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EAD - WEB_FisiopatologiaSaudedoIdoso - Unidade III (1)

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FISIOPATOLOGIA NA SAUDE DO IDOSO
CURSO: FISIOTERAPIA
UNIDADE III
DOENÇAS REUMÁTICAS II
Prof. Ms. Fabiana Cahú
Artropatias na infância 
✓ A maior parte da população acredita que as doenças reumáticas são exclusividade da 
população adulta, principalmente dos idosos, daí o emprego do termo Reumatismo. 
✓ Há uma grande quantidade de doenças que podem acometer a população infantil, 
oriundas de outras causas que não a degenerativa, como as doenças osteometabólicas.
✓ A sintomatologia se apresenta semelhante nas diferentes faixas etárias.
✓ Também denominada de doença de Still ou artrite idiopática juvenil (AIJ);
✓ É uma doença reumática de caráter inflamatório, crônico e sistêmico, que acomete, em 
seu curso, articulações e órgãos. 
✓ Manifesta-se clinicamente por quadros de artrite, caracterizada pela resposta 
inflamatória nas articulações, manifestações que se iniciam, de modo característico, 
sempre antes dos 16 anos de idade.
✓ Sua etiologia é desconhecida, podendo estar relacionada a fatores imunológicos, 
genéticos e infecciosos. 
✓ Ou seja, histórico familiar, infecções virais ou bacterianas, estresse emocional e traumas 
articulares podem ser fatores desencadeantes da doença. 
Artrite reumatoide juvenil (ARJ)
✓ O diagnóstico é clínico e baseia-se na presença de artrite em uma ou mais articulações 
com duração igual ou maior a 6 semanas. 
✓ Várias doenças, como por exemplo, as infecções, devem ser pesquisadas e descartadas, 
uma vez que a artrite é manifestação comum em várias doenças não reumáticas. 
✓ Além da dor e da inflamação articular pode ser observada uma certa dificuldade na 
movimentação ao acordar (rigidez matinal), fraqueza ou incapacidade na mobilização das 
articulações, além de febre alta diária (> 39º C) por períodos maiores do que 2 semanas.
Artrite reumatoide juvenil
✓ Esse comprometimento articular é acompanhado por quadro álgico nas articulações, 
sinais inflamatórios e restrição de movimentos. 
✓ Essa dor pode se apresentar em leve intensidade e é oriunda da inflamação da fina 
membrana sinovial, que cobre a parte interna das articulações. 
✓ Pode surgir rigidez matinal ou até mesmo durante o dia, perdurando por um longo 
período em que o corpo esteja em repouso. 
✓ Crianças com ARJ tendem ficar na postura de semiflexão e isso ocorre para prevenir as 
dores articulares, o que pode desenvolver quadros de atrofia muscular e deformidades.
Artrite reumatoide juvenil
✓ A febre e as manifestações sistêmicas podem estar presentes por meses ou anos até que o 
acometimento articular ocorra. 
✓ O acometimento do sistema dérmico se dá pela presença de exantema típico, que se faz 
presente em 95% dos casos, podendo aparecer ou ser exacerbado pela febre. 
✓ São lesões maculares e maculopapulares róseo-salmão medindo de 2 a 6 mm, divididas 
entre o tronco e estruturas proximais dos membros, sendo raras na face, região palmar e 
plantar. 
✓ Normalmente tem caráter evanescente, ou seja, tendem a se dissipar, se alterar e/ou se 
transformar, podendo ter duração de minutos ou horas, mas persistindo por meses ou anos.
✓ O acometimento do sistema cardiovascular se dá pela pericardite, manifestada por 
taquicardia, dor torácica e atrito no pericárdio; e pela miocardite, acometendo cerca de 10% 
dos pacientes com ARJ.
Artrite reumatoide juvenil
Podem ser encontrados, nos exames por imagem, os seguintes achados:
✓Edema de partes moles;
✓Osteopenia;
✓Diminuição de espaço articular;
✓Erosão e anquilose;
✓Alterações do crescimento secundárias à inflamação;
✓Hipertrofia óssea, em particular nas falanges, metacarpos, metatarsos e joelhos;
✓Encurtamento ósseo resultante da fusão precoce da placa cartilaginosa de crescimento;
✓Assimetria de membros inferiores, podendo resultar em escoliose secundária;
✓Micrognatia secundária ao acometimento dos côndilos mandibulares (geralmente 
poliarticular).
TRATAMENTO
✓ Cada modo de ARJ deve ter seu próprio tratamento, sendo necessária estratégia 
terapêutica específica em conformidade com as suas manifestações clínicas. 
✓ Em manifestações articulares leves podem ser prescritos anti-inflamatórios não hormonais 
isolados e corticoides, objetivando o controle da inflamação e da dor.
✓ A fisioterapia é uma conduta imprescindível para manter e recuperar a mobilidade das 
articulações comprometidas, devendo ser iniciada assim que o quadro clínico permita, 
cujo objetivo é reabilitar o paciente para suas atividades de vida diária por meio do 
fortalecimento muscular, alongamento de estruturas, ora encurtadas, e aumento da 
amplitude articular de movimento. 
✓ O acompanhamento de um especialista em saúde mental, psiquiatra ou psicólogo, é 
fundamental, assistindo tanto aos pacientes como seus familiares.
✓ Já na esfera escolar, o professor precisa estar orientado sobre a doença, para que possa 
atuar frente às necessidades do paciente. 
✓ É uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o 
cérebro e a pele.
✓ É uma complicação tardia de uma faringite causada pela bactéria streptococcus.
✓ Em 75% dos primeiros ataques de (FR)ocorre a artrite, a cardite ocorre em 40% a 50% 
dos casos, coréia em 15%, os nódulos subcutâneos e eritema marginado em menos 
de 10%. Sendo que a cardite reumática é mais comum em crianças, e artrite 
predomina em adultos
Quadro Clínico 
Sinais e sintomas:
✓ A febre reumática costuma surgir após 1 a 4 semanas do inicio da infecção de 
garganta pelo Streptococcus. 
✓ Costuma surgir com um quadro de febre alta que vem acompanhado de alguns sinais 
e sintomas:
✓ Poliartrite migratória
✓ Cardite
✓ Coréia de Sydenham
✓ Nódulos subcutâneos
✓ Eritema marginato
Quadro Clínico 
Poliartrite migratória:
✓ é uma quadro de inflamação das articulações como joelhos, cotovelos, punhos, tornozelos, 
etc. 
✓ os sintomas consistem em inchaço, vermelhidão, calor local e intensa dor.
Cardite: 
✓ a febre reumática ataca todo o coração, desde o pericárdio, membrana que o envolve, até 
o próprio músculo cardíaco (miocárdio) e as válvulas do coração.
Quadro Clínico
Coréia de Sydenham: 
✓ o acometimento do sistema nervoso central pela febre reumática causa a coréia, uma 
alteração neurológica que se manifesta com movimento involuntários dos braços, pernas 
e da cabeça, fraqueza muscular e alterações do discurso. 
✓ A coréia desaparece durante o sono.
Nódulos subcutâneos: 
✓ costumam ser indolores, endurecidos, sem sinais inflamatórios, medindo entre 0,5 e 2 
cm. 
✓ Podem surgir vários, mas a média é entre 3 e 4 nódulos distribuídos principalmente no 
cotovelo, punhos e joelhos. 
✓ Normalmente desaparecem após 1 mês.
Quadro Clínico
Eritema marginato: 
✓ é uma rash avermelhado, evanescente, que acomete 
principalmente os tronco e partes dos membros. 
✓ costuma ficar mais evidente em temperaturas 
quentes e pode durar anos, aparecendo e 
desaparecendo ao longo do tempo. 
Etiologia
✓ Apesar da (FR) ser uma das poucas enfermidades reumatológicas cuja etiologia está bem 
definida (é sempre desencadeada após uma infecção da orofaringe pelo EBHGA). 
Diagnóstico
✓ O especialista fará o diagnóstico de febre reumática com base em exames físico e testes 
específicos:
✓ No exame físico: o médico procurará sinais de inflamação nas articulações, medirá a febre 
e examinará a pele em busca de nódulos subcutâneos. 
✓ No exame específico: o médico deverá solicitar:
✓ Testes para a infecção por estreptococos, como exames de sangue.
✓ Eletrocardiograma (ECG ou EKG), que registra os sinais elétricos que viajam através do 
coração.
✓ Ecocardiografia: pode permitir que o médico identifique estruturas alteradas dentro do 
coração.
Tratamento
✓ O tratamento para febre reumática é feito basicamente por meio de medicamentos, que 
incluem:
✓ Prescrição de antibióticos específicos, medicamentos anti-inflamatórios, medicamentos 
anticonvulsivos.
ARTRITE SÉPTICA
✓ Também conhecida como artrite bacterianaou atrite piogênica, esse termo faz referência a 
um quadro de infecção articular mediada por germe viável. 
✓ São classificadas em agudas e crônicas. 
✓ As agudas são classificadas em gonocócicas e não gonocócicas, e as crônicas por etiologia 
fúngica ou micobactérias, sendo consideradas as formas mais destrutivas de artrite. 
✓ Esses processos infecciosos bacterianos acometem as articulações periféricas da coluna 
vertebral, bem como estruturas periarticulares, como as bainhas tendinosas e bursas 
sinoviais.
✓ A artrite séptica (bacteriana) é considerada uma emergência médica e, infelizmente, 
quando há demora em ser diagnosticada e iniciar a conduta adequada, pode haver 
destruição articular irreversível, bem como aumentar a mortalidade. 
✓ Esse índice de lesão articular irreversível secundária varia de 25 a 50%. 
✓ O percentual de mortalidade da artrite bacteriana na forma monoarticular é muito alto 
(11%), e quando o acometimento é poliarticular, pode chegar a até 50% dos casos.
ARTRITE SÉPTICA
✓ O Staphylococcus aureus é o grande vilão dessa patologia, e as grandes articulações 
suportadoras de carga, como os joelhos, são as mais comumente atingidas na forma clínica 
da monoartrite. 
✓ A patogênese das infecções bacterianas ocorre do seguinte modo: em mais de 50% dos 
casos, as bactérias patogênicas acessam os espaços articulares pela disseminação 
hematogênica, por inoculação direta ou disseminação de focos infecciosos dos ossos ou 
tecidos moles adjacentes. 
✓ As bactérias ao espaço articular fechado e, após algumas horas, há a infecção da sinóvia, 
resultando na proliferação e na infiltração da membrana sinovial por leucócitos 
polimorfonucleares e outras células inflamatórias.
✓ Esses eventos levam a uma reação inflamatória, com decomposição da cartilagem articular 
mediada por enzimas e citocinas, neovascularização e, por fim, formação de tecido de 
granulação. 
✓ Caso não haja tratamento adequado, ocorre a destruição irreversível da cartilagem e do 
ARTRITE SÉPTICA
Artrite séptica crônica:
✓ evolui por longas semanas e sua etiologia, em geral, está relacionada a bactérias com 
baixa patogenicidade, micobactérias ou fungos. 
✓ Pode se desenvolver em pessoas saudáveis, mas pacientes com risco maior são aqueles 
com Artrite reumatoide, Infecção pelo HIV, Imunossupressão, Próteses articulares”.
✓ As articulações com próteses são mais susceptíveis à artrite séptica e ocorrem muito em 
idosos. Via de regra, acontecem menos de quatro semanas após a colocação protética ou 
podem se apresentar secundárias à disseminação hematogênica, causando febre, dor, 
edema e aumento da temperatura local.
ARTRITE SÉPTICA
Artrite séptica aguda não gonocócica:
✓ Ocasionada por bactérias, se apresenta com início rápido e pode afetar tanto pessoas 
saudáveis como pessoas com fatores de risco. 
✓ Necessita de tratamento, pois pode destruir os tecidos articulares no prazo de dias.
✓ Como manifestações clínicas destaca-se o envolvimento monoarticular, de início súbito, 
apresentando uma resposta inflamatória durante o curso da bacteremia. 
✓ Pode haver ou não a febre.
ARTRITE SÉPTICA
Artrite séptica aguda gonocócica:
✓ Somente a espécie humana hospeda o Neisseria gonorrhoeae, sendo uma bactéria 
diplococo Gram-negativo intracelular. 
✓ Permanece incubada em torno de 2 a 10 dias no organismo.
✓ Acomete entre 0,3 e 3% dos pacientes, afetando principalmente a derme e as articulações, 
sendo menos recorrente nas válvulas cardíacas e meninges.
✓ Apresenta como sinais mais recorrentes a poliartralgia e poliartrite aditiva ou migratória, 
acometendo cotovelos, joelhos, tornozelos e punhos. 
✓ Podem ocorrer quadros de febre e tenossinovite, mais frequentes na região dorsal das 
mãos, dos punhos, dos tornozelos (tendão de Aquiles) e dos joelhos. 
TRATAMENTO
✓ As atrites agudas devem ser tratadas com antibioticoterapia.
✓ A drenagem articular também está indicada, podendo ser realizada via artrocentese ou 
por cirurgia aberta (artrotomia).
✓ O repouso articular na fase aguda é indicado, entretanto deve ser por um período curto.
✓ A indicação de exercícios pode ser feita após o segundo dia e o ideal é iniciar com a 
mobilização passiva. Deve-se, portanto, priorizar a amplitude de movimento articular, 
prevenindo as atrofias musculares.
✓ A cinesioterapia ativa é indicada apenas ao término da dor.
✓ A mobilização passiva também está indicada para a prevenção da formação de aderências, 
bem como para facilitar a eliminação do exsudato purulento depois da regressão da 
reação inflamatória aguda, devendo ser substituída gradativamente por exercícios de 
fortalecimento ativo das estruturas periarticulares para auxiliar na prevenção de 
contraturas articulares.
Espondiloartropatias soronegativas
✓ Destacaremos as principais características da espondilite anquilosante (EA) e da artrite 
psoriásica (AP). 
✓ A EA se apresenta como um tipo de doença reumática que provoca inflamação, 
prementemente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas. 
✓ A psoríase, que todos imaginam ser uma patologia restrita à pele, é uma enfermidade que 
pode abranger tanto sintomas dérmicos quanto articulares, visto que a possibilidade de 
pacientes desenvolverem a artrite psoriásica é de aproximadamente 40%, 
✓ Os agravantes de lesões dérmicas e sintomas articulares nem sempre acontecem ao 
mesmo tempo.
Espondiloartropatias soronegativas
Espondilite anquilosante:
✓ Destaca-se que espondilite faz menção ao quadro inflamatório da coluna e anquilosante 
quer dizer fusão (solda) de dois ossos em um único. 
✓ É um distúrbio inflamatório sem causa conhecida, ou seja, uma doença autoimune que 
acomete o esqueleto axial, as articulações periféricas e estruturas extra-articulares. 
✓ Seu início ocorre na segunda ou terceira décadas, prevalecendo no sexo masculino.
Espondiloartropatias soronegativas
✓ A epidemiologia da EA apresenta uma correlação marcante com o antígeno HLA-B27. 
✓ Precocemente, a manifestação mais frequente é a sacroileíte, onde são encontrados 
sinovite, pannus, medula óssea mixoide, tecido de granulação subcondral, edema de 
medula óssea, entesite.
✓ A doença evolui para margens erodidas da articulação que são substituídas 
gradativamente por regeneração fibrocartilaginosa, ocorrendo, assim, a ossificação, 
podendo obliterar completamente a articulação.
✓ No esqueleto axial, prolifera um tecido inflamatório de granulação, que se localiza na 
junção do anel fibroso com o osso vertebral. 
✓ Há substituição das fibras anulares exteriores por osso, formando o início da marca 
registrada da EA, os sindesmófitos.
Espondiloartropatias soronegativas
✓ Os sindesmófitos crescem pela ossificação endocondral progressiva, fazendo uma ponte 
com os corpos vertebrais adjacentes. 
✓ A progressão dessas pontes é ascendente, desenvolvendo um sinal chamado coluna de 
bambu. 
✓ Portanto, quando o sistema imunológico é ativado, há um ataque na coluna e nas 
articulações, ocorrendo a ossificação dos ligamentos da coluna, o que faz com que os 
ossos se soldem, resultando na anquilose.
Espondiloartropatias soronegativas
✓ A manifestação inicial é uma dor contínua sentida profundamente na região lombar 
inferior ou glútea, seguida de rigidez matinal na parte inferior das costas de até poucas 
horas de duração, que melhoram com a atividade e retornam na inatividade. 
✓ Depois de alguns meses de seu início, a dor se torna persistente e bilateral. 
✓ Pela dor se exacerbar à noite, o paciente é forçado a levantar e se movimentar.
✓ Manifestações específicas da EA:
✓ Diminuição/perda da mobilidade da coluna, refletindo na limitação da flexo-extensão 
anterior e lateral da coluna lombar e alteração da expansibilidade torácica;
✓ Espasmos musculares secundários à dor e inflamação;
✓ Dor nas articulações sacrilíacas;
✓ Dor à palpação nos locais de hipersensibilidade óssea sintomática;
✓ Espasmo muscular para-espinhal;
✓ Limitaçãoou dor ao movimentar quadris ou ombros estão presentes, caso essas 
articulações estejam acometidas.
Espondiloartropatias soronegativas
✓ Sobre as manifestações extra-articulares, a mais comum é a uveíte anterior aguda, 
ocorrendo em 40% dos pacientes, podendo inclusive preceder a espondilite com ataques 
unilaterais, ocasionando dor, fotofobia e lacrimejamento.
✓ No diagnóstico da EA, inclui-se ainda o histórico do paciente, se apresenta dores 
localizadas nas nádegas e nas costas, os sinais e sintomas da doença, como espasmos 
musculares, postura e mobilidade, achados dos exames laboratoriais de sangue, bem 
como os achados em exames de imagem (radiografia, tomografia computadorizada e 
ressonância nuclear magnética) referentes às articulações sacroilíacas (sacroileíte), coluna 
e outras articulações afetadas, confirmando assim o diagnóstico.
✓ Tratamento: a EA não tem cura, sendo objetivo primordial o controle da doença, 
amenizando a sintomatologia dolorosa e a prevenção das deformidades, portanto é 
necessário maximizar a mobilidade da coluna, utilizar medicamentos para que possam ser 
realizadas as sessões de fisioterapia.
✓ Na fisioterapia: deve ter como foco a analgesia, e realizar exercícios posturais e 
Artrite psoriásica
✓ A doença psoriásica é uma condição inflamatória de caráter crônico, sistêmico e 
recorrente, onde ocorre hiperplasia epidérmica mediada por estimulação imune 
inapropriada, atingindo a derme, mucosas, fâneros (anexos da pele) e articulações. 
✓ Sobre a artrite psoriásca (APs), destaca-se que o acometimento dérmico precede o 
comprometimento articular na maioria dos casos.
Artrite psoriásica
Artrite psoriásica
✓ Quando há acometimento de artrite periférica, são encontrados os sinais inflamatórios 
clássicos das doenças reumáticas, entretanto com menos intensidade do que na artrite 
reumatoide, por exemplo.
✓ As manifestações mais específicas da APs quando do acometimento das IFD é a artrite 
mutilante, associados frequentemente à presença de dactilite e da doença ungueal.
Artrite psoriásica
✓ Outros sinais clássicos são a dactilite ou “dedo em salsicha”, que pode se desenvolver em 
mãos e pés, sendo caracterizado por edema difuso de toda a extensão do dedo, e pode 
ocorrer em 30 a 40% dos pacientes durante o curso da doença; 
✓ e as entesites, inflamação no sítio de inserção de tendões, ligamentos, cápsula articular e 
fáscias, afetando, de modo sintomático, de 20 a 40% dos pacientes,
✓ Na APs, bem como em outras espondiloartropatias, pode ocorrer manifestações oculares, 
como conjuntivite e uveíte.
✓ Fazem parte dos critérios de diagnóstico para a APs, a presença de doença infamatória 
articular (artrite periférica, axial ou nas enteses) e pontuação igual ou superior a mais de 
três categorias, tais como:
✓ • Psoríase ( 2 pontos);
✓ • Histórico de psoríase ou antecedentes familiares (1 ponto cada);
✓ • Distrofia ungueal (1 ponto);
✓ • Ausência de fator reumatoide (1 ponto);
Artrite psoriásica
✓ Os testes laboratoriais são utilizados para excluir outras causas de artrite, visto não haver 
nenhum exame que confirme seu diagnóstico. 
✓ A ultrassonografia é útil por detectar inflamações em enteses e na membrana sinovial. 
✓ A ressonância magnética auxilia na avaliação óssea, articular, como também em tecidos 
moles periarticulares. 
✓ A conduta a ser empregada nos casos de APs dependem do reconhecimento de como a 
doença se apresenta. 
✓ As medidas não farmacológicas são imprescindíveis na terapêutica das APs, incluindo 
educação dos pacientes, execução de um programa de exercícios físicos, fisioterapia, 
terapia ocupacional e, se necessário, prescrição de órteses. 
✓ Já a escolha da terapia farmacológica deve ser calcada no tipo de manifestação 
musculoesquelética e na gravidade da doença.
Obrigada!
@profa.fabianacahu

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