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aula 1 patologia básica

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O significado de doença está relacionado com a ideia relativa ao conceito biológico de adaptação, que é uma propriedade inerente aos  seres vivos a qual respalda à capacidade de ser sensível às variações do meio ambiente, ou seja, de exibir irritabilidade, bem como em ser responsável no tocante à  produzir respostas, de acordo com as variações bioquímicas e fisiológicas; essa capacidade é variável e depende de mecanismos moleculares vinculados, direta ou indiretamente, ao genoma de cada espécime. 
Saúde é o estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social no qual o mesmo interage, sentindo-se bem, saúde subjetiva e sem apresentar sinais ou alterações orgânicas evidenciáveis saúde objetiva. Ao contrário, a doença é um estado de carência de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social no qual o indivíduo sente-se mal, exibindo sintomas, e apresentam, alterações orgânicas evidenciáveis denominadas de sinais. 
Em nível de Ciências da Saúde para o ser humano é importante ainda considerar que o conceito de saúde envolve o ambiente em que o indivíduo vive, tanto no seu diz respeito ao aspecto físico como também ao psíquico e social.
Por esse fato a avaliação de um determinado parâmetro orgânico, como por exemplo, número elevado de hemácias, pode ser um sinal denominado de policitemia caso o indivíduo viva ao nível do mar, mas representa apenas um estado de adaptação para um individuo que resida em elevadas altitudes. 
Saúde e normalidade  não apresentam  o mesmo significado. A palavra saúde é empregada relacionada ao indivíduo, enquanto o termo normalidade é aplicado à parâmetros de parte estrutural ou funcional, estabelecido a partir da média de várias observações de um determinado parâmetro, utilizando-se para o seu cálculo métodos estatísticos.
Elementos de uma doença- divisões da patologia.
Praticamente a maioria das doenças apresenta causa(s) as quais atuam a partir de determinados processos, os quais induzem modificações estruturais e/ou em organismo ou em regiões especificas do mesmo, gerando manifestações em nível subjetivo denominadas de sintomas oou em nível objetivo designado de sinais.
A patologia congrega diversas áreas como etiologia( estudo das causas), a Patogênese( estudopdos mecanismos), a Anatomia Patológica ( estudo das alterações morfológicas dos tecidos que, em conjunto, recebem o nomje de lesões) e a Fisiopatologia ( estudo das alterações funcionais dos órgãos comprometidos).
Diversasdoenças apresentam componentes em comum, como por exemplo a Pneumonite lombar, a meningite purulenta e a tuberculose que são doenças distintas as quais exibem o fato de terem como agentes etiológicos as bactérias e de ocasionarem lesões inflamatórias. Em relação a esse aspecto, a Patologia apresenta duas grandes vertentes: Patologia geral e Patologia Especial. a primeira estuda os aspectos em comum ás diversas doenças no que diz respeito ás suas etiologias, processos patogênicos, lesões estruturais e alterações fisiológicas.
	Em especifico analisa as doenças relacionadas a um determinado órgão ou sistema (Patologia do sistema respiratório, patologia da cavidade bucal, etc) ou avalia as doenças agrupadas em função das etiologias respectivas( Patologia das doenças acarretadas por fungos, patologia das doenças ocasionadas por radiações, etc.). Em função das doençasrepresentarem um estado de desvio da adaptação(desvio de fenômenos normais) o atendimento da patologia geral requer conhecimentos de base relativos aos aspectos morfológicos e bioquímicos em nível celular e tecidual em condições homeostáticas.
		AGRESSÃO-DEFESA-ADAPTAÇÃO-LESÃO
	Lesão ou processo patológico correspondente ao conjunto de modificações morfológicas, moleculares e/ou fisiológicas que aparecerem em nível tecidual após estresses. As modificações estruturais representam as lesões as quais podem ser observadas em nível óptico ou ao microscópio, tanto em nível de microscopia de luz ou eletrônica (alterações microscópicas ou submicroscópicas). As alterações moleculares, que na maioria em curto intervalo de tempo evoluem em modificações morfológicas, podem ser evidenciadas a partir de analises bioquímicasde biologia molecular. As modificações fisiológicas caracterizam-se por alterações da fisiologia celular, tissular, dos órgãos ou dos sistemas além de caracterizarem os processos fisiopatológicos clinicamente definidos.
	As lesões dinâmicas iniciam, evoluem e tendem para o estado de cura ou para a cronicidade, em função dessa condição, podem ser designadas como processos patológicos, indiciando esta a palavra, um processo que representa uma sucessão de eventos. Éentendível que o perfil morfológico de uma determinada lesão seja diferente quando ela esta evidenciada em faze distintas de sua respectiva evolução.
	O sitio de ação (alvo) dos agentes agressores são as moléculas, especialmente as macromoléculas de cuja ação dependem as funções vitais, sendo assim, toda lesão se inicia em nível molecular.
As alterações morfológicas aparecem em função de alterações na estrutura membranar, citoesqueletal e de outros componentes das células, adicionalmente ao acúmulo de substâncias nos interstícios. 
A ação dos agentes agressores, independente da sua origem, ocorre a partir de dois mecanismos básicos:
a) ação direta, a partir de modificações moleculares que se traduzem em modificações estruturais; 
b) ação indireta, a partir de processos de adaptação que quando ativados acarretam a neutralização ou a eliminação da agressão, viabilizam modificações em nível molecular que ocasionam alterações estruturais. 
Dessa forma, os mecanismos de defesa, quando ativados, podem, em adicional, produzir lesão em nível de organismo.  Esta situação é compreensível, sabendo-se que os processos defensivos, de modo geral, estão relacionados com a exterminação invasores vivos, os quais são constituídos por células similares às dos tecidos; esse mesmo mecanismo que lisa um invasor vivo, como um microorganismo, é potencialmente capacitado de comprometer a integridade das células do organismo hospedeiro.
	Mesmo havendo uma grande diversidade de agentes lesivos no meio ambiente, a variação de lesões encontradas nas doenças não é muito diferente, isto ocorre porque os mecanismos de agressão às moléculas são comuns aos diferentes agentes agressores; em adicional, frequentemente as defesas do organismo são inespecíficas, uma vez que são as mesmas frente a diferentes estímulos. Duas situações ilustram a afirmação antecedente.
	Eis as situações: Diferentes agentes lesivos atuam a partir da redução do fluxo sanguíneo, diminuindo o suporte de oxigênio para as células e reduzindo a síntese energética; a redução na produção de ATP, podem ser ocasionada por agentes que inibem as enzimas da cadeia respiratória; outros reduzem a síntese de ATP porque interrompem o acoplamento da oxidação com o mecanismo de fosforilação do ADP; há no entanto, agressões que acarretam o aumento do consumo de ATP sem induzir aumento proporcional no aporte de oxigênio.
Em todas estas situações o déficit de ATP interfere com a atividade das bombas eletrolíticas, com as sínteses celulares, com o pH intracelular e com outras funções que acarretam com o acumulo de agua no espaço intracelular e com uma serie de modificações ultraestruturais denominadas em síntese de degeneração hidrópica. 
 Diferentes agentes agressores produzem uma lesão a partir da diminuição absoluta ou relativa da produção de ATP. A ação do calor( queimadura), de um agente químico corrosivo ou de uma bactéria q invade o organismo é sucedida de respostas tissulares que se expressam alterações na microcirculação, bem como pelo extravasamento capilar de leucócitos para o meio intersticial, ocorrendo nessas situações uma reação inflamatória inespecífica, que corresponde a uma resposta comum do organismo em função de diferentes agressões. 
Nas inflamações, os leucócitos, especializados na exterminação de micro-organismos e na fagocitose de tecidos comprometidos a fim de otimizar a homeostasetissular a partir da reparação ou a da regeneração tecidual . Por esse fato, é compreensível que, quando os leucócitos são estimulados por diferentes agressões possam a produzir lesão nos tecidos invadidos. Desta forma torna-se elucidávelque a própria resposta defensiva ( adaptativa) que o agente agressor estimula no organismo pode, adicionalmente, colaborar para o surgimento de lesões. As lesões apresentam um componente resultante, em todas as agressões, da ação direta do agente agressor, e um elemento decorrente, da ação dos mecanismos de defesa acionados.
Classificação das lesões - nomenclatura
É complicado o entendimento da classificação e da nomenclatura das lesões, não havendo consenso dos patologistas em relação ao significado de muitas nominas aplicadas para a identificação dos vários processos. Em função da Patologia Geral cujo objetivo é o estudo das lesões comuns às diferentes doenças, torna-se essencial que tais lesões sejam classificadas e que exibam  uma nomenclatura ideal.
As agressões geram um comprometimento tecidual ao atingirem o organismo, podendo comprometer um órgão, no qual o constituem: 
a) células, parenquimatosas e do estroma; 
b) componentes intercelulares ou interstício; 
c) circulação sanguínea e linfática; 
d) inervação. Posteriormente às agressões, simultaneamente, um ou mais desses componentes podem ou não ser atingido. 
Dessa forma, podem aparecer lesões celulares, danos ao interstício, transtornos locais da circulação, distúrbios locais da inervação ou alterações complexas que acometem muitos ou todos os componentes tissulares. Em função dessa razão, as lesões são classificadas em cinco grupos, definidos de acordo com o alvo acometido, considerando que, em relação da interdependência entre os componentes estruturais dos tecidos, as lesões não aparecem de forma isolada nas doenças, sendo comum a sua associação.
LESÕES CELULARES
As lesões celulares são consideradas em dois grupos: lesões letais e não-letais. As lesões não-letais são aquelas relacionadas com a recuperação do estado de normalidade após finalizada a agressão; a letalidade  ou não está frequentemente associadas à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula afetada. As agressões podem alterar o metabolismo celular, acarretando o acúmulo de substâncias intracelulares, tendo-se as degenerações, ou podem modificar os processos os quais regulam o crescimento e a diferenciação celular, ocasionando hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias e neoplasias. Em Outras situações há o acúmulo de pigmentos endógenos em nível celular ou exógenos, caracterizando as pigmentações. As lesões letais são representadas pela necrose, morte celular seguida de autólise e pela apoptose, morte celular não seguida de autólise.
ALTERAÇÕES INTERSTICIAIS
As alterações intersticiais perfazem as alterações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e reticulares, as quais podem sofrer modificações estruturais e depósitos de substâncias formadas in situ ou originadas da circulação. O depósito de cálcio e a formação de concreções e cálculos no meio extracelular podem  ser exemplos dessas alterações.
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS
Os distúrbios circulatórios agregam: aumento, decréscimo ou impedimento do fluxo sanguíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e isquemia), coagulação do sangue no leito vascular (trombose), aparecimento na circulação  de substâncias que não se misturam ao sangue e acarretam oclusão vascular (embolia), saída de sangue do leito vascular (hemorragia) e modificações das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema).
ALTERAÇÕES DA INERVAÇÃO
As alterações da inervação não são muito abordadas nos livros textos de Patologia Geral, mas representam importantes lesões, por representarem papel integrador de funções executado pelo tecido nervoso. As alterações locais dessas estruturas são pouco conhecidas.
INFLAMAÇÃO
A inflamação é a lesão mais complexa que envolve todos os componentes, caracterizada por alterações locais da microcirculação e pela saída de células do leito vascular, acompanhadas por lesões celulares e intersticiais ocasionadas, principalmente, pela ação dos fagócitos e pelas lesões vasculares que acompanham o processo. As lesões localizadas, praticamente, acompanham as respostas sistêmicas, induzidas não somente por estímulos nervosos aferentes como também por diferentes substâncias (citocinas) liberadas nos tecidos lesados. Essas respostas estão relacionadas com a adaptação do organismo à agressão, facilitando os mecanismos defensivos, modulando seus efeitos. 
O proteossomo é uma estrutura grande multimérica composta de um conjunto proteolítico e dois complexos regulares. Os proteossomos estão presentes tanto no citoplasma como no núcleo. As prote4inas, que são alvos para destruição, são ubiquitinadas pela ubiquitina ligase. Essa ligase liga covalentemente a glicina C-terminal à ubiquitina em resíduos específicos de lisina em proteínas-alvo. As moléculas de ubiquitina adicionais são ligadas a lisina 48 na ubiquitina inserida para formar uma cadeia. As proteínas poliubiquitinadas são direcionadas para o proteossomo, onde são reconhecidas e desdobradas pelo complexo regulador. Elas são alimentadas pelo complexo proteolítico e degradadas nos processos dependentes de energia. Os monômeros de ubiquitina são reciclados pelas E1 e E2s( ativador de ibiquitina e transportador de proteínas). Os inibidores proteossomos podem ser usados como agentes antineoplasicos e podem funcionar em parte por inição da destruição da Kb para bloquear a sinalização NFkB.
Post: Dentro de uma célula milhares de processos ocorrem ao mesmo tempo em regimes altamente específicos e coordenados pelo aparelhamento celular. No citosol proteínas normais que já exerceram a sua função ou então foram metabolizadas erroneamente e que podem danificar o bom funcionamento celular precisam ser degradadas ou destruídas. Uma das vias para esse processo é a ação dos proteossomos, multienzimas em forma de barril que tem a função de degradar essas proteínas danificadas transformando-as em aminoácidos e pequenos peptídios. Os proteossomos age junto com a ubiquitina, molécula que encontra proteínas-alvo a serem destruídas e endereça para o centro do proteossomo. 
Recentemente estudos feitos pela Divisão de Hematologia e Oncologia da Universidade da Carolina do Norte vêm descobrindo que esses proteossomos podem ser importantes estruturas para a terapia no desenvolvimento de medicamentos contra o câncer. Uma substancia chamada OS-341 é um componente que tem alta afinidade e               especificidade com o proteossomo, mas a sua capacidade é de inibir a ação deste, concentrando então as proteínas danificadas dentro do citosol e induzindo a morte celular (processo chamado de apoptose) de uma larga variedade de linhagens de células cancerígenas como myeloma, leucemia, cabeça, próstata e ainda revelando pouca toxidade as células normais.O mecanismo de inibição promovido pelo Bortezomib pode ser importante no tratamento do câncer onde as células concentram muitos danos sendo irreparáveis a ação dos proteossomos sendo então o processo de morte celular é a melhor solução.
Leia mais: http://startrekbrazil.blogspot.com/2010/05/tome-ciencia-proteossomos-contra-o.html#ixzz41qxy0uvF 
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