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Resumo - Wundt, Titchener e Funcionalismo

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Wilhelm Wundt
Fundador da nova ciência da psicologia, cujo método de pesquisa era experimental e independente. Inaugurou o termo Psicologia Experimental, além de ter criado uma abordagem psicológica cultural e social.
O objeto de estudo da psicologia da Wundt é a consciência. Wundt não acreditava que os elementos da consciência são entidades estáticas, mas sim unidades ativas na organização do seu próprio conteúdo. Seu sistema de estudo da mente era denominado de Voluntariarismo e se refere ao poder que a vontade tem de organizar os conteúdos mentais em seus processos de pensamento mais complexos.
Segundo Wundt, os psicólogos deveriam preferencialmente estudar a experiência imediata, pois a mesma descreve experiências primarias, elementos componentes simples do consciente. Seu método de estudo era a introspecção quantitativa, ou seja, a busca de relatos conscientes do sujeito com relação ao tamanho, intensidade e duração de estímulos físicos a que eram submetidos.
Wundt acreditava que as sensações e os sentimentos são as duas formas elementares da experiência, por serem elementos simultâneos da experiência imediata e possuírem qualidade e intensidade. O autor considera que a mente e o corpo são sistemas paralelos, porém sem interferência mútua e que por isso era possível estudar a mente de forma eficaz, separadamente.
Para Wundt, a mente executa uma união química mental, que se manifesta através da associação, sendo percebida de três formas: fusão, onde os elementos combinados manifestam-se sempre juntos; Assimilação, que é também um arranjo de elementos em que nem todos estão presentes no consciente. Complicação, em que se reúnem elementos de diferentes modalidades sensoriais.
O Estruturalismo de Edward Tichener
Fundador do Estruturalismo, acreditava que o objeto de estudo da psicologia se centra nos elementos que compõem a estrutura da consciência, não dando muita ênfase a sua associação, tal qual fazia Wundt. Segundo Titchener, a principal tarefa da Psicologia é descobrir a origem das experiências conscientes elementares, ou seja, estudar as partes que fazem parte da consciência para assim determinar a sua estrutura. Para tal estudo, Titchener modificou o método introspectivo de Wundt, tornando-o mais similar ao de Külpe, um método de introspecção qualitativa.
De acordo com Titchener, o objeto da Psicologia é a experiência consciente. Titchener define a consciência como a soma de experiências vividas num determinado momento, e a mente como a soma de experiências, acumuladas ao longo da vida. Mente e consciência são realidades semelhantes, mas enquanto a consciência envolve processos mentais que ocorrem em determinado momento, a mente envolve o acumulo total destes processos.
Titchener propôs três estados elementares de consciência, as sensações que são os elementos básicos da percepção e ocorrem nos sons, nas visões, nos cheiros e em outras experiências evocadas por elementos físicos do ambiente.As imagens, que são elementos de ideias e remetem a experiências não necessariamente presentes no momento, assim como a lembrança de uma experiência passada. Os sentimentos, que seriam elementos da emoção, presentes em experiências como o amor, o ódio ou a tristeza.
Para Titchener, as finalidades da Psicologia seriam reduzir os processos conscientes nos seus elementos mais primários, determinar as leis mediante as quais esses elementos se associam, e ligar esses elementos às suas condições fisiológicas. Logo, os objetivos da Psicologia convergem com os das ciências naturais.
 
Funcionalismo
Surge nos Estados Unidos, em oposição à proposta de Psicologia feita por Titchener (Estruturalismo), tendo como principais representantes William James e John Dewey.
Os estudos funcionalistas foram percebidos em escolas no final do século XIX, em duas das mais novas universidades americanas, a de Chicago e a Columbia. Cabendo os estudos funcionalistas em Chicago a Dewey, Angell e Carr e em Columbia a Thorndike e Woodworth.
Angell coloca em dúvida qualquer possibilidade de uma psicologia pautada em elementos mentais. Oaspecto estrutural da mente deve ser buscado não nos seus supostos elementos, mas nas suas funções, atos ou processos mentais. Para Angell a psicologia se torna mais funcional do que a própria biologia, pois não apenas  o funcional antecede  e produz o estrutural, como também ambos representam dois objetos do mesmo fato.
A escola de Columbia toma uma abordagem comportamental, embasada em aspectos motivacionais. Thorndike, em suas experiências sobre a inteligência animal, não supõe mais a solução das problemáticas norteada por uma consciência capaz de escolher respostas, mas um conjunto aleatório de respostas que são selecionadas pelo seu efeito. Esta é sua clássica Lei do Efeito. Podemos perceber que ao substituir a consciência pelo acaso, Thorndike não apenas adéqua o seu modelo ao darwinismo, como também abre caminho para o behaviorismo. 
Os psicólogos funcionalistas definem a psicologia como uma ciência biológica que visa o estudo dos processos, operações e atos mentais como formas adaptação. Partem da ideia evolutiva biológica, segundo o qual os seres vivos sobrevivem caso tenham características orgânicas e comportamentais adequadas para a sua adaptação ao meio em que vivem. 
Consideram os processos mentais o verdadeiro objeto de estudo da psicologia, e a analise desse objeto exige uma diversidade de métodos. Não deixam de utilizar introspecção, embora não a aprovem no seu estilo titcheneriano, por a considerarem muito artificial.
No funcionalismo, a adaptação não se refere a um processo genético, mas sim, ligado à adaptação comportamental individual. O conceito de adaptação deixa de fazer jus a uma relação de sobrevivência em um determinado meio, e passa a significar uma “melhor vivência neste”. Essa melhor vivência, não se refere estritamente ao meio físico, mas, sobretudo, ao meio social. Estar adaptado é estar adequado às demandas do meio social, independente de quais forem.
Por: Camille Ramos

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