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ARTRITE REUMATÓIDE 07.06

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DOENÇAS REUMÁTICAS
ARTRITE REUMATÓIDE
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CONCEITO
“É uma doença sistêmica do tecido conjuntivo cujas alterações são predominantemente nas articulações e estruturas periarticulares.” 
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CONCEITO
“A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem.”
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CONCEITO
Processo inflamatório de caráter crônico e deformante.
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INCIDÊNCIA
Ambos os sexos, pp sexo feminino (3:1). 
Acomete 0,5 a 1% da pop adulta;
Aumenta para 4,5% na faixa etária dos 55 aos 75 anos.
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ETIOLOGIA
Origem multifatorial, de causa desconhecida;
Fatores etiológicos:
Componente genético (alteração na resposta imunológica);
Componente hormonal ?
Fatores ambientais ?
Agentes infecciosos?
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QUADRO CLÍNICO
Com início insidioso, prosseguindo com poliartrite simétrica, erosiva e deformante. 
Início: fadiga, mialgia, febre e emagrecimento;
Posteriormente: crises com dor inflamatória e edema em grandes e pequenas articulações + rigidez (> ou = 1hora).
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QUADRO CLÍNICO
Articulações mais acometidas: punho, MCF e IFP;
Outras: joelhos, tornozelos e pequenas articulações dos pés. 
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QUADRO CLÍNICO
Sinais clínicos de sinovite: 
edema,
calor e 
Hiperemia.
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QUADRO CLÍNICO
Fraqueza muscular (distensão e ao edema), prejudicando a propriocepção; 
Instabilidade articular devido à frouxidão ligamentar decorrente da artrite persistente; 
Há uma certa dificuldade na marcha, nas AVDs, atividades laborativas;
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QUADRO CLÍNICO
Doença avançada: 
Deformidades como dedos em pescoço de cisne (hiperextensão da a. IFP e flexão da a. IFD), dedos em botoeira (flexão da a. IFP e hiperextensão da a. IFD), desvio ulnar dos dedos (MCF), desvio radial dos punhos, luxações e deformidades pp em cotovelos, joelhos e em quadril. 
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QUADRO CLÍNICO
Deformidades:
Ombros: rot int + add, limitando AVDs. 
Pés: podem perder os arcos, tornando-se planos com luxações, hálux valgo e calosidades no antepé.
Síndromes compressivas: STC
Comprometimento da ATM (50%).
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QUADRO CLÍNICO
Luxação atlantoaxial  instabilidade;
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Diagnóstico  Critérios de Classificação do 
Colégio Americano de Reumatologia
1) Rigidez matinal: (rigidez articular > 1 hora);
2) Artrite de 3 ou mais áreas; com edema de partes moles ou derrame articular;
3) Artrite de articulações das mãos (punho, IFP e MTC);
4) Artrite simétrica;
5) Nódulos reumatóides;
6) Fator reumatóide sérico;
7) Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos.
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DIAGNÓSTICO 
EXAMES LABORATORIAIS:
Provas de atividade inflamatória: VHS e PCR.
“O fator reumatóide presente em cerca de 80% dos pacientes, pode desenvolver uma doença mais agressiva e com mais manifestações extra-articulares. A ausência desse fator não exclui o diagnóstico, e sua presença isolada não identifica a doença.” 
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DIAGNÓSTICO 
RADIOLOGIA:
Aumento de partes moles;
Rarefação óssea periarticular nos estágios iniciais;
Cistos subcondrais;
Erosões ósseas marginais;
Deformidades e anquilose nas articulações. 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
Para a confirmação do diagnóstico de AR o paciente deve ter pelo menos 4 dos 7 sintomas positivos, durante pelo menos 6 semanas.
Critérios observados:
Rigidez matinal por mais de 1 hora; 
Artrite de 3 ou mais articulações;
Artrite das mãos;
Artrite simétrica;
Fator reumatóide positivo;
Presença de nódulos reumatóides;
Alterações típicas no RX. 
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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
Importante constar na avaliação: dados pessoais do paciente, histórico, assim como o tempo de doença do paciente, se houve internações, comprometimento extra-articular, tratamentos prévios e medicação em uso pelo paciente, assim como resultados dessas.
A dor é avaliada geralmente através de escalas numéricas (0 a 10);
Executar etapas do exame físico.
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Tto  Objetivos:
Aliviar a dor;
Reduzir a inflamação;
Evitar ou reduzir os danos nas articulações;
Melhorar a função e o bem estar do pcte e
Melhorar AVDs (independência).
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A abordagem terapêutica começa com a educação do paciente e de seus familiares sobre sua doença, as possibilidades de tratamento, com seus riscos e benefícios. O acompanhamento multidisciplinar é necessário.
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O tratamento deve ser considerado um processo dinâmico, sendo constantemente reavaliado. As decisões quanto ao planejamento terapêutico devem ser sempre compartilhadas com o paciente.
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Tratamento medicamentoso
A terapêutica do paciente vai variar de acordo com o estágio da doença, sua atividade e gravidade, devendo ser mais agressivo no tto quanto mais agressiva for a doença.
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Exercícios
O papel do repouso e exercício deve ser enfatizado, reconhecendo-se que a degeneração articular é maior quando o repouso é prolongado. A estratégia terapêutica deverá contemplar períodos alternados de atividades e repouso, este sempre em posição funcional.
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PROGNÓSTICO
Início da doença em idade mais precoce;
Altos títulos de fator reumatóide;
VHS e/ou proteína C reativa elevada persistentemente;
Artrite em mais de 20 articulações;
Comprometimento extra-articular: presença de nódulos reumatóides, síndrome de Sjögren;
Doença pulmonar intersticial, pericardite, vasculite sistêmica;
Presença de erosões nos 2 primeiros anos da doença (raio X mãos e pés).
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Órteses 
Restrição dos movimentos - órteses – tem como objetivo aliviar as dores mioarticulares pela estabilização articular, contenção e realinhamento. 
Sua utilização deve ser intermitente, exceção feita às órteses p/ os pés.
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Tratamento fisioterápico
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Tratamentos cirúrgicos 
Sinovectomia para sinovite por mais de 6m, resistente ao tto conservador, na ausência de instabilidades grosseiras;
Correção de tendões e sinovectomia;
Debridamento articular;
Artrodese;
Artroplastias totais.
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