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demonstracoes contabeis

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS,NBC TG 26, 35 E 36. 
NBC TG 26 - OBJETIVO
Definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis;
Assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade, quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades;
Estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para o seu conteúdo;
NBC TG 26 – DEFINIÇÕES 
Demonstrações Contábeis são aquelas cujo propósito reside no atendimento das necessidades informacionais de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas necessidades peculiares;
FINALIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 	
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira do desempenho da entidade;
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e de fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas;
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidade na gestão dos recursos que lhe foram confiados.
CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Balanço Patrimonial ao final do período;
Demonstração do resultado do período;
Demonstração do resultado abrangente do período;
Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido do período;
Demonstrações dos fluxos de caixa do período;
Demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Notas Explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias; e
Balanço Patrimonial no início do período mais antigo comparativamente apresentado quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis.
FREQUENCIA DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentada pelo menos anualmente, inclusive a informação comparativa;
BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial deve apresentar as seguintes contas:
Caixa e equivalentes de caixa;
Clientes e outros recebíveis;
Estoques;
Ativos financeiros;
Total de ativos classificados como disponíveis para venda (NBC TG 38) e ativos à disposição para venda (NBC TG 31);
Ativos biológicos;
Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
Propriedades para investimento;
Imobilizado;
BALANÇO PATRIMONIAL
Intangível;
Contas a pagar comerciais e outras;
Provisões;
Obrigações financeiras;
Obrigações e ativos relativos à tributação corrente (NBC TG 32);
Os impostos diferidos ativos e passivos (NBC TG 32);
Obrigações associadas a ativos à disposição para venda (NBC TG 31);
Participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do Patrimônio Líquido; e
Capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
A Demonstração do Resultado deve apresentar as seguintes contas:
Receitas;
Custo dos produtos, das mercadorias ou serviços vendidos;
Lucro bruto;
Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial;
Resultado antes das receitas e despesas financeiras;
Resultado antes dos tributos sobre o lucro;
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Despesas com tributos sobre o lucro;
Resultado líquido das operações continuadas;
Valor líquido dos seguintes itens:
Resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
Resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada;
Resultado líquido do período;
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa;
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
NOTAS EXPLICATIVAS
As notas explicativas devem:
Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis;
Divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e 
Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
NBC TG 35 - OBJETIVO
  O objetivo desta Norma é estabelecer o tratamento contábil e as divulgações requeridas para investimentos em controladas, em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto, quando da elaboração de demonstrações separadas.
NBC TG 35 - ALCANCE
Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de investimentos em controladas, em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto, sempre quando a entidade investidora eleger, ou for requerida pela legislação local, a apresentar demonstrações separadas. 
Ela não determina quais entidades devem elaborar demonstrações separadas. Ela deve ser aplicada sempre que a entidade elaborar demonstrações separadas que devem estar em consonância com as normas, interpretações e comunicados técnicos do CFC.
NBC TG 35 – DEFINIÇÕES
 Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo por meio das quais os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da sociedade controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.
 Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma sociedade controladora, ou um investidor que exerça controle conjunto ou influência significativa sobre a investida por meio das quais os investimentos são contabilizados ao custo histórico ou em consonância com a NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Não se confundem com as demonstrações contábeis individuais.
ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS
As demonstrações separadas devem ser apresentadas de acordo com todas as normas, interpretações e comunicados técnicos do CFC aplicáveis.
Quando a entidade elaborar demonstrações separadas, ela deve contabilizar os seus investimentos em controladas, em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto com base em uma das seguintes alternativas:
(a) ao custo histórico; ou
(b) em consonância com a NBC TG 38.
Quando a sociedade controladora reorganizar a estrutura societária do grupo de tal modo a estabelecer uma nova entidade como sociedade controladora do grupo, de maneira a satisfazer os seguintes critérios:
a nova sociedade controladora obtém o controle da controladora original por meio da emissão de instrumentos patrimoniais em troca de instrumentos patrimoniais existentes da controladora original;
os ativos e os passivos do novo grupo e do grupo original são os mesmos, ao se compará-los imediatamente antes e depois da reorganização; e
os proprietários da sociedade controladora original antes da reorganização têm os mesmos interesses absolutos e relativos nos ativos líquidos do grupo original e do novo grupo ao se comparar esses interesses imediatamente antes e depois da reorganização;
DIVULGAÇÃO
 Quando a sociedade controladora,
ou o investidor com controle conjunto ou influência significativa em uma investida elaborar demonstrações separadas, a sociedade controladora ou o investidor deve identificar as demonstrações contábeis elaboradas em consonância com a NBC TG 36, a NBC TG 19 e a NBC TG 18, com as quais as demonstrações separadas têm relação. A sociedade controladora ou o investidor devem também divulgar em suas demonstrações separadas:
(a) o fato de tratar-se de demonstrações separadas e as razões do porquê de essas demonstrações contábeis terem sido elaboradas, caso não sejam requeridas por lei;
(b) uma lista dos investimentos significativos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e em coligadas.
(c) a descrição do método utilizado para contabilizar os investimentos.
NBC TG 36 - OBJETIVOS
 O objetivo desta Norma é estabelecer princípios para a apresentação 
Elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades.
NBC TG 36 - ALCANCE
Esta Norma deve ser aplicada na elaboração e apresentação de demonstrações contábeis consolidadas de grupo econômico de entidades sob o controle de controladora.
Esta Norma não trata dos métodos de contabilização de combinação de negócios e seus efeitos na consolidação, incluindo o ágio por expectativa de rentabilidade futura originado pela combinação de negócios.
 
NBC TG 36 - DEFINIÇÕES
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um conjunto de entidades, apresentadas como se fossem as de uma única entidade econômica.
 
Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefício das suas atividades. 
 
Grupo econômico é a controladora e todas as suas controladas.
 
Participação de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, à controladora.
 
Controladora é uma entidade que tem uma ou mais controladas.
 
Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por controladora, investidor em coligada ou empreendedor em entidade controlada em conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base no valor do interesse direto no patrimônio das investidas, em vez de nos resultados divulgados e nos valores contábeis dos ativos líquidos das investidas. Não se confundem com as demonstrações individuais.
 
Controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
 
 
 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS
 A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas se e somente se, além de permitido legalmente:
(a) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora;
(b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora não são negociados publicamente;
 
 
(c) a controladora não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado;
(d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da controladora disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade
 
ABRANGÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
 As demonstrações contábeis consolidadas devem incluir todas as controladas da controladora. Presume-se que exista controle quando a controladora possui, direta ou indiretamente por meio de suas controladas, mais da metade do poder de voto da entidade, a menos que, em circunstâncias excepcionais, possa ficar claramente demonstrado que tal relação de propriedade não constitui controle. O controle também pode existir no caso de a controladora possuir metade ou menos da metade do poder de voto da entidade, quando houver:
 (a) poder sobre mais da metade dos direitos de voto por meio de acordo com outros investidores;
 (b) poder para governar as políticas financeiras e operacionais da entidade conforme especificado em estatuto ou acordo; 
 
 (c) poder para nomear ou destituir a maioria dos membros da diretoria ou do conselho de administração ou de órgão de administração equivalente, quando o controle da entidade é exercido por esses órgãos; 
 
(d) poder para mobilizar a maioria dos votos nas reuniões da diretoria ou do conselho de administração ou de órgão de administração equivalente, quando o controle da entidade é exercido por essa diretoria ou conselho. 
PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO
 Na elaboração de demonstrações contábeis consolidadas, a entidade controladora combina suas demonstrações contábeis com as de suas controladas, linha a linha, ou seja, somando os saldos de itens de mesma natureza: ativos, passivos, receitas e despesas. Para que as demonstrações contábeis consolidadas apresentem informações sobre o grupo econômico como uma única entidade econômica, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
 (a) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parte dessa controladora no patrimônio líquido das controladas devem ser eliminados.
(b) identificar a participação dos não controladores no resultado das controladas consolidadas para o período de apresentação das demonstrações contábeis; e
(c) identificar a participação dos não controladores nos ativos líquidos das controladas consolidadas, separadamente da parte pertencente à controladora. A participação dos não controladores nos ativos líquidos é composta:
 - do montante da participação dos não controladores na data da combinação inicial, calculada em conformidade com a NBC TG 15 – Combinação de Negócios; e
 - da participação dos não controladores nas variações.
PERDA DE CONTROLE
 Se a controladora perde o controle da controlada, ela deve:
(a) Desconhecer os ativos e os passivos da controlada pelos seus valores contábeis na data em que o controle for perdido;
(b) Desconhecer o valor contábil de qualquer participação de não controladores na ex-controlada na data em que o controle for perdido (incluindo quaisquer componentes de outros resultados abrangentes reconhecidos diretamente no patrimônio líquido e atribuíveis aos não controladores);
(c) Reconhecer o valor justo da compensação recebida em troca, se houver, proveniente da transação, evento ou circunstância que resultou na perda do controle; e
(d) Reconhecer o investimento remanescente na ex-controlada, se houver, ao seu valor justo na data em que o controle foi perdido;
(e) Reclassificar para o resultado do período ou transferir diretamente para lucros acumulados, se tal procedimento for requerido por outra norma do CFC;
(f) Reconhecer qualquer diferença resultante como ganho ou perda no resultado do período atribuível à controladora.
DIVULGAÇÃO
 As seguintes divulgações devem ser feitas nas demonstrações contábeis consolidadas: 
(a) A natureza da relação entre a controladora e a controlada, quando a controladora não possuir, direta ou indiretamente (por meio de suas controladas), mais da metade do poder de voto da controlada;
(b) As razões pelas quais o fato de possuir a propriedade, direta ou indireta (por meio de suas controladas), de mais da metade do poder de voto ou potencial poder de voto de investida não detém controle;
(c) A data de encerramento do período abrangido pelas demonstrações contábeis da controlada utilizadas para elaboração das demonstrações consolidadas
quando forem de data de encerramento ou de período diferente das demonstrações contábeis da controladora e o motivo para utilizar uma data ou período diferente; 
(d) A natureza e a extensão de qualquer restrição significativa (resultante de contratos de empréstimos ou exigência de órgãos reguladores, por exemplo) sobre a capacidade da controlada de transferir fundos para a controladora na forma de dividendos ou do pagamento de empréstimos ou adiantamentos;
(e) Um quadro evidenciando cronologicamente as mudanças na relação de propriedade da controladora sobre a controlada (participação relativa) e seus efeitos, bem como a alteração do patrimônio líquido consolidado atribuível aos proprietários da controladora, mas que não resultaram na perda do controle.

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