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309Efeito das drogas no olho cap. 11 Medicação tópica ocular e seus efeitos sistêmicos Medicação tópica ocular Indicações oftalmológicas Efeitos sistêmicos mais comuns/contra-indicações Beta-bloqueadores (timolol) Antiglaucomatoso Broncoconstrição, bloqueios atrioventriculares, bradicardia Alfa-agonistas (tartarato de brimonidina) Agonistas colinérgicos (pilocarpina) Antiglaucomatoso Antiglaucomatoso Antiglaucomatoso Sonolência, fenômeno de Raynaud, insuciência coronariana ou cerebral Sialorréia, gastrite, broncoconstrição Ciclopentolato/Fenilefrina/ Atropina Midríase farmacológica Alucinações, taquicardia, euforia Vasoconstritores tópicos Descongestionante ocular Hipertemia, arritmia, euforia, rubor facial Corticóides Antiinamatório Hipercortisolismo Análogos de prostaglandina Trabalho de parto precoce, broncoconstrição Tabela 1. Medicações tópicas oculares e efeitos sistêmicos. Medicação trópica ocular e seus efeitos sistê- micos O principal mecanismo de absorção sistêmica de drogas oculares ocorre pelo sistema de dre- nagem das vias lacrimais. Ele é composto pelos pontos lacrimais, pelos ductos e pelo saco lacri- mal, além do ducto nasolacrimal, que tem seu óstio de abertura no meato inferior da cavidade nasal. Por esse trajeto, qualquer droga instilada na superfície ocular, na forma de colírios, poma- das ou gel, pode ser absorvida pela circulação sistêmica através da mucosa nasal e provocar efeitos colaterais. A ocorrência ou não desses efeitos dependerá da farmacocinética da droga (volume de distribuição, concentração e quanti- dade aplicada) e da sensibilidade do organismo àquele medicamento. Por esse motivo, atenção especial deve ser dada a pacientes em extremos de idade (principal- mente crianças) por apresentarem maior sensi- bilidade e menor volume sangüíneo, podendo inclusive a medicação levar a efeitos colaterais graves e até à morte. A Tabela 1 mostra as principais drogas tópicas utilizadas em oftalmologia às quais o médico generalista deve estar atento quanto a possíveis efeitos indesejados que possam comprometer a qualidade de vida do paciente ou interferir no tratamento clínico. 310 Efeito das drogas no olho cap. 11Medicação tópica ocular e seus efeitos sistêmicos Figura 01a: Anatomia das vias de drenagem lacrimais. Figura 01b: Oclusão do saco lacrimal. Para que efeitos indesejados sejam evitados, principalmente em crianças e em indivíduos que necessitam manter o regime de tratamento ape- sar das contra-indicações, recomenda-se a oclu- são do saco lacrimal logo após a instilação do co- lírio através da seguinte manobra: compressão das asas nasais com os dois dedos indicadores durante 1 minuto (conforme exemplificado na Figura 1). Com isso, espera-se reduzir a absorção sistêmica e otimizar a absorção local da droga. Colírios antiglaucomatosos Os colírios utilizados no tratamento clínico do glaucoma merecem especial atenção do clínico geral pelos seguintes motivos: (1) alta prevalên- cia e cronicidade da doença, (2) variedade de efeitos adversos, (3) gravidade desses efeitos. Se- gue uma descrição sucinta das principais classes de colírios hipotensores oculares e cuidados a serem levados em consideração: Beta-bloqueadores (exemplo: maleato de timo- lol): medicação cujo efeito ocular causa redução da produção do humor aquoso. Tem como efei- tos adversos: bradicardia, arritmia, descompen- sação de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), agravamento da asma e DPOC. Contra-indicados em casos de bloqueios atrioventriculares (BAV) de 2º e 3º graus, ICC, asma e DPOC graves. Em crianças e em casos específicos de alguns adul- tos, pode-se lançar mão de beta-bloqueadores seletivos (como betaxolol), com menor associa- ção a esses efeitos indesejados. Alfa-agonistas (exemplo: tartarato de brimonidi- na): hipotensor ocular que pode causar sintomas como sonolência, fenômeno de Raynaud, insu- ficiência coronariana e cerebral, tontura e ver- tigem. Contra-indicados em crianças abaixo de 1 ano, em pacientes com história de angina, de infarto ou de AVC prévios. Análogos de prostaglandina (exemplos: bima- toprosta, latanoprosta, travoprosta): reduzem a pressão ocular aumentando a drenagem do humor aquoso. Poucos e raros efeitos sistêmicos são descritos: broncoespasmo, alergias e hiper- pigmentação palpebral são mais comuns. Aten- ção especial a gestantes devido ao risco de essas substâncias precipitarem trabalho de parto pre- maturo. Agonistas colinérgicos (exemplo: pilocarpina): pode estar associada a arritmias cardíacas, bron- coespasmo e descompensação de DPOC. Em recém-nascidos e em crianças, podem provocar hipertermia e crises convulsivas. Importante: • Nenhuma das classes de drogas acima citadas é considerada segura para uso durante a gestação ou amamentação. 311Efeito das drogas no olho cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares • Atenção especial deve ser dada a combinações fixas de drogas (exemplo: beta-bloqueador + ini- bidor de anidrase carbônica), uma vez que pode haver efeito adverso decorrente de ambos os princípios ativos. Medicação sistêmica e seus efeitos oculares Medicamentos administrados por via sistêmica (como oral, endovenosa e dermatológica) po- dem atingir o globo ocular e provocar alterações oftalmológicas significantes para o paciente. Portanto, é importante que o clínico geral faça, antes da prescrição de determinadas drogas, um breve interrogatório de antecedentes oculares e conheça quais as medicações que mais freqüen- temente podem causar danos visuais. Para algumas classes de drogas, é importante o seguimento conjunto com o oftalmologista, uma vez que seu efeito pode surgir muito tempo antes dos sintomas e de forma insidiosa, sendo muitas vezes necessária sua suspensão antes que o paciente comece a se queixar de baixa vi- sual. Discutiremos com mais detalhes duas des- sas medicações as quais,, por seu uso amplo, po- dem trazer pacientes ao consultório de médico generalista com maior freqüência. A Tabela 2 mostra outras medicações utilizadas em medicina geral e seus efeitos colaterais. Corticosteróides Os corticosteróides têm sido amplamente utili- zados em diversas subespecialidades médicas (reumatologia, imunologia, neurologia) e por ve- zes de forma crônica. Além de seus efeitos sistê- micos bem conhecidos (Síndrome de Cushing), os corticosteróides utilizados por via sistêmica de forma crônica podem levar a alterações oftal- mológicas insidiosas muitas vezes negligencia- das pelo clínico. As duas principais conseqüên- cias de seu uso são o desenvolvimento de cata- rata e de glaucoma. A opacificação do cristalino (catarata) em geral antecede o aumento da pressão ocular, causan- do baixa de visão lenta e progressiva, para longe e para perto (Figura 2). Trata-se de uma causa re- versível de baixa visão, sendo sua correção cirúr- gica na maioria dos casos acompanhada de bons resultados funcionais. O aumento da pressão ocular também se dá de forma progressiva, podendo ocorrer anos após o início do uso de corticóide. Com mais incidência ocorre nos pacientes em uso de concentrações altas (acima de 20 mg/dia) e por períodos pro- longados (mais de 1 ano). A elevação da pressão ocular pode causar dano do nervo óptico e de- senvolvimento de neuropatia óptica glaucoma- tosa. Ao contrário da catarata, a elevação da pressão ocular é uma doença irreversível, cujo tratamen- to visa a evitar ou a reduzir a sua progressão. Uma vez confirmada, deve ser acompanhada por um oftalmologista. Recomenda-se que pacientes em uso crônico de esteróides sistêmicos sejam avaliados pelo mé- dico oftalmologista periodicamente a partir de um ano do início de uso (para usuários de doses acima de 20 mg/dia) ou a partirdo 2º ano naque- les que usam doses inferiores; caso apresentem queixas previamente a esse período, encaminhar precocemente). Cloroquina A cloroquina é uma medicação que foi inicial- mente utilizada para tratamento da malária, mas que tem tido amplo uso atualmente no controle 312 Efeito das drogas no olho cap. 11Medicação sistêmica e seus efeitos oculares de doenças reumatológicas e de colagenoses. Seus dois principais efeitos oculares são: cerato- patia verticillata e maculopatia. A ceratopatia verticilatta é uma opacificação dis- creta da córnea que em geral não provoca baixa de visão nem necessita suspensão da droga. Seu aparecimento não depende da dose, podendo surgir alguns meses após seu início, podendo desaparecer de 6 meses a 2 anos após sua sus- pensão (Figura 3). A maculopatia cloroquínica é uma alteração que deve ser levada em maior consideração, pois pode causar baixa de visão grave e irreversível caso não identificada e suspensa a tempo. Seu surgimento é dose dependente, sendo sua dose cumulativa de 300 g (ou 4,5 mg/kg/dia) o maior fator de risco. A hidroxicloroquina é uma opção terapêutica com menor toxicidade retiniana (dose de risco 7,0 mg/kg/dia), podendo-se discu- tir com o clínico geral sua substituição em casos específicos. Histologicamente ocorre um acúmulo de pig- mento nas camadas mais externas da retina junto à fóvea, região responsável pela visão de detalhes e de cores. A maculopatia pode surgir antes mesmo de o paciente apresentar queixas oculares (estágio I), sendo este o momento ideal para sua suspensão. Quando o indivíduo passa a apresentar queixas (principalmente sombras no centro da visão, perda de visão de contraste e de cores), o achado de fundo de olho passa a ser mais intenso, podendo chegar a sua forma mais grave, denominada bull´s eye ou “estágio IV” (Fi- gura 4). Recomenda-se um exame de fundo de olho pre- viamente ao início de uso da cloroquina e segui- mento periódico após um ano. A tela de Amsler é um exame que pode ser realizado em regime domiciliar permitindo detecção precoce da ma- culopatia cloroquínica. Figura 02: Tela de Amsler. INCLUDEPICTURE “http://health.yahoo.com/media/healthwise/h5550935.jpg” \* MERGEFORMATINET 313Efeito das drogas no olho cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares Medicação sistêmica Indicações Efeitos oculares Vigabatrina Anticonvulsivante Neuropatia óptica/defeitos de campo visual Citrato de Sidena�l Tratamento de disfunção erétil Hiperemia ocular, midríase, borramento visual, relatos de neuropatia óptica isquêmica. Não recomendado em retinopatia diabética e em retinose pigmentar Atropina Broncodilatador, anti- arrítmico Crise aguda de glaucoma em olhos com ângulos predispostos Antagonistas colinérgicos Insu�ciência vesical Midríase farmacológica/ crise aguda de glaucoma em olhos com ângulos predispostos Tamoxifeno Antineoplástico (câncer de mama) Retinopatia cristalínica Etambutol Antituberculose Neuropatia óptica/defeitos de campo visual Tetraciclina Antibiótico Melhora de sintomas de olho seco Hipertensão intracraniana (pseudotumor cerebral) Amiodarona Anti-arrítmico Córnea verticillata Neuropatia óptica Hormônios contraceptivos Contracepção Hipertensão intracraniana (pseudotumor cerebral) Clorpromazina/Tioridazina Afecções psiquiátricas Alterações pigmentares da retina Figura 02: Tela de Amsler. INCLUDEPICTURE “http://health.yahoo.com/media/healthwise/h5550935.jpg” \* MERGEFORMATINET Tabela 2. Medicações sistêmicas e seus efeitos oculares. Sulfas O uso de medicações sistêmicas a base de sul- fa (exemplos: acetazolamida, hidroclorotiazida, cotrimoxazol e topiramato) tem causado au- mento de relatos de casos de crise de glaucoma agudo (fechamento angular levando a elevação da pressão ocular e dor aguda). Seu mecanismo parece estar relacionado a congestão da corói- de levando a anteriorização do diafragma irido- cristaliniano e, consequentemente, fechamento angular. Nesses casos é mandatória a suspensão da droga e encaminhamento imediato a um of- talmologista. O retardo do seu tratamento pode levar a perda visual significativa e irreversível. 314 Efeito das drogas no olho cap. 11Medicação sistêmica e seus efeitos oculares Figura 03: Catarata pelo uso de corticóides sistêmicos. Figura 04: Córnea verticillata. Figura 05: Maculopatia cloroquínica “bull´s eye” (estágio IV). Anexo: Drogas de abuso Cocaína A cocaína foi inicialmente utilizada em oftal- mologia como anestésico tópico, apresentando ainda utilidade em testes diagnósticos (“teste da cocaína” em neuroftalmologia), sendo, no entan- to, pouco utilizada para anestesia ocular. Pode causar lesões corneanas que variam desde uma ceratite puntata (lesões puntiformes do epitélio corneano) até úlceras de córnea. Utilizada siste- micamente, pode provocar alucinações visuais, oclusão de artéria central da retina e neovascu- larização retiniana (talc retinopathy). Maconha (canabinol) Além de dilatação e de hiperemia ocular, a maco- nha apresenta como controverso efeito ocular a redução pressórica. No entanto, não há evidência científica que suporte seu uso na prática clínica. Tabaco O tabaco pode apresentar em sua composição uma série de substâncias químicas que têm po- tenciais efeitos oculares: aumento do risco de catarata, degeneração macular relacionada a idade, aterosclerose (agravando as vasculopa- tias retinianas) e neuropatia óptica (“neuropatia tabaco-álcool”). Álcool etílico O uso crônico do álcool pode levar a alterações nutricionais em todo o organismo. No globo ocular, a hipovitaminose A pode levar a cegueira noturna (nictalopia: distúrbio no funcionamen- to dos bastonetes da retina) e a olho seco (xerof- talmia), interferindo no funcionamento das cé- lulas caliciformes da conjuntiva. Sua associação 315Efeito das drogas no olho cap. 11 Medicação sistêmica e seus efeitos oculares com o consumo crônico do tabaco pode levar a neuropatia óptica tabaco-álcool, que resulta em escotomas no campo de visão. Anfetaminas As anfetaminas também podem provocar aluci- nações visuais e dilatação pupilar (midríase). A midríase, por sua vez, pode resultar em fecha- mento do seio camerular em olhos predispostos causando glaucoma agudo (aumento agudo da pressão ocular). Trata-se de uma emergência of- talmológica, necessitando pronto tratamento. Sumário Sempre interrogar sobre o uso de medicações oculares durante a anamnese Sempre desconfiar que drogas sistêmicas de uso crônico podem estar causando repercussão no sistema visual Nos casos mais freqüentemente associados a manifestações oculares, encaminhar ao oftalmo- logista antes do surgimento de sintomas. Acompanhar conjuntamente (médico clínico e médico oftalmologista) 316 Efeito das drogas no olho cap. 11Saiba mais Figura 06: Angiofluoreceinografia na maculapatia por cloroquina. Observe a hiperpigmentação foveal comparada à periferia reti- niana. Caracteríticas Reversibilidade Estágio I Discreta hiperpigmentação da fóvea, sem baixa visual Sim Estágio IV Bull’s eye Não Estágio III Áres de atro�a coriorretiniana com focos de hiperpigmentação Não Estágio II Hiperpigmentação mais intensa. Pode apresentar metamorfopsia e baixa visual Não Tabela 3. Classificação da maculopatia cloroquínica. Saiba mais Sempre incluir no interrogatório básico pergun- tas sobre comorbidades sistêmicas como dia- betes mellitus, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Quando prescritas drogas que podem causar efeitos colaterais significantes, interrogar nas consultas de retorno sobre seus sintomas de forma ativa. O paciente muitas vezes não saberá correlacionarnovas queixas à medicação tópica ocular. Atenção especial às combinações fixas: timolol + dorzolamida , timolol + brimonidina, timolol + prostaglandina. Em crianças abaixo de 1 ano, diluir o ciclopento- lato na proporção 1:1. Nos casos de suspeita de maculopatia cloroquí- nica em estágios iniciais, pode-se realizar exame de angiofluoresceinografia ou campo visual 10- 2. O exame angiofluoreceinográfico poderá aju- dar nos casos iniciais de maculopatia, mostran- do uma hipofluorescência na zona avascular da fóvea decorrente de bloqueio por pigmento. O campo visual 10-2 (podendo-se inclusive utilizar a mira vermelha) também é ferramenta auxiliar principalmente nos casos em o exame de fundo de olho é duvidoso e o paciente apresenta quei- xas inespecíficas (como borramento da visão central). 317Efeito das drogas no olho cap. 11 Saiba mais Figura 07a: Palidez de disco óptico Figura 07b: Escotoma ceco-central Em pacientes que usam drogas potenciais cau- sadoras de neuropatia óptica (como etambutol, vigabatrina, tabaco), recomenda-se o acompa- nhamento com exame de campo visual manual (Campimetria de Goldman) e a avaliação do fun- do de olho em busca de sinais como palidez de disco. Alterações iniciais do campo visual (como escotomas cecocentrais) poderão ser detectadas precocemente, e, nos casos confirmados, a medi- cação deverá ser suspensa após discussão com o médico especialista. LITERATURA SUGERIDA · Clinical Ophthalmology – A Systematic Approach. Jack J. Kanski · Cornea. Jay H. Krachmer; Mark J. Manis; Edward J. Holland · Retina. Stephen J. Ryan · The Glaucomas. Robert Ritch; M. Bruce Shields; Theodore Krupin 318 Efeito das drogas no olho cap. 11Auto-avaliação Auto-avaliação 1. Qual dos seguintes efeitos colaterais está fre- qüentemente associado ao uso de anti-glauco- matosos da classe dos beta-bloqueadores? a. fenômeno de Raynaud b. taquicardia c. decompensação de ICC d. sonolência 2. O uso crônico de cortisona sistêmica pode causar: a. catarata e hiperpigmentação foveal b. glaucoma e escotoma central c. catarata e glaucoma d. córnea verticilata e bulls eye 3. Assinalea (s) medicação (ões) a seguir associa- da (s) a córnea verticilata? a. amiodarona e cloroquina b. beta-bloqueadores tópicos c. análogos de prostaglandina d. cortisona e cloroquina 4. Assinale a alternativa correta quanto a relação entre drogas de abuso e efeitos oculares: a. a maconha pode causar elevação da pressão intra-ocular b. a cocaína pode levar a quadro de oclusão vas- cular retiniana c. o cigarro e fator protetor para degeneração macular relacionada a idade d. o consumo excessivo de álcool está freqüen- temente associado a oclusões vasculares retinia- nas 5. Qual a alteração ocular provocada pela cloro- quina que torna a avaliação oftalmológica obri- gatória em seus usuários: a. Ceratopatia verticilata b. Alteração periférica da retina c. Maculopatia d. NDA.
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