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Capítulo 6 – Custos de Produção Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Exercícios 2 Introdução Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de produção Inclui os preços dos insumos Relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados. que determinará Prof. Glauber Cunha 3 Custos de Produção Avaliação privada e avaliação social Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica da empresa. Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Aumenta a produção da indústria extrativa de madeira Há perdas ecológicas derivadas do desmatamento Prof. Glauber Cunha 4 Custos de Produção Avaliação privada e avaliação social Externalidades ou Economias externas Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos um do outro. - Alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa. Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos rios, impõe à indústria pesqueira. Prof. Glauber Cunha 5 Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total. Prof. Glauber Cunha 6 Custos de Produção Custos a Curto Prazo Qtd Prod. C. Fixo C. Variáv C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=(2)/(1) (6)=(3)/(1) (7)=(5)+(6) 0 15 0 15,00 0 0 0 1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00 2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25 3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50 4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19 5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45 6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04 7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93 8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06 9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50 10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25 Prof. Glauber Cunha 7 Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custos declinantes Custos a taxas crescentes Lei dos rendimentos decrescentes = Lei dos custos crescentes Prof. Glauber Cunha 8 Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT Qtd produzida q CTMe = CVMe + CFMe Prof. Glauber Cunha 9 Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Custos Médios ($) q CFMe CVMe CTMe O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital. Vantajoso absorver mão-de- obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão- de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se). Prof. Glauber Cunha 10 Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto. Custos de Produção: Custos a Curto Prazo ou CT dCT CMg CMg q dq Custos Mg ($) q CMg OBS: Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo). Prof. Glauber Cunha 11 Qtd Prod. C. Total C. Marginal (q) (CT) (CMg) 0 7,00 1 16,00 9,00 2 19,00 3,00 3 21,50 2,50 4 22,75 1,25 5 24,25 1,50 6 26,25 2,00 7 29,51 3,26 8 34,50 4,99 9 42,50 8,00 10 54,50 12,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 1 3 5 7 9 Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Prof. Glauber Cunha 12 Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo) Custos Médios e Marginais ($) q CMg CTMe CVMe Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair. Conclusão: Quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio. Prof. Glauber Cunha 13 No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são variáveis, sendo assim, um agente econômico: 1. Opera no curto prazo e; 2. Planeja no longo prazo. Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher. Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Prof. Glauber Cunha 14 Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Supondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 30 máquinas. Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão: I. Produção de q1 CMeC1 < CMeC2 e CMeC3 II. Produção de q3 CMeC2 < CMeC1 e CMeC3 III. Se planeja produzir em: - q2 CMeC2 = CMeC1 - q4 CMeC2 = CMeC3 - são as opções normalmente escolhidas. Custos ($) q 1 10 CMeC K 2 15 CMeC K 3 20 CMeC K 1q 2q 3q 4q Prof. Glauber Cunha 15 A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP. (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo unitário. Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Custos ($) q CMeLP ótimoq Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo) Prof. Glauber Cunha 16 Isocusto: conjunto de todas as combinações possíveis de fatores de produção (K, L) que mantém constante o custo ou orçamento total da empresa. Dados os preços dos fatores, se a empresa aumenta a contratação de um fator, deverá reduzir a aquisição de outro fator, se deseja manter constante o orçamento gasto Inclinação negativa. K L Isocusto Custos de Produção: Custos a Longo Prazo Prof. Glauber Cunha Custos de Produção Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo) Teoria Microeconômica ( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista) Empresas têm como objetivo maior a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo) LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção. Prof. Glauber Cunha 18 Maximização dos Lucros Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto. Definição: Prof. Glauber Cunha 19 Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida será igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Se RMg > CMgHá interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro. Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. Se RMg = CMg Lucro total será máximo (equilíbrio da firma). Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha A regra seguida pelas grandes empresas era a maximização do mark up, definido como margem sobre custos diretos. Só aplicável em estruturas de mercado mais concentradas (monopólios e oligopólios). 20 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha A determinação do ponto ideal de produção em concorrência perfeita, ou seja, ponto de lucro máximo é necessário determinar a demanda do mercado para determinar as receitas das firmas e o comportamento dos custos. 21 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha 22 • Uma firma isolada não consegue alterar os preços do mercado. • P0 é o preço de venda para a firma, então a curva de demanda é horizontal. A firma só pode vender a esse preço. Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha A curva de demanda do mercado é negativamente inclinada, mas a curva de procura para a firma individual é horizontal (infinitamente elástica). A firma é tomadora de preços e não fixadora. 23 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha A Receita Total é: RT = p x q A Receita Média é: A Receita Média é sempre igual ao preço unitário de venda. 24 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha Como P0 é a própria demanda da firma individual, a Rme é a própria curva de demanda da firma individual, ou seja, mostra o que o consumidor compra a dados preços. A RMg é a receita adicional pela venda de uma unidade a mais. 25 Prof. Glauber Cunha Em concorrência perfeita, a Receita Marginal é, então, igual ao preço e é fixada (pois o que se ganha de receita adicional é constante. 26 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha 27 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha 28 Custos de Produção Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal (por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg) (CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4) (1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1) 0 10,00 5,00 0,00 -10,00 1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00 2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00 3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00 4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00 5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00 6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00 7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00 8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00 9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00 10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00 11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00 Maximização dos Lucros Prof. Glauber Cunha 29 Custos de Produção Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita) 0,00 5,00 10,00 1 3 5 7 9 11 Produção (q) Re ce ita M ar gi na l e Cu st o M ar gi na l Custo Marginal Receita Marginal Maximização dos Lucros Lucro Máximo Prof. Glauber Cunha
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