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Prof. Marco Valentim marco2valentim@gmail.com (24) 98112-1590 UNIDADE 1UNIDADE 1 -- Conceitos bConceitos báásicossicos (Rev.V) (Rev.V) de circuitos emde circuitos em corrente contcorrente contíínuanua = CCE 0013 = = CCE 0013 = Eletricidade AplicadaEletricidade Aplicada PARTE 3/3 Pág. 2 Prof. Marco Valentim© CurrCurríículo Resumido do Prof. Marco culo Resumido do Prof. Marco ValentimValentim Engenheiro Eletrônico pela Faculdade Nuno Lisboa-RJ. MBA em Estratégia Industrial e Gestão de Negócios pela UFF. Pós-graduando em Gerenciamento de Projetos - Visão PMI pela UNESA. Professor do curso de Engenharia de Produção da UERJ. Professor da Universidade Estácio de Sá - UNESA Campus Resende-RJ (desde 2001). Foi membro da equipe que preparou a Xerox do Brasil para o Prêmio Nacional da Qualidade (Ganhadora do PNQ 1993). Com capacitação no Six Sigma System Inc. (Rochester/NY-USA), foi o responsável pela implantação do Programa Seis Sigma na área de Operações Industriais da Xerox do Brasil. É qualificado pelo Lean Institute Brasil em Mapeamento Lean. Participou em vários treinamentos no Brasil, América do Norte, Europa e Ásia, onde adquiriu fortes conhecimentos em Administração de Negócios, Manufatura, Introdução de Novos Produtos e Qualidade. Gerenciou as áreas de Engenharia, Operações de Produção, Projetos & Novos Negócios, Manutenção Industrial, Qualidade, Meio Ambiente & Segurança, Transporte de Funcionários e Segurança Patrimonial na Fábrica Resende da Xerox do Brasil e Flextronics International. Trabalhou na Flopetrol Schlumberger (Oil & Gas), na Cia. Brasileira de Trens Urbanos de Belo Horizonte-MG, na RCA-Philco Semicondutores Ltda. e na área comercial de atendimento corporativo do SENAC Rio. Atualmente trabalha como consultor na F2.Desenvolvimento Empresarial (Resende-RJ) e Diretor Regional da MEDIÇÃO – Soluções Metrológicas Integradas (Resende-RJ). Pág. 3 Prof. Marco Valentim© ConteConteúúdo Programdo Programááticotico UNIDADE 1 - Conceitos básicos de circuitos em corrente contínua 1.1 Apresentação do Plano de Ensino; Conceitos básicos de: corrente elétrica, tensão elétrica, resistência elétrica e Lei de Ohm. 1.2 Exercícios de Fixação: Lei de Ohm, Potência Elétrica, Energia e Eficiência. 1.3 Experiência de Laboratório: Multímetro. 1.4 Circuito série, Fontes de tensão em série, Lei de Kirchhoff das Tensões, Divisor de Tensão e regra do Divisor de Tensão. 1.5 Experiência de Laboratório: Lei de Ohm. 1.6 Condutância, Circuito paralelo, Fontes de tensão em paralelo, Lei de Kirchhoff das correntes, Divisor de corrente e regra do Divisor de Corrente. 1.7 Experiência de Laboratório: Potência Elétrica. 1.8 Circuito Série-paralelo, Circuito Aberto e Curto-circuito. Pág. 4 Prof. Marco Valentim© ResistoresResistores • Resistores são componentes amplamente utilizados em circuitos eletrônicos. • A função dos resistores é limitar a intensidade da corrente elétrica em um circuito. • Símbolo � R • Unidade � OHM (ΩΩΩΩ) Pág. 5 Prof. Marco Valentim© AssociaAssociaçção de Resistoresão de Resistores • Os diversos resistores existentes em um circuito podem estar dispostos nos mais complicados arranjos. • Entretanto, esses arranjos podem ser classificados em dois tipos de associações distintas: ���� Associação em série ���� Associação em paralelo Pág. 6 Prof. Marco Valentim© AssociaAssociaçção em são em séérierie Dois resistores estão em série se: • Possuem somente um terminal em comum (isto é, um terminal de um está conectado somente a um terminal do outro). • O ponto comum entre os dois elementos não está conectado a outro elemento percorrido por corrente. • Na associação em série, a corrente que circula entre os terminais dos resistores é a mesma. i Pág. 7 Prof. Marco Valentim© Resistor EquivalenteResistor Equivalente • Muitas vezes num circuito elétrico é necessário utilizar um resistor de determinado valor nominal e que você não o possui. • No entanto, ele pode ser substituido por uma associação de resistores que tenha este mesmo valor nominal. • Essa associação recebe o nome de Resistor Equivalente (Req) da associação, que é aquele que, submetido à mesma diferença de potencial (tensão) da associação, é percorrido pela mesma corrente, não alterando as características do circuito. Pág. 8 Prof. Marco Valentim© Resistor Equivalente (no ckt sResistor Equivalente (no ckt séérie)rie) • Todos os resistores da associação podem ser trocados por um único Resistor Equivalente (Req), sem prejuízo para a análise do circuito. • Com base no circuito acima, a resistência equivalente é: Req i =1 Σ= n Ri = R1 + R2 + R3 Rn+ ... + Pág. 9 Prof. Marco Valentim© Qual o valor do resistor equivalente (Req) das associações abaixo? 2,0 Ω A) 3,0 Ω 1/2 Ω B) 5,0 Ω 1/3 Ω C) 1/2 Ω 1/5 Ω 2 Ω D) 2 Ω 2 Ω...1 2 n EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 10 Prof. Marco Valentim© Circuito em sCircuito em séérierie • Um circuito em série é aquele que permite somente um percurso para a passagem de corrente. • A corrente I é a mesma em todos os pontos do circuito. • Isso significa que a corrente que passa por R1 é a mesma que passa por R2, por R3 e que é exatamente aquela fornecida pela bateria. Pág. 11 Prof. Marco Valentim© • Como foi visto, quando os resistores são conectados em série, a resistência total do circuito (ou Req) é igual à soma das resistências de todos os componentes do circuito: • Pela Lei de Ohm e como a tensão da fonte é fixa, a corrente só depende do valor de Req. OBS: quanto maior for Req, menor será a corrente no circuito. Resistor Equivalente (no ckt sResistor Equivalente (no ckt séérie)rie) Pág. 12 Prof. Marco Valentim© • A Lei de Ohm pode ser aplicada ao circuito todo ou a seus componentes separados. • Quando ela é usada, a tensão através de um componente é a corrente que passa por ele multiplicada pela sua resistência: Circuito em sCircuito em séérierie Pág. 13 Prof. Marco Valentim© Polaridades das quedas de tensãoPolaridades das quedas de tensão • Há uma queda de tensão (VR1, por exemplo) em uma resistência, um terminal vai estar mais “positivo” ou “negativo” do que o outro. • A polaridade desta queda de tensão é determinada pelo sentido convencional da corrente, ou seja, de um potencial mais positivo para um negativo, mostrado pelos sinais (+) e (–) na figura. • O sentido da corrente em R1 é do ponto A para o ponto B. A (-) (+) B CD (+) (-) (-) (+) Pág. 14 Prof. Marco Valentim© Polaridades das quedas de tensãoPolaridades das quedas de tensão • Em um circuito, a corrente que circula por um resistor produz uma queda de tensão neste resistor do tipo V=R.I onde o potencial positivo (+) se localiza onde a corrente “entra” e o potencial negativo (–) onde a corrente “sai”. • “Queda Negativa” de Tensão: de um potencial mais positivo para um mais negativo. • No caso de uma bateria, a corrente que circula “entra” pelo potencial negativo (–) e “sai” pelo potencial positivo (+), onde existe uma “elevação” positiva de tensão. • “Elevação Positiva” de Tensão: de um potencial mais negativo para um mais positivo. Pág. 15 Prof. Marco Valentim© Leis de Kirchhoff� Aplicam-se a circuitos elétricos com muitos resistores em série e/ou em paralelo. •Lei de Kirchhoff para Tensões (Lei das Malhas) •Lei de Kirchhoff para Correntes (Lei dos Nós) Homenagem ao físico alemão Gustav Robert Kirchhoff Leis de Kirchhoff Leis de Kirchhoff Pág. 16 Prof. Marco Valentim© • Estando os resistores conectados em série, a conservação de energia estabelece que a tensão total (VT) é igual a soma das tensões nos terminais de cada resistência do circuito. Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT)Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT) Lei de Kirchhoff para Tensões(LKT) tensão aplicada = soma das quedas de tensão ΣV = 0 Pág. 17 Prof. Marco Valentim© • Os pontos a b c d formam um caminho fechado, também conhecido como MALHA. • Os pontos a b c d são chamados de NÓS. Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT)Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT) Pág. 18 Prof. Marco Valentim© • No circuito acima existem 3 malhas: a b c d e f a b e f b c d e • OBS: note que os pontos c - d - e - f são o mesmo NÓ. Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT)Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT) Pág. 19 Prof. Marco Valentim© EXERCEXERCÍÍCIOCIO Calcule o valor de V3 e da Req (resistência equivalente do ckt). Pág. 20 Prof. Marco Valentim© Três resistores foram ligados em série com uma bateria de 12V. Sabe-se que a queda de tensão através do resistor R1 é de 3V e a queda de tensão através do segundo resistor R2 é de 7V. Desenhe o circuito e determine qual a queda de tensão através do terceiro resistor R3 ? EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 21 Prof. Marco Valentim© No circuito abaixo são dados: I=2A, R1= 10 Ω, V2=50V e V3=40V. Calcule V1, VT, R2, R3 e Req. EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 22 Prof. Marco Valentim© Fontes de Tensão em SFontes de Tensão em Séérierie • É comum a utilização de múltiplas pilhas para alimentar lanternas, aparelhos portáteis, laptops, etc. • A associação em série de fontes de tensão permite aumentar a diferença de potencial (ddp) para alimentar um circuito. • Exemplo: utilização em série 4 pilhas de 1.5V (corretamente associadas) para criar uma fonte de 6 Volts ou a utilização de 6 pilhas para criar 9 Volts. Bateria de Laptop (6X1,5V) 9 Volts CC Pág. 23 Prof. Marco Valentim© Fontes de Tensão em SFontes de Tensão em Séérierie • A tensão disponível aos terminais de uma associação em série de fontes é dada pela soma das tensões parciais. • Como se indica nas Figuras (a) e (b), a adição dos valores nominais das tensões deve ter em conta a polaridade da ligação: polaridades concordantes adicionam-se (a), e polaridades discordantes subtraem-se (b). Fig. (a) Fig. (b) Pág. 24 Prof. Marco Valentim© Circuito EquivalenteCircuito Equivalente V(equivalente) = V1 + V2 R(equivalente) = R1 + R2 Pág. 25 Prof. Marco Valentim© No circuito abaixo, determine a polarização das tensões e escreva a expressão para as tensões (Lei de Kirchhoff). EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 26 Prof. Marco Valentim© No circuito abaixo, determine a polarização das tensões e escreva a expressão para as tensões (Lei de Kirchhoff). ΣV = 0 +VA – V1 – V2 – VB – V3 = 0 RESPOSTARESPOSTA (+) (-) (+) (-) (+)(-) (+) (-)(+) (-) i Pág. 27 Prof. Marco Valentim© No circuito abaixo, determine a polarização das tensões, escreva a expressão para as tensões (Lei de Kirchhoff) e ache VB. EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 28 Prof. Marco Valentim© No circuito abaixo, determine a polarização das tensões, escreva a expressão para as tensões (Lei de Kirchhoff) e ache VB. (+) (-) (+) (-) (+)(-) (+) (-) (+) (-) RESPOSTARESPOSTA ΣV = 0 +VA – V1 – V2 + VB – V3 = 0 15 – 3 – 6 + VB – 2 = 0 i VB = – 4 Volt Pág. 29 Prof. Marco Valentim© Divisor de TENSÃO (sem carga)Divisor de TENSÃO (sem carga) • Num circuito em série, cada resistência produz uma queda de tensão V igual à sua parte proporcional da tensão aplicada. Colocado na forma de uma equação, temos uma queda de tensão por partes proporcionais: OBS: • Em um dado circuito série, uma resistência mais alta apresenta queda de tensão maior do que uma resistência mais baixa (V=R.I) • Resistência iguais apresentam quedas de tensão iguais. T T X X V R RV = Pág. 30 Prof. Marco Valentim© vv 21 2 2 RR R × + = OBS: como a corrente que percorre R1 e R2 é a mesma, as quedas de tensão aumentam quando as resistências aumentam. vv 21 11 RR R × + = Divisor de TENSÃO (sem carga)Divisor de TENSÃO (sem carga) Pág. 31 Prof. Marco Valentim© • Para o circuito da figura abaixo, calcule a tensão no resistor R2 pelo método do divisor de tensão. T T 2 2R V R RV = 9V 2K1K 2K x2RV + = Volt6VR2 = EXERCEXERCÍÍCIOCIO 9V 3K 2K x2RV = Pág. 32 Prof. Marco Valentim© O circuito da figura é um exemplo de um divisor de tensão. Calcule a queda de tensão através de cada resistor pelo método das partes proporcionais. Dados R1= 20KΩ R2= 30KΩ R3= 50KΩ VT= 100V Respostas V1= 20V V2= 30V V3= 50V T T X X VR RV = EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 33 Prof. Marco Valentim© Um divisor de tensão é formado por uma associação em série com resistores de 3KΩ, 5KΩ e 10KΩ. A corrente nesse circuito é de 15mA. Desenhe o circuito e calcule: (a) A queda de tensão em cada resistor. (b) A tensão total. (c) A resistência total. Respostas (a) V1= 45V V2= 75V V3= 150V (b) VT= 270V (c) RT= 18K EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 34 Prof. Marco Valentim© CaracterCaracteríísticas de Ckt Paralelosticas de Ckt Paralelo • Dois elementos, ramos ou circuitos estão conectados em paralelo quando possuem dois pontos em comum. Na figura ao lado, os elementos 1 e 2 têm terminais A e B em comum; portanto, eles estão em paralelo. Pág. 35 Prof. Marco Valentim© TENSÃO: Resistores iguais em paraleloTENSÃO: Resistores iguais em paralelo R R 24 V V 24 V Pág. 36 Prof. Marco Valentim© V 24 V TENSÃO: Resistores iguais em paraleloTENSÃO: Resistores iguais em paralelo R R 24 V Pág. 37 Prof. Marco Valentim© V 24 V R R TENSÃO: Resistores iguais em paraleloTENSÃO: Resistores iguais em paralelo 24 V Pág. 38 Prof. Marco Valentim© Qual a sua conclusão sobre as TENSÕES ? TENSÃO: Resistores iguais em paraleloTENSÃO: Resistores iguais em paralelo Pág. 39 Prof. Marco Valentim© Conclusão sobre as TENSÕESConclusão sobre as TENSÕES 24 V (a) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (b) ( ) ( ) ( ) Volts ( ) Volts Pág. 40 Prof. Marco Valentim© 24 V CORRENTES: Resistores iguais em paraleloCORRENTES: Resistores iguais em paralelo A 2 A R R Pág. 41 Prof. Marco Valentim© 24 V CORRENTES: Resistores iguais em paraleloCORRENTES: Resistores iguais em paralelo A 1 A R R Pág. 42 Prof. Marco Valentim© 24 V CORRENTES: Resistores iguais em paraleloCORRENTES: Resistores iguais em paralelo R R A 1 A Pág. 43 Prof. Marco Valentim© Qual a sua conclusão sobre as CORRENTES ? CORRENTES: Resistores iguais em paraleloCORRENTES: Resistores iguais em paralelo Pág. 44 Prof. Marco Valentim© Conclusão sobre as CORRENTESConclusão sobre as CORRENTES ( ) A ( ) A 24 V ( ) A R R Pág. 45 Prof. Marco Valentim© Fontes de Tensão em ParaleloFontes de Tensão em Paralelo • A associação em paralelo de fontes de tensão permite aumentar a corrente para alimentar um circuito. ���� As Fontes devem ter os mesmos valores! Pág. 46 Prof. Marco Valentim© Circuito EquivalenteCircuito Equivalente V(equivalente) = V R(equivalente) = R1 // R2 Pág. 47 Prof. Marco Valentim© iRR Ri 21 2 1 × + = iRR Ri 21 1 2 × + = OBS: A corrente em R1 aumenta quando diminui a corrente em R2 Divisor de CORRENTEDivisor de CORRENTE Pág. 48 Prof. Marco Valentim© Leis de Kirchhoff� Aplicam-se a circuitos elétricos com muitos resistores em série ou em paralelo. Nó ���� Ponto do circuito onde três ou mais condutores se ligam. Malha ���� Qualquer caminho condutor de um circuito fechado, havendo ou não uma fonte de tensão. Homenagem ao físico alemão Gustav Robert Kirchhoff Leis de Kirchhoff Leis de Kirchhoff Pág. 49 Prof. Marco Valentim© Lei de Kirchhoff para Correntes Em qualquer nó, a soma das correntes que saem do nó é iguala soma das correntes que chegam até ele. Lei de Kirchhoff para Correntes (LKC) Lei de Kirchhoff para Correntes (LKC) Pág. 50 Prof. Marco Valentim© i1 i2 i3 i4 i5 i6 ExemploExemplo: Lei de Kirchhoff para Correntes: Lei de Kirchhoff para Correntes Pág. 51 Prof. Marco Valentim© • A soma algébrica das correntes que entram (+) e as que saem (-) é igual a zero. • Substituindo a igualdade na fórmula: i1 + i3 + i4 + i6 = i2 + i5 i1 – i2 – i5 + i3 + i4 + i6 = 0 ExemploExemplo: Lei de Kirchhoff para Correntes: Lei de Kirchhoff para Correntes Pág. 52 Prof. Marco Valentim© No circuito a baixo, calcular a corrente desconhecida. i4=? i2=3A i3=4A i1=2A EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 53 Prof. Marco Valentim© • Muitas vezes num circuito elétrico é necessário utilizar um resistor de determinado valor nominal e que você não o possui. • No entanto, ele pode ser substituido por uma associação de resistores que tenha este mesmo valor nominal. • Essa associação recebe o nome de Resistor Equivalente (Req) da associação, que é aquele que, submetido à mesma diferença de potencial (tensão) da associação, é percorrido pela mesma corrente, não alterando as características do circuito. Resistor Equivalente (no ckt paralelo)Resistor Equivalente (no ckt paralelo) Pág. 54 Prof. Marco Valentim© • A equação que calcula a corrente em um ponto do circuito se baseia na Lei de Kirchhoff das Correntes e na 1º Lei de Ohm: I = I1 + I2 + In como V = R x I então � I = V / R • Logo: V / Req = (V1 / R1) + (V2 / R2) + (Vn / Rn) • Como toda as tensões são iguais (V = V1 = V2 = Vn), temos: 1 / Req = (1 / R1) + (1 / R2) + (1 / Rn) Resistor Equivalente (no ckt paralelo)Resistor Equivalente (no ckt paralelo) Pág. 55 Prof. Marco Valentim© Regra prRegra prááticatica • Quando se tem apenas 2 resistores em paralelo, pode-se utilizar a equação abaixo: Req = (R1 x R2) / (R1 + R2) • Para 2 resistores iguais, divida o valor de um deles por 2. Para três resistores iguais, divida o valor de um deles por 3 e assim por diante. • Quando um é o dobro do outro, pegue o maior e divida por 3. Quando um é o triplo do outro, pegue o maior e divida por 4 e assim por diante. ATENÇÃO: em alguns casos quando essa regra prática não dá um valor exato ou não existe um resistor comercial com aquele valor, deve-se utilizar uma associação mista. Pág. 56 Prof. Marco Valentim© Potência equivalente no ckt paraleloPotência equivalente no ckt paralelo • A Potência de um ckt paralelo é: P = P1 + P2 + Pn Pág. 57 Prof. Marco Valentim© Qual o valor do resistor equivalente das associações abaixo? A) 2 Ω 3 Ω 1 Ω 2 Ω 4 Ω B) C) R1 R1 R1 EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 58 Prof. Marco Valentim© Considerando no circuito abaixo V=12V, R1=3K3Ω, R2=1KΩ e R3=4K7Ω, determine o seguinte: a) A resistência equivalente do circuito. b) A corrente fornecida ao circuito pela fonte. c) A corrente que passa por cada resistor. d) Se o resistor R3 queimar (abrir), calcule os itens (a)(b)(c) novamente. EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 59 Prof. Marco Valentim© • Em geral, as associações de resistores aparecem combinadas de diversas maneira, de acordo com a necessidade e aplicação em circuitos eletrônicos. AssociaAssociaçção mista de resistoresão mista de resistores Pág. 60 Prof. Marco Valentim© • A associação mista é formada por resistores ligados em série e em paralelo em um circuito elétrico. • Não existe uma equação geral para a resistência equivalente, pois ela depende da configuração do circuito. • O cálculo deve ser feito por etapas, conforme as ligações entre os resistores. • Algumas regras ajudam a resolver a maioria dos projetos: � Tentar simplificar o circuito. � Resolver primeiro as resistências em série. � Usar a 1º Lei de Ohm. AssociaAssociaçção mista de resistoresão mista de resistores Pág. 61 Prof. Marco Valentim© Considerando o circuito abaixo, formado por diversos resistores ligados em série e em paralelo, resolva os itens seguintes: (1) Determine RA = R6 // R7 (2) Determine RB = R4 + R5 + RA (3) Determine RC = R3 // RB (4) Determine RD = R2 + RC (5) Determine Req= R1 // RD EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 62 Prof. Marco Valentim© Calcule o valor da resistência equivalente das associações abaixo: EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 63 Prof. Marco Valentim© 9 Ω 9 Ω 9 Ω Resposta 3 Ω 1 Ω 5 Ω 9 Ω 6 Ω 3 Ω 3 Ω EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 64 Prof. Marco Valentim© Calcule o valor da resistência equivalente das associações abaixo: EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 65 Prof. Marco Valentim© Resposta 1 Ω 1/3 Ω 1 Ω 2 Ω 2 Ω 1/3 Ω 3 Ω 2/3 Ω 3/4 Ω 1 Ω 3 Ω EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 66 Prof. Marco Valentim© Calcular a resistência total do circuito abaixo: 126 126 32 32 + × ⇒ + × = RR RRRP 4 18 72 ⇒=PR 2 8 16 44 44 ⇒=⇒ + × = PP RR Ω=⇒++= 12273 TT RR EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 67 Prof. Marco Valentim© Calcular a resistência total e a corrente que percorre o circuito abaixo, onde R1=1KΩ, R2=2KΩ, R3=2,5KΩ e R4=2KΩ. 43 4321 RR RRRRRT + × ++= ⇒ + × += 25,2 25,23TR Ω⇒+= KRT 1,45,4 53 mAI R VI TT 291,4 12 =⇒⇒= EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 68 Prof. Marco Valentim© Considerando o circuito abaixo, formado por diversos resistores ligados em série e em paralelo, calcule a Req. EXERCEXERCÍÍCIOCIO Pág. 69 Prof. Marco Valentim© • Os conceitos de circuito aberto e curto-circuito podem ser entendidos como casos limite do divisor de tensão e de corrente, respectivamente. • Considerem-se então os dois circuitos elétricos representados nas páginas seguintes, no primeiro caso representativo de um circuito aberto e no segundo de um curto-circuito. Circuito Aberto e CurtoCircuito Aberto e Curto--circuitocircuito Pág. 70 Prof. Marco Valentim© • Não permite a passagem da corrente elétrica, ou seja, possui resistência infinita. • Corrente = zero Circuito AbertoCircuito Aberto Pág. 71 Prof. Marco Valentim© • Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um determinado circuito devido à redução abrupta da sua impedância (resistência). • Quando ocorre entre dois pontos de um circuito elétrico, força que a DDP entre esses dois pontos seja nula. • Possui resistência muito baixa, teoricamente igual a zero. • A corrente alta produz um calor intenso por efeito Joule, podendo danificar e provocar incêndio na instalação elétrica. CurtoCurto--circuitocircuito Pág. 72 Prof. Marco Valentim© • Um exemplo de curto-circuito, que acidentalmente é comum em residências, ocorre quando se coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios de uma tomada de eletricidade. • Geralmente os curto-circuitos provocam reações violentas devido à dissipação instantânea de energia, tais como: explosões, calor intenso e faíscas. • É uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento. CurtoCurto--circuitocircuito Pág. 73 Prof. Marco Valentim© • É comum as fontes de alimentação possuírem internamente circuitos de proteção contra curto-circuito e/ou circuitos limitadores de corrente. • Instalações elétricas (residenciais, industriais, etc.) possuem fusíveis que·queimam ou disjuntores que se desarmam na ocorrência de uma elevação brusca da corrente, protegendo aparelhos/equipamentos e toda a fiação da instalação. ProteProteçção contra curtoão contra curto--circuitocircuito Pág. 74 Prof. Marco Valentim© "Vou colocar um fusível mais forte", esse é um erro que muitas pessoas cometiam, quando um fusível queimava. Hoje os fusíveis residenciais já estão obsoletos e são utilizados disjuntores. O disjuntor é um elemento de proteçãodo circuito. A sua corrente de atuação deve ser maior que a corrente máxima do circuito e menor que a capacidade de condução do condutor. EXEMPLO Qual o valor da corrente elétrica de um disjuntor que pode ser utilizado para proteger um chuveiro de 6.500 Watts em 220V? Através do cálculo da corrente, conhecidas tensão e potência, temos que: P = V.I ou I = P/V Logo o disjuntor deve suportar correntes até: I = 6500/220 = 29,5 A DisjuntoresDisjuntores
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