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Arbitragem
Teoria Geral do Processo
Arbitragem
Introdução
No Brasil, a Mediação e Arbitragem foi instituída pela Lei Federal nº 9307 de 23 de setembro de 1996. O sistema de arbitragem é largamente aplicado em outros países, tais como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, etc, com sucesso absoluto e consequente desafogo do Poder Judiciário. 
O que é Arbitragem?
Marcus Orione Gonçalves Correia (2005, p. 7) chama essa forma de resolução de conflitos, em que as partes se submetem à decisão de terceira pessoa, de heterocomposição, segundo ele “Pela heterocomposição, os sujeitos entregam a terceiros a resolução do litígio, submetendo-se à decisão destes”.
Tipos de Arbitragem:
Institucional e “Ad Hoc” 
Arbitragem será institucional, ou administrada, o procedimento de arbitral segue as regras estipuladas por uma Câmara de Mediação e Arbitragem, instituição esta que será totalmente responsável em administrar o procedimento.
Arbitragem será "ad hoc" quando os procedimentos seguirem as disposições fixadas pelas partes, ou quando determinado pelo árbitro, nascendo muitas vezes da escolha efetuada livremente pelas partes através de um compromisso arbitral que será firmado na existência de um litígio. 
Quem são os Árbitros? 
Lei 9.307/96
Art.13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
§ 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada.
§ 6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição.
Órgão Arbitral Institucional e Entidade Especializada.
Vantagens!
1 - É mais rápido (celeridade) pois não necessita seguir toda aquela tramitação jurídica complexa.
2 - É mais barato pois além de não haver Custas Judiciais, não existe a necessidade de contratação de Advogados, um para cada parte. 
3 - É mais simples e as partes conseguem entender e acompanhar o processo.
4 - Mais Discreto. O processo Judicial é PÚBLICO por excelência.
5 - A decisão de um Processo Arbitral, isto é, a Sentença Arbitral, tem a mesma força que a Sentença Judicial.
Nulidade da Sentença Arbitral
Art. 32. É nula a sentença arbitral se:
I - for nula a convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
II - emanou de quem não podia ser árbitro;
III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;
IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem;
V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; (Revogado pela Lei nº 13.129, de 2015) (Vigência)
VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva;
VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e
VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei.
Arbitragem Internacional
Em princípio não há diferença entre arbitragem interna e arbitragem internacional, ambas se ocupam da solução de litígios, mediante aplicação de regras previamente escolhidas pelas partes, por julgadores não governamentais por elas designados, cujas decisões são passíveis de execução forçada, bem como coerção dos juízes ou tribunais estatais. 
Arbitragens Interestatais
No âmbito internacional não há um ordenamento jurídico único a balizar a solução dos conflitos internacionais, tampouco um tribunal capaz de dirimir todas as lides e aplicar todas as leis nacionais. Neste quadro, a figura da arbitragem internacional exsurge.
A arbitragem realizada por chefes de Estado apresenta inconvenientes, pois o árbitro não tem conhecimento do assunto, competindo a análise a jurisconsultos anônimos, muitas vezes, as decisões não são motivadas. Por outro lado, possui vantagens, por ser um processo simples e a autoridade do soberano garante a execução da sentença. (MELLO, 2004)
Tratado de paz entre Israel e Jordânia
26 de Outubro de 1994
§ 7º Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral determinar às partes o adiantamento de verbas para despesas e diligências que julgar necessárias.
Fonte: Câmara Mineira de Conciliação
Fonte: Câmara Mineira de Conciliação
Fonte: Câmara Mineira de Conciliação
Conclusão
É inegável o avanço que observamos em nosso ordenamento jurídico, quanto à elaboração de leis que visam regulamentar os meios alternativos de resolução de conflitos e tornar mais célere o “fazer justiça”. 
Contamos, atualmente, com a Lei nº. 9.307/96, Lei de Arbitragem, a Lei nº. 9.958/2000 que criou as Comissões de Conciliação Prévia, a Lei nº. 9.099/95, que disciplina os Juizados Especiais Cíveis e Criminal e a nova Lei nº. 10.259/2001, que cria os Juizados Especiais Federais. Estão sendo discutidos Projetos de Lei que tratam da mediação e, principalmente, da mediação paraprocessual, que pretende institucionalizar a mediação extrajudicial trazida ao processo civil, de modo a potencializar a possibilidade de resolução de controvérsias independentemente da intervenção do juiz estatal, conforme prevê a exposição de motivos de um dos anteprojetos. 
Bibliografia
Jurídico. Revista Artigos Leitura. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10893. Acesso em: 22 de fevereiro de 2016
Arbitragem Brusque. Arquivos. Disponível em: http://www.arbitragembrusque.com.br/archives/190. Acesso em 22 de fevereiro de 2016.
Jus. A Mediação a Conciliação e a Arbitragem Como Forma Alternativas de Resolução de Conflitos. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/22520/a-mediacao-a-conciliacao-e-a-arbitragem-como-formas-alternativas-de-resolucao-de-conflitos. Acesso em 23 de fevereiro de 2016.
Brasil. Planalto, Código Civil, Leis, Lei 9.307/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm. Acesso em 24 de fevereiro de 2016
Textos disponíveis no AVA
Web Artigos. Tipos de Arbitragem. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/4680/1/tipos-de-arbitragem/pagina1.html. Acesso em 21 de fevereiro de 2016.
Equipe
Cristiano Carlos Xavier
Dâmaris Francine Batista Soares Silva
Onairam Calebe Geovane Mendes

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