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UNIÃO METRPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 
LAURO DE FREITAS, BA
2013 
Carla de Melo 
Eva Gomes 
Ita Ribeiro
Jonas Pereira 
Mariany Trindade 
		
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Sumário 
CRAS..................................................................... 04
Objetivo geral..........................................................04
Objetivos específicos...............................................04
Justificativa..............................................................04
Pauta da entrevista...................................................04
Centro de referência de assistência social................06
O psicólogo no CRAS..............................................07
Entrevista..................................................................08
Considerações finais.................................................10
Referências................................................................10
CRAS
Objetivo geral 
Compreender a pratica do psicólogo no campo da política nacional da assistência social.
Objetivos específicos 
Compreender melhor a pratica do psicólogo no campo da politica nacional na assistência social.
Compreender como ocorre a interdisciplinaridade do psicólogo e demais profissionais do CRAS.
Identificar as dificuldades que o psicólogo tem neste campo de atuação.
Justificativa 
Este estudo visa compreender os fatores sócias encontrado pelo sujeitos, implicando grandes problemas e conflitos causando sofrimento e danos quanto a interação do sujeito e comunidade, humanizando o individuo, buscando fortalecer vínculos social e afetivo promovendo autonomia na perspectiva da cidadania voltadas as desigualdades sócias, ao alivio da pobreza, violência, pertencimento social(discriminação etárias, etnias, de gênero ou por deficiência dentre outras ) objetivando os grupos em situação de vulnerabilidades social e coletiva.
O psicólogo quanto ao seu trabalho no CRAS deve atuar na comunidade local intervendo na prevenção e promoção da qualidade de vida individual e coletiva, na inclusão no âmbito social, resgatando os princípios da família imponderados a autoestima, emancipando e transformando o meio social no qual os indivíduos estão inseridos.
Pauta da entrevista 
1 - A graduação em psicologia é o bastante para atuação no CRAS?
2 - De que forma ocorre a interdisciplinaridade e quais os desafios?
3 - Qual o caminho percorrido pelo psicólogo para a inserção na área 
de atuação no CRAS?
4 - Existe alguma característica pessoal necessária para ser um profissional do CRAS?
5 - Qual a importância do psicólogo no CRAS?]
6 - A renumeração do psicólogo na área do CRAS é compensatória visando a especialização para esta área?
7 - Quais os desafios encontrados pelos psicólogos na atuação do trabalho no CRAS? 
Centro de referência de assistência social 
Os Centros de Referência de Assistência Social são espaços físicos públicos onde são necessariamente ofertados os serviços do PAIF, e podem oferecer outros serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica relativos às seguranças de rendimento, autonomia, acolhida, convívio ou vivência familiar e comunitária.
O Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) é o principal programa de Proteção Social Básica, do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Surgiu em 18 de abril de 2004 (Portaria nº 78), pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, aprimorou a proposta do Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF) implantado pelo Governo Federal no ano de 2003. Em 19 de maio de 2004, tornou-se “ação continuada da Assistência Social”, passando a integrar a rede de serviços de ação continuada da Assistência Social financiada pelo Governo Federal (Decreto 5.085/2004). Desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social na unidade do CRAS. 
PAIF tem como objetivo desenvolver ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social na unidade do CRAS, tendo por perspectivas o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o direito à Proteção Social Básica e a ampliação da capacidade de proteção social e de prevenção de situações de risco no território de abrangência do CRAS.
O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade comunitária que atua diretamente com o ser humano. Sua principal função é a de promover a cidadania para todos aqueles que não usufruem desse direito. Pode manifestar-se de diversas formas na comunidade, seja por acolhida, encaminhamento, aconselhamento ou promovendo oficinas de teatro, dança, música etc.
Devido à sua ampla presença nos territórios, o CRAS é a principal via de acesso ao SUAS – Sistema único de Assistência Social -, o modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistência social. Também é responsável pela proteção social básica, serviço que tem por objetivo prevenir a violação dos direitos de cidadania.
É composto por psicólogos e assistentes sociais que participam diretamente em projetos de campo e oficinas. Os projetos do CRAS sempre buscam fortalecer os vínculos familiares e comunitários, e podem ser de diversos tipos, dependendo da criatividade e dos recursos do lugar. A principal forma de atuação dos profissionais é através do PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família. É a partir dele que são elaborados os projetos de atuação na comunidade, sempre visando à prevenção da ruptura de laços e promovendo a cidadania.
O psicólogo no CRAS
Segundo o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) criado em 2006 com o objetivo de proporcionar um novo olhar e oferecer qualidade ao trabalho do psicólogo nas políticas públicas, “a atuação do psicólogo como trabalhador da Assistência Social tem como finalidade básica o fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos [...]”.
Acredita-se que o grande desafios do psicólogo do CRAS deve ser versátil e estar atento aos problemas sociais de sua região. Deve atender as pessoas no centro e muitas vezes em suas casas. Também as encaminha para os projetos que melhor se enquadrarem e para outros setores, quando necessário. Reunir-se para discussões de projetos, elaborar meios de fortalecimento de vínculos afetivos e realizar intervenções familiares são algumas das importantes tarefas do psicólogo no centro. 
Além disso, há alguns desafios enfrentados pelos profissionais ingressantes. Superar o convívio com a miséria alheia é um deles. “É preciso saber lidar com diferentes realidades. Frequentemente, você precisará manejar conflitos entre famílias, interagir com pessoas em condições bastante miseráveis, pessoas bastante agressivas e que às vezes não estarão abertas à ajuda” diz Camila Borges, psicóloga do CRAS de Lauro de Freitas.
 O psicólogo quanto ao seu trabalho no CRAS deve atuar na comunidade local intervendo na prevenção e promoção da qualidade de vida individual e coletiva, na inclusão no âmbito social, resgatando os princípios da família imponderados a autoestima, emancipando e transformando o meio social no qual os indivíduos estão inseridos. Os psicólogos no CRAS devem promover e fortalecer vínculos de forma que as atividades de atendimento gerem progressivamente independência dos benefícios oferecidos e promovam autonomia na perspectiva da cidadania. As ações articulando a sua atuação a um plano de trabalho elaborando em conjunto com a equipe interdisciplinar. As ações devem ter caráter contínuo e levar em conta que o público participante do CRAS é a população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos relacionais e de pertencimento social.
Entrevista
1 - A graduação em psicologia é o bastante para atuação no CRAS?
Segundo Camila Borges, psicóloga do CRAS de Lauro de Freitas, o profissionalprecisa está interessado na área de assistência social, pois precisará entender todas as normas dessa área e as políticas de assistência social para atuar de acordo com elas: “[...] Quando me formei, não tínhamos especializações. A minha formação não me possibilitou nenhuma orientação para o CRAS. [...] A gente precisa ler sobre as políticas de assistência social para sabermos de que forma iremos atuar.” diz Camila. Ela também fala sobre a dificuldade que teria mesmo um psicólogo especializado para atuar sozinho no CRAS, enfatizando a interdisciplinaridade e o aprendizado empírico: “A experiência no campo já ensina muita coisa [...]. Com a ajuda do colega e com a experiência, aprende-se a trabalhar na área [...]. Você precisa entender que é preciso trabalhar com um assistente social para obter um resultado adequado. Foi atuando que comecei a ter visão de trabalho.”. “O psicólogo não faz clínica. Esse pensamento [de que psicólogo realiza terapia no CRAS] já existia desde que entrei. Mas não é assim. É preciso ouvir e aconselhar ou encaminhar de acordo com as políticas de assistência social.”
“Você usa a perspectiva que adquiriu com os estudos, mas não deve tentar fazer mais do que pode como psicólogo, pois vai precisar da ajuda de um assistente social.”
2 - De que forma ocorre a interdisciplinaridade e quais os desafios?
Camila deixa claro que o trabalho do psicólogo no CRAS é estritamente interdisciplinar, de forma que, sozinho, seria basicamente impotente: “Para atuação no CRAS é necessário à junção de vários olhares, pois para um encaminhamento preciso ou uma orientação correta você precisa de ajuda, o psicólogo sozinho não vai dar conta. Temos que ter a convivência com um assistente social para discutirmos os casos, definir situações, ver qual é o encaminhamento. Fora isso, ano passado trabalhamos com profissionais de dança, profissionais de informática e um profissional de teatro. [...] Essa junção dos olhares de atuação é fundamental. Um psicólogo sozinho não vai a lugar algum no CRAS.” O psicólogo é necessário em todas essas atividades porque os indivíduos que participam delas geralmente são pessoas em condições precárias, sob conflitos familiares ou em rompimento de vínculos familiares, portanto, é essencial que um profissional da psicologia atue para intervir e/ou realizar tarefas.
3 - Qual o caminho percorrido pelo psicólogo para a inserção na área de atuação no CRAS?
À esse respeito, a psicóloga soube falar melhor apenas por ela mesma: “Estou na assistência social desde 2007. Entrei como contrato, atualmente sou concursada. Nunca pensei em entrar para a área da assistência social, minha graduação inteira foi voltada para a área hospitalar, foi onde eu achei oportunidade durante a faculdade, mas quando me formei, as portas se fecharam. Um tempo depois, surgiu a oportunidade da assistência social”
4 - Existe alguma característica pessoal necessária para ser um profissional do CRAS?
Saber processar internamente o sofrimento alheio é uma característica importante, segundo Camila: “É preciso saber lidar com diferentes realidades. Frequentemente, você precisará manejar conflitos entre famílias, interagir com pessoas em condições bastante miseráveis, pessoas bastante agressivas e que às vezes não estão abertas à ajuda.”
5 - Qual a importância do psicólogo no CRAS?
“Nosso trabalho aqui requer interdisciplinaridade. Depende da pessoa. Se você não estiver disposto a dedicar seu tempo nas atividades, terá pouca importância. O trabalho em conjunto é importante. Por exemplo, já fiz trabalhos em oficinas de teatro para falar sobre conflitos, violência e preconceito.” diz a psicóloga.
6 - A renumeração do psicólogo na área do CRAS é compensatória visando a especialização para esta área?
“Poderia ser melhor.” Camila prontamente responde “[...] não é o suficiente para um profissional que passa o dia todo em um lugar, ou 40 horas no mesmo local.”.
“Às vezes, uma pessoa liga repentinamente precisando que intervenham em algum conflito; precisamos estar em alerta sempre. Por isso, acredito que deveria haver uma remuneração melhor”.
7 - Quais os desafios encontrados pelos psicólogos na atuação do trabalho no CRAS? 
“O maior desafio é transformar sua visão para o campo social. Você não tem o tempo que imaginava ter, nem o retorno financeiro. Outras vezes, você vai querer realizar uma atividade com uma família e ela não vai aceitar. A maior dificuldade é adaptar a sua mente para a área social.”
Considerações finais
A partir deste estudo sobre o CRAS e a atuação no psicólogo nesta área, notamos que o centro de referência social é unidade comunitária que atua diretamente com o ser humano com objetivo promover, prevenir, reabilitar acolher os indivíduos em suas demandas sócias, físicas, psicológicas. 
É de suma importância a atuação do psicólogo no CRAS com propósito de promover e fortalecer vínculos de forma que as atividades de atendimento gerem progressos dos benefícios oferecidos e promovam autonomia na perspectiva da cidadania. Para atuação no CRAS é necessário à junção de vários olhares, pois para um encaminhamento é preciso uma orientação correta, o psicólogo sozinho não vai dar conta. 
Para atuação no CRAS é necessário à junção de vários olhares, pois para um encaminhamento preciso ou uma orientação correta você precisa de ajuda, o psicólogo sozinho não consegue a atender as demandas.
Os profissionais do CRAS enfrentam o desafio de construir uma intervenção de transformação na direção de promover condições de vida. O CRAS possui uma realidade multideterminante e complexa, na qual incidem questões sociais, econômicas, históricas, subjetivas, e outras. E como unidade recente, propicia apontamentos sobre os desafios que enfrentam. O manual de orientações técnicas aponta a realização de um trabalho interdisciplinar, devendo abandonar o individualismo e o corporativismo. 
Referências:
Disponível na web: http://http://www.taboaodaserra.sp.gov.br/index.php?dm=10. Acesso em 17/06/2013.
Disponível na Cartilha do CREPOP: www.crprj.org.br/publicações/cartilhas. Acesso em 17/06/2013.

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