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Aulas de Processo Civil 20.05.2016

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20.05.2016 
CONTESTAÇÃO 
Contestação é a principal petição do réu. É nela que o réu veicula a sua defesa, sendo que a sua ausência gera fenômeno da revelia.
REVELIA 
Dois princípios são ligados à revelia:
1. princípio da eventualidade ‘’ fale tudo ou cale-se para sempre’’
2.princípio da impugnação especificada 
1- Aqui cai o seguinte jargão, fale tudo ou cale para sempre, todas as teses de defesa deverão ser formuladas na contestação, tudo deverá ser falado neste momento, todas as alegações serão apresentadas aqui, não será aberto outro prazo lá na frente para isso.
2- Por este não basta só apresentar agora, é necessário que você combata todas as alegações contidas na petição inicial de forma especificada, forma fundamentada e aprofundada, assim sendo não é possível a chamada contestação genérica ou impugnação genérica, sendo está o inverso desta, aquela que se refere a uma negativa geral, seria uma petição de ‘’ duas linhas’’, onde diz ‘’ tudo mentira excelência ‘’isso e nada é a mesma coisa. Não basta apenas contestar pois é necessário que você apresente uma contestação impugnando cada uma das alegações contidas na petição inicial de forma especificada.
Só existem dois casos que a negativa geral é aceita. 
1ª Exceção: quando a contestação é feita por um defensor público. Se for constituído nos autos um defensor público para defender o réu poderá apresentar está negativa geral.
2ª Exceção: curador de ausente. Este também tem autorização legal.
Se não for um destes casos, será julgado à revelia, não pode apresentar a defesa de forma genérica REGRA pois se deve debater cada alegação da petição de forma especificada 
 
PRAZO da contestação 
Qual o prazo que o réu tem para protocolar a sua alegação? Resp. 15 dias 
Á contar de quando? Resp. São 03 as hipóteses
01. Nos casos que não irá ter aquela audiência conciliatória, porque é proibida em alguns casos, mas neste a juntada do mandado de citação ou da carta do AR, irá ser feita nos autos, no dia seguinte se for dia útil, começa a se contar os 15 dias.
02. Nos casos que ocorre a audiência conciliatória, vai comparecer nesta o autor e réu, e se não tiver acordo, no dia seguinte se for dia útil começa a correr o prazo da apresentação da contestação, e se tiver acordo o processo acaba
03. O autor na petição. Inicial diz ‘’Excelência não quero audiência’’ e aí vem o réu e tem que fazer uma petição de três linhas dizendo “Excelência assim como o autor também não quero esta audiência’’, protocola esta petição, e no dia seguinte começa a correr o prazo para a apresentação da contestação, no primeiro dia útil após o protocolo da petição do réu. Quando esta audiência não ocorre por manifestação de ambas as partes 319 inciso Vll. 
Resumindo -= se não for possível a realização dessa audiência é mandando o ar citatório, quando tem a audiência e não sai acordo aí no dia seguinte sendo dia útil, e quando esta audiência não ocorre por manifestação expressa, tanto do autor como do réu, aí a partir do protocolo começa a correr o prazo no dia útil.
Conteúdo da CONTESTAÇÃO –* QUESTAO DA PROVA*
Art. 335 até o 342 NCPC. – Fundamentação legal
Introdução endereçamento
l. preliminares
ll. Mérito
2.1. Preliminar de mérito
2.2. Mérito propriamente dito
2.2.1. Defesa de mérito direta
2.2.1.1. Negativa dos fatos
2.2.1.2. Negativa da consequência dos fatos
2.2.2. - Defesa de mérito indireta
2.2.2.1. – superv. de fato impeditivo do direito do autor
2.2.2.2. – superv. De fato modificativo do direito do autor
2.2.2.3. – superv. de fato extintivo do direito do autor
Conclusão
Obs.: Não quer dizer que a contestação irá ter tudo isso, pode ter ambas ou uma delas.
O Código de processo civil diz que você ANTES de atacar o mérito do processo você tem que arguir matérias preliminares a ele, ou seja, antecedem a análise do mérito.
TODAS as matérias preliminares que estão em um único artigo 337 – composto por 13 incisos que cairão na prova.
Vejamos: Art. 337
1. – Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I – inexistência ou nulidade da citação; citação - ato extremamente formal cheio de detalhes, sendo todos estes detalhes respeitados, qualquer tipo de elemento desrespeitado, o réu irá arguir esta invalidade, na contestação como MATÉRIA PRELIMINAR.
II - incompetência absoluta e relativa; competência absoluta: se relaciona a matéria e a função e a relativa: se relaciona ao valor da causa e território. Vamos dizer que o autor entrou com a petição inicial, e que para a sua convicção este juízo que o processo está correndo é absoluta ou rel. incompetente, você vai arguir esta incompetência? Senhor juiz ‘’ o senhor é incompetente ‘’ 
III - incorreção do valor da causa; aqui que se corrige se estiver errado. 
Expliquei na aula passada que a toda causa deve ser dado um valor, então se o autor de má fé colocar o valor errado, o juiz irá determinar a correção, mas se ele estiver com muito trabalho e esquecer, então compete o réu pedir esta correção na contestação, em matéria preliminar.
IV - inépcia da petição inicial; Art 330 § 1º. Expliquei quando estava no 485*Extinção do processo sem o julgamento de mérito*, Inépta, caso a petição se estiver um lixo, cabe ao réu alegar isso, sendo o maior interessado obviamente.
V - perempção; perda da ação por três vezes o autor abandonou o processo, e então foi extinto, quando entra com a quarta vez na sua contestação, então digo ao Sr. juiz, ‘’ não poderia entrar com a quarta vez ‘’ porque ocorreu este fenômeno, - alega isso nesta contestação aqui nas preliminares. 
VI - litispendência; se ocorrer e juiz não perceber irá ser alegado aqui.
VII - coisa julgada; caso tenha ocorrência, cabe ao réu alegar isso. Cabe ao réu.
VIII - conexão; duas ações são conexas quando existir uma identidade parcial, ou seja, quando o pedido e a causa de pedir for comum, o juiz daqui remete este aqui, um remete ao outro para ser julgado tudo para o primeiro juiz.
Uma vez citado ‘’Sr juiz já está em outra vara um processo conexo a este aqui, então por favor pegue seu processo e envie para lá’’ -->para ser enviado ao juiz que já está julgando os demais. 
Obs. – neste inciso de número oito, vemos que esta existência de conexão ‘’, esta conexão tem um irmão gêmeo chamado continência – esqueceram de colocar .
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; qualquer uma das três, se alega aqui.
1. vício de representação, é correto dizer que a jurídica é representada por pessoa física, as vezes é pelo gerente diretor etc., e se no caso ocorrer um vício nesta representação, ex: quem assinou não tinha poderes conforme o estatuto e contrato social, quem diz isso? ......
Existem casos que existe defeito de autorização – direitos reais – casal Na grande maioria dos Regimes de casamento para realizar algum tipo negócio relacionado a direitos reais, precisa de autorização do consorte, quando a mulher precisa realizar é ‘’outorga ’’com.... ou o quando marido precisa autorizar chama-se ‘’outorga marital’’, não se consegue vender imóvel depois de casar, só se for com regime da separação absoluta de bens .-> cada um fica com seu patrimônio, não precisa autorização de ninguém. E se tiver faltando esta autorização? o réu irá alegar este vício na contestação em cede de preliminar.
Menor de idade representado em juízo também pode ocorrer vício na sua representação, pois precisa ser assistida pelo seu pai e por sua mãe. Então se tiver faltando esta assistência em juízo? o réu irá alegar em sua contestação, em cede de matéria preliminar.
X - convenção de arbitragem; *foi dado na 1ª aula no sistema processual de crises - nomearam um arbitro pelos interessados, pois foi elegido então aqui o réu irá alegar na contestação a existência de juiz arbitral, juiz acata mandando localiza-lo ou não. 
Imagina que o autor passou por cima do arbitro e entrou com uma ação contra você, você réu irá alegar que ‘’ Sr. Juiz este caso não poderia estar sendo aqui discutidoem juízo porque este caso deveria estar sendo decidido em juízo através de nosso arbitro, pois o elegemos exatamente para isso, então Réu deve alegar na sua contestação a existência de convenção arbitral, se juiz acolher ele extingue o processo e diz para eles saírem e procurarem o arbitro. 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; condições da ação*legitimidade e interesse e não existe mais a possibilidade jurídica do pedido, sendo apenas duas, se não existir no caso concreto estas duas o réu então alega em sua contestação.
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; alguns casos a lei exige que quando se protocola a petição inicial, que se realize um depósito em juízo, que chama-se caução, e se não for feito, réu irá alegar o que ? ‘’autor não o fez Sr. juiz’’ 
Ex. estrangeiro que tenha patrimônio lá fora, a lei diz que se ele quiser entrar com o processo aqui no Brasil, é necessário deste depósito, serve este depósito para o caso ele perder a ação, ele será condenado as custas e despesas e honorários advocatícios, como que faço para cobrar este cara se O SEU patrimônio não está no Brasil? se ele perder esse deposito será retido, deste modo tem o propósito de cobrir a sucumbência se ela ocorrer.
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. Assistência gratuita, seus benefícios o nosso ordenamento diz que o necessitado tem direito desta, aquele que não consegue custear o processo sem prejuízo de seu sustento ou se sua família, vamos dizer que o autor peça juiz concedeu, e o réu não concorda, então aqui irá haver a contestação para isso.
Obs. - Matérias preliminares antes do mérito e preliminar de mérito está dentro da análise de mérito.
ll- ataque ao mérito – ataque ao que foi pedido pelo autor. ‘’impugnação ao que foi pedido’’
2.1 o mérito é subdivido em preliminar de mérito e mérito propriamente dito. 
Só existe duas preliminares de mérito: sendo a prescrição e decadência. 
487. inciso 2. Juiz ira julgar o mérito quando declarar a prescrição ou a decadência.--> matéria de mérito.
2.2 - Mérito. Propriamente dito: 1.Defesa de mérito direta e a 2. Defesa de mérito indireta
1.Defesa de mérito DIRETA divide-se em:
negativa dos fatos – ‘’ excelência é tudo mentira, o fato não existiu ou seja ex. a batida do carro ‘’ – está negando fato narrado na petição inicial. 
Negativa da consequência dos fatos – aqui até concorda com o fato, mas a consequência de que o autor diz existir é errada ‘’ realmente descumpri o contrato só que a multa que ele diz que tens direito não existe ‘’. AMBAS COMPÕEM O MÉRITO PROPRIAMENTE DITO – DEFESA DE MÉRITO DIRETO.
2. Defesa de mérito INDIRETA:
É a existência de um fato superveniente *segundo fato* que gera IMPEDIMENTO OU MODIFICAÇÃO ou EXTINGUIMENTO do direito do autor. 
Ex. supor que uma pessoa FATO: ‘’ assinatura de um contrato de R$ um MI de reais ‘’– tem direito de um crédito neste valor.
Se este não pagar, ele irá entrar c uma petição inicial cobrando este um MI de reais. Mas logo depois deste fato e antes da petição inicial ocorreu um segundo FATO fato superveniente ao primeiro, simplesmente foi feito um ADITIVO, foi reduzido o crédito dele para 800 mil reais, teve direito a 800, mas está sendo cobrado um Mil dele. 
Em que lugar vou me defender dizendo? ‘’ Excelência esta cobrança é indevida ‘’ -> Resp. Na contestação, estou atacando o pedido de um MI- então é mérito- aqui ocorre a defesa de mérito indireta, alego a existência de um segundo fato superveniente, que modificou o direito do autor, pois quando o direito nasceu era de um MI, mas ocorreu o aditivo que modificou direito do autor passando ele ter só direito a 800 mil, então o que eu devo fazer se ele entrar c esta petição inicial cobrando um MI? Devo entrar c a minha Contestação E Alegar Isso. 
A mesma situação se da se acontecer a superveniência de um segundo fato que gera a extinção ou impedimento do dto do autor. 
E TEM A INTRODUÇÃO NO INÍCIO – NOME DO AUTOR DO RÉU, NÚMERO DO PROCESSO,ETC.
NO FINAL DEVERÁ CONSTAR - CONCLUSÃO. – NO FINAL 
O autor na petição inicial não pediu para que o pedido seja julgado procedente? Então o autor na contestação irá pedir a improcedência, e fazer aquele pedido genérico de provas = o da petição inicial - Pedido de produção de provas, escreve então deferimento, data. E acaba aqui.
Mérito propriamente dito – o ataque 
487 INC ll. - prescrição e decadência- faz parte de mérito.

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