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Distúrbios Neurológicos

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DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS
Profª Danielle Sampaio
FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA -
FAMETRO
ANATOMIA E FISIOLOGIA
O sistema nervoso é constituído de cérebro, medula 
espinhal e nervos periféricos. Essas estruturas são 
responsáveis pelo controle e coordenação da 
atividade celular de todo o organismo através da 
transmissão de impulsos elétricos
O ENCÉFALO
� É dividido em: cérebro, tronco cerebral e cerebelo e 
estruturas primitivas (diencéfalo, sist. Límbico e sistema 
reticular ativador)
� A medula espinal é a principal via para mensagens entre 
áreas periféricas do corpo e o encéfalo- participa dos 
reflexos
� Está contido numa estrutura óssea chamada crânio
AS MENINGES
Dura-máter
Aracnóide
-É a camada mais externa
- Recobre o encéfalo e medula espinhal
- É resistente, grossa, inelástica, fibrosa e
cinza
-Membrana intermediaria
- Frágil, delicada, de cor branca e assemelha-se a
uma teia
- Contem o plexo coróide, responsável e pela
formação do LCR
- Formado 500ml de LCR por dia e 150ml são
reabsorvidos pelos vilos
AS MENINGES
Pia-máter 
- É a mais interna
- É uma camada delgada que envolve o
encéfalo e estende-se por todos os sulcos da
superfície do encéfalo
O CÉREBRO
É constituído por dois hemisférios: esquerdo e direito
que se unem no corpo caloso (massa de fibras nervosas
que permite a comunicação entre centros dos 2
hemisférios
Substância Branca
Substância Cinzenta
- É a camada mais interna do cérebro
- É composta de corpos neurais no córtex
cerebral, núcleo e gânglios basais
- É a camada mais externa do cérebro
- É composta pelos prolongamentos
dos neurônios que podem formar tratos
ou comissuras
O CÉREBRO
É constituído por quatro lobos
Frontal
Pariental
- O maior lobo
- Localizado na fossa anterior
- Controla o afeto, julgamento, personalidade e 
inibição, comportamento social, expressão da 
linguagem e os movimentos (motora)
- É um lobo sensorial
- Controla interpretações e sensações, dor, 
temperatura e tato
-Interpreta tamanho, forma, distância e textura
-Interpreta espaço e espaço do seu corpo
O CÉREBRO
Temporal
Occipital
- Integra as sensações de paladar, olfato e
audição
-Compreensão de linguagem
- Armazenamento e lembrança da
memória a curto prazo
- Responsável pela interpretação da
visual
DIENCÉFALO
Tálamo
Hipotálamo
- Situa-se em ambos os lados do terceiro ventrículo
- Passam os impulsos de dor, memória e sensação
- Localizado atrás e abaixo do tálamo
- Controla e regula o sistema nervoso autônomo
- Controla o regulação hídrica, mantém a regulação
da temperatura
- Centro da fome e do peso, do sono, a pressão
arterial, comportamento agressivo e sexual e
respostas emocionais
DIENCÉFALO
Pituitária
(Hipófise)
- É considerada a glândula mestra
- Controla a função dos rins, pâncreas, órgãos
reprodutores, tireóide, córtex adrenal
CEREBELO
� Está localizado na fossa posterior e é separado dos
hemisférios cerebrais por uma dobradura da dura-
máter, o tentório do cerebelo
� Tem ações excitatórias e inibitórias e esta
responsável pela coordenação fina e dos
movimentos
� A circulação cerebral recebe 750ml/min de sangue
proveniente de 2 aa. Carótidas internas e 2 aa.
Vertebrais
� As veias cerebrais não contem válvulas e esvaziam-
se nos seios durais e em seguida na jugular interna
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
NERVOS ESPINHAIS
� Possuem 2 raízes: Dorsal 
(sensoriais) e Ventral (motoras)
� A medula espinal é composta 
de 31 pares de nervos espinais: 
8 cervicais, 12 torácicos, 5 
lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo
NERVOS CRANIANOS
� São 12 nervos:
– I nervo olfatório: olfato
– II nervo óptico: visão
– III nervo oculomotor: contração dos músculos oculares
e da íris
– IV nervo troclear: movimento ocular
– V nervo trigêmeo: nervo sensorial que inerva a face e é
responsável pela mastigação
– VI nervo abducente: movimento ocular
– VII nervo facial: expressão facial, gustação, secreções
das glândulas salivares e lacrimais
NERVOS CRANIANOS
– VIII nervo vestibulococlear (auditivo): audição e
equilíbrio
– IX nervo glossofaríngeo: gustação, fibras sensoriais da
faringe e da língua, deglutição, secreções da glândula
parótida
– X nervo vago: fibras motoras ás glândulas produtoras
de enzimas digestivas, FC, músculos da fala, motilidade
gastrointestinal, respiração, deglutição, tosse, reflexo
do vômito
– XI nervo acessório: movimentos da cabeça e ombros
– XII nervo hipoglosso: movimentos da língua
NERVOS CRANIANOS
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Inerva todos os órgãos internos. Transportam 
sinais do tronco cerebral e do sistema 
neuroendócrino para as vísceras.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
� SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
� SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
� SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
– Vasoconstrição, aumento da PA, do fluxo de sangue para os
músculos esqueléticos, da FC e da contratibilidade cardíaca,
da FR
– Relaxamento da musculatura lisa dos bronquíolos, do tubo
digestivo e do trato urinário
– Contração dos esfincteres
– Dilatação da pupila e relaxamento do músculo ciliar
– Aumento da secreção das glândulas sudoríparas
– Redução da secreção pancreática
– Regula o consumo energético
– Os Neurotransmissores do SNS (catecolaminas) são
epinefrina, norepinefrina e dopamina
– Liberação em situações estressantes
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
� SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
– Conservação da energia corpórea
– Redução da FC, contratibilidade e velocidade da condução
cardíaca
– Constrição dos músculos lisos brônquicos
– Aumento do tônus e do peristaltismo no tubo digestivo, com
relaxamento dos esfíncteres
– Relaxamento dos esfíncteres do trato urinário e aumento do
tônus da bexiga
– Vasodilatação da genitália externa, provocando ereção
– Contração das pupilas
– Aumento da secreção pancreática, salivar e lacrimal
– Neurotransmissor é a acetilcolina
EXAME NEUROLÓGICO
� ANAMNESE BEM DETALHADA
– Estado mental
– Função intelectual
– Conteúdo do pensamento
– Estado emocional
– Percepção
– Habilidade motora
– Habilidade de linguagem
EXAME NEUROLÓGICO
� EXAME FÍSICO
– Nervos cranianos
– Função motora: força, coordenação, tônus muscular,
marcha, equilíbrio (teste de Romberg), postura
– Função sensorial: sensibilidade das extremidades
– Nível de consciência: Consciente, Sonolento ou
letárgico, Estuporoso, Semicomatoso, Comatoso
– Pupilas:tamanho, simetria, fotorreação
– Cervical: rigidez, movimentação
– SSVV
EXAME NEUROLÓGICO
� NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
� Confuso: perda da capacidade de pensar com rapidez e 
clareza, pensamento e tomada de decisões prejudicados
� Desorientado: Início da perda da consciência, 
desorientação no tempo progride para incluir 
desorientação no espaço , memória prejudicada, não 
reconhecimento de si mesmo
� Letárgico: movimentos espontâneos e fala limitados, 
despertável com facilidade com estímulo verbal ou tátil
� Sonolência: redução branda ou moderada da consciência, 
resposta limitada ao ambiente
EXAME NEUROLÓGICO
� NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
� Esturpor: Estado de sono profundo ou incapacidade de 
responder, despertável somente à estímulos vigorosos e 
repetidos
� Coma: Ausência de resposta motora ou verbal a qualquer 
estímulo externo, ausência de resposta à estímulos 
dolorosos.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
•Instrumento de avaliação da resposta do paciente à
estímulos e alteração de consciência
•Soma de 3 componentes (abertura dos olhos, com.
Verbal, resposta motora à estimulação verbal ou de dor)
•Varia de 3 a 15
< 10 ATENÇÃO EMERGENCIAL
< 8 COMA
EXAME DO SISTEMA MOTOR
� Avaliar força muscular
5- Força plena de contração4- Força adequada mais não plena
3- Força apenas para vencer a gravidade
2- Habilidade de mover não vence a força
1- Mínima força contrátil
0- Ausência de contração
� Avaliar Equilíbrio e coordenação
EXAME DO REFLEXO
� Graduação dos reflexos
4+ - Hipereativo com clônus mantido
3+ - Hiperativo
2+ - Normal
1+ - Hiporeativo
0+ - Ausente
Avaliar: o bíceps, tríceps, patelar, Aquiles
O QUE É O QUE É ?
MOVIMENTOS
� Parestesia: perda subita da força muscular e ou 
formigamento e dormência em um lado do corpo
� Acinesia
� Bradicinesia
TÔNUS MUSCULAR
� Hipotonia: o tônus muscular está anormalmente 
baixo, geralmente envolvendo redução da força 
muscular
� Hipertonia: aumento anormal do tónus muscular e da 
redução da sua capacidade de estiramento (aumento 
da rigidez
EXAME SENSORIAL
TESTE DIAGNÓSTICOS
� TC
� RNM
� Angiografia cerebral
� Cintilografia cerebral
� Eletroencefalografia
� Estudo com potenciais evocados
� Punção lombar e exame do LCR
DISTÚRBIOS VASCULARES CEREBRAIS
ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO
(AIT)
� É um episodio de disfunção neurológica transitório ou
temporário manifestado por uma perda repentina da
função motora, sensorial, visual ou cognitiva
� Duração de minutos, não mais que 24h
� A causa é um comprometimento temporário do fluxo
sanguíneo por aterosclerose, obstrução da
microcirculação, redução na pressão de perfusão,
arritmias cardíacas
� É sinal de advertência de que um AVE pode ocorrer
AIT
� Manifestações: Cegueira temporária (amaurose fugaz),
diplopia, vertigem, distúrbio de consciência,
formigamento ou fraqueza na mão e dificuldade na fala
ou compreender a fala, paralisia unilateral
� Diagnostico: Clinico, RNM, Angiografia
� Tratamento: Anticoagulante, inibidor plaquetário,
endarterectomia e angioplastia, cirúrgico
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
EPIDEMIOLOGIA
1ª causa de morte
1ª causa de incapacitação
Em Fortaleza: 5.850 casos
� 30% terão óbito em 1 ano
� 70% não voltarão aos seus empregos
AVC mata mais homens do que o Ca de Próstata
AVC mata mais mulheres do que o Ca de Mama
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
� É uma perda repentina da função cerebral resultante
do rompimento do suprimento sanguíneo para uma
parte do cérebro
� No dia Internacional do AVC em Fortaleza: 78%
sabiam o que era o AVC, entretanto, 33% definiram
corretamente
� Os AVCs são previsíveis
� Os hipertensos tem 8x mais chance de ter AVC
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Fatores de risco
MODIFICÁVEIS NÃO-MODIFICÁVEIS
HAS/DM/DISLIPIDEMIA IDADE (>50 ANOS)
TABAGISMO RAÇA (NEGROS)
OBESIDADE SEXO (HOMENS>MULHERES)
SEDENTARISMO HISTÓRIA FAMILIAR AVC
DOENÇA ARTERIAL (CARÓTIDAS, 
VERTEBRAL OU PERIFÉRICA)
AVC OU AIT PRÉVIO (10X) 
FA (5X), ICC (4X) 
CORONARIOPATIAS (2X)
DROGAS ILÍCITAS
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Causas:
1- Trombose
Cefaléia, sonolência, alterações cognitivas, convulsão,
perda transitória da fala, hemiplegia, hemiparestesia
2- Embolia cerebral
Hemiparesia, hemiplegia com ou sem afasia ou perda
da consciência
3- Isquemia
Ataque isquêmico transitório
4- Hemorragia cerebral
TIPOS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
TROMBOSE CEREBRAL
� Causa mais comum de AVE
� Resulta de aterosclerose, associado à HAS, fumo e DM
� Trombo em um vaso extracraniano ou intracraniano
bloqueia o fluxo sanguíneo para o tecido cerebral
� A artéria carótida é o vaso extracraniano afetado com
mais freqüência
� Pode ocorrer durante o sono ou logo após o despertar,
durante cirurgia ou após IAM
TIPOS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
EMBOLISMO CEREBRAL
� Segundo tipo mais comum de AVE
� Um êmbolo do coração ou de vasos extracranianos
passa para o fluxo sanguíneo cerebral e se aloja na
artéria cerebral média ou seus ramos
� Os êmbolos com freqüência se formam durante a FA
� Geralmente, ocorre durante atividade
� Evolução rápida
TIPOS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
HEMORRÁGICO
� HEMORRAGIA INTRACEREBRAL
� HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE
� Terceiro tipo mais comum de AVE
� Causado por HAS ou ruptura de aneurisma
� Diminuição do suprimento sanguíneo para a área
irrigada pela artéria rompida e compressão pelo sangue
acumulado
� Não podem receber terapia Trobolítica
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Extradural (externa a dura-máter) = É posterior uma
fratura craniana com laceração de artéria média
Subdural = Subjacente a dura-máter
Subaracnóide = Aneurisma na área do circulo de willis e
malformações
Intracerebral = Comum em pacientes com hipertensão e
aterosclerose, malformação arteriovenosa, tumor e
traumas
Fig. Hemorragia subaracnóide
Escala Pré-hospitalar para AVC de Cincinnati (Simetria)
• Queda facial
• Debilidade dos braços
• Fala anormal
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Manifestações Clinicas:
� Varia de acordo com a artéria afetada
� Com a região do cérebro irrigada
� A gravidade da lesão
� Causa sinais e sintomas no lado oposto do corpo
� Quando afeta nervos cranianos afeta estruturas do mesmo lado do
infarto
� Fraqueza unilateral de membros
� Disfasia
� Parestesia: perda súbita da força muscular
� Cefaléia
� Distúrbios visuais súbitos (particularmente de um olho apenas)
� Tontura, vertigem, dificuldade de equilíbrio súbito
� Cefaleia súbita sem causa aparente
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Manifestações Clinicas: 
Perda Motora
Perda da comunicação
- Hemiplegia
- Hemiparesia
- Paralisia flácida
- Perda ou redução dos reflexos tendinosos
profundos
- Espasticidade
- Afasia ou Disfasia
- Disartria
- Apraxia
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Distúrbios perceptivos
Função cognitiva
-Hemianopsia homônima (perda da
metade do campo visual)
- Heminegligência
- Distúrbio visual-espacial
- Perda sensoriais
- Lesão lobo frontal = aprendizagem, memória
- Comprometimento da atenção
- Dificuldade na compreensão
- Esquecimento
- Falta de motivação
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Disfunção vesical
Tratamento: Diuréticos, antiplaquetários,
anticoagulantes e sintomáticos
Complicações: Hipóxia cerebral, redução do
fluxo sanguíneo cerebral, embolia cerebral e
extensão da área da lesão
- Incontinência vesical e intestinal
(temporária ou permanente)
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Hemisfério Esquerdo Hemisfério Direito
Paralisia do lado direito Paralisia do lado esquerdo
Defeito no campo visual direito Defeito no campo visual 
esquerdo
Afasia Déficit espacial-perceptivo
Capacidade intelectual alterada Distraído
Comportamento lento e 
cauteloso
Comportamento impulsivo e 
julgamento precário ou falta de 
consciência
ANEURISMA INTRACRANIANO
� É a dilatação das paredes de uma artéria cerebral, 
como resultado do enfraquecimento da parede 
arterial
� Não tem causa conhecida
� Os fatores são: aterosclerose, defeito do vaso, 
doença vascular hipertensiva, traumatismo craniano
� As artérias mais comuns: carótida interna, cerebral 
anterior, comunicante anterior e artérias cerebrais 
medias
ANEURISMA INTRACRANIANO
Manifestações clínicas: a ruptura produz cefaléia
intensa repentina e com freqüência, perda da
consciência por um período, dor e rigidez na nuca,
distúrbios visuais, zumbido, sonolência e hemiparesia
Diagnostico: TC, punção lombar e arteriografia cerebral
Tratamento: Cirúrgico e sintomático
Complicações: novo sangramento, hidrocefalia,
convulsão
Complicações pós-operatória: Desorientação, amnésia,
embolia, distúrbio hidroeletrolítico
Zona de Penumbra é a zona necrosada e a zona isquemiada
Procurar atendimento em até 3 horas
Não usar vasodilatador no AVC agudo, a PA volta ao normal 
em 3 dias. 
PRESSÃO INTRACRANIANA
� É o resultado da quantidade de tecido cerebral, volume
sanguíneointracraniano e liquido cerebrorraquidiano no
crânio em qualquer momento
� Valor normal é de 15 mmHg
� PIC = Pulso lento e irregularidades respiratórias
� PaCo, debito venoso diminuído, tumores, TCE,
hemorragia subaraquinóide, encefalopatias e isquemia
causam elevação da PIC
PRESSÃO INTRACRANIANA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Lentidão da fala e retardo das respostas, confusão sonolência e
respostas motoras anormais
DECORTICAÇÃO: Rotação interna e flexão das extremidades
superiores e flexão plantar das extremidades inferiores =
Hemisfério cerebral
DESCEREBRAÇÃO: Extensão e rotação externa das extremidades
superiores e flexão plantar das extremidades inferiores =
Mesencéfalo e ponte
FLACIDEZ: Extremidades flácidas
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
TRATAMENTO
Administração de diuréticos osmóticos e corticóides,
restrição hídrica, drenagem do LCR, hiperventilação,
controle da febre e redução das demandas metabólicas
(barbitúricos), manter debito cardíaco
COMPLICAÇÕES
Herniação do tronco cerebral, diabetes insipidus e
síndrome inapropriada de anti-diurético (SIADH)
MONITORIZAÇÃO DA PIC
LOCALIZAÇÃO
Ventrículo lateral, espaço subaracnóideo e espaço epidural
PROPÓSITOS
Identificar o aumento da pressão, quantificar o grau de
anormalidade, iniciar tratamento, obter acesso ao LCR
COMPLICAÇÕES
Infecção ventricular, meningite, colapso ventricular,
oclusão do cateter e problemas com o sistema
CONSIDERAÇÕES DE ENFERMAGEM
FASE AGUDA OBJETIVOS:
� Avaliação neurológica contínua
� Avaliar suporte respiratório
� Monitorizar Sinais vitais de 4/4h
� Monitorização de líquidos e eletrólitos 
� Realizar medidas para evitar infecções
� Realizar medidads para evitar broncoaspirações
CONSIDERAÇÕES DE ENFERMAGEM
FASE AGUDA OBJETIVOS:
� Manter VAS pervias e oxigenação
� Manter paciente lateralizado no leito para evitar 
broncoaspiração
� Verificar estado neurológico e sinais vitais, como 
alteração de pupilas, funções motoras, sensoriais, 
fala, cor da pele, temperatura, sinais de aumento 
da PIC, rigidez e flacidez de nuca 
DISTÚRBIOS CONVULSIVOS
DISTÚRBIOS CONVULSIVOS
� CRISE CONVULSIVA: Episódio breve de atividade
elétrica cerebral anormal.
� CONVULSÃO: Uma das manifestações de uma crise
convulsiva, caracterizada por contrações espasmóticas
dos músculos.
� EPILEPSIA: Padrão recorrente de crises convulsiva
EPILEPSIA
Distúrbio cerebral caracterizado por suscetibilidade
a convulsões recorrentes (crises paroxísticas associada
a descargas elétricas anormais dos neurônios cerebrais)
Epilepsia Primária: idiopática, sem alterações cerebrais
Epilepsia Secundária:alterações estruturais ou metabólicas
das membranas dos neurônios, aumentando o
automatismo
Afeta 1 a 2% da população
EPILEPSIA
CAUSAS:
� 50% são idiopáticas
� Traumas no nascimento (hipóxia, incompatibilidade
sanguínea)
� Infecção perinatal, anóxia, doenças infecciosas (meningite,
encefalite, abcesso cerebral)
� Envenenamento (mercúrio, chumbo, monóxido de carbono)
� Tumores cerebrais, doenças hereditárias, TCE, doenças
metabólicas, AVC...
EPILEPSIA
SINAIS E SINTOMAS:
� Convulsões recorrentes
– Parciais
– Generalizadas
– Estado de mal epilético
EPILEPSIA
Convulsões Parciais: Causam sinais focais, são classificadas por
seus efeitos sobre a consciência e pelo envolvimento ou não
das vias motoras. Começam em área específica do córtex
cerebral
� Convulsão parcial simples: não causa alteração de consciência,
sintomas sensoriais (luzes brilhantes, cheiros, alucinações
auditivas), sintomas autônomos (sudorese, rubor, dilatação
das pupilas)
– Sintomas motores (mov. Abruptos descontrolados de uma
parte do corpo)
– Dura poucos segundos (menos de 1 minuto)
EPILEPSIA
Convulsões Parciais:
� Convulsão parcial complexa: altera o nível de
consciência, amnésia
– Mov. Automáticos repetitivos: Automatismos
inadequados
– Obedece comando durante a convulsão
– Dura de 1 a 3 minutos
EPILEPSIA
Convulsões Generalizadas:
Causam anormalidade elétrica generalizada no
cérebro. Envolvem todo o encéfalo.
Sofre perda da consciência
� Crise de ausência: mais freqüente em crianças, breve
alteração de nível de consciência (pisca ou gira os
olhos, mantém olhar fixo, faz pequenos movimentos
com a boca)
– Dura de 1 a 10 minutos
EPILEPSIA
Convulsões Generalizadas:
� Convulsões mioclônicas: contraturas musculares
involuntárias breves do tronco ou das extremidades,
podem ser ritmadas. Consciência não é afetada.
� Convulsões generalizadas tônico-clônicas: inicia-se com
um grito alto (passagem de ar expulsos pelo pulmão nas
cordas vocais), perde a consciência e cai no chão
– Corpo se enrijece (fase tônica) e alterna com episódios
de espasmos e relaxamento muscular (fase clônica)
EPILEPSIA
CONVULSÕES GENERALIZADAS TÔNICO-CLÔNICAS
Fase pré-comicial ou prodrômica (depressão, ansiedade, nervosismo)
Aura (ocorre imediatamente antes da crise convulsiva)
Grito epilético (imediatamente anterior à perda de consciência)
Pele cianótica, Respiração espasmótica, Saliva se mistura com ar 
(espumosa), Contração maxilar (morde a língua) , Incontinência fecal 
e urinária
Fase pós-comicial: cefaléia, fadiga, sono, confusão mental, náusea, dor muscular
EPILEPSIA
Convulsões Generalizadas:
� Convulsões atônicas:
– Perda geral do tônus postural e perda temporária
da consciência
EPILEPSIA
Estado de mal epilético:
– Convulsões contínuas que podem ocorrer em
todos os tipos de convulsão
– Sofrimento respiratório, hipóxia
– Pode resultar da interrupção súbita de medicação
anti-convulsivante, encefalopatia hipóxica, TCE,
septicemia secundária à meningite ou encefalite
EPILEPSIA
Complicações:
– Anóxia por oclusão das vias aéreas pela língua ou
vômitos e lesões traumáticas
Diagnóstico:
– TC ou RNM
– EEG
– RX crânio
– Estudos bioquímicos de sangue: hipoglicemia, dist.
hidroeletrolíticos
EPILEPSIA
Tratamento:
– Terapia medicamentosa para o tipo de convulsão
(fenitoína, ác. Valpróico, clonazepam)
– Estimulador implantado no nervo vago
– Tratamento medicamentoso de emergência (diazepam
lorazepam, fenitoína ou fenobarbital)
EPILEPSIA
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
– Estimule o cliente e a família a expressarem seus
sentimentos sobre a doença
– Informações sobre a doença e o tto.
– Quando administrar fenitoína IV, usar uma veia
calibrosa e monitorizar os SSVV
– Orientar o cliente a não consumir bebidas alcoólicas
– Não contenha cliente durante uma convulsão parcial
complexa.
“O nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele 
encontram-se todos os segredos, inclusive o da felicidade.” 
(Charles Chaplin)
NARACÉLIA
DISTÚBIOS NEUROMUSCULARES
ESCLEROSE MÚLTIPLA
� Doença crônica e progressiva dos nervos periféricos.
� Manifesta-se no início da fase adulta e da meia-idade
(20 aos 40 anos tanto em homens quanto em
mulheres)
� Infecções e problemas emocionais desencadeiam
exacerbações
� Sobrevida de até 20 anos
ESCLEROSE MÚLTIPLA
FISIOPATOLOGIA
� Causa desconhecida, porém considerada auto-imune
� Doença desmielizante pois produz degeneração e destruição
permanente da mielina
� Mielina: isolante que permite que os impulsos nervosos
sejam transmitidos ao longo da fibra nervosa
� Perda da mielina e a degeneração e atrofia dos axônios
interrompem a transmissão dos impulsos ao longo dessas
fibras
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ACHADOS CLÍNICOS
SINAIS E SINTOMAS
� Visão borrada
� Diplopia
� Nistagmo (movimento involuntário do globo ocular)
� Fraqueza
� Falta de coordenação
� Anestesia e formigamentode um membro
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ACHADOS CLÍNICOS
SINAIS E SINTOMAS
� Tremor intenso
� Fala hesitante e empastada
� Alterações de humor (labilidade emocional)
� Fraqueza pode evoluir para ATAXIA (incoordenação motora)
� Incontinência urinária e fecal
� Distúrbios visuais evoluindo para cegueira
� Perda de memória, dificuldade de concentração e julgamento
ESCLEROSE MÚLTIPLA
ACHADOS DIAGNÓSTICOS
� Diagnóstico precoce é difícil pelos sintomas vagos
� Punção lombar e análise da LC: ↑contagem
leucocitária
� Eletroforese de proteínas do LC: faixas anormais de
imunoglobulina G
� TC e a RM podem ou não revelar lesões de
substância branca do encéfalo
ESCLEROSE MÚLTIPLA
TRATAMENTO CLÍNICO
� Não tem cura, nem tratamento que alivie os sintomas
� Objetivo é manter o paciente funcional o máximo possível
� Espasticidade e rigidez muscular: baclofeno
� Antibióticos
� Tranqüilizantes para o alívio das alterações de humor
� Ação antiinflamatória dos corticóides alivia sintomas e acelera
o período de remissão
MIASTENIA GRAVIS
� É um defeito na transmissão dos impulsos nervosos
para as células musculares devido a perda dos
receptores de acetilcolina pós-sinápticos da junção
neuromuscular
� É uma doença auto-imune
� Caracterizada pela extrema debilidade muscular e
fadiga, que geralmente piora e é aliviada pelo
repouso. Ptose, diplopia, disfonia
MIASTENIA GRAVIS
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
� Causa desconhecida
� Distúrbio auto-imune que ocorre quando anticorpos
contra as células do sangue e do timo destroem sítios
dos receptores das terminações nervosas dos
músculos esqueléticos
� Sintomas ocorrem porque a acetilcolina não consegue
estimular receptores dos músculos esqueléticos,
resultando em fraqueza muscular
MIASTENIA GRAVIS
ACHADOS CLÍNICOS
� Fraqueza muscular depende dos músculos afetados
� Manifestações mais comuns:
– Ptose palpebral
– Dificuldade de mastigação e deglutição
– Diplopia
– Voz fraca
– Expressão facial do tipo máscara
– Fraqueza das extremidades
MIASTENIA GRAVIS
ACHADOS CLÍNICOS
� Sistema respiratório é afetado
� Aumento da fraqueza muscular, dificuldade respiratória
nas crises
Diagnóstico
� Edrofônio, eletromiografia (mensura potencial elétrico 
dos músculos), dosagem de anticorpos
MIASTENIA GRAVIS
TRATAMENTO CLÍNICO
� OBJETIVO: Facilitação da neurotransmissão normal com
a administração de uma droga anticolinesterásica
� Prolonga a ação da acetilcolina que mantém a contração
muscular
ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL
� É uma doença de causa desconhecida em que há
degeneração dos neurônios motores da medula espinal
e do tronco cerebral causando fraqueza muscular.
� A medida que essa células se degeneram as fibras
musculares inervadas por elas sofrem alterações
atróficas.
� Afeta mais homens entre 50 e 60 anos de idade
ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL
ACHADOS CLÍNICOS
� Enfraquecimento muscular progressivo
� Episódios de fasciculação muscular (espasmos) atrofia,
contorções, espasticidade
� dificuldade de falar e deglutir
� Choro e riso inadequados
� IR e paralisia total (fase terminal)
DIAGNÓSTICO: Avaliação clinica e eletromiografia
TRATAMENTO: Sintomático
DISTÚBIOS INFLAMATÓRIOS DO 
SISTEMA NERVOSO
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
(POLIRRADICULONEURITE)
� É uma síndrome clinica de causa desconhecida
envolvendo os nervos periféricos e cranianos
� Geralmente é precedida por infecção respiratória ou
gastrintestinal ou viral (polineuropatia pós-infecciosa
aguda)
� As porções proximais dos nervos e as raízes nervosas
dentro do espaço subaracnóide são mais afetadas
� Evidencia edema e dismielinização nas raízes dos nervo
espinhal
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
(POLIRRADICULONEURITE)
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
� Os nervos afetados tornam-se inflamados e
edematosos
� Perda de mielina
� Pode ocorrer hiper ou hipoatividade do SNSimpático e
SNParassinpático sendo evidenciada por alterações de
PA e FC
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
(POLIRRADICULONEURITE)
ACHADOS CLÍNICOS
� Fraqueza muscular progressiva estendendo-se para as
áreas superiores do corpo afetando músculos respiratórios
� Parestesia
� Debilidade muscular das pernas
� Paralisia dos nervos cranianos
� Disfunção autônoma
� Dor no dorso e panturrilhas
� Dificuldade de mastigação, fala e deglutição
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ 
(POLIRRADICULONEURITE)
DIAGNÓSTICO
� Líquor mostra aumento de proteína, com uma contagem
de células normais
� Lentidão da condução de impulsos nervosos no exame
eletrofisiológico
TRATAMENTO
Plasmaférese
Sintomático
TIPOS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
ISQUÊMICO LACUNAR
� Subtipo do AVE trombolítico
� HAS cria cavidades na substância branca profunda do
cérebro, afetando a cápsula interna, o tálamo, a ponte
� O revestimento coberto de lipídios das pequenas artérias
penetrantes espessa e enfraquece a parede vascular,
provocando microaneurismas e dissecções

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