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atividade estruturada AUDITORIA SHEILA 22.06.16

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Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
SHEILA RIBEIRO CABRAL 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITÓRIA CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
 
 
 
SHEILA RIBEIRO CABRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA E SEUS CAMPOS DE APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado a 
Faculdade Estácio de Sá do Recife 
como pré-requisito para a 
obtenção de nota da AV-2 para a 
disciplina Auditoria Contábil sob a 
orientação do Professor Paulo 
Sérgio. 
 
 
 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
I Etapa - Questões Elaboradas da Atividade Estruturada 
 
1º O que é Auditoria Contábil? 
 
A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros contábeis, registros, além de 
realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudo 
relacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada. A auditoria tem por objetivo 
averiguar os registros contábeis e as demonstrações contábeis no que se refere aos eventos 
que alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio. Para que possa ter uma 
segurança razoável (segurança razoável na auditoria é uma segurança grande) que naquelas 
demonstrações não existam distorções materiais 
 
2º Quais os objetivos da Auditoria? 
 
A auditoria surge num momento em que se faz a separação entre o dono da empresa e a 
figura do administrador da empresa. Quando o dono é o próprio administrador, ele sabe 
exatamente o que ocorre na sua empresa. Quando surge a figura do administrador 
profissional (que não é o sócio da empresa), o dono dessa empresa fica sem saber 
exatamente o que está ocorrendo. Sendo assim, surge a figura da auditoria, ou seja, auditar = 
fiscalizar = controlar. 
No caso de auditoria externa, o principal objetivo é o de emitir uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis da organização em relação aos Princípios Fundamentais de 
Contabilidade (PFC´s), Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) e demais legislações 
aplicáveis no Brasil. 
No caso de auditoria interna, o principal objetivo é o de emitir relatórios que examinam 
através de exames, a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das 
informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade. 
 
3º Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria? 
 
a) Por lei, estão obrigadas a contratar serviços de auditoria independente, as empresas e 
instituições que se enquadrem como a seguir: 
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98); 
• Sociedades de Investimento; 
• Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil; 
• Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES; 
• Sociedades Seguradoras; 
• Empresas Beneficiárias do FINOR; 
• Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76); 
• Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07); 
• Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação 
de valores mobiliários (art. 26 lei n°6.385 de 07/12/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.); 
• Planos de Saúde; 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
• Clubes de Futebol; 
• Sociedade Limitada de Grande Porte, com ativo total superior a R$ 240.000.000,00 
(duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 
(trezentos milhões de reais) (lei 11.638/07). 
 
b) Pelas circunstâncias administrativas, cuidado e bom senso do administrador, estão 
obrigadas a fazer Auditoria Independente todas as S/As e outras empresas quaisquer que 
seja a natureza jurídica, de porte médio e grande e as instituições sem fins lucrativos 
(Sindicatos, Associações, OSCIP’s, Fundações etc.) objetivando mostrar, a quem interessar a 
lisura e o sucesso da administração. 
 
4º Como é caracterizada a auditoria independente? 
 
Um auditor independente ou auditor externo é um profissional que realiza 
uma auditoria em conformidade com as leis ou regras específicas sobre as demonstrações 
contábeis de uma empresa, entidade do governo, outra pessoa jurídica ou organização, e que 
é independente da entidade que está sendo auditada. Os usuários das informações 
financeiras destas entidades, tais como investidores, órgãos governamentais e o público em 
geral contam com o auditor externo para apresentar um relatório de auditoria imparcial e 
independente. 
 
5º Quem pode exercer a função de auditor independente? 
 
O contador, na função de auditor independente, deve manter seu nível de competência 
profissional pelo conhecimento atualizado dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e 
das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de 
auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da 
legislação específica aplicável à entidade auditada. 
 
6º Quais os tipos de auditoria existentes e quais as suas diferenças? 
 
Elementos 
 Principais diferenças 
Externa Interna 
Profissional Profissional Independente Funcionário da empresa 
Ação 
Exame das demonstrações 
contábeis e trabalhos especiais Exame dos controles internos 
Finalidade 
Opinar sobre as demonstrações 
contábeis 
Promover a melhoria dos 
controles internos 
Produto final Parecer contábil 
Recomendações para 
eficiência administrativa 
Independência Amplo Restrito 
Responsabilidade 
Empresa, público, clientes, 
fornecedores e governo Empresa 
Continuidade Periódico Contínuo 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
7º Quais as etapas da auditoria independente? 
 
Planejamento Inicial; 
Análise do risco; 
Execução do trabalho e 
Resultado final. 
 
 
8º O que são controles internos? 
 
Políticas: Maneira de conduzir a empresa através de regras, normas e procedimentos 
estabelecidos pela Administração, para chegar a um determinado objetivo. Podemos dividir 
em políticas Estratégicas, que está relacionado ao comportamento da organização e Políticas 
Operacionais, que trata das regras de trabalho. 
Plano de Organização: é a maneira de organizar o sistema da entidade, onde se faz 
necessário à atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o 
que e quem tem autoridade sobre quem. 
Métodos e Medidas: são estabelecidos caminhos a serem percorridos que conduz a certo 
resultado, onde serão comparados esses resultados e verificar qual o melhor método a ser 
seguido. 
Proteção do Patrimônio: é a forma de salvaguardar os bens e direitos da organização. 
Exatidão e Fidedignidade dos dados contábeis: É a averiguação da veracidade das 
informações contábeis, através de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e 
documentos, entre outras formas. 
Eficiência Operacional: É a aplicação de métodos e procedimentos para atingir o 
resultado que atingirá a eficiência das operações desejada pelos administradores da 
empresa. 
 
 9º Quem são os principais interessados na Auditoria? 
 
Os usuários previstos são a pessoa, as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor 
independente submete seu relatório de asseguração. A parte responsável pode ser um dos 
usuários previstos, mas não pode ser o único. (14 NBC TA – DE AUDITORIA 
INDEPENDENTE). 
Sempre que possível, o relatório de asseguração é dirigido a todos os usuários previstos, mas 
em alguns casos, podem existir outros usuários. O auditor independente pode não ser capaz 
de identificar todos os que irão ler o relatório de asseguração, particularmente quando houver 
grande número de pessoas que tenham acesso ao relatório. Nesses casos, particularmente 
quando for provável que possíveis leitores tenham vasta escala deinteresses no objeto, os 
usuários previstos podem ser limitados aos principais interessados com demandas 
significativas e comuns. Os usuários previstos podem ser identificados de diferentes formas, 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
por exemplo, mediante acordo entre o auditor independente e a parte responsável, com a 
parte contratante ou por lei. 
 
 
10º Definir a auditoria quanto à sua extensão, profundidade e tempestividade? 
 
Extensão 
Segundo o juízo do auditor quanto à confiança que tenha nos controles internos e no sistema 
contábil, essa forma de auditoria pode ser: 
A Geral - quando abrange todas as unidades operacionais. 
A Parcial - quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais. 
Por Amostragem - a partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um modelo 
matemático, identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas. 
Profundidade 
A Integral - inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo-se até as 
informações finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). 
Compreende o exame minucioso dos documentos (origem, autenticidade, exatifica cão); dos 
registros (contábeis, extra contábeis, formais/informais e de controle); do sistema de controle 
interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo sistema. 
Por revisão analítica - esta é uma das metodologias para a qual se emprega o conceito de 
Auditoria Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera-se com trilhas de 
auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações. 
Tempestividade 
A Permanente - pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse 
processo oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à 
redução de custos e de tempo de trabalho. Como as áreas de risco são detectadas no 
primeiro planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e 
as novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as 
visitas, pela facilidade de detecção de problemas. 
A Eventual - sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de 
ambientação dos auditores e de planejamento todas as vezes que vai ser feita. 
 
II Etapa de Auditoria 
As Origens e a Evolução da Auditoria como Profissão 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
A auditoria surgiu da necessidade de controlar os registros contábeis, as 
movimentações financeiras e muitos outros fatores ocorridos na origem e evolução da 
auditoria. As empresas em decorrência da revolução industrial ou mesmo com a taxação do 
imposto de renda baseado nos resultados apurados em balanço, acelerou mais a sua 
evolução. 
 Esta evolução deu-se paralelamente com o desenvolvimento econômico, que 
impulsionou as grandes empresas, formadas por capitais de muitas pessoas, onde necessitou 
de um controle adequado para a proteção de seus patrimônios. 
 Segundo dados históricos a auditoria surgiu primeiramente na Inglaterra por volta do 
século XIV, ano de 1.314 onde o governo utilizava o exame periódico e sistemático das 
contas públicas. 
 Já no Brasil o surgimento se deu mais significativamente no final da Segunda Guerra 
Mundial, quando começou com a entrada de multinacionais no Brasil, filiais das que existiam 
na América do Norte e Europa. Com isso contribuiu a vinda das filiais de escritórios de 
auditoria que no exterior já prestavam serviços a estas empresas dando assim um avanço da 
auditoria no Brasil. 
 A auditoria externa ou independente surgiu com a evolução do sistema capitalista. No 
período inicial a qual foram surgidas as empresas pertenciam a grupos familiares. Com a 
evolução do mercado e a concorrência as empresas necessitaram desenvolver tecnologias 
aprimoradas e controles nos procedimentos internos em geral, principalmente buscando a 
redução dos custos e tornar mais competitivo os produtos a serem colocados no mercado. 
Em se tratando em evolução mercadológica surgiram investidores em diversas áreas 
patrimoniais, gerando lucros valiosos e esses devendo haver um controle maior em 
informações, pois, vários são os interessados nos recursos ocorridos nas empresas. Essas 
necessidades de informação que o investidor precisa avaliar principalmente a liquidez, 
rentabilidade e demais recursos futuros a serem ocorridos. A melhor forma de o investidor 
obter essas informações será por meios das demonstrações de resultados financeiros 
contábeis juntamente com as notas explicativas. 
 Em decorrência destes fatos as demonstrações financeiras contábeis passaram a ter 
importâncias valiosas para os aplicadores de recursos em aplicações futuras. Para preservar 
a segurança e evitar a manipulação de informações, os investidores exigiram que essas 
demonstrações fossem conferidas por profissionais independentes da empresa que lançaram 
ações no mercado e estes com capacidade técnicas profissionais na área, com formação 
adequada para examinar as demonstrações contábeis financeiras da empresa e capaz de 
emitir opiniões claras fundamentadas em princípios geralmente aceitos pela contabilidade 
identificando a esse profissional o nome de auditor externo ou auditor independente. 
 
Os Controles Internos e qual a sua importância para a Auditoria 
 
 
 Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro de 
uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados 
contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas 
pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas 
empresas. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
 A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na 
empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de mecanismos internos 
de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa ao identificar a 
inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle interno, para isso o Auditor 
deverá ter conhecimento da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa. 
Esta obra visa abrir o raciocínio do Auditor para avaliar a segurança dos controles internos na 
organização. 
 
Aspectos Gerais 
 
1. Devem ser: 
 
a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom desenvolvimento dos 
negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela trabalham; 
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das operações, 
objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação; 
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que os seus custos 
(custo/benefício). 
 
2. Importância 
a) Salvaguardar o ativo – proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso 
indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa); 
b) Desenvolvimento do negócio – sistema de controle interno que permita a 
administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de 
decisões. 
 
c) Resultado das operações – fornecer à administração, em tempo hábil, informações que 
possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custo 
e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da empresa. 
 
e) Para que a empresa cumpra seus conceitos e finalidades toda e qualquer empresa existe 
para cumprir com, no mínimo, três grandes fins: 
- cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação política, etc.; 
- atender às necessidades e expectativas de seus clientes; 
- proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali trabalhem, 
proporcionando condições para que essas pessoas possam aprimorar continuamente suashabilidades técnicas profissionais e humanas e recompensando-as pelos seus desempenhos 
(seja mediante elogios, prêmios ou promoções). As pessoas devem saber como são 
avaliadas e participar desse processo. 
3. Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui: 
 
- Princípios éticos e retidão e integridade dos funcionários e da empresa; 
- Estrutura organizacional adequada; 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
- Comprometimento com a competência e a eficiência; 
- Formação de uma cultura organizacional; 
- Estilo e atitude exemplar dos administradores; 
- Políticas e práticas adequadas de RH; 
- Sistemas adequados. 
4. O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas: 
 
1. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação. 
2. Documentação e registros adequados. 
3. Segregação de funções. 
4. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações. 
5. Verificações independentes. 
 
5. Tipos de controles internos 
 
A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle 
interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e 
os de natureza administrativa. 
 
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e 
procedimentos relativos a: 
- salvaguarda dos bens, direitos e obrigações; 
- fidedignidade dos registros financeiros. 
 
Exemplos: 
 
- sistema de autorização e aprovação de transações 
- princípios de segregação de tarefas 
- controles físicos sobre os bens e informações 
- custódia de bens e direitos. 
Os controles administrativos compreendem o plano de organização, os 
sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir 
para: 
 
- eficiência e eficácia operacional; 
- obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração. 
 
Exemplos: 
 
- programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal; 
- métodos de programação e controle de atividades 
- sistemas de avaliação e desempenho 
- estudos de tempos e movimentos 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 Os programas que uma empresa desenvolve para o treinamento e desenvolvimento 
de seu pessoal tem por finalidade contribuir para que tenhamos pessoas mais capacitadas, e 
tais pessoas, sendo mais e melhor capacitadas, tendem a provocar menor quantidade de 
erros durante a execução de suas funções, colaborando para maior qualidade do fluxo de 
transações da empresa. 
6. Funções dos Gerentes/Administradores 
 
 Para o bom andamento de uma política de controles internos na empresa é 
imprescindível que os gerentes e administradores, além de estilo e atitude exemplar, 
cumpram suas funções: 
a) Estabelecer objetivos/metas – o que se deseja atingir, em quando tempo e a que custos 
(quais os recursos necessários e suas estimativas de valores). Sistemática para o 
estabelecimento de objetivos/metas: 
- obter a participação das pessoas que, ao seu vê, estarão envolvidas; 
- expor as ideias e estar aberto à receber críticas, ponderações, sugestões. Pode-se vir a 
propor objetivos ainda mais audaciosos que aqueles que se pretendia atingir. Serão os 
objetivos de todos e não os seus, e terão maiores possibilidades de êxito. 
- formalizar com clareza, o que se pretende realizar/atingir; 
- definir em quanto tempo; 
- estabelecer como serão conduzidas as ações, deixando claro quem será responsável por 
quais ações e onde e quando elas deverão ter lugar; 
- indicar o custo que está disposto a incorrer para atingir o objetivo ( por exemplo deixar de 
sair de férias); 
- criar uma sistemática de controle que permita a você e aos demais saber, em momentos 
oportunos, como se estão saindo, possibilitando correções de rumo, sempre que necessário; 
- deixar claro o que dará em troca quando atingir o seu objetivo. 
b) Planejar – que é a determinação, o claro possível, de como iremos agir para viabilizar a 
consecução daqueles objetivos/metas. Planejar é, portanto, estabelecer as diretrizes, 
estratégias e políticas que nortearão o desempenho de todos na empresa, responsáveis pelo 
atingimento dos objetivos/metas. 
c) Organizar – a colocação, a disposição dos recursos, conforme previstos no planejamento, 
para que se possa agir e cumprir com os objetivos-metas. Organizar é colocar o recurso 
certo, no lugar e no momento certo, sempre como determinado pelo planejamento. É deixar 
bem claro quem faz o que, por que, onde, quando e como. Compete à função de organizar 
deixar claro: 
- o que deve ser feito; 
- quem é responsável pela execução; 
- quando e onde deverá ser executado; e 
- como fazer, como devem ser executados os procedimentos. 
d) Comandar – sem ação nada realiza. Assim, o comando é o meio de nos assegurarmos de 
que cada um cumprirá com o quanto lhe tenha sido designado. É fazer cumprir ordens dadas. 
e) Coordenar – é o aspecto mais humano do conjunto de funções. É saber orientar, ensinar, 
avaliar, premiar e, quando necessário, punir. É a harmonização do trabalho das pessoas, uma 
forma de transformar um grupo em uma equipe. Um grupo de trabalho se transforma em 
equipe quando o líder possuir for capaz de exercer adequada coordenação. 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
Controlar – é a verificação do andamento dos trabalhos e das realizações, comparado com 
aquilo que tínhamos em vista (nossos objetivos, metas, orçamentos, etc.) e, quando 
detectado que algo se comporta de modo inadequado ao que pretendemos e /ou que os 
resultados menos favoráveis estão sendo alcançados, tomar as necessárias medidas de 
correção de rumo, atual e futuro. O Controle normalmente se faz mediante a avaliação, 
comparação de números ( quantidades, valores, percentagens, etc.). 
Existem três formas de controles: 
a) prévio – controle exercido a partir da projeção dos dados reais e a comparação dos 
resultados prováveis contra aquele que pretendemos atingir; 
b) durante o fato, é o controle exercido no momento da ocorrência de desvios, fraudes 
ou falhas; e 
c) após o fato, o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que o fato 
semelhante não venha a ocorrer. 
(...) 2011 
Fonte: Portal de Auditoria. 
 
Planejamento de Auditoria 
 O CFC, através da Interpretação Técnica NBC T 11 - IT – 07, aprovada pela 
Resolução n.º 936/02, apresentou o seguinte conceito para o planejamento de auditoria: 
É a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece 
a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser 
auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, 
estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos 
exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz. 
 
Segundo ainda o CFC, “o planejamento pressupõe adequado nível de 
conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável e as 
práticas operacionais da entidade, e o nível geral de competência de sua 
administração”. 
 Ao planejar uma auditoria, nos termos da citada Interpretação Técnica, o auditor deve 
objetivar: 
 Obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações 
relevantes que afetem as demonstrações contábeis; 
 Propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e 
compromissos previamente estabelecidos; 
 Assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em 
suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida; 
 Identificar os problemas potenciais da entidade; 
 Identificar a legislação aplicável à entidade; 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 Estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, 
em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a 
realização do trabalho; 
 Definir a formade divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, 
quando houver; 
 Facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem 
realizados por uma equipe de profissionais; 
 Propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores 
independentes e especialistas; 
 Buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos; 
 Identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes 
decorrentes do trabalho contratado com a entidade. 
 Como descrito, o planejamento de auditoria representa a fase inicial e basilar de todo 
o processo. Nele o auditor procura compreender o ente auditado, suas áreas-chave, avaliar 
os fatores internos e externos que podem afetar a execução do trabalho e definir as 
finalidades da ação a ser realizada. Consoante recomendam as normas de auditoria 
universalmente aceitas, o auditor responsável deve planejar seus exames de modo a atender 
aos objetivos da auditoria de forma eficiente e eficaz. A Norma Internacional de Auditoria n.º 
300 da Federação Internacional de Contabilidade – IFAC determina que “o auditor deve 
planejar o trabalho de auditoria de maneira que a auditoria seja executada eficazmente.” 
 Outro não é o entendimento do Escritório da Controladoria Geral dos Estados Unidos 
– GAO no seu Yellow Book, que assim preconiza: “O trabalho deve ser devidamente 
planejado e os auditores devem levar em consideração a relevância, entre outros temas, ao 
determinarem a natureza, o cronograma e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao 
avaliarem os resultados desses procedimentos.” 
 No Brasil, o CFC, através da Resolução n.º 820/97, que trata das Normas de 
Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis – NBC T 11 preconiza que o 
planejamento do trabalho de auditoria deve ser realizado consoante as Normas Profissionais 
de Auditor Independente, e de acordo com os prazos e demais compromissos assumidos. 
 O planejamento de auditoria, como já descrito neste trabalho, deve considerar os 
fatores mais relevantes na execução dos trabalhos, especialmente, conforme estabelece o 
CFC, os seguintes: 
 O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as 
alterações procedidas em relação ao exercício anterior; 
 O conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e 
seu grau de confiabilidade; 
 Os riscos de auditoria e a identificação das áreas importantes da entidade querem 
pelo volume de transações, quer pela complexidade de suas atividades; 
 A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem 
aplicados; 
 A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; 
 O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores 
internos; 
 A natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a 
serem entregues à entidade; 
 A necessidade de atender prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou 
fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
Programa de Auditoria 
 
O programa de auditoria é o instrumento que fornece ao auditor que irá executar os 
trabalhos os passos específicos a serem seguidos de acordo com o plano de auditoria. 
Representando o detalhamento do plano de auditoria, o programa deve ser elaborado de 
forma abrangente. Contudo, não pode limitar a criatividade do auditor, que é necessária em 
certas circunstâncias. Este instrumento, definindo os objetivos, o escopo adotado e os 
procedimentos a serem seguidos, devem ser elaborados por área específica a ser 
examinada. 
 
Os programas de auditoria objetivam: 
 
 Evidenciar os requisitos planejados; 
 Estabelecer a extensão e datas dos procedimentos a serem executados; 
 Estabelecer a estimativa de horas por procedimentos a serem aplicados; 
 Controlar os passos do programa realizados e a realizar; 
 Evidenciar quem realizou os passos; 
 Registrar quem revisou os trabalhos; 
 
 
A seguir, apresenta-se modelo de formulário utilizado para elaboração de programas de 
auditoria: 
 
Logomarca dos 
Auditores 
Nomes da Organização Auditada: Referência 
PROGRAMA DE AUDITORIA 
Área 
Tipo da 
Auditoria Data da Auditoria 
 
TEMPO 
PASSO DO PROGRAMA DATA ÍNDICE 
PREV. REAL 
 
 I - Objetivo 
 
 
 II - Escopo 
 
 
 III - Procedimento 
 
 
 
Feitor por: Revisado por: 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
Papéis de Trabalhos 
 
Em uma auditoria, todas as evidências obtidas pelo auditor devem ser compiladas em 
papéis de trabalho, que representam o conjunto de documentos obtidos ou preparados pelo 
auditor, de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros meios, que constituem a prova 
do trabalho executado e servem de fundamento dos comentários emitidos. 
Os papéis de trabalho representam a documentação das evidências que respaldam as 
conclusões e opiniões significativas dos auditores, constituindo-se no principal subsídio do 
relatório. Permitem também que os auditores executem e supervisionem a auditoria, além de 
possibilitar a revisão de qualidade por parte de outros auditores. 
O CFC, através da Resolução n.º 828/98, aprovou a Interpretação Técnica NBC T 11 – 
IT – 02- Papéis de Trabalho e Documentação da Auditoria objetivando apresentar as regras 
básicas a respeito da documentação mínima obrigatória a ser gerada no contexto da auditoria 
das demonstrações contábeis. 
 
 
Para o CFC: 
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada 
pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles 
integram um processo organizado de registro de evidências da 
auditoria, por intermédio de informações em papel, filmes, meios 
eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se 
destinam. 
O auditor deve documentar todas as questões que foram 
consideradas importantes para proporcionar evidência, visando a 
fundamentar o parecer da auditoria e comprovar que a auditoria 
foi executada de acordo com as Normas de Auditoria 
Independente das Demonstrações Contábeis. 
 
Os papéis de trabalho, dentre outras, possui as seguintes finalidades: 
 
Apresentar um registro permanente dos exames realizados, incluindo: 
 Descrição dos dados relativos ao escopo do trabalho, que são devidamente 
considerados no plano de auditoria; 
 Detalhamento dos procedimentos descritos no programa de auditoria; 
 Registro da revisão e avaliação do sistema de controle interno; 
 Extensão do exame e testes de auditoria realizados sobre os registros e natureza e 
grau de adequação das informações obtidas. 
b) Demonstrar os objetivos, escopo e metodologia, incluindo os critérios de amostragem 
utilizados. 
c) Evidenciar o trabalho realizado que embase as conclusões e comentários significativos. 
d) Fornecer informações relevantes com relação ao planejamento de futuras auditorias. 
e) Servir como evidência que fundamente o relatório emitido. 
f) Registrar a evidência de reexame da supervisão do trabalho realizado. 
g) Fornecer aos supervisores a oportunidade de avaliar a qualidade dos membros da 
equipe quanto à competência técnica em assuntos de auditoria; senso de organização 
e habilidade em planejar, executar e avaliar o trabalho. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
Segundo o CFC, os papéis de trabalho destinam-se a: 
 
a) ajudar, pela análise dos documentos de auditorias anteriores, 
ou pelos coligidos quando da contratação de uma primeira 
auditoria, no planejamento e execução da auditoria; 
b) facilitar a revisão do trabalho de auditoria; 
c) registraras evidências do trabalho executado, para 
fundamentar o parecer do auditor independente. 
 
Tipos de Testes em Áreas Especificam das Demonstrações Contábeis 
 
 
São apresentadas a seguir, sem pretender esgotar a lista, alguns objetivos e 
procedimentos de auditoria em algumas áreas do Balanço Patrimonial, a saber: 
 
 
 Disponível 
 
Os objetivos de auditoria do disponível são verificar se: 
 
a) os valores registrados no disponível representam as disponibilidades da organização; 
b) os valores registrados no disponível estão adequadamente classificados; 
c) as divulgações relativas ao disponível foram devidamente realizadas; 
d) não há gravames ou riscos sobre o disponível; 
e) a legislação correspondente foi seguida; 
f) todo o disponível de propriedade da organização foi devidamente apresentado; 
g) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
 
Os principais procedimentos de auditoria do disponível são: 
 
a) contagem física do numerário em caixa, que deve ser feita sempre na presença do 
responsável, devendo ser obtida uma declaração por escrito de que os valores contados 
foram devolvidos na totalidade; 
b) confirmação dos saldos bancários; 
c) confirmação das aplicações financeiras; 
d) confirmação das pessoas autorizadas a movimentar as contas bancárias e aplicações 
financeiras; 
e) análise dos controles de distribuição de senhas; 
f) verificação da existência de limites de alçadas; 
g) conferência de somas das conciliações bancárias e boletins de caixa; 
h) revisão das conciliações bancárias; 
i) conferência de cálculos da remuneração das aplicações financeiras; 
j) correlação com a área de empréstimos; 
k) observação da adequada classificação das contas; 
l) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 
 Contas a Receber 
 
Os objetivos de auditoria das contas a receber são verificar se: 
 
a) os valores registrados em contas a receber representam verdadeiramente valores 
realizáveis da organização. 
b) os valores registrados em contas a receber estão adequadamente classificados. 
c) as divulgações relativas às contas a receber foram devidamente realizadas. 
d) não há gravames ou riscos sobre as contas a receber. 
e) a legislação correspondente foi seguida. 
f) todo o contas a receber de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 
g) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria das contas a receber são: 
 
a) contagem de duplicatas e títulos a receber, se aplicável. 
b) confirmação de contas a receber relevantes. 
c) conferência de cálculo de juros e correções que foram apropriados. 
d) revisão das classificações de curto e longo prazo. 
e) conferência da adequação dos valores considerados como provisão para devedores 
duvidosos. 
f) exame do registro do razão analítico das contas a receber. 
g) exame da liquidação subsequente. 
h) correlação com a área de vendas. 
i) observação da adequada classificação das contas. 
j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 Estoques 
 
Os objetivos de auditoria dos estoques são verificar se: 
 
a) os bens registrados como estoques existem fisicamente. 
b) os valores registrados no estoque representam verdadeiramente bens realizáveis da 
organização. 
c) os valores registrados no estoque estão adequadamente classificados. 
d) os valores registrados no estoque estão adequadamente avaliados. 
e) as divulgações relativas ao estoque foram devidamente realizadas. 
f) não há gravames ou riscos sobre o estoque. 
g) a legislação correspondente foi seguida. 
h) todo o estoque de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 
i) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria do estoque são: 
 
a) contagem física do estoque por amostragem 
b) revisão dos procedimentos utilizados pelo auditado na realização de inventários. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
c) revisão dos mapas de inventário. 
d) exame dos documentos de entrada e saída do estoque. 
e) análise dos estoques de baixa rotatividade ou morosos. 
f) analise dos estoques obsoletos ou improváveis de realização. 
g) exame da adoção do critério de custo ou mercado, dos dois o menores. 
h) confirmação dos estoques em poder de terceiros. 
i) confirmação dos estoques de terceiros em poder da organização. 
j) confirmação das importações em andamento 
k) conferência de cálculos de apropriação de custos. 
l) correlação com o custo das vendas e com as contas a apagar. 
m) observação da adequada classificação das contas. 
n) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 Despesas Antecipadas 
 
Os objetivos de auditoria das despesas antecipadas são verificar se: 
 
a) os valores registrados em despesas antecipadas representam verdadeiramente gastos que 
beneficiarão o exercício seguinte. 
b) os valores registrados em despesas antecipadas estão corretamente classificados. 
c) a legislação correspondente foi seguida. 
d) os valores das coberturas estão compatíveis com os valores de mercado dos bens 
segurados. 
e) há cobertura suficiente para os ativos. 
f) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria das despesas antecipadas são: 
 
a) análise da adequação das apólices. 
b) análise da adequação dos contratos. 
c) confirmação dos valores das apólices e dos pagamentos. 
d) conferência de cálculos das apropriações feitas para o resultado. 
e) observação da adequada classificação das contas. 
f) correlação com a área de despesas. 
g) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 Investimentos 
 
Os objetivos de auditoria dos investimentos são verificar se: 
 
a) os investimentos efetivamente existem. 
b) os valores registrados como investimentos representam verdadeiramente participações 
permanentes em outras organizações. 
c) os valores registrados como investimentos estão adequadamente classificados. 
d) as divulgações relativas aos investimentos foram devidamente realizadas. 
e) não há gravames ou riscos sobre os investimentos. 
f) a legislação correspondente foi seguida. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
g) todos os investimentos de propriedade organização foram devidamente apresentados. 
h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria dos investimentos são: 
 
a) inspeção física dos títulos dos principais valores classificados nos investimentos. 
b) exame dos documentos de entrada e de baixa dos investimentos. 
c) análise dos investimentos considerados como não realizáveis. 
d) conferência de cálculos de atualizações realizadas. 
e) conferência do cálculo da equivalência patrimonial. 
f) conferência de cálculos das provisões para perdas. 
g confirmação com terceiros. 
h) correlação com o resultado. 
i) observação da adequada classificação das contas. 
j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 Imobilizado 
 
Os objetivos de auditoria do imobilizado são verificar se: 
 
a) os bens registrados como imobilizado existem fisicamente. 
b) os valores registrados no imobilizado representam verdadeiramente bens e direitos que 
estão sendo utilizados nas operações da organização. 
c) os valores registrados no imobilizado estão adequadamente classificados. 
d) as divulgações relativas ao imobilizado foram devidamente realizadas. 
e) não há gravames ou riscos sobre o imobilizado. 
f) a legislação correspondente foi seguida. 
g) todo o imobilizado de propriedade da organização foi devidamente apresentado. 
h) Os PrincípiosFundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
 
Os principais procedimentos de auditoria do imobilizado são: 
 
a) inspeção física dos principais valores classificados no imobilizado. 
b) exame dos documentos de entrada e de baixa do imobilizado. 
c) análise dos bens imobilizados considerados como inservíveis. 
d) confirmação das importações em andamento. 
e) confirmação dos contratos de arrendamento mercantil. 
f) revisão dos livros de inventário. 
g) conferência de cálculos de apropriação de depreciação, amortização e exaustão. 
h) revisão das reavaliações feitas. 
i) análise das reavaliações realizadas. 
j) correlação com o resultado. 
k) observação da adequada classificação das contas. 
l) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
 Contas a Pagar 
 
Os objetivos de auditoria das contas a pagar são verificar se: 
 
a) os valores registrados em contas a pagar representam verdadeiramente valores exigíveis 
da organização. 
b) os valores registrados em contas a pagar estão adequadamente classificados. 
c) as divulgações relativas às contas a pagar foram devidamente realizadas. 
d) existem ativos dados em garantias ou vinculados às contas a pagar. 
e) todos os passivos contingentes foram devidamente registrados. 
f) a legislação correspondente foi seguida. 
g) todo o contas a pagar da organização foi devidamente apresentado. 
h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria das contas a pagar são: 
 
a) exame das duplicatas e títulos a pagar, se aplicável. 
b) confirmação dos saldos das contas a pagar. 
c) conferência de cálculo de juros e correções incorridos. 
d) conferência de cálculo de impostos e contribuições devidas. 
e) conferência de cálculo das provisões de férias e outras. 
f) revisão das classificações de curto e longo prazo. 
g) exame do registro do razão analítico das contas a pagar. 
h) correlação com a área de compras e estoques. 
i) exame da liquidação subsequente. 
j) observação da adequada classificação das contas. 
k) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 Empréstimo 
 
Os objetivos de auditoria de empréstimo são verificar se: 
 
a) os valores registrados como empréstimo representam verdadeiramente valores exigíveis 
da organização. 
b) os valores registrados como empréstimo estão adequadamente classificados. 
c) as divulgações relativas aos empréstimos foram devidamente realizadas. 
d) existem ativos dados em garantias ou vinculados aos empréstimos. 
e) todos os passivos contingentes foram devidamente registrados. 
f) a legislação correspondente foi seguida. 
g) todos os empréstimos da organização foram devidamente apresentados. 
h) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
Os principais procedimentos de auditoria dos empréstimos são: 
 
a) exame documental dos contratos de empréstimo. 
b) exame documental dos pagamentos realizados. 
c) confirmação dos saldos de empréstimos. 
 
 
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Recife/PE 
 
 
d) conferência de cálculo de juros e variações incorridos. 
e) revisão das classificações de curto e longo prazo. 
f) exame dos controles paralelos. 
g) correlação com a área de disponibilidades e de despesas. 
h) exame da liquidação subsequente. 
i) observação da adequada classificação das contas. 
j) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 
 Patrimônio Líquido 
 
Os objetivos de auditoria do patrimônio líquido são verificar se: 
 
a) os valores registrados no patrimônio líquido representam verdadeiramente valores 
pertencentes aos proprietários da organização. 
b) os valores registrados no patrimônio líquido estão adequadamente classificados. 
c) as divulgações relativas ao patrimônio líquido foram devidamente realizadas. 
d) a legislação correspondente foi seguida. 
e) as normas estatutárias foram seguidas. 
f) os Princípios Fundamentais de Contabilidade foram devidamente aplicados. 
 
O principal procedimento de auditoria do patrimônio liquido são: 
 
a) contagem das cautelas de ações. 
b) confirmação da participação acionária. 
c) confirmação dos valores classificados como reservas de capital. 
d) conferência de cálculo. 
e) conferência de cálculo das reservas de lucro. 
f) conferência de cálculo das realizações de reservas. 
g) conferência de cálculo da distribuição dos dividendos. 
h) revisão das classificações contábeis realizadas. 
i) exame das atas de assembleias. 
j) correlação com a área de resultado. 
k) observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
 
Parecer de Auditoria 
 
O parecer de auditoria é a opinião manifestada ou declarada pelo auditor em 
decorrência de seus exames sobre as demonstrações contábeis. Através dele, o auditor 
informa aos administradores, sócios, investidores e demais interessados nas informações 
contábeis, de forma clara e objetiva, se concorda ou não com os fatos divulgados e apresenta 
as respectivas razões. 
O parecer de auditoria deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações 
contábeis auditadas, em todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, representam, 
adequadamente ou não, consoantes as disposições normativas na data do levantamento e 
para o período; a que correspondam: a posição orçamentária, patrimonial e financeira, o 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
resultado das operações; as mutações do patrimônio líquido, as variações patrimoniais e as 
origens e aplicações de recursos. 
 
 
Tipos de Parecer de Auditoria 
 
O parecer de auditoria é classificado segundo a natureza da opinião que apresenta em: 
sem ressalvas; com ressalvas com restrições ou adverso e com negativa ou abstenção de opinião. 
 
 Parecer sem Ressalva 
 
O parecer sem ressalva ou "limpo" indica que o auditor está convencido de que as 
demonstrações contábeis foram elaboradas segundo os Princípios Fundamentais de 
contabilidade e com as demais disposições contábeis e legais pertinentes, em todos os seus 
aspectos relevantes. Na hipótese de não observância das disposições normativas, a emissão 
de um parecer sem ressalva está condicionada à avaliação dos efeitos pelo auditor e se as 
divulgações cabíveis foram feitas nas demonstrações contábeis e notas explicativas. 
 
Parecer sem Ressalva deve obedecer ao seguinte modelo: 
 
PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de 
dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do 
patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios 
findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa 
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o 
volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a 
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e 
as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas 
contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da 
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Companhia Vai Passar em 31 de dezembro de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas 
operações, as mutações deseu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos 
referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas 
no Brasil. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor – responsável técnico 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC 
 
 
 Parecer com Ressalva 
 
O parecer com ressalva é apresentado, quando o auditor conclui que as discordâncias ou 
restrições no escopo de um trabalho não é relevantes ao ponto de determinar a emissão de 
um parecer adverso ou de uma negativa de opinião. Em outras palavras, é expresso quando 
o auditor avalia que não pode emitir parecer sem ressalvas, mas que o efeito da discordância 
ou da restrição de amplitude não é tão significativo, que requeira um parecer adverso, ou 
mesmo negativa de opinião. 
 
O Parecer com Ressalva deve obedecer ao seguinte modelo: 
 
PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de 
dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do 
patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios 
findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa 
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreendem: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o 
volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a 
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e 
as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas 
contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da 
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo da ressalva) 
(3) De acordo com suas instruções, não solicitamos a nenhum cliente que confirmasse seus 
saldos relativos às contas a receber. Como consequência, ficamos impossibilitados de avaliar 
a adequação do saldo de Duplicatas a Receber no montante de $200.000,00, que representa 
5% do total do Patrimônio Líquido da Companhia e 10% do seu resultado. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, exceto quanto ao fato mencionado no parágrafo anterior, as 
demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Vou Passar em 31 de 
dezembro de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas operações, as mutações de seu 
patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos 
naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Local e data 
Assinatura 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
Nome do auditor – responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC 
 
 
 Parecer Adverso 
 
O parecer adverso é emitido, quando o auditor realiza seus exames, mas discorda 
completamente das demonstrações contábeis apresentadas. Ou seja, o auditor deve emitir 
esse tipo de parecer quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou 
incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. Nesse 
caso, o auditor emite opinião de que as demonstrações não representam, adequadamente, a 
posição patrimonial e financeira, e/ou o resultado das operações, e/ou as mutações do 
patrimônio líquido, e/ou as origens e aplicações dos recursos da entidade, nas datas e 
períodos indicados. 
 
O parecer adverso deve obedecer ao seguinte modelo: 
 
PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, levantados em 31 de 
dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do 
patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios 
findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa 
responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria, e 
compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o 
volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a 
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e 
as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas 
contábeis mais representativas adotadas pela administração de entidade, bem como da 
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
(Parágrafo das ressalvas) 
3. No exercício de 20X1, a Companhia deixou de contabilizar depreciações do Ativo 
Imobilizado no montante aproximado de $400.000,00, ocasionando uma superavaliação no 
resultado do exercício de 60%. 
4. No exercício de 20X0, a Companhia deixou de contabilizar pelo Princípio da 
Competência o valor de $450.000,00, relativos a juros sobre empréstimos, que foram 
reconhecidos neste exercício. Os juros devidos no exercício de 20X1, no valor de 
$850.000,00, não foram contabilizados pela Companhia. Tais fatos também acarretaram 
superavaliação de 40% no resultado do exercício. 
5. A Companhia não procedeu à contabilização da amortização do ativo diferido, que, se 
calculada à taxa mínima permitida pela legislação do Imposto de Renda relativo ao exercício 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
de 20X1, seria de $200.000,00, ocasionando uma superavaliação de 20% no resultado do 
exercício. 
6. As atividades industriais não estão proporcionando resultados suficientes para a cobertura 
dos custos e despesas incorridas, principalmente dos encargos financeiros, e para a 
amortização do ativo diferido. 
(Parágrafo da opinião) 
Em nossa opinião, em face dos fatos mencionados nos parágrafos 3 a 6, as demonstrações 
contábeis acima referidas não representam adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Vai Passar em 31 de dezembro 
de 20X1 e de 20X0, o resultado de suas operações, as mutações 
de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos 
exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor – responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC 
 
 Parecer com Negativa ou Abstenção de Opinião 
 
O parecer com negativa ou abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir 
opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido evidência adequada para 
fundamentá-la ou em face de uma restrição significativa. Todavia, essa negativa não elimina a 
responsabilidade do auditor de informar qualquer fato significativo que possa influenciar a 
tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis. 
 
O parecer com negativa ou abstenção de opinião deve obedecer ao seguinte modelo: 
 
PARECER 
Destinatário 
(Parágrafo do escopo) 
 
Fomos contratados para examinar os balanços patrimoniais da Companhia Vou Passar, 
levantados em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0, e as respectivas demonstrações do 
resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos 
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de 
sua administração. 
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
(Parágrafo das normas e procedimentos) 
(2) Excetuando o fato mencionado no próximo parágrafo, nossos examesforam conduzidos 
de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de 
controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências o dos 
registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e (c) a avaliação 
das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração 
da entidade, bem como de apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
(Parágrafo da ressalva) 
De acordo com instruções recebidas da administração da Companhia Vou Passar, não 
estivemos presentes à contagem física dos estoques realizada em 31 de dezembro de 20X1. 
Bem como não foi possível a adoção de procedimentos alternativos de modo a possibilitar a 
verificação da existência desse ativo naquela data. Como consequência, não podemos 
expressar qualquer opinião com respeito a esse inventário, que monta a $1.500.000,00, 
representando 90% do total do Ativo da Companhia. 
(Parágrafo da opinião) 
Em virtude de o saldo dos estoques de 31 de dezembro de 20X1 ter importância 
substancial na determinação da posição patrimonial e financeira e do resultado das 
operações da Companhia Vou Passar, não podemos expressar opinião sobre suas 
demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 
Local e data 
Assinatura 
Nome do auditor- responsável técnico 
N. de registro no CRC 
Nome da empresa de auditoria 
N. de registro no CRC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Junho 2016 
Recife/PE 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
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