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Aula de Processo Civil 01.04.2016

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Aula – 01/04/2016
Extinção do mérito sem resolução do processo – previsto no art. 485 do CPC
Estes são os casos em que o juiz extingue o processo sem resolução do pedido e sem que haja a pacificação entre as partes;
– Quando o juiz indeferir a petição inicial; (art.330 do CPC)
a) quando ela for inépta;
a.1) quando lhe faltar pedido ou causa de pedir;
a.2) o pedido for indeterminado ressalvado as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
a.3) de narração dos fatos, não decorrer logicamente a conclusão;
a.4) contiver pedidos incompatíveis entre si;
– A parte for manifestamente ilegítima;
– O autor carecer de interesse processual;
– Não atender as prescrições dos arts. 106 e 321;
OBS: O art. 106 - fala sobre o endereço do Advogado que tem que estar na petição;
 O art. 321 – fala sobre a emenda da Petição inicial e o autor não emenda a petição inicial;
Inc. II - Quando houver o abandono das partes (tanto autor, quanto réu); nós sabemos que existe no Brasil, o princípio da Inércia, ou seja, para que o Poder Judiciário, se manifeste sobre alguma coisa, ele precisa ser provocado através da distribuição da petição inicial, depois que é distribuído a ação, o processo vai correr por impulso oficial, doa q quem doer, o juiz vai até o final e encerra esse processo, pelas mais variadas hipóteses.
Ex. O juiz fala assim, Autor junto os honorários das peticionais para que seja realizada as provas periciais; porém não há a manifestação do autor, neste caso, o juiz decreta o abandono no processo, extinguindo o processo sem a resolução do mérito.
Inc.III – é o abandono do autor por mais de 30 (trinta) dias.
Ex. O juiz pede para autor dar andamento e não há nenhuma reação do autor, o juiz repete o procedimento mais uma vez e nada; então o juiz extingue o processo, mesmo sem ler o seu pedido, ou seja, sem o julgamento do mérito.
OBS1: Esta observação é para o caso do inc. II - O STJ soltou a súmula nº 240, por esta súmula, o juiz não pode extinguir o processo por ato impróprio do autor, é necessário que o réu tenha que requerer esta extinção.
OBS2: Esta observação tanto é para o caso do inc. II e para o caso do Inc. III – o CPC no § 1º do art. 485 diz que mesmo que tenha o requerimento do réu, ele precisa dar uma chance antes de extinguir o processo, ou seja, antes de extinguir o processo, o juiz, vai mandar intimar a parte, informando que o advogado não está dando andamento, tendo que a parte providencia a solicitação no prazo de 05 (cinco) dias. Após esses 05 (cinco) dias não foi dado andamento, aí o juiz está autorizado a extinguir o processo.
Inc. IV – verificar a ausência de pressupostos – Capacidade postulatória, é um dos pressupostos, se a parte não tem capacidade postulatória, ela não pode estar em juízo; A parte postulatória tem que estar presente, tendo então, a parte ter que sanar. Caso não seja sanado o juiz extingue o processo.
Ex. Representatividade, ou seja, algumas pessoas não são capazes de estarem em juízo sozinhas, tendo que ser representadas.
 Aula – 01/04/2016
A Pessoa jurídica não tem condições de estar em juízo, é necessário que seu representante legal, esteja presente diante o juízo. Caso a Pessoa Jurídica não tenha representante, extingue se o processo.
Em caso do menor de idade, não houver um representante responsável por ele, o juiz extinguirá o processo também;
Inc.V – aqui diz que, o juiz vai extinguir o processo, sem se quer ler o que o autor vai estar pedindo, se acontecer de 01 a 03 hipóteses;
Ocorrência da Litispendência; (são dois processos idênticos andando simultaneamente), extingue-se o processo que a citação ocorrer em 2º lugar;
Ocorrência da coisa julgada; se reconhecer a coisa julgada (qual a diferença da litispendência e a coisa julgada? – Na litispendência existe duas ações idênticas em trânsito; Na coisa julgada também são duas as ações idênticas, só que a primeira já morreu, faz tempo, já ocorreu trânsito em julgado. Ou seja, essa segunda ação será extinta, sem julgamento de mérito;
Ocorrência da perempção; é a perda do direito de prosseguir com a ação; a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. O juiz deve extinguir o processo sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma quarta ação, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.
Inc. VI – Aqui entra a questão da carência de ação, quando faltar uma ou duas condições da ação, (legitimidade das partes e interesse de agir), tendo como consequência a extinção do processo, sem resolução do mérito.
Inc. VII – Na hipótese de arbitragem, No Brasil o gênero chama-se Convenção Arbitral, sendo subdividida em: 
Cláusula Arbitral: As partes elegem o arbitro através do contrato antes de qualquer briga, prevendo alguma situação futura. Havendo uma briga futura, que reincidirá, será o arbitro;
Compromisso Arbitral: É o inverso, as partes não olham para frente, olham para trás, é a eleição de um arbitro vem depois que aconteceu a briga.
Ex. A e B elegem D como arbitro para resolver um conflito de interesse, alguns dias depois, eu me arrependo de ter elegido o D, entro com um processo contra a outra parte, causando assim a extinção do processo.
Inc. VIII – o Autor entrou com a ação, como ele entrou com a ação, ele mesmo poderá desistir da ação e o juiz extinguirá sem resolução de mérito. A desistência da ação não gera a renúncia do direito
OBS: O autor pode desistir da ação até a sentença. Quando o autor entra com uma ação desistindo da ação, é necessário consultar com o réu, para ver se o réu concorda ou não? Até o momento antes do réu apresenta a sua contestação, não é obrigado a perguntar para o réu, se pode ou não desistir. Após a apresentação da Contestação, o réu passa a ter interesse no resultado da ação, devendo então perguntar ao réu, se o mesmo concorda com a desistência da ação.
OBS: Caso o réu concordar com a desistência, o juiz então homologa a desistência e encerra-se o caso; mas caso o réu não concorde, correrá a ação até o final.
Inc. IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código.
 Aula – 01/04/2016
Ex. A entra com uma ação patrimonial contra B e no meio do caminho ocorre a morte do réu, sendo necessário promover a habilitação do réu; e o processo passa a ser b 1 e b2 (filhos); ação transmissível
 Aula – 01/04/2016
Ex. Em uma ação de divórcio onde A processa B por traição e durante a ação, ocorre a morte de B; poderá A entra com uma ação contra as filhas de B? Claro que não, pois este tipo de ação é intransmissível.
Neste caso, o juiz também extingue a ação, sem julgamento do mérito.
Inc. X – é uma cláusula aberta onde o legislador não quis que esse rol fosse taxativo e sim exemplificativo, ou seja, os noves casos e todo e qualquer outro caso previsto na lei, aplica-se e extinção do processo.
Ex. Morreu o advogado do autor, suspende-se o processo e abre prazo de 15 dias para o autor contratar um novo advogado, não apresentando um novo advogado, extingue-se o processo.

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