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RELATÓRIO - AMILASE SALIVAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
PRÁTICA 05 – AMILASE SALIVAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Laboratório de Bioquímica 
Prof.ª Dra. Sonia Salgueiro Machado 
Aluno: José Jorge Araújo E Silva 
 
 
Maceió, 27 de fevereiro de 2019 
OBJETIVOS 
Caracterizar através de experimentos a ação da enzima amilase salivar 
ou ptialina em amostra de saliva diluída, utilizando métodos específicos. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A saliva é uma secreção exócrina, que tem aproximadamente 99% de 
água e presença de vários eletrólitos como sódio, potássio, cálcio, bicarbonato, 
magnésio e fosfato. Os vários componentes da saliva interagem e são 
responsáveis pelas funções atribuídas à saliva. 
Entre as funções observadas temos o paladar, proteção bucal, 
lubrificação, limpeza e digestão. A respeito desta última função, pode-se dizer 
que a saliva é a responsável pela digestão inicial do amido, favorecendo a 
formação do bolo alimentar. Tal processo acontece pela presença da enzima α- 
amilase (ptialina) na saliva, conhecida como amilase salivar. 
A amilase salivar trata-se de uma hidrolase cuja função é degradar os 
carboidratos. Esta é predominantemente produzida pelas glândulas parótidas e 
pâncreas. 
 
O amido começa a ser digerido na boca por ação da enzima α- amilase 
salivar (ptialina), que hidrolisa as ligações (1 4) das cadeias do amido, dando 
origem à glicose, maltose e oligossacarídeos. 
A α- amilase salivar, em condições específicas de pH 6.8 e temperatura 
de 37°C, catalisa a hidrólise das ligações da cadeia glicosídica do polissacarídeo 
amido. A hidrólise do amido é considerada parcial, enquanto os produtos 
resultantes formam uma mistura de moléculas de glicose, maltose e dextrina 
limite. Esta hidrólise do amido evidencia-se na presença de iodo. 
Estrutura da Amilase Salivar 1SMD 
 
As velocidades das reações enzimáticas são influenciadas pela 
temperatura. Elas são diretamente proporcionais, ou seja, a velocidade aumenta 
com o aumento da temperatura, mas isso dura até que um máximo seja atingido. 
Este máximo demonstra a temperatura ótima para a ação enzimática; à medida 
que a temperatura aumenta, ocorre a desnaturação proteica, diminuindo a 
velocidade da reação. 
A variação do pH pode afetar o caráter iônico dos grupos caboxila e amina 
presentes na estrutura dos aminoácidos, resultando na mudança conformacional 
da molécula, diminuindo a ligação do substrato com o sítio ativo da enzima. 
REVISÃO DA LITERATURA 
Enzimas 
As amilases estão entre as mais importantes enzimas industriais e são de 
grande importância na biotecnologia atual. Além de serem usadas como aditivos 
em detergentes, elas podem ser empregadas na sacarificação do amido e nas 
indústrias de alimentos, fermentação, papel e têxtil. Com o advento de novas 
fronteiras biotecnológicas, o espectro de aplicação das amilases tem se 
expandido para muitas outras áreas, incluindo a clínica, farmacêutica, médica e 
químico-analítica. 
As amilases ocorrem amplamente em animais, plantas e microrganismos. 
Entretanto, devido às vantagens que oferecem, como menor tempo de produção, 
as amilases microbianas têm a preferência do mercado de enzimas. O gênero 
Bacillus é um dos mais importantes e investigados grupos de bactérias 
produtoras de amilase comercial. Porém, programas para selecionar novas 
fontes microbianas estão crescendo ao redor do mundo. 
Entre os vários parâmetros que estimulam a produção de amilases, as 
condições de crescimento microbiano e os substratos de carbono usados no 
meio de cultivo têm recebido atenção especial. Fontes de carbono como 
dextrina, frutose, glicose, lactose, maltose, amido solúvel, além de outras, 
encarecem sua produção. 
 
A enzima estudada a amilase salivar ou ptialina a qual é segregada pelas 
glândulas salivares. 
As enzimas são proteínas compostas por aminoácidos e atuam como 
biocatalisadores que regulam a velocidade de muitas reações químicas 
envolvidas no metabolismo celular. 
A substância sobre a qual uma enzima atua chama-se substrato. Este ao 
ligar-se ao centro ativo da enzima é desdobrado formando-se duas substâncias, 
dando-se a esta reação o nome de catabolismo; ou então, liga-se a outro 
substrato formando um produto final, reação anabólica. 
Para que estas reação se dêem é necessária energia à qual se dá o nome 
de energia de ativação. 
 
Cinética Enzimática 
As reações químicas são classificadas em uma base cinética, ou seja, 
pela ordem de reação, podem apresentar ordem zero primeira, segunda, e 
terceira dependendo da forma em que a velocidade da reação é influenciada 
pela concentração de um reagente. Assim todo o estudo da atividade dessa 
função de catálise deve estar baseado em medidas quantitativas da velocidade 
da reação, bem como os fatores mais importantes que influenciam na velocidade 
de reação enzimática, uma delas a concentração de substrato. 
Segundo Michaelis Menten nos princípios gerais da cinética das reações 
químicas onde podem se aplicar ás reações catalisadas por enzimas, ambos 
apresentam um aspecto distinto que é a saturação. Em uma determinada 
concentração baixa de substrato, a velocidade de reação é proporcional a 
concentração de substrato, caracterizando uma reação de primeira ordem, mas 
à medida que se aumenta a concentração de substrato à velocidade da reação 
em relação à velocidade inicial se reduz e não se torna aproximadamente 
proporcional á concentração de substrato, ou seja, apresentando uma ordem de 
reação mista. O complexo enzima-substrato ocorre nos primeiros instantes da 
reação, onde a teoria de Michaelis Menten de que a concentração de enzima e 
um fator dependente na formação do produto se verificam durante a reação. 
 
 
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
 Tubos de ensaio com tampa; 
 Vidros de relógio; 
 Pipetas automáticas; 
 Provetas de 25 e 10mL; 
 Algodão; 
 Luvas; 
 Pinças; 
 Espectrofotômetro; 
 Banho-maria; 
 Termômetro; 
 Ácido clorídrico 0,1M; 
 Hidróxido de sódio 0,1M; 
 Lugol 1% 
 Solução da amido; 
 Reagente DNS. 
 
PROCEDIMENTO 
 
Preparo da saliva e medição do pH 
 Foi coletado a saliva utilizando algodão que foi espremido em um vidro de relógio 
e transferido para um tubo de ensaio; 
 A saliva coletada foi diluída na concentração de 1:10; 
 Foram identificados uma série de 04 tubos de ensaio com tampas; 
 No tubo 1 foram adicionados 2mL HCl 0,1M + 2mL de amido + 2mL da saliva 
diluída 1:10; 
 No tubo 2 foram adicionados 2mL NaOH 0,1M + 2mL de amido + 2mL da saliva 
diluída 1:10; 
 No tubo 3 foram adicionados 2mL de água destilada + 2mL de amido + 2mL da 
saliva diluída 1:10; 
 No tubo 4 foram adicionados 2mL de água destilada + 2mL de amido + 2mL de 
água destilada; 
 No tubo 5 foram adicionados 2mL de água destilada + 2mL de solução de 
“maisena” + 2mL de saliva diluída 1:10; 
 No tubo 6 foram adicionados 2mL de água destilada + 2mL de solução de 
“maisena” + 2mL de água destilada; 
 Em seguida os tubos foram agitados e medido o pH de cada um; 
 
Teste do Lugol 
 Foram colocados os seis tubos em banho-maria a 37°C por 15 minutos; 
 Foi transferido 1mL de cada tubo para outro tubo devidamente identificado; 
 Foram adicionados a cada um dos tubos algumas gotas de lugol e observado 
qual deles apresentou a coloração azul violeta intenso. 
 
Teste do DNS 
 Dos tubos 03, 04 e 05 iniciais foram feitas diluições de 1:10; 
 Em seguida de cada diluição foi retirado 1000µL e transferido para uma série de 
03 tubos; 
 Em cada tubo foi adicionado 1000µL de reagente DNS e aquecidos em banho-
maria a 100°C por 5 minutos; 
 Em seguida foi resfriado e adicionado 13mL de água destilada em cada tubo, 
totalizando 15mL de volume total; 
 Depois foi realizado as leituras de absorbâncias no espectrofotômetro em λ = 
540nm. 
 
 
RESULTADOS 
 
Teste do pHNeste teste de ph podemos observar os valores correspondente para 
cada tubo preparado com suas respectivas misturas, no qual o objetivo é 
caracterizar em seguida com o teste do lugol a atuação da enzima amilase em 
diferentes valores de pH. Em mudanças muito bruscas de meios ácidos ou 
básicos é provável que a enzima sofra uma desnaturação, no entanto muitas 
enzimas toleram essas mudanças devido ao fato de serem ativadas em um 
intervalo de tempo muito pequeno, em outros casos há organismos vivos que 
regulam o pH através de tampões. A seguir na tabela abaixo podemos observar 
os valores de pH encontrados. 
 
TUBO AMOSTRA pH 
1 HCl 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 1,73 
2 NaOH 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 11,60 
3 Água destilada + amido + saliva diluída 1:10 8,30 
4 Água destilada + amido 8,25 
5 Água destilada + solução de “maisena” + saliva diluída 1:10 7,45 
6 Água destilada + solução de “maisena” 8,27 
 
Teste do Lugol 
Os resultados obtidos nesse teste nos permitem caracterizar a presença 
de amido na solução através da reação com o iodo resultando em uma cor azul-
violeta devido à formação de complexo iodo-amido, os tubos que apresentaram 
essa coloração a enzima amilase não atuou. 
A seguir na tabela abaixo podemos observar as colorações encontradas. 
 
TUBO AMOSTRA pH COLORAÇÃO 
1 HCl 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 1,73 Azul escuro 
2 NaOH 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 11,60 Azul violeta 
3 Água destilada + amido + saliva diluída 1:10 8,30 Azul claro 
4 Água destilada + amido 8,25 Incolor 
5 Água destilada + solução de “maisena” + saliva diluída 1:10 7,45 Incolor 
6 Água destilada + solução de “maisena” 8,27 Azul claro 
 
Teste do espectrofotométrico com DNS 
Foi escolhido 03 tubos dos que apresentaram ação enzimática, ou seja, 
que não apresentaram coloração azul escuro-violeta e seguimos com o teste 
para determinar a concentração de amido pelo método espectrofotométrico 
utilizando para isso a curva padrão já construída em experimentos anteriores. 
Na tabela a seguir podemos observar os valores de absorbâncias encontradas. 
TUBO AMOSTRA pH COLORAÇÃO 
Abs 
(λ=540nm) 
CONCENTRAÇÃO. 
(µM) 
1 HCl 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 1,73 Azul escuro - - 
2 NaOH 0,1M + amido + saliva diluída 1:10 11,60 Azul violeta - - 
3 Água destilada + amido + saliva diluída 1:10 8,30 Azul claro 0,029 1,502 
4 Água destilada + amido 8,25 Incolor - - 
5 
Água destilada + solução de “maisena” + saliva 
diluída 1:10 
7,45 Incolor 0,024 1,380 
6 Água destilada + solução de “maisena” 8,27 Azul claro -0,058 -0,619 
 
 
CURVA PADRÃO E EQUAÇÃO DA RETA UTILIZADA (y = 0,041x - 0,0326) 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Podemos concluir através dos experimentos realizados que a atividade 
enzimática da amilase salivar requer um pH que favoreça a sua atuação, ou seja, 
um pH próximo de neutro, já em ambientes muito ácidos ou básicos a atividade 
enzimática é inviabilizada, dessa forma a amilase salivar não consegue hidrolisar 
o amido em unidades do dissacarídeo maltose. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Estudo Qualitativo da Amilase Salivar. Disponível em: 
<https://www.slideshare.net/marcelazmarques/relatorio1-oqi?ref=http://resumos 
demarcela.blogspot.com/2013/07/relatorio-amilase-salivar.html>. Acesso em: 
27/02/2019. 
Prática IV: Amilase salivar. Disponível em: <https://www.passeidireto.com 
/arquivo/38286293/relatorio-amilase-salivar>. Acesso em 27/02/2019. 
Relatório de prática amilase salivar bioquimica. Disponível em: 
<https://www.trabalhosgratuitos.com/Biol%C3%B3gicas/Medicina/Relatorio-de-
pratica-amilase-salivar-bioquimica-1190437.html> Acesso em: 27/02/2019. 
Digestão do amido pela amilase salivar. Disponível em: < 
http://webpages.fc.ul.pt/~rfcruz/relats/reltlb09.html>. Acesso em: 27/02/2019. 
Aula prática bioquímica-2019. Determinação da atividade da amilase salivar. 
Disponível em: <http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_basicas 
/2019-determinacao-da-atividade-da-amilase-salivar.pdf>. Acesso em: 
27/02/2019

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