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paper educação infantil (1)

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Introdução à Pesquisa
Educação e sociedade: educação infantil e sociedade
Acadêmicos¹: Fabiana Gaia Thais e Vanessa da silva santos Oliveira
Tutor Externo²: Ozinaldo Sardinha
	
	
RESUMO
Este artigo deu importância fundamental para toda a análise estatística e a relação entre população e amostra, a serem discutidas nos métodos quantitativos para a obtenção de informação sobre uma população a partir de informações contidas em uma amostra retirada da população. Onde sabemos que a população é conjunto de todas as coisas que se pretende estudar. Representada por tudo o que está no interior do desenho. E por sua vez a amostra é parte representativa da população; aquela que realmente é estudada, representada pelas áreas pintadas no desenho. Tivemos como objeto de estudo 100 idosos do projeto “Idoso Feliz” realizado pela Ação Social na Comunidade da Vila de Placas Pitinga, Breu branco – PA, Uma amostra não tem interesse por si só, mas pelo que ela revela sobre a população. Por exemplo, nós selecionamos estes idosos para estudar o índice de hipertensão dos mesmos. Do ponto de vista da pesquisa, os 100 idosos que participaram da pesquisa a maioria deles tem pressão alta. Usamos os resultados obtidos com os pesquisados para fazer inferências sobre todos os possíveis idosos da comunidade, e o que importa é que a amostra de 100 pacientes foi considerada representativa de toda a população existente na Vila de Placas. Pois o estudo de qualquer fenômeno, seja ele natural, social, econômico ou biológico, exige a coleta de dados estatísticos referentes ao mesmo, pois, a fase inicial de qualquer pesquisa vem de todas as observações potenciais sobre determinado fenômeno que constitui a população.
Palavras-chave: importância, educação infantil, sociedade.
	
	
	
1 Nome dos acadêmicos: vanessa da silva santos oliveira 
2 Nome do Professor tutor externo: Gilvam Pereira dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
	
	
	
1. INTRODUÇÃO 
A educação como parte do processo social é resultado da condição material do homem, no século em que vivemos, a educação infantil é o início da formação de caráter de um indivíduo na sociedade visando não apenas o seu crescimento educacional mais também, o crescimento como ser humano como cidadão. Na sociedade materialista em que estamos inseridos a educação se ajusta conforme a necessidade social, é vista também como investimento comercial dependendo do local aonde se vive aonde o estado investe pouco visando lucros no futuro com um profissional formado. 
Este trabalho tem como finalidade mostrar a importância e a relevância da educação infantil na sociedade, pesquisamos com alguns profissionais da educação atuantes na área da educação infantil e também com crianças de 0 a 5 anos, qual a importância da educação infantil para a sociedade. Entrevistamos profissionais algumas escolas do município de Breu Branco-PA.			
 O objetivo principal desta pesquisa é mostrar que a educação infantil, é a base de formação de qualquer cidadão, dando o direito da criança de exercer a cidadania incluindo no meio da sociedade, indo à escola desde as primeiras fases de sua vida crescendo como pessoa em todas as áreas profissional social e também cultural.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação infantil consiste na educação de crianças, com idades entre 0 a 5 anos é a primeira etapa da educação básica, nesse tipo de educação as crianças são estimuladas através de atividades lúdicas, brincadeiras, e jogos a educação infantil é ministrada em estabelecimentos educativos divididos nas modalidades creches e pré-escolas. Tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A educação infantil é obrigatória a partir dos quatro anos de idade sendo um direito da criança ir à escola no seu primeiro ano de vida o estado é obrigado a disponibilizar o espaço e os educadores de forma pública e viável a cada criança e família.
Não se passa de um momento histórico em que a educação ocorra no interior da família para outro em que passe a ocorrer na instituição escolar. Família, infância, escola, pedagogia se produzem por meio de processos sociais e de forma interdependente. Aprender, instruir, conhecer a si e ao mundo se associa, ao processo de crescimento que ocorre no interior de relações sociais. Se a infância se refere às representações dos adultos sobre as crianças, isso não significa que estas sejam receptores passivos dessas concepções, que, de algum modo, vão de acordo com algumas necessidades infantis.
A criança ao nascer, necessariamente ingressa no “mundo dos adultos”, que na realidade é um mundo em que existem pessoas de diferente idades.Se os adultos exercem hegemonia dos processos sociais, há que se pôr em questão os processos pelos quais são recebidos os novos membros da humanidade na vida social. Se na Idade Média, a criança ingressava no “mundo dos adultos” para ali fazer a sua aprendizagem, com a modernidade, a defesa da necessidade de uma educação fundada nas instituições o novo “mundo dos adultos” pelo qual elas deveriam passar .Com isso a transformação da criança em aluno seria, ao mesmo tempo, a definição do aluno como a criança, nesse processo em que o critério etário se torna ordenador da composição e da seriação do ensino das classes escolares (KUHL MANN JR.;FERNANDES.2004). 
A pesquisa bibliográfica utilizou-se da literatura disponível, tais como livros, artigos acadêmicos, revistas especializadas, teses e campo é possível obter uma compreensão aprofundada dos objetivos, necessidades e atividades da pessoa entrevistada (Kantner, 2003). A coleta de dados foi realizada através de um diálogo e entrevistas com profissionais da educação infantil e também crianças de 0 a 5 anos e familiares para tratarmos do tema proposto na pesquisa visitamos as escolas infantis, creches e pré-escolas do município de Breu-Branco-PA ao todo foram 10 profissionais e 10 crianças incluindo seus familiares.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi realizado através do projeto “Idoso Feliz” que é mantido na Vila de Placas pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, população residente na Área rural do município de Breu Branco – PA. A pesquisa está sujeita a uma série de limitações, que vão do tipo de amostragem e os critérios de seleção, até limitações possuídas pelos idosos que sofrem desta doença. Na medida em que estas limitações puderam ser identificadas previamente e superadas, as mesmas não invalidaram o estudo e seus objetivos. Inicialmente, a pesquisa sofre uma limitação em função do tipo de amostragem utilizada. Dada à natureza acadêmica, foi utilizada uma amostra de pessoas sendo os 100 idosos que participam do projeto “Idoso Feliz” que são acima dos 60 anos de idade, do ponto de vista da estatística, para representar a população da Vila de Placas Pitinga, no município de Breu Branco – PA, que sofrem de hipertensão.
Esta amostra se restringe somente aos idosos que estão participando do projeto que somam um total de 100 idosos conforme já foi citado. Realizamos a pesquisa com os idosos, onde ferimos a pressão arterial de cada um, e que por sinal foi um espanto para nós quando chegamos à conclusão que destes 100 idosos 75 deles são hipertensos, esta amostra aleatória de contatos de relacionamentos dos pesquisadores com os pesquisados, sobre este tema que é de suma importância para esses idosos para assim ampliar o conhecimento dos referidos, tende a permitir que se obtenha uma quantidade significativa na redução de idosos hipertensos. 
É preciso considerar que esta pesquisa esteve confinada a estes idosos que estão inseridos no projeto e que apesar de sua participação ativa e manterem uma vida alimentar bem saudável e participarem das caminhadas, exercícios e aeróbicas mesmo assim boa parte deles e sendo a maioria são hipertensos.A coleta de dados foi feita por meio da aferição da pressão arterial de cada idoso um por um onde utilizamos aparelhos Esfigmomanômetro para a realização da pesquisa. Em virtude destes fatores, os resultados e conclusões não podem ser generalizados estatisticamente, isto é, estas conclusões não podem ser estendidas para todo o Brasil, pois restringimos somente para os idosos aqui de Placas Pitinga. Entretanto, o conhecimento sobre este tema abordado é de suma importância na representatividade dos dados identificados.
Para a obtenção da amostra dos dados, é necessário definir o período foi feita a pesquisa nos dias 09, 16, 18, e 23 de Outubro de 2018, sendo que são nos dias de terças e quintas feiras que funciona o projeto “Idoso Feliz”, onde acontecem as caminhadas, aeróbicas e outras atividades físicas e o café da manhã que é servido para os mesmos, tudo com acompanhamento do nutricionista e do personal trainer, as ferramentas utilizadas para esta coleta de dados e para a análise das informações obtidas foram aparelhos de aferição da pressão arterial o Esfigmomanômetro. 
No presente trabalho utilizamos apenas uma pequena parte da população como amostra (100 idosos), através de entrevistas aleatórias. Foram utilizadas as variáveis quantitativas discretas e quantitativa contínua. 
 FIGURA 1 - DADOS COLETADOS NA PESQUISA DE DADOS
	IDADE
	SEXO
	PRESSÃO ARTERIAL
	TEM PROBLEMA
	CONSULTAS MENSAIS
	75
	F
	14X7
	SIM
	3 EM 3 MESES
	76
	M
	16X11
	SIM
	MÊS EM MÊS
	68
	F
	17X11
	SIM
	3 EM 3 MESES
	62
	M
	14X10
	SIM
	NÃO FAZ
	61
	F
	11X8
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	64
	M
	17X11
	SIM
	6 EM 6 MESES
	68
	F
	14X7
	SIM
	6 EM 6 MESES
	61
	M
	15X8
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	61
	F
	16X7
	SIM
	3 EM 3 MESES
	62
	M
	11X7
	NÃO
	NÃO FAZ
	62
	F
	14X8
	SIM
	4 EM 4 MESES
	67
	M
	18X8
	SIM
	NÃO FAZ
	69
	F
	17X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	73
	F
	15X9
	SIM
	2 EM 2 MESES
	76
	M
	18X7
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	M
	14X8
	SIM
	NÃO FAZ
	68
	F
	11X8
	NÃO
	2 EM 2 MESES
	65
	M
	16X8
	SIM
	1 EM 1 MESES
	68
	F
	18X10
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	60
	M
	15X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	M
	14X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	68
	F
	10X8
	NÃO
	5 EM 5 MESES
	64
	F
	16X6
	SIM
	NÃO FAZ
	63
	F
	17X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	77
	M
	14X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	F
	11X7
	NÃO
	4 EM 4 MESES
	63
	F
	15X8
	SIM
	5 EM 5 MESES
	61
	F
	14X7
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	79
	M
	11X9
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	73
	M
	16X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	63
	F
	18X7
	SIM
	1 EM 1 MESES
	72
	F
	17X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	82
	M
	18X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	64
	F
	14X7
	SIM
	NÃO FAZ
	67
	M
	11X7
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	64
	F
	11X6
	NÃO
	NÃO FAZ
	70
	M
	16X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	60
	F
	17X10
	SIM
	NÃO FAZ
	68
	F
	15X8
	SIM
	MÊS EM MÊS
	74
	M
	12X8
	NÃO
	2 EM 2 MESES
	63
	F
	14X9
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	66
	M
	14X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	69
	F
	18X10
	SIM
	MÊS EM MÊS
	67
	F
	12X8
	NÃO
	NÃO VAI AO MÉDICO
	63
	M
	14X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	68
	F
	15X10
	SIM
	3 EM 3 MESES
	68
	F
	10X6
	NÃO
	MÊS EM MÊS
	68
	M
	18X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	68
	F
	14X10
	SIM
	6 EM 6 MESES
	60
	M
	12X7
	NÃO
	6 EM 6 MESES
	68
	F
	18X8
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	68
	F
	14X10
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	M
	18X8
	SIM
	NÃO FAZ
	68
	F
	17X10
	SIM
	4 EM 4 MESES
	60
	M
	11X8
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	60
	F
	14X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	68
	M
	16X10
	SIM
	1 EM 1 MESES
	60
	M
	17X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	68
	F
	14X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	68
	F
	16X10
	SIM
	NÃO FAZ
	60
	M
	10X8
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	66
	F
	18X8
	SIM
	5 EM 5 MESES
	69
	F
	17X10
	SIM
	NÃO FAZ
	67
	F
	15X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	68
	F
	11X8
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	62
	M
	14X10
	SIM
	4 EM 4 MESES
	68
	F
	18X10
	SIM
	5 EM 5 MESES
	60
	F
	16X8
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	62
	M
	11X10
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	68
	F
	18X10
	SIM
	6 EM 6 MESES
	60
	M
	14X8
	SIM
	1 EM 1 MESES
	68
	F
	16X10
	SIM
	2 EM 2 MESES
	60
	M
	18X8
	SIM
	5 EM 5 MESES
	68
	F
	10X8
	NÃO
	NÃO FAZ
	62
	M
	14X10
	SIM
	2 EM 2 MESES
	68
	F
	15X10
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	M
	16X8
	SIM
	4 EM 4 MESES
	60
	M
	12X7
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	60
	F
	17X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	68
	F
	18X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	62
	M
	14X10
	SIM
	NÃO VAI AO MÉDICO
	66
	F
	14X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	69
	F
	11X10
	NÃO
	NÃO FAZ
	67
	F
	10X8
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	66
	F
	18X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	69
	M
	17X10
	SIM
	6 EM 6 MESES
	68
	F
	11X7
	NÃO
	NÃO VAI AO MÉDICO
	62
	M
	16X10
	SIM
	3 EM 3 MESES
	66
	F
	15X8
	SIM
	6 EM 6 MESES
	69
	M
	11X10
	NÃO
	1 EM 1 MESES
	67
	F
	14X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	66
	F
	11X9
	NÃO
	3 EM 3 MESES
	68
	F
	18X10
	SIM
	NÃO FAZ
	60
	M
	17X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
	60
	F
	10X7
	NÃO
	NÃO FAZ
	66
	F
	14X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	69
	F
	16X10
	SIM
	6 EM 6 MESES
	67
	F
	12X8
	NÃO
	1 EM 1 MESES
	66
	F
	14X8
	SIM
	2 EM 2 MESES
	60
	M
	16X8
	SIM
	3 EM 3 MESES
· SÉRIES ESTATÍSTICAS
As séries estatísticas nos ajudaram a dividir em parte esses dados coletados na pesquisa.
Avaliação da pressão arterial dos idosos que participam do Projeto “Idoso Feliz” em Placas Pitinga, Breu Branco – PA – Outubro/2018.
	BAIRROS
	NÚMERO DE IDOSOS
	AVENIDA GOIÂNIA
	40
	BAIRRO NOVO
	30
	BAIRRO DA PIÇARREIRA
	30
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os sujeitos que participaram da pesquisa foram 100 idosos sendo 60 mulheres e 40 homens. A idade variou de 60 a 85 anos. Em geral, os idosos são bem participativos do projeto que está sendo desenvolvido denominado “Idoso Feliz”, porém tem alguns idosos que não vão ao médico e nem fazem a aferição da PA, (Pressão Arterial) muito menos as consultas de rotinas que devem ser acompanhadas pelo médico ou pelo enfermeiro, Os idosos relataram que os familiares reclamam bastante por eles não gostarem de fazer as consultas que são de suma importancia para os mesmos, e apresentavam ensino fundamental incompleto. Quanto aos resultados, das consequências por motivo dos mesmos não irem ao médico procuramos discorrer sobre os discursos acerca da hipertensão, e que isso é um grande problema para eles que são idosos e com uma idade já bem avançada, e que eles devem ter mais cuidados quando o assunto for à saúde deles, e que o idoso vivencia com a condição dessa doença crônica, bem como o tratamento farmacológico e seus enfrentamentos ao longo do cotidiano dos mesmos.
Como a hipertensão é uma condição crônica, isto é, acompanha uma parte da vida dessas pessoas, novos conhecimentos, situações e posturas são apresentados, e muitas vezes exigidos. Ao ser idoso com hipertensão são atribuídos comportamentos que não se restringem ao campo biomédico, mas se inserem em práticas sociais, culturais e discursivas. Assim como em relação ao envelhecimento, a identidade do ser humano com hipertensão passa a ser constituída em uma rede discursiva, e não em substâncias fixas e estáticas. Em relação à hipertensão, mesmo sendo considerada doença silenciosa, os idosos relataram com clareza que percebem a elevação da pressão arterial. A doença sinaliza e comprova sua presença no corpo que envelhece, e assim essas impressões sensíveis produzidas pelo mal-estar físico ou psíquico convergem para as representações sobre o adoecimento. Em relação ao tratamento não-farmacológico, os idosos atribuíram papel de destaque à alimentação. A preocupação com a dieta alimentar, a restrição às gorduras na alimentação, a redução da quantidade, foram medidas relatadas pelos sujeitos da pesquisa. 
Nós fizemos algumas perguntas referentes à hipertensão dos mesmos e alguns idosos responderam claramente e com muita sinceridade e assim tivemos as seguintes respostas:
“[...] Eu sinto dor de cabeça quando ela está alta, a cabeça começa a doer.” (Sra. Gabriela).
“[...] Eu sinto um aperto no peito.” (Sra. Luzia).
“[...] Minha comida, menos sal, menos gordura. Não como fritura.” (Sra. Sofia).
“[...] Jantar é difícil, às vezes tomo um copo de leite, e se tem fruta, em geral, não tem fruta todos os dias, então, quando tem fruta eu faço um suco, uma vitamina.” (Sra. Luzia).
“[...] Não como fritura, não como salgado, não tomo bebida de álcool.” (Sr. João).
Na pesquisa realizada com idosos assistidos pelo projeto e acompanhados por nós acadêmicas, foi-se questionado a importânciado cuidado com a alimentação também foi relatada, sugestões de comidas fazem parte do plano terapêutico pessoal e interligado com os seus problemas de saúde. Porém, mesmo com todas essas informações que moldam o cuidado de si como um dever, muitas vezes até moral, foi possível perceber que alguns idosos não seguem as prescrições nutricionais muito menos médicas: 
“[...] Daquilo que eu gosto, como de tudo.” (Sr. Daniel).
“[...] Eu como é de tudo um pouco, pois vou morrer mesmo.” (Sr. Moisés).
“[...] Se eu comer vou morrer, se eu não comer vou morrer também” (Srª. Francisca)
Com base nas vivências dos idosos sobre medicação, também se percebeu hierarquia entre os medicamentos. Para a Sra. Josefina, não pode faltar de forma alguma o medicamento para o controle da pressão arterial, mas relatou que de vez em quando esquece de tomar o medicamento da pressão. Desse modo, alguns medicamentos são mais importantes que os outros, ou são mais fortes. Alguns são reservados para as doenças mais graves e requerem mais cuidados em sua utilização. Outros são do dia a dia. São os medicamentos para alívio dos sintomas menores. 
A prevalência de hipertensão auto-referida foi de 55%. A maioria dos hipertensos apresentava concomitância de três ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalências de atividades físicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortaliças inferior a cinco porções diárias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adição de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de álcool (3%; IC 95%: 2;4). 
· 4.1. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUENCIA
É um tipo de tabela que condessa uma coleção de dados conforme as frequências.
O ni é usado para demonstrar a frequência absoluta ou simplesmente às frequências que significam as possibilidades de respostas para a variável.
O fi é usado para demonstrar a frequência relativa que nada mais é do que a terceira coluna contendo quanto cada frequência representa.
O fai é o acumulo ou soma das frequências das classes anteriores.
· GÊNERO DAS PESSOAS (IDOSOS) AVALIADAS SOBRE A PRESSAO ARTERIAL REALIZADA EM OUTUBRO/2018
	GÊNERO
	ni
	fi
	FEMININO
	60
	0,6
	MASCULINO
	40
	0,4
	TOTAL
	100
	1,0
	
fi= ni = 60 = 0,6
ni 100
fi= ni = 40 = 0,4
ni 100
· MÉDIA DA PA DAS PESSOAS (IDOSOS) AVALIADAS SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL – OUTUBRO/2018
	
	ni
	fi
	fai
	TEM PROBLEMA
	75
	0,75
	0,75
	NÃO TEM PROBLEMA
	25
	0,25
	0,10
	TOTAL
	100
	1,00
	-
· 4.2. DADOS BRUTOS
Vamos considerar os seguintes dados.
DADOS BRUTOS
75 – 76 – 68 – 62 – 61 – 64 – 68 – 61 – 61 – 62 – 62 – 67 – 69 – 73 – 76 – 60 – 68 – 65 – 68 – 60 – 60 – 68 – 64 – 63 – 77 – 60 – 63 – 61 – 79 – 73 – 63 – 72 – 82 – 64 – 67 – 64 – 70 – 60 – 68 – 74 – 63- 66 – 69 – 67 – 63 – 68 – 68 – 68 – 68 – 60 – 68 – 68 – 60 – 68 – 60 – 60 – 68 – 60 – 68 – 68 – 60 – 66 – 69 – 67 – 68 – 62 – 68 – 60 – 62 – 68 – 60 – 68 – 60 – 68 – 62 – 68 – 60 – 60 – 60 – 68 – 62 – 66 – 69 – 67 – 66 – 69 – 68 – 62 – 66 – 69 – 67 – 66 – 68 – 60 – 60 – 66 – 69 – 67 – 66 – 60 
5. CONCLUSÃO
O principal objetivo desse trabalho foi à proposta, baseada na amostragem de idosos com hipertensão acima de 60 anos de idade, a comunidade da Vila de Placas foi à população visada para a avaliação empiricamente a qualidade de vida e saúde dos mesmos, em termos das propriedades estatísticas da pressão alta dos idosos, foram pesquisados 100 idosos para amostras sob o plano amostral previamente definidos na população de referência especificada na comunidade do Pitinga conforme citada a cima. No estudo de simulação que considerou a população de Placas Pitinga na cidade de Breu Branco, Estado do Pará. No estudo de simulação que empregou a os idosos com hipertensão.
Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente teria-se uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos. A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra. Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra. 
O estimador da variância corrigido pelo fator de correção de população finita é o mais apropriado em termos das propriedades estatísticas de interesse. Quanto ao efeito do plano amostral notou-se pequeno efeito em relação aos idosos, algumas limitações precisam ser consideradas quanto ao tamanho da amostra que foi realizada, embora exista concordância nos resultados obtidos, à amostra mais informativa para a análise dos itens e da escala construída. Para itens dicotômicos, sob a abordagem da amostragem de populações finitas, a recomendação de novos estudos para avaliar o comportamento e a saúde dos idosos quando se retratamos que boa parte e grande maioria são hipertensas e outras partes possuem algum tipo de doença crônica necessitando do uso de medicamentos diários, seus respectivos estimadores da variância, em termos das propriedades de necessidades.
Para conhecer o perfil da população alvo desta pesquisa foi necessário fazer um levantamento sobre as maiores causas da hipertensão que vem aumentando ao longo dos anos, essas doenças, que muitas vezes acompanham o envelhecimento humano até seus últimos dias, ao mesmo tempo conhecer casos que desta doença que às vezes leva até a morte. Mas por outro lado contribuem para a perda da independência e autonomia dos idosos. 
Muitas das doenças mortais são controláveis e tratáveis, desde que descobertas no seu inicio e bem tratada. Os tratamentos e medicamentos necessários para combater e não deixar a doença avançar, mortais ou não, que co-habitam o organismo do idoso. Isto se dar devido à possibilidade de mistura com obtenção de reações diversas inclusive de efeitos colaterais indesejáveis. Quando não prejudicam a recuperação de outra doença. Esta possibilidade acrescida de um organismo facilitam o acometimento de queda com consequências graves, cuja recuperação é lenta e dolosa e pode ate levar a morte.
A falta de cuidados com a saúde especialmente na idade avançada, sobrecarrega o coração, que neste segmento, já se encontra debilitado pelas doenças da circulação e até próprias do coração. O percentual de possibilidade de acontecimento de infartos, avc´s, embulia, entre outros, se torna muito maior com a falta de movimentação do corpo. Como esta pesquisa tem o interesse de sugerir um modelo de incentivo aos idosos a ter mais interesse em participar do projeto que está sendo desenvolvidos com os mesmos. Este segmento da população, também devem ser consideradas estas alterações físicas e restrições, de forma a definira área, e disposição do mobiliário oferecendo ao idoso independência para a realização das tarefas que possam ajudar no desempenho da sua saúde. 
 
REFERÊNCIAS
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