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Viroses Hexantematosas

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Universidade Federal de Pelotas 
Departamento de Microbiologia e Parasitologia 
Disciplina de Microbiologia e Parasitologia 
Profa. Luiza da Gama Osório 
Viroses hexantematosas 
(Aula 2) 
Classificação 
 
 Maculopapulares 
 Vesiculares 
 Nodulares 
 Hemorrágicos 
Relembrando... 
Síndromes clínicas 
 
 Varicela 
 Exantema súbito 
 Rubéola 
 Sarampo 
HV 3 
HV 6 
Rubéola 
(Rubivirus) 
 
FamíliaTogaviridae 
 
 Gêneros 
 Alfavirus 
 Rubivirus 
 Arterivirus 
 
 RNA Fita Simples positiva (RNA sense) 
 Envelopado 
 Simetria icosaédrica 
Rubéola 
Rubéola 
 
 Rubéola = Pequeno e vermelho 
 
 1815 – Exantema confundível com escarlatina 
 
... por ser auto-limitante, não era considerada importante 
 
 1941 – Catarata congênita X Infecção materna com o 
vírus 
 
 1970 - Desenvolvimento de um programa de vacinação 
 
Histórico 
Rubéola 
Patogênese 
A rubéola é uma doença que, de forma geral, 
tem baixa gravidade. Porém, em se tratando de 
mulheres grávidas / feto e de 
imunocomprometidos a rubéola torna-se uma 
doença grave. 
Infecção pelo trato respiratório superior 
Vírus parasita faringe e órgãos linfáticos 
Rápida multiplicação Infecção aguda, sem período de latência 
Migra para a pele, surgindo as lesões exantematosas 
Vírus extremamente citopático 
Rubéola 
Patogênese 
Eritema característico da rubéola 
Viremia provisória Linfadenopatia 
Rubéola 
Patogênese 
Rubéola 
Patogênese 
Rubéola 
Patogênese 
Vírus citopático 
Extremamente patogênico 
para a célula 
Vírus atinge o sistema imune 
Célula parasitada 
Liberação 
Int. 
Alfa 
Int. 
Beta 
Proteínas produzidas pelo próprio organismo 
para sinalizar a invasão por organismos 
estranhos 
Interferons 
Diferentes 
células serão 
ativadas, 
debelando a 
infecção 
Rubéola 
Patogênese 
A rubéola ser uma doença auto-limitante 
Por isso podemos entender o porquê de... 
E de baixa gravidade 
Rubéola 
Patogênese 
Porém no indivíduo imunocomprometido... 
A viremia dura mais tempo 
Causa a infecção de outros tecidos 
Rubéola 
Patogênese 
E no indivíduo gravídeo... 
O vírus atravessa a barreira 
hematoplacentária 
Chega ao feto 
Que não é imunocompetente 
Rubéola 
Patogênese 
Causa infecção em diversos tecidos 
Infecção em gestantes 
 
 Anormalidades cogênitas em crianças 
 Replicação viral na placenta e tecido fetal 
 Alteração da estrutura cromossomal 
 Efeitos teratogênicos 
 
Rubéola 
Patogênese 
Rubéola 
Replicação viral 
Ciclo lisogênico 
Replicação no núcleo 
Rubéola 
Replicação viral 
Disseminação / transmissão 
 Via respiratória – gotículas 
 Ocorre até duas semanas após 
desaparecerem as lesões de pele 
 
 Grupo de risco 
 Crianças e adultos podem adquirir 
 Neonatos Maior gravidade 
 
Rubéola 
 Infecção viral restrita no homem 
 Doença sintomática ou assintomática 
 
Rubéola Sinais clínicos 
Rubéola 
Sinais clínicos 
Sarampo 
Etiologia 
Família Paramixovírus 
 
Gêneros 
Morbilivirus 
 Paramyxovirus 
 Pneumovirus 
Sarampo 
Sarampo 
 RNA-Fita simples segmentado 
 
 Envelopado 
 
 Helicoidal 
 
Etiologia 
Sarampo 
Replicação viral 
 
 Ligação entre o vírus e célula conjuntiva e do TR 
 
 Fusão (envelope com membrana celular) 
 
 Replicação do genoma no citoplasma 
 
 Saída do virion maduro da célula hospedeira 
Sarampo 
Ligação entre vírus e célula 
Fusão entre o envoltório viral e membrana celular 
Penetração do nucleocapsídeo 
Desnudamento 
Replicação no 
citoplasma 
Replicação viral 
Sarampo 
Contágio 
 Gotículas de respiração 
 
Disseminação da infecção 
 Conjuntiva, ductos respiratórios 
 Vasos linfáticos e sanguineos 
 SNC 
 
 
Patogênese e imunidade 
Período de incubação 
 Redução da resposta imune 
 
Ataque das células T do endotélio 
 Eritema maculopapular 
 Recuperação – Imunidade permanente 
 
Patogênese e imunidade 
Sarampo 
 Encefalite causada pelo vírus 
 
 Infecção direta dos neurônios 
 
 Encefalite pós-infecção 
Complicações 
Sarampo 
 
 Campanhas de vacinação 
 Redução da casuística 
 Problema ainda em países em desenvolvimento 
 
 Ocorrência 
 Picos de infecção no inverno e primavera 
Epidemiologia 
Sarampo 
 
 Propagação viral 
 Secreções respiratórias 
 Infectados sintomáticos ou assintomático 
 
 Ambiente doméstico 
 85% dos que entram em contato se infectam 
 95% desenvolvem a doença clínica 
 
Epidemiologia 
Sarampo 
 
 Vírus com apenas um sorotipo 
 Infecta apenas o homem 
 Desenvolvimento da vacina 
 
 Campanha de vacinação 
Sarampo 
Epidemiologia 
 
 Doença febril grave 
 Período de incubação: 7-13 dias 
 
 Sintomas iniciais 
 Febre, tosse e coriza 
 Conjuntivite e fotofobia 
 
Sinais clínicos 
Sarampo 
 
48 horas depois... 
 
 Manchas de Koplik 
 Mucosa bucal – Característico 
Sarampo 
Sinais cínicos 
Sarampo 
Sinais cínicos 
Manchas de koplik 
Características do Sarampo 
Lesões 
ulceradas na 
cavidade oral, 
com presença 
de necrose e 
secreção 
 
 12 a 24 horas depois... 
 
 
 Exantema – eritema maculopapular 
 Em 48 horas se dissemina pelo corpo 
 
 
Sarampo 
Sinais cínicos 
Febre máxima no início do exantema 
 
38,5 – 40,5°C 
Sarampo 
Sinais cínicos 
Sarampo 
Complicações da enfermidade 
 
 Pneumonia 
 60% de mortes devido a doença 
 
 Encefalite 
 7-10 dias após os sintomas-crianças maiores 
 0,5% dos infectados 
 15% é fatal 
 
 Sarampo atípico 
 Indivíduos vacinados 
 
 Encefalite esclerosante subaguda 
 Sequela neurológica tardia 
 Persistência do vírus no cérebro 
 
 
Sarampo 
Complicações 
 Sarampo hemorrágioco 
 Mais grave e mais raro 
 
 
Dúvidas???

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