TÉCNICAS ESPECIAIS EM PISCINA TERAPÊUTICA

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TÉCNICAS ESPECIAIS EM PISCINA TERAPÊUTICA 
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS – CAMPUS JATIÚCA -– CURSO DE FISIOTERAPIA – FISIOTERAPIA AQUÁTICA 
PROFESSORA: BÁRBARA ROSE BEZERRA ALVES FERREIRA 
MABR 
MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ 
• Desde 1930, pacientes utilizam as águas terapêuticas 
dos spas de Bad Ragaz na Suíça para terapia ativa. 
 
• Com avanços em 1957,Dr. Knupfer, refinou o método 
para o TTO para o plano horizontal,com apoios em 
região cervical, lombar, poplítea e tornozelos 
• Técnica com padrões em diagonal espiral 
similar ao Kabat, tratamento na horizontal 
que utiliza as propriedades físicas da água 
(flutuação, turbulência, pressão hidrostática 
e tensão superficial). 
• O bad ragaz se diferencia do Kabat pelo calor 
da água, realizações de exercícios 
tridimensionais (tronco), capacidade de 
arrasto do paciente na superfície da água, 
possibilidade de realizar exercícios 
isométricos e isocinéticos simultaneamente e 
resistência da água. 
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• Princípios: 
 
• O terapeuta é o ponto fixo do paciente; 
– Exemplo: paciente em supino, terapeuta orienta o 
mesmo a flexionar joelho e quadril enquanto o 
terapeuta segura o seu pé. Movimentos ativos 
como este facilitam reações de estabilização. 
• OBJETIVOS: 
 
 1. Redução de tônus 
 2. Relaxamento 
 3. Aumento de ADM 
 4. Reeducação Muscular 
 5. Fortalecimento 
 6. Tração/ alongamento espinhal 
 7. Melhoria do alinhamento e estabilidade do tronco 
 8. Preparação das extremidades inferiores para sustentação de 
peso, 
 9. Restauração de padrões normais de movimento das 
extremidades superiores e inferiores 
 10. Melhoria da resistência geral, 
 11.Treinamento da capacidade funcional do corpo como um 
todo. 
POSICIONAMENTO DO FISIOTERAPEUTA 
 
– Base ampla com transferência de peso de um membro inferior para outro; 
– Usar meia ou calçado antiderrapante apropriado 
– Semiflexão de joelhos (usar pesos nos tornozelos para aumentar a 
estabilidade do terapeuta); 
– Contração abdominal; 
– Nível da água no processo xifóide; 
– O Comando de voz deve ser curto e preciso e orientação quanto à ação a 
ser realizada pelo paciente. 
– Posicionamento do Paciente é na horizontal com flutuadores: cervical, 
pélvico e tornozelos. 
– A Duração do Tratamento no início é de 5 à 10 minutos e no avançado, 
máximo 30 minutos. 
– Pegadas e Contatos são feitas no quadril, perna, tornozelo, cintura 
escapular e cotovelo flexionado. 
TÉCNICAS: 
 
• Passiva (relaxamento): o paciente é movido na água para um alongamento de 
tronco, relaxamento e inibição de tônus. 
 
• Isocinético: 
– Resistência graduada controlada pelo paciente. Terapeuta age com um posto 
fixador enquanto o paciente se movimenta. Terapeuta estabiliza uma parte do 
corpo enquanto o paciente determina a quantidade da resistência através da 
sua velocidade de movimento. 
• Isométrico: 
– Paciente mantém a posição enquanto é movido na água (posição fixa). A água 
provê a resistência através da sua velocidade de movimento. Promove 
contrações estabilizadoras. 
• Isotônico: 
– Resistência graduada e controlada pelo terapeuta, qual age como fator 
estabilizante porém, este move assim que o paciente é movido na água. O 
Terapeuta pode assistir ou resistir o movimento. 
• Equipamentos: 
Cinturão Pélvico 
Caneleiras 
 Colar Cervical 
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HALLIWICK 
• 1949 – James Mc Millan (Londres) 
 
• Escola para garotas, com a proposta inicial de 
auxiliar pessoas com problemas físicos a se 
tornarem mais independentes para nadar. 
 
• A ênfase inicial do método era recreacional 
com o objetivo de independência na água. 
• A atividade física em terra pode ser difícil para crianças 
e adultos incapacitados, mas na água eles encontram 
seu elemento. 
 
• A maioria das pessoas aprecia a água e querem aprender 
a nadar; e o sentimento de realização quando dominam 
a arte é enorme. 
 
• Elas ganham confiança, seu auto-respeito é incentivado, 
e adquirem um benefício social, porque na água são 
capazes de competir com seus companheiros normais. 
• Estágios de aprendizado motor através dos 
dez pontos. 
 
• Reabilitação neurológica e pediátrica; é 
freqüentemente é chamado de “Bobath na 
água”. 
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Aprendizado Sensório-Motor 
 
 
 
Programa de Dez Pontos 
PROGRAMA DOS 10 PONTOS 
 1 – Ajuste mental: Adaptação ao meio líquido de forma 
que a confiança na água possa ser estabelecida. 
 
 2 - Desprendimento: é o meio pelo qual o nadador se 
torna mental e fisicamente independente. 
 
– Meios para progredir do estágio de dependência do 
fisioterapeuta para se tornar ajustada ao elemento água. 
– Principais brincadeiras: assoprando objetos ao longo da 
superfície saltos;atividades que trabalhem posturas em bastão 
vertical e horizontal. 
– Atividades que desenvolvam percepção de AVDs. 
 
Ajuste Mental 
Desprendimento 
 3 - Rotação vertical: é o movimento em torno do eixo 
transversal do corpo (da posição deitada, para 
posição em pé). 
 
– Brincadeiras: sinos; o menino dorminhoco; bicicletas; as 
rodas do ônibus; andando no espaço. 
– Objetivos 
• Controle dos movimentos ao redor do centro de 
flutuação do corpo. A criança deve estar apta a manter 
a posição vertical e movimentar-se para a posição 
supino ou de prono e retornar ao movimento inicial. 
 
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Rotação Vertical 
 4 - Rotação Lateral: é o movimento em volta do eixo da 
coluna vertebral (Rolar: decúbito ventral para decúbito 
dorsal). 
 
– Rotação lateral- plano vertical 
• Já introduzida na brincadeira “as rodas do ônibus” Ação de 
girar na vertical através das atividades seguintes: 
Passando a bóia;è assim que rolamos, saltando no lugar. 
 
– Rotação lateral-plano horizontal 
• Habilidade para criar ou controlar um giro ao redor do eixo 
longitudinal estimulando o uso de cabeça e membros. 
Rotação Lateral 
 5 - Rotação combinada: combinação das duas anteriores 
sendo executada em um único movimento. 
 
• Permite que o paciente caia a frente, vire-se e retorne a posição 
vertical caso deseje. 
 
• Brincadeiras 
– Para dentro e para fora das janelas; peixes na rede. 
• Atividades para equilíbrio e coordenação: 
– Já foi iniciado em atividades anteriores, entretanto estas 
atividades enriquecem este tema. 
– Brilha, brilha estrelinha; fazendo ondas; carrossel. 
 6 - Empuxo: compreensão da força de flutuação da 
água. 
 
 7 - Equilíbrio: O nadador é capaz de manter a 
posição do corpo enquanto flutua em descanso, 
fazendo pequenos ajustes quando há turbulência. 
 
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 8 - Deslize turbulento: o nadador flutua, sendo 
levado através da água pela turbulência criada pelo 
instrutor. 
A turbulência, pode ser 
utilizada sempre ao redor do 
nadador. 
 9 - Progressão simples: nadador realiza movimentos 
das mãos junto ao corpo "Sculling" (remadas 
curtas). 
 10 - Braçada básica: com o nadador em decúbito 
dorsal, os braços são movimentados lenta e 
amplamente sobre a água. 
• Os exercícios e atividades devem construídos segundo as 
seguintes linhas: 
 
– uma atividade primária na qual a pessoa é apresentada, e, 
se necessário, auxiliada na criação de um movimento ou 
uma forma. 
– uma atividade de segmento requerendo a criação do 
movimento ou forma contra o efeito e peso da água em 
movimento. 
– uma atividade oblíqua que pode sugerir um objetivo 
diferente, porém que ainda contenha atividade primária – 
o movimento é então observado para assegurar de que pode 
ser produzido quando necessário, sem solicitação. 
Controle Respiratório 
 
Segurança e Recuperação 
 
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Exercícios 
 
• Atividades Dinâmicas:–Atividades que levam diretamente a 
natação. 
• Brincadeiras: 
–Deslizando na turbulência; flutuação; 
cogumelo; cambalhotas para trás. 
WATSU • Criado em 1980 pelo americano Harold 
Dull como uma terapia que transporta 
para a água a Massagem Shiatsu. 
• É um processo terapêutico que ocorre 
em piscina aquecida a 35ºc onde, 
através de técnicas específicas de 
movimentos e toques, 
desbloqueiam-se pontos de tensões 
físicas e mentais. 
• O Watsu é realizado a partir de um 
processo profundo de confiança. 
• O cuidado e a eficácia que você 
introduz verbalmente demonstram 
seu profissionalismo. Isso inspira 
confiança!!! 
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• Cinco Fatores associam o Watsu 
com o estado fetal: 
– O ambiente aquoso (similar ao líquido amniótico); 
– O calor; 
– O movimento; 
– O estado de passividade. 
– qualidade do som centralizado (pelo fato da 
velocidade na qual o som viaja pela água ser maior 
do que através do ar, o tempo de audição através da 
qual a direção do som é sentida é retardado) 
• Como é feito? 
– A técnica de relaxamento aquático, é realizada 
individualmente em uma piscina aquecida, com música e 
ambiente tranqüilo. 
– O Watsu associa movimentos rotacionais harmoniosos, 
alongamentos, trações nas articulações e pressões em 
pontos de tensão muscular. 
– A sustentação da água e os movimentos rítmicos e 
contínuos que fluem de uma posição para outra, faz com 
que haja uma fantástica sensação de bem estar. 
• PASSOS 
– Começando na parede 
• O paciente encosta suas costas na parede. 
Deixando claro que a seção termina na mesma 
posição. 
• A extensão e grau de intimidade da troca 
verbal neste ponto podem resultar num efeito 
sincronizante. 
• PASSOS 
–Entregando-se a água 
• Usando uma linguagem apropriada, 
numa indução verbal dá-se a 
continuidade a confiança. 
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• PASSOS 
– A dança da respiração na água 
• A posição horizontal do corpo é para descanso, 
receptividade, relaxamento da musculatura e 
circulação equilibrada, uma posição na qual 
estamos livres para embarcar em uma viagem 
interior. A posição horizontal favorece o SER, 
enquanto a vertical é para o FAZER. 
• PASSOS 
– Balanço da respiração 
• Este é um movimento linear, contrastando-se 
com a maioria dos movimentos do Watsu, que 
são curvos. 
• O ritmo com o qual nós balançamos um paciente 
deve gerar uma certa turbulência na pele, e esta 
turbulência é outro aviso ao receptor que ele está 
sendo movido. 
• PASSOS 
– Liberando a Coluna 
• Neste movimento, a espinha dorsal pode sentir sua 
própria flexibilidade e plasticidade em uma flexão 
lateral, a qual é iniciada alternadamente em um dos 
dois pólos da espinha: no sacro e depois na cabeça. 
Trata-se de um aviso para quem está recebendo ("pode 
se soltar e se entregar"). 
• Realizar movimentos de oito em nosso próprio quadril 
dando apenas suporte ao corpo de quem está recebendo 
é a forma correta de fazermos este movimento. 
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• PASSOS 
– Oferecendo 
• Movimento de transferência de peso de uma perna para 
a outra em forma de "V", em diagonais. No oferecendo, 
devemos ter a sutileza de esperarmos o momento zero 
existente entre o fim e o início de um outro movimento. 
Este é similar a pausa entre uma inspiração e uma 
expiração. Como quando um atleta realiza uma parada 
no ar durante um pulo ou salto. Neste momento não 
pensamos em nada, o cérebro tem a sensação de que 
tudo parou e podemos iniciar as coisas de uma outra 
maneira. 
• PASSOS 
– Oferecendo Braços Abertos 
• A transição através do movimento Espiral leva ao 
movimento Braços Abertos. As articulações dos 
quadris do receptor encontram-se na posição 
fisiológica, a qual lhe proporciona uma sensação de 
conforto e familiaridade, fazendo com que as costas 
possam relaxar mais do que nas posições anteriores. 
• Esta posição leva a uma intimidade maior, à medida 
que o corpo do receptor é rolado ligeiramente em direção 
ao doador e os joelhos e quadris permanecem 
flexionados. 
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• PASSOS 
– Ninar 
• Este movimento é uma preparação para o próximo, a 
Sanfona, pois um balanço confortável afunda os 
quadris na água, sem que ocorra uma grande flexão 
dos quadris. Acompanhar a respiração durante este 
movimento é imprescindível. Expirar ao ir na direção 
da cabeça e inspirar quando na direção dos pés. 
• PASSOS 
– Sanfona 
• Essa posição aproxima a posição fisiológica do 
ombro e quadril já familiar na Dança da 
Respiração. 
• A posição dobrada da Sanfona é uma das 
mais fortes psicologicamente no Watsu. 
• PASSOS 
– Espiral 
• Rotação suave das articulações intervertebrais, criadas 
com um alongamento entre a pélvis e o ombro. Este 
espiral sinaliza o primeiro alongamento em rotação da 
seqüência. 
• O alongamento com rotação do movimento anterior é 
prolongado aqui, através de uma rotação e uma tração, 
de modo que a coluna permanece alongada enquanto a 
rotação é executada. 
• PASSOS 
– Espiral em rotação 
• Visando prolongar a sensação de rotação do 
movimento anterior, realizamos ao mesmo tempo, uma 
tração do tronco. 
• Desta forma, podemos atingir maior quantidade de 
fibras musculares e músculos adjacentes do tronco. 
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• TÉCNICAS DERIVADAS DO WATSU 
– Water dance 
• Criado na Bélgica em 1987, pelo casal Aman Peter Schroter e 
Arjana C. Brunschwiler 
• Nesta técnica o paciente é movimentado sobre e sob a água com 
submersão e flutuação total do corpo. 
• Tem como objetivo alongar e relaxar totalmente o praticante em 
níveis físicos e mentais. 
• O envolvimento do terapeuta é tamanho que ele precisa 
sincronizar sua respiração com a do paciente. 
 
• http://www.youtube.com/watch?v=gsNmnXlifxQ 
• http://www.youtube.com/watch?v=AYQUnxj-e3I 
• TÉCNICAS DERIVADAS DO WATSU 
– Healing dance 
• Criado nos EUA por Alexander Georgeokopoulos em 1990. 
• É uma técnica complementar do Watsu e Waterdance em que o 
aluno é movimentado , embora não tão próximo do terapeuta. 
• Sua diferença do Watsu é que a amplitude dos movimentos são 
maiores, pois , alguns exercícios são baseados em balé clássico. 
 
• http://www.youtube.com/watch?v=P1jWSYJPVgE 
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