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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÀ – UNESA CURSO DE PSICOLOGIA ANA CAROLINE D. RANGEL ANA LETÍCIA C. MONTEIRO IVANILDO A. DA S. JUNIOR KARLA S. A. GARCIA NUNES KETLLY S. DE ALMEIDA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá – UNESA como requisito de avaliação para a disciplina de Estatística Básica. Orientador: Prof. Rodrigo Cardoso. NITERÓI – RIO DE JANEIRO 2016 1. INTRODUÇÃO O presente estudo é uma pesquisa acadêmica, aplicada em 25 jovens entre 20 e 30 anos da cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. realizada entre os dias 19 e 20 de maio de 2016, para realizarmos esta pesquisa levamos em conta a preocupação com a alimentação e a qualidade de vida, que é um tema constante para grande parte das pessoas. No entanto, definir o conceito de “vida saudável” não é uma tarefa fácil. Em linhas gerais, especialistas de diversas áreas do conhecimento científico concordam que para se alcançar este ideal de saúde é preciso combinar alimentação equilibrada com atividade física frequente. Se o sujeito deseja mudar seu estilo de vida, deverá alterar seus hábitos alimentares, tendo foco na saúde. Também é preciso dar atenção para a regularidade, variedade e qualidade dos alimentos que são ingeridos. O objetivo desta pesquisa é investigar o consumo de alimentação saudável, a frequência do consumo de alimentos orgânicos, a qualidade de vida e a satisfação da qualidade de vida desses jovens. TABELA – Amostra pesquisada por consumo de vegetal semanal, refeições semanal, índice de massa corporal, quantidade de água ingerira por dia, preocupação com o consumo de alimentos orgânicos e satisfação de qualidade de vida. Alimentação Saudável e Qualidade de Vida N° de Control. Cons. vegetal /sem Refeição /dia IMC Litros água /dia Preoc. / Alimentos Orga. Satis./ Qual. de vida 1 7 4 22,6 2 sim sim 2 4 3 30,9 3,5 não sim 3 6 4 18,5 1,5 não sim 4 7 4 27,2 1,5 sim sim 5 4 4 22,6 0,5 não não 6 3 4 22,8 1,5 sim sim 7 0 3 21,1 1 não não 8 4 2 24,6 0,5 sim sim 9 3 5 20,7 2,5 sim não 10 4 4 18,4 2 não sim 11 5 3 26,8 3,5 sim não 12 0 6 23,9 3 não sim 13 3 6 29,9 2 não sim 14 2 3 27,2 2 não não 15 4 5 25 3 não sim 16 5 4 19,5 1 não sim 17 7 4 24,2 3 não sim 18 5 4 27,7 4 não não 19 0 4 21,2 1 não não 20 4 4 24,2 2 sim não 21 4 4 23,7 1,25 sim sim 22 7 4 25,8 1,5 não não 23 2 4 20 1,5 sim sim 24 7 5 25,3 0,75 sim sim 25 3 4 23,2 2 não sim 2 - DADOS FIGURA 2.1 – Consumo Vegetal Durante a Semana Consumo Vegetal /Sem. N° de controle Dados Medidas Valores 1 7 Média 4 2 4 Moda 4 3 6 Mediana 4 4 7 1º quartil 3 5 4 3º quartil 5 6 3 Xº Decil 7 7 0 Xº Percentil 0,8 8 4 Variância 4,48 9 3 Desvio padrão 2,116601049 10 4 Coeficiente de Variação 2,333333333 11 5 12 0 13 3 14 2 15 4 16 5 17 7 18 5 19 0 20 4 21 4 22 7 23 2 24 7 25 3 Consumo vegetal / Sem. Classe (Dias/Sem.) Frequência (pessoas) 0 3 2 2 3 4 4 7 5 3 6 1 7 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 2 3 4 5 6 7 Consumo vegetal /Sem. Frequência (pessoas) FIGURA 2.2. – Quantidade de refeições realizadas ao longo do dia. Refeições /Dia N° de controle Dados Medidas Valores 1 4 Média 4,04 2 3 moda 4 3 4 Mediana 4 4 4 1º quartil 4 5 4 3º quartil 4 6 4 Xº Decil 6 7 3 Xº Percentil 3 8 2 Variância 0,7584 9 5 Desvio Padrão 0,870861642 10 4 Coeficiente de variação 1 11 3 12 6 13 6 14 3 15 5 16 4 17 4 18 4 19 4 20 4 21 4 22 4 23 4 24 5 25 4 Refeições /Dia Classe (Nº de refeições) Frequência (pessoas) 1 0 2 1 3 4 4 15 5 3 6 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 1 2 3 4 5 6 Refeições /Dia Frequência (pessoas) FIGURA 2.3 – Percentual de Índice de Massa Corporal. IMC N° de controle Dados Medidas Valores 1 22,6 Média 23,88 2 30,9 Moda 22,6 3 18,5 Mediana 23,9 4 27,2 1º quartil 21,2 5 22,6 3º quartil 25,8 6 22,8 Xº Decil 30,9 7 21,1 Xº Percentil 19,7 8 24,6 Variância 10,4616 9 20,7 Desvio padrão 3,234439673 10 18,4 Coeficiente de Variação 0,974137931 11 26,8 12 23,9 13 29,9 14 27,2 15 25 16 19,5 17 24,2 18 27,7 19 21,2 20 24,2 21 23,7 22 25,8 23 20 24 25,3 25 23,2 IMC Classe Frequência [18;20[ 3 [20;23[ 7 [23;26[ 9 [26;29[ 4 [29; + ] 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 [18;20[ [20;23[ [23;26[ [26;29[ [29; + ] IMC [18;20[ [20;23[ [23;26[ [26;29[ [29; + ] FIGURA 2.4 – Quantidade de água inserida ao longo do dia. Litros - Água /Dia N° de controle Dados Medidas Valores 1 2 Média 1,92 2 3,5 Moda 2 3 1,5 Mediana 2 4 1,5 1º quartil 1,25 5 0,5 3º quartil 2,5 6 1,5 Xº Decil 4 7 1 Xº Percentil 0,85 8 0,5 Variância 0,8986 9 2,5 Desvio padrão 0,947945146 10 2 Coeficiente de Variação 1 11 3,5 12 3 13 2 14 2 15 3 16 1 17 3 18 4 19 1 20 2 21 1,25 22 1,5 23 1,5 24 0,75 25 2 Litros água / Dia Classe (litros) Frequência (pessoas) 0,5 2 0,75 1 1 3 1,25 1 1,5 5 2 6 2,5 1 3 3 3,5 2 4 1 0 1 2 3 4 5 6 7 0,5 0,75 1 1,25 1,5 2 2,5 3 3,5 4 Litros - Água /Dia Frequência (pessoas) FIGURA 2.5 – Preocupação com o Consumo de Alimentos Orgânicos. Preocupação Com Alimentos Orgânicos N° de controle Dados Medidas Valores 1 sim Média 2 não moda 3 não Mediana 4 sim 1º quartil 5 não 3º quartil 6 sim Xº Decil 7 não Xº Percentil 8 sim Variância 9 sim Desvio Padrão 10 não Coeficiente de variação 11 sim 12 não 13 não 14 não 15 não 16 não 17 não 18 não 19 não 20 sim 21 sim 22 não 23 sim 24 sim 25 não Preocu. / Alim. Orgâ. Classe Frequência SIM 10 Não 15 40% 60% Preocu. / Alim. Orgâ. SIM Não FIGURA 2.6 – Satisfação com a Qualidade de Vida. Satisfação Com Qualidade De Vida N° de controle Dados Medidas Valores 1 sim Média 2 sim Moda 3 sim Mediana 4 sim 1º quartil 5 não 3º quartil 6 sim Xº Decil 7 não Xº Percentil 8 sim Variância 9 não Desvio padrão 10 sim Coeficiente de Variação 11 não 12 sim 13 sim 14 não 15 sim 16 sim 17 sim 18 não 19 não 20 não 21 sim 22 não 23 sim 24 sim 25 sim Satis. Com Qual. Vida Classe Frequência SIM 16 NÃO 9 64% 36% Satis. Com Qualid. Vida SIM NÃO CONCLUSÃO A apresentação e análise dos resultados, divididos por tema, foi realizada por região, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Esta análise contemplou além de estatísticas descritivas na região, análises inferenciais, com comparações das estimativas de proporção obtidas para cada individuo. O objetivo de análises de comparação foi de verificar diferenças significativas quanto aos resultados da pesquisa. Os dados foram apresentados através de estatísticas descritivas, tabelas com estimativas percentuais e gráficas do tipo histogramas e setores. Foram realizadas também análises conjuntas de duas ou mais variáveis quanto as suas relações, dependências ou associações. A seguir serão apresentadas dê forma tópica, breve e resumida, as considerações finais desta pesquisa, resultantes da análise do conjunto dos dados coletados, assim como das hipóteses formuladas a partir da etapa qualitativa desse estudo. Os vegetais são alimentos muito importantes na nossa alimentação, tanto pela presença de nutrientes quanto pela presençade certas substâncias não- nutritivas – as chamadas substâncias bioativas, que atuam na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no mínimo, 400 g de vegetais por dia – entre hortaliças e frutas – para que haja a prevenção de doenças crônicas. A Pirâmide Alimentar Brasileira, que é um Guia Alimentar adaptado à nossa população, recomenda em uma dieta de 2.000 kcal/dia, pelo menos três porções de frutas e três porções de hortaliças. Conforme a pesquisa, são consumidos vegetais 4 vezes ao longo da semana conforme a frequência apresentada. A alimentação tem um papel fundamental na nossa qualidade de vida, sendo muito importante adoptar uma dieta saudável e adequada ao nosso estilo de vida. É muito importante fazer refeições ligeiras ao longo do dia, não passando longos períodos de tempo sem comer. Não ficar mais do que 3h/3h30 sem comer durante o dia é uma das principais regras para uma alimentação saudável. A frequência apresentada na pesquisa são de 4 refeições diárias ao longo do dia; O índice de massa corporal (IMC) é utilizado como fator preditor de estado nutricional, para classificar se uma pessoa esta dentro de uma faixa considerada ideal, no entanto, sabe-se que este fator isolado pode levar a uma interpretação equivocada, pois não se levam em consideração fatores como massa magra, massa óssea, idade, biótipo e sexo do indivíduo. Apresentam-se apenas valores generalizados para qualquer individuo. Na pesquisa realizada, o percentual de IMC de maior frequência é o que ocorre entre as classes de [23;26[, tendo o de menor frequência, de [29.+]; A água é o principal componente químico do nosso organismo. O ser humano consegue sobreviver muito mais tempo sem consumir alimentos do que sem ingerir água. Na análise, a frequência de água ingerida ao longo do dia são 2 litros; O alimento orgânico não é somente “sem agrotóxicos” como se veicula normalmente. Além de ser isento de insumos artificiais como os adubos químicos e os agrotóxicos (e isso resulta na isenção de uma infinidade de subprodutos como nitratos, metais pesados, etc) ele também é isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos e de organismos geneticamente modificados. No gráfico apresentado, fica claro que 60% da população entrevistada, não se preocupam com o consumo de alimentos orgânicos, enquanto os outros 40% se preocupa em inserir em sua alimentação alimentos orgânicos; A crescente preocupação com questões relacionadas à qualidade de vida vem de um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida. Assim, qualidade de vida é abordada, por muitos autores, como sinônimo de saúde, e por outros como um conceito mais abrangente, em que as condições de saúde seriam um dos aspectos a serem considerados (Fleck, Louzada, Xavier, Chachamovich, Vieira, Santos & Pinzon, 1999). Conforme à amostra das pessoas entrevistadas, 64% da população está satisfeita com a qualidade de vida e enquanto 36% tem alguma insatisfação. REFERENCIAS Ururau, 2011. Disponivel em: <http://www.ururau.com.br/saude7990_Especialista_explica_a_import%C3%A2ncia_do_consumo_d e_frutas_e_verduras>. AZEVEDO, D. E. D. Portal Organico, 2012. Disponivel em: <http://www.portalorganico.com.br/sub/21/o-que-e-alimento-organico>. MEDIA, C. Centrum Vitaminas. Disponivel em: <http://centrumvitaminas.com.pt/nutricao/regras-alimentacao-saudavel/>. PEREIRA, É. F.; TEIXEIRA, C. S.; SANTOS, A. D. Scielo, 2009. Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092012000200007>.
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