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03-455421194 Geometria Analítica Hipérboles são uma das frentes de estudo da Geometria Analítica. A Geometria Analítica, também denominada de coordenadas geométricas, se baseia nos estudos da Geometria através da utilização da Álgebra. Os estudos iniciais estão ligados ao matemático francês René Descartes (1596 -1650), criador do sistema de coordenadas cartesianas. Os estudos relacionados à Geometria Analítica datam seu início no século XVII, Descartes, ao relacionar a Álgebra com a Geometria, criou princípios matemáticos capazes de analisar por métodos geométricos as propriedades do ponto, da reta e da circunferência, determinando distâncias entre eles, localização e pontos de coordenadas. Uma característica importante da G.A. se apresenta na definição de formas geométricas de modo numérico, extraindo dados informativos da representação. Com base nesses estudos, a Matemática passa a ser vista como uma disciplina moderna, capaz de explicar e demonstrar situações relacionadas ao espaço. As noções intuitivas de vetores começam a ser exploradas de forma contundente, na busca por resultados numéricos que expressem as ideias da união da Geometria com a Álgebra. Os vetores constituem a base dos estudos do espaço vetorial, objetos que possuem as características relacionadas a tamanho, direção e sentido. Os vetores são muito utilizados na Física, como ferramenta auxiliar nos cálculos relacionados à Cinemática Vetorial, Dinâmica, Campo Elétrico entre outros conteúdos relacionados. Os cientistas Isaac Newton e Gottfried Wilhelm Leibniz concentraram estudos na Geometria Analítica, que serviu como base teórica e prática para o surgimento do Cálculo Diferencial e Integral, muito utilizado atualmente na Engenharia. Podemos relacionar os seguintes tópicos ao estudo da G.A.: Estudo Analítico do Ponto Plano Cartesiano Distância entre dois pontos Ponto médio de um segmento Condição de alinhamento de três pontos Estudo da Reta Equação geral e reduzida da reta Intersecção entre retas Paralelismo Perpendicularidade Ângulos entre retas Distância entre ponto e reta Estudo da Circunferência Equação geral e reduzida da circunferência Posições relativas entre ponto e circunferência Posições relativas entre reta e circunferência Problemas relacionados à tangência Estudo das Cônicas Elipse Hipérbole Parábola Intersecção entre cônicas Retas tangentes a uma cônica A Matemática de René Descartes (1596 – 1650) René Descartes deve ser considerado um gênio da Matemática, pois relacionou a Álgebra com a Geometria, o resultado desse estudo foi a criação do Plano Cartesiano. Essa fusão resultou na Geometria Analítica. Descartes obteve grande destaque nos ramos da Filosofia e da Física, sendo considerado peça fundamental na Revolução Científica, por várias vezes foi chamado de pai da Matemática moderna. Ele defendia que a Matemática dispunha de conhecimentos técnicos para a evolução de qualquer área de conhecimento. O Sistema de Coordenadas Cartesianas, mais comumente conhecido como Plano Cartesiano, consiste em dois eixos perpendiculares numerados, denominados abscissa (horizontal) e ordenada (vertical), que tem a característica de representar pontos no espaço. Descartes utilizou o Plano Cartesiano no intuito de representar planos, retas, curvas e círculos através de equações matemáticas. Os estudos iniciais da Geometria Analítica surgiram com as teorias de René Descartes, que representavam de forma numérica as propriedades geométricas. A criação da Geometria Analítica por Descartes foi fundamental para a criação do Cálculo Diferencial e Integral pelos cientistas Isaac Newton e Leibniz. O Cálculo se dedica ao estudo das taxas de variação de grandezas e a acumulação de quantidades, sendo de grande importância na Física, Biologia e Química, no que diz respeito a cálculos mais complexos e detalhados. Além do Cálculo e da Geometria Analítica, os estudos de Descartes permitiram o desenvolvimento da Cartografia, ciência responsável pelos aspectos matemáticos ligados à construção de mapas. Área da Região Triangular em Relação as Coordenadas dos Vértices Podemos determinar a área de uma região triangular utilizando expressões relacionadas à Geometria Plana. Nas situações envolvendo coordenadas de posicionamento dos vértices de um triângulo, os cálculos são efetuados de acordo com o determinante de uma matriz quadrada, formada pelos valores das coordenadas dos pontos de posicionamento. A matriz construída deverá conter em uma de suas colunas os valores das abscissas e em outra, os valores das ordenadas dos pontos, uma terceira coluna será completada com valores iguais a 1. A área do triângulo será determinada pela metade do valor da determinante. Veja: Os vértices de um triângulo possuem as seguintes coordenadas de localização: A(–1, 1), B(4,0) e C(–3, 3). Vamos determinar a área dessa região triangular utilizando os princípios do determinante de uma matriz. Aplicando Sarrus Diagonal principal (–1) * 0 * 1 = 0 1 * 1 * (–3) = –3 1 * 4 * 3 = 12 Soma: 0 – 3 + 12 = 9 Diagonal secundária 1 * 0 * (–3) = 0 (–1) * 1 * (3) = – 3 1 * 4 * 1 = 4 Soma: 0 – 3 + 4 = 1 D = (Somatório do produto dos elementos da diagonal principal) – (Somatório do produto dos elementos da diagonal secundária) D = 9 – 1 D = 8 A = |D| / 2 A = 8 / 2 A = 4 A área da região triangular com os vértices localizados nos pontos A(–1, 1), B(4,0) e C(–3, 3) corresponde a 4 unidades de área. Área de um Triângulo Vamos determinar a área de um triângulo do ponto de vista da geometria analítica. Assim, considere três pontos quaisquer, não colineares, A (xa, ya), B (xb, yb) e C (xc, yc). Como esses pontos não são colineares, ou seja, não estão numa mesma reta, eles determinam um triângulo. A área desse triângulo será dada por: Observe que a área será metade do módulo do determinante das coordenadas dos pontos A, B e C. Exemplo 1. Calcule a área do triângulo de vértices A (4 , 0), B (0 , 0) e C (0 , 6). Solução: Primeiro passo é fazer o cálculo do determinante das coordenadas dos pontos A, B e C. Teremos: Assim, obtemos: Portanto, a área do triângulo de vértices A (4 , 0), B (0 , 0) e C (0 , 6) é 12. Exemplo 2. Determine a área do triângulo de vértices A (1, 3), B (2, 5) e C (-2,4). Solução: Primeiro devemos realizar o cálculo do determinante. Exemplo 3. Os pontos A (0, 0), B (0, -8) e C (x, 0) determinam um triângulo de área igual a 20. Encontre o valor de x. Solução: Sabemos que a área do triângulo de vértices A, B e C é 20. Então, Área de uma região triangular através do determinante A expressão para o cálculo de área de uma região triangular é conhecida desde os primeiros passos da geometria na escola. Entretanto, quando mesclamos este conceito com a geometria analítica é necessário abarcarmos também conceitos do cálculo de determinantes. Bem, sabemos que os elementos que fundamentam a geometria analítica são os pontos e suas coordenadas, já que através destes podemos calcular distâncias, coeficientes angulares das retas e áreas de figuras planas. Dentre os cálculos das áreas de figuras planas, existe uma expressão que determina a área de uma região triangular utilizando apenas as coordenadas dos vértices do triângulo. Portanto, consideremos um triângulo com vértices de coordenadas quaisquer e assim vejamos como calcular a área desse triângulo apenas com as coordenadas dos seus vértices. O parâmetro D é determinado pela matriz das coordenadas dos vértices do triângulo ABC. Note que o parâmetro D é a mesma matriz determinante para verificar a condição de alinhamento de três pontos. Assim sendo, caso você verifique a área de um suposto triângulo e o determinante dê zero, saiba que na verdade esses três pontos não constituem um triângulo, pois estão alinhados (por isso a área é zero). Uma observação importante em relação à expressão para o cálculo da área é quanto ao Parâmetro D estar em módulo, ou seja, usaremos o seu valor absoluto. Por se tratar de área, não devemos adotar um determinante negativo, pois issoresultará em uma área negativa e isso não existe. Vejamos um exemplo para uma melhor compreensão: “Determine a área da região triangular que tem como vértices os pontos A (4,0), B (0,0) e C (2,2)”. Portanto, a área da região triangular do triângulo ABC é de 4 u.a (unidades de área). As bissetrizes dos quadrantes O plano cartesiano é formado por dois eixos perpendiculares que se cruzam na origem das coordenadas (0,0), estabelecendo quatro quadrantes. A intersecção perpendicular dos eixos forma ângulos de 90º. No plano cartesiano, ao traçarmos uma reta, que passa pelo ponto (0,0) formando um ângulo de 45º com a abscissa (eixo horizontal), estamos dividindo um quadrante ao meio e determinando a sua bissetriz. Podemos traçar as bissetrizes dos quadrantes de duas formas: bissetriz dos quadrantes pares e bissetriz dos quadrantes ímpares. Bissetriz dos quadrantes ímpares A bissetriz dos quadrantes ímpares é determinada por uma reta que intercepta o ponto (0,0) traçando as bissetrizes dos quadrantes I e III. O coeficiente angular será igual a m = tg 45° = 1. Um dos seus pontos será (0,0) e todos os outros pontos pertencentes à reta b terão as ordenadas e abscissas iguais, por exemplo, (4,4), (5,5), (6,6), (7,7),... . Considerando qualquer um desses pontos e o coeficiente angular igual a 1, podemos concluir que a reta que representa a bissetriz dos quadrantes ímpares terá - de acordo com os conceitos de Geometria Analítica - a equação fundamental: y – y0 = m (x – x0). Substituindo o ponto (2,2), temos: y – 2 = 1 (x – 2) y – 2 = x – 2 y = x Bissetriz dos quadrantes pares A bissetriz dos quadrantes pares é determinada por uma reta que intercepta o ponto (0,0) traçando as bissetrizes dos quadrantes II e IV. O coeficiente angular será igual a m = tg 135° = -1. Um dos seus pontos será (0,0) e todos os outros pontos pertencentes à reta b terão os valores das ordenadas opostos aos valores das abscissas, por exemplo, (4,-4), (5,-5), (6,-6), (7,-7),... . Considerando qualquer um desses pontos e o coeficiente angular igual a -1, podemos concluir que a reta que representa a bissetriz dos quadrantes pares terá - de acordo com os conceitos de Geometria Analítica - a equação fundamental: y – y0 = m (x – x0). y – (–2) = –1 (x – 2) y + 2 = –x + 2 y = – x Baricentro de um triângulo O triângulo é uma figura geométrica muito importante, bastante utilizado na construção civil. No estudo analítico dos triângulos, quando conhecemos as coordenadas dos seus vértices, conseguimos determinar qual é o tipo de triângulo, qual a sua área e quais as coordenadas de seu baricentro. Faremos o estudo de como obter as coordenadas do baricentro do triângulo. Antes, precisamos definir o que é baricentro. Considere o triângulo de vértices A, B e C abaixo. Os pontos M, N e P são os pontos médios dos lados AB, BC e AC, respectivamente. Os segmentos de reta MC, AN e PB são as medianas do triângulo. Denominamos baricentro (G) de um triângulo o ponto de encontro das medianas. Agora vamos considerar um triângulo no plano cartesiano de vértices A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) e baricentro G(xG, yG). As coordenadas do baricentro do triângulo ABC serão dadas por: Exemplo 1. Determine as coordenadas do baricentro do triângulo de vértices A(2, 7), B(5, 3) e C(2, 2). Solução: Vamos calcular as coordenadas do Baricentro do triângulo separadamente, para não haver confusão no entendimento da fórmula, que é muito simples. Sabemos que: Portanto, o baricentro do triângulo ABC tem coordenadas G(3, 4). Exemplo 2. Determine as coordenadas do vértice B do triângulo ABC sabendo que seu baricentro tem coordenadas G(5, 8) e que os outros dois vértices são A(5, 8) e C(7, 6). Solução: Como conhecemos as coordenadas do baricentro do triângulo e as coordenadas de dois vértices, vamos utilizar a fórmula para a determinação do baricentro para determinar as coordenadas de B. Segue que: Temos também que: Portanto, o vértice B tem coordenadas B(3, 10). Cálculo do coeficiente angular de uma reta Sabemos que o valor do coeficiente angular de uma reta é a tangente do seu ângulo de inclinação. Através dessa informação podemos encontrar uma forma prática para obter o valor do coeficiente angular de uma reta sem precisar fazer uso do cálculo da tangente. Vale ressaltar que se a reta for perpendicular ao eixo das abscissas, o coeficiente angular não existirá, pois não é possível determinar a tangente do ângulo de 90º. Para representarmos uma reta não vertical em um plano cartesiano é preciso ter no mínimo dois pontos pertencentes a ela. Desse modo, considere uma reta s que passa pelos pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) e possui um ângulo de inclinação com o eixo Ox igual a α. Prolongado a semirreta que passa pelo ponto A e é paralela ao eixo Ox formaremos um triângulo retângulo no ponto C. O ângulo A do triângulo BCA será igual ao da inclinação da reta, pois, pelo Teorema de Tales, duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam ângulos correspondentes iguais. Levando em consideração o triângulo BCA e que o coeficiente angular é igual à tangente do ângulo de inclinação, teremos: tgα = cateto oposto / cateto adjacente tgα = yB – yA / xB – xA Portanto, o cálculo do coeficiente angular de uma reta pode ser feito pela razão da diferença entre dois pontos pertencentes a ela. m = tgα = Δy / Δx Exemplo 1 Qual é o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (–1,3) e B (–2,4)? m = Δy/Δx m = 4 - 3 / (-2) - (-1) m = 1 / -1 m = -1 Exemplo 2 O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (2,6) e B (4,14) é: m = Δy/Δx m = 14 – 6/4 – 2 m = 8/2 m = 4 Exemplo 3 O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos A (8,1) e B (9,6) é: m = Δy/Δx m = 6 – 1/9 – 8 m = 5/1 m = 5 Hipérbole O que é uma hipérbole? Definição: Sejam F1 e F2 dois pontos do plano e seja 2c a distância entre eles, hipérbole é o conjunto dos pontos do plano cuja diferença (em módulo) das distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (0 < 2a < 2c). Elementos de uma Hipérbole: F1 e F2 → são os focos da hipérbole O → é o centro da hipérbole 2c → distância focal 2a → medida do eixo real ou transverso 2b → medida do eixo imaginário c/a → excentricidade Existe uma relação entre a, b e c → c2 = a2 + b2 Equação reduzida da hipérbole 1º caso: Hipérbole com focos sobre o eixo x. Fica claro que nesse caso os focos terão coordenadas F1 (-c , 0) e F2( c , 0). Assim, a equação reduzida da elipse com centro na origem do plano cartesiano e focos sobre o eixo x será: 2º caso: Hipérbole com focos sobre o eixo y. Neste caso, os focos terão coordenadas F1 (0 , -c) e F2(0 , c). Assim, a equação reduzida da elipse com centro na origem do plano cartesiano e focos sobre o eixo y será: Exemplo 1. Determine a equação reduzida da hipérbole com eixo real 6, focos F1(-5 , 0) e F2(5, 0). Solução: Temos que 2a = 6 → a = 3 F1(-5, 0) e F2(5, 0) → c = 5 Da relação notável, obtemos: c2 = a2 + b2 → 52 = 32 + b2 → b2 =25 – 9 → b2 = 16 → b = 4 Assim, a equação reduzida será dada por: Exemplo 2. Encontre a equação reduzida da hipérbole que possui dois focos com coordenadas F2 (0, 10) e eixo imaginário medindo 12. Solução: Temos que F2(0, 10) → c = 10 2b = 12 → b = 6 Utilizando a relação notável, obtemos: 102 = a2 + 62 → 100 = a2 + 36 → a2 = 100 – 36 → a2 = 64 → a = 8. Assim, a equação reduzida da hipérbole será dada por: Exemplo 3. Determine a distância focal da hipérbole com equação Solução: Como a equação da hipérbole é do tipo temos que a2 = 16 e b2 =9 Da relação notável obtemos c2 = 16 + 9 → c2 = 25 → c = 5 A distância focal é dada por 2c. Assim, 2c = 2*5 =10 Portanto, a distância focal é 10. Parábola Algumas definições de figuras geométricas surgem da intersecção de outras figuras. Como exemplo citamos o surgimento da parábola através da intersecção transversal de um cone. Veja figura: De uma forma mais detalhada e utilizando conceitos matemáticos em relação aos estudos da Geometria Analítica, podemos definir as condições de formaçãode uma parábola através da utilização de um plano de coordenadas cartesianas. Suponha um eixo d vertical e dois pontos F e V, de acordo com a representação: A distância entre a reta vertical d e o ponto V deve ser a igual à distância entre os pontos V e F. Determinaremos uma sequência de pontos os quais deverão estar à mesma distância de F e d. Observe: A parábola é formada pela união de todos os pontos do plano que estão à mesma distância do ponto F (foco) e da reta vertical d. Todos os pontos do plano que possuem essa característica pertencem à parábola, para tal verificação determinamos uma expressão matemática responsável por essas comprovações: Onde: V: vértice da parábola. F: foco da parábola c: coeficiente que indica a distância do foco ao vértice, determinando a concavidade da parábola. 1ª situação: y² = 4cx 2ª situação: x² = 4cy 3ª situação: y² = –4cx 4ª situação: x² = – 4cy Os casos apresentados consideram que o vértice da parábola pertence à origem do sistema de coordenadas cartesianas, com vértice (0,0). Elipse Definição: Dados dois pontos quaisquer do plano F1 e F2 e seja 2c a distância entre eles, elipse é o conjunto dos pontos do plano cuja soma das distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (2a > 2c). Elementos da Elipse: F1 e F2 → são os focos C → Centro da elipse 2c → distância focal 2a → medida do eixo maior 2b → medida do eixo menor c/a → excentricidade Há uma relação entre os valores a, b e c→ a2 = b2+c2 Equação da Elipse. 1º caso: Elipse com focos sobre o eixo x. Nesse caso, os focos têm coordenadas F1( - c , 0) e F2(c , 0). Logo, a equação reduzida da elipse com centro na origem do sistema cartesiano e com focos sobre o eixo x será: 2º Caso: Elipse com focos sobre o eixo y. Nesse caso, os focos apresentam coordenadas F1(0 , -c) e F2(0 , c). Assim, a equação reduzida da elipse com centro na origem do sistema cartesiano e com focos sobre o eixo y será: Equação segmentária da reta O estudo analítico da reta é muito utilizado em problemas cotidianos ligados a diversas áreas do conhecimento, como a física, biologia, química, engenharia e até a medicina. Determinar a equação da reta e compreender seus coeficientes é bastante importante para a compreensão do seu comportamento, sendo possível analisar sua inclinação e os pontos onde intercepta os eixos do plano. Sobre as retas temos os seguintes tipos de equação: equação geral da reta, equação reduzida, equação paramétrica e equação segmentária. Faremos o estudo da equação segmentária da reta e sua utilização. Considere uma reta s qualquer do plano de equação ax + by = c. Para obtenção da equação segmentária da reta s basta dividir toda a equação por c, obtendo: Que é a equação na forma segmentária da reta s. Exemplo 1. Determine a forma segmentária da equação da reta s cuja equação geral é: s: 2x + 3y – 6 = 0 Solução: Para determinar a equação segmentária da reta s devemos isolar o termo independente c. Assim, segue que: 2x + 3y = 6 Dividindo a equação por 6, obtemos: A identidade acima é a forma segmentária da equação da reta s. image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.png image13.png image14.png image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.gif image20.gif image21.gif image22.gif image23.gif image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image1.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.png image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.jpeg image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg image2.jpeg image47.gif image48.gif image49.jpeg image50.gif image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg
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