjunto dos poderes do Estado traduzia a supremacia do poder legislativo em relação ao poder 
executivo; no âmbito das atuações, exprimia a supremacia da lei sobre os atos e medidas administrativa,, 
Mediante a submissão da Administração à lei, o poder tornava-se objetivado; obedecer à Administração era o 
mesmo que obedecer à lei, não à vontade instável da autoridade. Daí um sentido de garantia, certeza jurídica 
e limitação do poder contido nessa concepção do princípio da legalidade administrativa. 
DISCIPLINA CÓDIGO CRÉDITOS TURMA PERÍODO PROFESSOR
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 200794 04 B 2016/1 MARCOS ALBERTO DANTAS
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB)
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (FACE)
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO (ADM)�
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Tornaram-se clássicos os quatros significados do princípio da legalidade: 
1) A administração pode realizar todos os atos e medidas que não sejam contrários à lei; 
2) A administração só pode editar atos ou medidas que uma nora autoriza; 
3) Somente são fixado por norma legislativa; 
4) A administração só pode realizar atos ou medidas que a lei ordena fazer. 
O Princípio da legalidade é fundamento do Estado democrático de direito, tendo por fim combater o 
poder arbitrário do Estado. Os conflitos devem ser resolvidos pela lei e não mais através da força. Conforme o 
art. 5º, II da CF “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, conforme esclarece 
Meirelles (2012), sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum e deles não podendo se 1
afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, 
conforme o caso. 
O Princípio da legalidade aparece simultaneamente como um limite e como uma garantia, pois ao 
mesmo tempo em que é um limite a atuação do Poder Público, visto que este só poderá atuar com base na lei, 
também é uma garantia a nós administrados, visto que só deveremos cumprir as exigências do Estado se 
estiverem previstas na lei. Se as exigências não estiverem de acordo com a lei serão inválidas e, portanto, 
estarão sujeitas a um controle do Poder Judiciário.
Segundo o princípio da legalidade, o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do 
interesse público, ou seja, tem que agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo que a lei expressamente 
autoriza e no silêncio da lei está proibido de agir. Diferentemente do indivíduo, que é livre para agir, podendo 
fazer tudo o que a lei não proíbe, a administração, somente poderá fazer o que a lei manda ou permite. Essa é 
a principal diferença do princípio da legalidade para os particulares e para a Administração Pública.
De acordo com esse princípio, o administrador deve atuar na administração pública obedecendo a 
princípios éticos. Essa conduta implica agir usando lealdade e boa fé na gestão dos bens públicos.
Assim, se diz que no campo do direito público a atividade administrativa deve estar baseada numa 
relação de subordinação com a lei e no campo do direito privado a atividade desenvolvida pelos particulares 
deve estar baseada na não contradição com a lei.
b) Princípio da IMPESSOALIDADE
O princípio da impessoalidade pode ser analisado sob a perspectiva da igualdade no qual se 
estabelece que o administrador público deve objetivar o interesse público e sob a perspectiva da 
impessoalidade que se fundamenta no postulado da isonomia e tem desdobramentos explícitos em variados 
dispositivos constitucionais como o art. 37, II, que exige concurso público para ingresso em cargo ou emprego 
público, ou no art. 37, XXI, que exige que as licitações públicas assegurem igualdade de condições a todos os 
concorrentes.
Esse princípio impõe ao administrador público que só pratique o ato visando o seu fim legal. É o 
clássico princípio da finalidade. A finalidade terá sempre um objetivo certo e infestável de qualquer ato 
administrativo: o interesse público. Todo ato administrativo que se aparta de tal objetivo sujeitar-se-á à 
invalidação por desvio de finalidade. É claro que, pode acontecer, de o interesse público coincidir com o de 
particulares, como ocorre normalmente nos atos administrativos negociais e nos contratos públicos. 
O que o princípio da finalidade veda é a prática de ato administrativo sem interesse público ou 
conveniência para a Administração, visando unicamente satisfazer interesses privados, caracterizando-se o 
desvio de finalidade. Não se esqueçam de que desvio de finalidade constitui uma das modalidades de abuso 
de poder.
 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 38 ed. São Paulo: Malheiros, 2012.1
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Por outro lado, a impessoalidade estabelece que Administração Pública não deve conter a marca 
pessoal do administrador, ou seja, os atos públicos não são praticados pelo servidor, e sim pela Administração 
a que ele pertence.
Deste modo, estabelece o § 1o do art. 37 da Constituição que, “a publicidade dos atos, programas, 
obras, serviços e campanhas dos órgãos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, 
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades 
ou servidores públicos”.
O gestor deve conduzir-se de maneira institucional, deve tratar a todos sem discriminações, benefícios 
pessoais ou favoritismo. Isso significa dizer que não são tolerados comportamentos visando proteção ou 
guarida a critérios pessoais, nem ações protegendo determinadas pessoas. 
Quando houver Impessoalidade para ingressar na Administração Pública, o administrador não pode 
contratar quem quiser, mas somente quem passar
no concurso público, respeitando a ordem de classificação. 
Na Impessoalidade de contratação de serviços ou aquisição de bens, o administrador só poderá 
contratar através de licitação. O edital de licitação pode trazer discriminações, mas não gratuitas.
Sendo a Impessoalidade na liquidação de seus débitos, a Administração tem que respeitar a ordem 
cronológica de apresentação dos precatórios para evitar privilégios. 
c) Princípio da MORALIDADE
Para configurar o princípio da moralidade administrativa e operacionalizá-lo parece melhor adotar o 
último entendimento. O princípio da moralidade é de difícil tradução verbal talvez porque seja impossível 
enquadrar em um ou dois vocábulos a ampla gama de condutas e práticas desvirtuadas das verdadeiras 
finalidades da Administração Pública. Em geral, a percepção da imoralidade administrativa ocorre no enfoque 
contextual, ou melhor, ao se considerar o contexto em que a decisão foi ou será tomada. 
A decisão, de regra, destoa do contexto, e do conjunto de regras de conduta extraídas da disciplina 
geral norteadora da Administração. Exemplo: em momento de crise financeira, numa época de redução de 
mordomias, num período de agravamento de problemas sociais, configura imoralidade efetuar gastos com 
aquisição de automóveis de luxo para "servir" autoridades, mesmo que tal aquisição revista-se de legalidade. 
Outro é a previsão de sanções a governantes e agentes públicos por atos ou condutas de improbidade 
administrativa. A probidade, que há de caracterizar a conduta e os atos das autoridades e agentes públicos, 
aparecendo como dever, decorre do princípio da moralidade administrativa. Na linguagem comum, probidade 
equivale a honestidade, honradez, integridade de caráter, retidão. A improbidade administrativa tem um 
sentido forte de conduta que lese o erário público, que importe em enriquecimento ilícito ou proveito próprio ou 
de outrem no exercício de mandato, cargo, função, emprego público. 
O princípio da moralidade vem junto com a conduta da probidade administrativa, onde obriga os 
administradores públicos a exercerem suas atividades com eficácia e, ao assim fazê-lo agir com honestidade. 
Assim age com moralidade administrativa aquele que preza pelo selo profissional e procura não obter 
vantagem para si a partir de situações que o cargo disponibiliza.
Assim, o administrador, ao agir, deverá decidir não só entre o legal e o ilegal, o conveniente e o 
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto. A doutrina enfatiza que 
a noção de moral administrativa não está vinculada às convicções íntimas do agente público, mas sim à noção 
de atuação adequada e ética existente no grupo social.
A esse princípio subtende-se que o administrador deve ser ético em sua conduta. Tal conceito está 
ligado ao bom administrador. O certo é que a moralidade do ato administrativo juntamente com sua legalidade 
e finalidade, constituem pressupostos de validade sem os quais a atividade pública será ilegítima.
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Para combater a imoralidade dos atos administrativos deve-se entrar com uma Ação Civil Pública, 
que só pode ser promovida por pessoa jurídica (Ministério Público, Associação de Classe etc.) ou uma Ação 
Popular promovida por pessoa física que esteja no pleno exercício dos direitos políticos.
A ação popular é meio idôneo de controle da moralidade administrativa, pois, conforme verificamos 
anteriormente, onde qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio 
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência.
Neste sentido, decisão do Supremo Tribunal Federal,
A atividade estatal, qualquer que seja o domínio institucional de sua incidência, está 
necessariamente subordinada à observância de parâmetros ético jurídicos que se 
refletem na consagração constitucional do princípio da moralidade administrativa. 
Esse postulado fundamental, que rege a atuação do Poder Público, confere 
substância e dá expressão a uma pauta de valores éticos sobre os quais se funda a 
ordem positiva do Estado. O princípio constitucional da moralidade administrativa, ao 
impor limitações ao exercício do poder estatal, legitima o controle jurisdicional de 
todos os atos do Poder Público que transgridam os valores éticos que devem pautar 
o comportamento dos agentes e órgãos governamentais. (ADI 2.661MC, Rel. Min. 
Celso de Mello, DJ 23/ 08/02)
Os atos de improbidade administrativa que importem em enriquecimento ilícito, como por exemplo, a 
utilização em obra ou serviço particular, de veículos, materiais ou equipamentos públicos, prejuízo ao erário 
tais como a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao do mercado e que 
atentem contra os princípios da Administração, como a fraude à licitude de concurso público – provocará, 
dentre outros, com o ressarcimento integral do dano, perda da função pública e suspensão dos direitos 
políticos.
d) Princípio da PUBLICIDADE
A publicidade não é elemento formativo do ato, e sim requisito de eficácia e moralidade. A publicidade 
consiste na divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. Aqui é bom 
lembrar que a publicação que produz efeitos jurídicos é a feita pelo órgão oficial da Administração. Por órgão 
oficial entenda-se não só o Diário Oficial das entidades públicas como também, os jornais contratados para 
essas publicações oficiais. Os atos e contratos administrativos que omitirem ou desatenderem à publicação 
necessária deixam de produzir seus regulares efeitos, bem como se expõe à invalidação por falta desse 
requisito de eficácia e moralidade.
O princípio da publicidade vem a concretizar os postulados básicos do princípio republicano, a saber, 
a possibilidade de fiscalização das atividades administrativas pelo povo, haja vista que todo o poder emana do 
povo, sendo toda a res (coisa) pública.
Assim, o princípio da publicidade tem como função assegurar transparência na gestão pública, pois o 
administrador público não é dono do patrimônio de que ele cuida, sendo mero delegatário a gestão dos bens 
da coletividade, devendo possibilitar aos administrados o conhecimento pleno de suas condutas 
administrativas.
Nesta esteira de pensamento, o constituinte originário dispôs no art. 5º, XXXIII, da Carta Republicana 
o direito de certidão, o qual assegura ao indivíduo o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
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Por fim, a publicação em órgão oficial é requisito de eficácia dos atos administrativos que devam 
produzir efeitos externos ou impliquem oneração do patrimônio público. Isso nos leva a entender que enquanto 
não for publicado, levado ao conhecimento de todos, o ato administrativo não produzirá efeitos.
Segundo o art. 5º da CF, todos tem o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular ou de interesse coletivo sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo 
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
A Administração tem o dever de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, 
inclusive de oferecer informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados, quando sejam 
solicitadas, em razão dos interesses que ela representa quando atua.
e) Princípio da EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi introduzido pela Emenda Constitucional n° 19/98. Relacionase com as 
normas da boa administração no sentido de que a Administração Pública, em todos os seus setores, deve
concretizar suas atividades com vistas a extrair o maior número possível de efeitos positivos ao administrado, 
considerando a relação custo benefício, buscando a excelência de recursos, enfim, dotando de maior eficácia 
possível as ações do Estado.
É o princípio que exige presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno dos princípios 
da Administração. Pela EC 45/2004 a eficiência passou a ser um direito com sede constitucional. Este 
princípio impõe à Administração Pública a obrigação de realizar com rapidez, perfeição e rendimento, ou seja, 
economia de despesas e racionalidade de gastos.
Consoante a lição da irreparável professora Maria Sylvia Di Pietro (1998), o princípio da eficiência 2
apresenta dupla necessidade: primeiro relativamente à forma de atuação do agente público onde esperasse o 
melhor desempenho possível de suas atribuições, a fim de obter os melhores resultados; segundo quanto ao 
modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, em que exigese que este seja o mais 
racional possível, no intuito de alcançar melhores resultados na prestação dos serviços públicos
Diante desse princípio é que a “União, os Estados, e o Distrito Federal manterão escolas de governo 
para formação e aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos como um 
dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre 
os entes federados” (art. 39, §2º da CF).
O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público submete-se a 
um estágio probatório de 3 anos, em que o administrador irá apurar a eficiência na prática (art. 41 da CF). 
“Como condição à aquisição de estabilidade, o servidor está submetido à avaliação de desempenho por uma 
comissão constituída para essa finalidade” (art. 41, §4º da CF)
O servidor público estável poderá perder o cargo em razão de insuficiência de desempenho, mediante 
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada a ampla 
defesa e contraditório (art. 41, III da CF).
3. PRINCIPIOS ADMINISTRATIVOS DAS ATIVIDADES GOVERNAMENTAIS
Segundo o decreto-lei 200/1967: “As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes 
princípios fundamentais: Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e 
Controle”.
➜ Planejamento – compreendem o estudo e estabelecimento de diretrizes e metas que deverão orientar a 
ação governamental, por meio de um plano geral de governo, programas globais, setoriais e regionais de 
 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 10 ed., São Paulo: Atlas, 1998.2
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duração plurianual, de orçamento-programa anual e de programação financeira de desembolso. Nesse 
sentido o governo só agirá de acordo com um planejamento pré-estabelecido com a finalidade de 
promover o desenvolvimento econômico e social e visando também a segurança nacional. 
➜ Coordenação – visa harmonizar e direcionar todas as atividades da Administração, submetendo-as ao 
que fora planejado. O objetivo é propiciar soluções integradas e em sincronia com a política geral e 
setorial do Governo. Procura-se uma ação integrada para evitar duplicidade de atuação e 
consequentemente desperdício de recursos. 
➜ Descentralização – tem por objetivo descongestionar a Administração Federal por meio de: 
Desconcentração administrativa; Delegação de execução de serviço; Execução indireta mediante 
contratação de particulares. Para a execução da descentralização nas unidades federadas, exige-se que 
estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio. Para a órbita privada, a descentralização 
acontece mediante contratos ou concessões. 
➜ Delegação de Competência – é a transferência de competência a subordinados indicando a autoridade 
delegante, a autoridade delegada e as atribuições objeto de delegação. É facultativo e transitório e 
obedece a oportunidade e conveniência. Acontece mediante ato próprio que indique a autoridade 
delegante, a delegada e o objeto da delegação. 
➜ Controle: No âmbito da Administração direta, o controle de execução e normas específicas é feito pela 
chefia competente. No atendimento das normas gerais reguladoras do exercício das atividades auxiliares 
elas são organizadas sob a forma de sistemas (pessoal, auditoria) realizada pelos órgãos próprios de 
cada sistema. Quando se trata de aplicação do dinheiro público é o próprio sistema de contabilidade e 
auditoria que realiza o controle, em cada Ministério, pela respectiva Secretaria de Controle Interno.

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