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________________________________________________ Universidade Federal do Amazonas – UFAM Av. Gal. Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 3000 – Coroado Manaus/ AM 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA – DM DAMSON LUCAS DE OLIVEIRA RIBEIRO – 21205249 CURSO: IE07 – MATEMÁTICA LICENCIATURA TURNO: NOTURNO DISCIPLINA: IEM800 – LABORATÓRIO DE ENSINO DE GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL PROFESSORA: ANA ACÁCIA PEREIRA VALENTE ______________________________________________________________________ ATIVIDADE DE GEOMETRIA 1) Quais as definições dos seguintes entes geométricos? a) ponto, reta e plano: * O ponto não tem dimensão e não pode ser dividido. Por ele passa um número infinito de retas e planos; * A reta é uma região contínua que tem comprimento, mas não tem altura nem profundidade. Ela contém inúmeros pontos e por ela passa um número infinito de planos; * O plano é uma região contínua que tem comprimento e altura, mas não tem profundidade. Dado um ponto qualquer do plano, por ele não passam retas tangentes. b) ponto médio de um segmento: um ponto não–extremo pertinente ao segmento que o divide em dois segmentos congruentes. c) bissetriz de uma região angular: semi–reta interna à região angular, com origem no vértice desta, que a divide em duas regiões angulares congruentes. d) perpendicular a um segmento: reta concorrente ao segmento que forma um ângulo de 90°. e) mediatriz de um segmento: reta perpendicular ao segmento e que contém seu ponto médio. 2) Faça desenhos que evidencie os seguintes casos de congruência entre triângulos. ________________________________________________ Universidade Federal do Amazonas – UFAM Av. Gal. Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 3000 – Coroado Manaus/ AM 2015 a) caso LLL: b) caso LAL: c) caso ALA: d) caso LAAO: 3) Enuncie: a) o Teorema de Tales: Se duas retas concorrem em todo um feixe de retas paralelas, então a razão entre dois segmentos quaisquer de uma destas retas é sempre igual à razão entre os segmentos respectivos e correspondentes da outra. b) o Teorema de Pitágoras: Num triângulo retângulo, a medida da hipotenusa elevada ao quadrado é sempre igual à soma das medidas dos catetos elevadas ao quadrado. 4) O que é: a) um paralelogramo? Um quadrilátero convexo no qual dois lados opostos são paralelos e congruentes. b) um retângulo? É um paralelogramo que possui todos os ângulos congruentes. c) um losango? É um paralelogramo que possui todos os lados congruentes. 5) Quais das sentenças abaixo são verdadeiras? ( V ) Dois triângulos equiláteros quaisquer são semelhantes. ( F ) Dois triângulos retângulos são semelhantes se os catetos de um são proporcionais aos catetos do outro. ( F ) Num triângulo qualquer cada lado é maior que a soma dos outros dois. ________________________________________________ Universidade Federal do Amazonas – UFAM Av. Gal. Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 3000 – Coroado Manaus/ AM 2015 ( F ) Se as diagonais de um quadrilátero se interceptam nos seus pontos médios, então esse quadrilátero é um retângulo. ( V ) Se pelo ponto médio do lado AB de um triângulo ABC traçarmos uma reta paralela ao lado BC, então esta reta interceptará o lado AC no seu ponto médio. ( V ) Todo quadrado é um losango. ( V ) Todo quadrado é um retângulo. ( V ) Todo retângulo é um paralelogramo. ( V ) Todo triângulo equilátero é isóceles. ( V ) Se as diagonais de um quadrilátero convexo se interceptam perpendicularmente e são congruentes, então o quadrilátero é um quadrado. ( V ) Duplicando-se a base de um retângulo, a área torna-se o dobro da área do retângulo original. 6) O que é um polígono regular? É um polígono convexo que possui todos os lados congruentes e todos os ângulos congruentes. 7) De acordo com a definição dada acima, um polígono regular pode ser não– –convexo? Não, pois se os lados (ainda que fossem congruentes) formassem uma região poligonal côncava (ou não–convexa), pelo menos três ângulos internos não seriam congruentes aos demais. 8) Qual a definição de ângulo interno de um polígono? Um ângulo em que o vértice dele é o vértice do polígono e que as semi- retas dele contém os lados do polígono. 9) Prove que a soma dos ângulos internos de um polígono regular qualquer de n–lados obedece à expressão Sn = (n – 2)180°. Seja A1A2...An um polígono regular de n–lados. Por um vértice qualquer Am traçamos todas as diagonais possíveis, formando (n – 2) triângulos, pois temos (n – 3) diagonais em Am. Assim a soma total é igual à soma dos ângulos internos de cada triângulo formado. Logo: Sn = (n – 2)180°. 10) Prove que a medida do ângulo interno de um polígono regular de n–lados obedece à expressão âi = (ܖ ି )ૡ° ܖ . ________________________________________________ Universidade Federal do Amazonas – UFAM Av. Gal. Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 3000 – Coroado Manaus/ AM 2015 Como, por hipótese, o polígono é regular, ele possui todos os ângulos internos congruentes. Assim, basta dividir a soma dos ângulos internos Sn pelo números de ângulos n. Logo: âi = ୗ୬ ୬ = (୬ ି ଶ)ଵ଼° ୬ 11) Qual a definição de diagonal de um polígono? Segmento interno ao polígono no qual as extremidades são dois lados não- consecutivos do polígono. 12) Lembrando que triângulos, quadriláteros, pentágonos e hexágonos apresentam números de diagonais respectivamente iguais a 0, 2, 5 e 9, use o Princípio Fundamental da Contagem para deduzir a expressão que dá o número de diagonais de um polígono de n–lados. Seja A1A2...An um polígono de n–lados. Pelo vértice A1 podemos construir (n – 1) segmentos com extremidades nos outros vértices, da forma A1Ai ; i = {1,...,n}, i ≠ 1. Dois destes segmentos são os lados comuns a A1 – A1A2 e AnA1 – de forma que temos, partindo de A1, (n – 3) diagonais. Pelo PFC, temos: n – vértices (n – 3) diagonais TOTAL DE DIAGONAIS A1 A1A3, ..., A1An-1 2d (onde d é o número de diagonais) A2 A2A4, ..., A2An ... ... An AnAn-2, ..., AnA2 Observe que nas diagonais formadas AiAj ; com i, j = {1, ...,n}, existem diagonais AiAj = AjAi, resultando no dobro de diagonais existentes. Assim, o número de diagonais é dado pela expressão 2d = (n – 3).n. Logo: d = (୬ ି ଷ)୬ ଶ 13) O que é apótema de um polígono regular? Segmento com uma extremidade no centro do polígono regular e a outra extremidade no ponto médio de um dos lados. 14) Qual é (em função de um lado L do polígono regular): a) o apótema do triângulo equilátero? a3 = √3 b) o apótema do quadrado? ________________________________________________ Universidade Federal do Amazonas – UFAM Av. Gal. Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 3000 – Coroado Manaus/ AM 2015 a4 = ଶ c) o apótema do hexágono regular? a6 = √3 ଶ 15) Prove que a área de um polígono regular pode ser dada pela expressão Sn = pn.an onde: an = apótema do polígono regular pn = semiperímetro. Um polígono de n–lados pode ser dividido em n–triângulos equiláteros de base m e altura igual ao apótema a. Então: Aréa do polígono Sn = Soma das áreas dos n–triângulos A área Sn = n.(m.a/2). Como n.m = Pn (perímetro do polígono), implica que n.m/2 = Pn/2 = pn (semiperímetro). Logo: Sn = semiperímetro.apótema = pn.an *
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