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PSICOMETRIA Resumo N2

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PSICOMETRIA 
 
FIDEDIGNIDADE = medir sem erros 
 Os resultados de um teste fidedigno, ainda que utilizado para medir os mesmos sujeitos, em 
momentos diferentes, deve ter resultados idênticos. 
 A Correlação entre as duas medidas deve ser de 1. 
 
Na TCT: o coeficiente de fidedignidade é a correlação entre os escores dos mesmos sujeitos 
em duas formas paralelas. 
 
TÉCNICAS DE ESTIMAÇÃO DE FIDEDIGNIDADE 
 DELINEAMENTOS (procedimento experimental de coleta de informação) 
 CORRELAÇÃO E TÉCNICA ALFA (modelos de análises estatísticas dos dados coletados) 
- DELINEAMENTOS 
 Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste, uma ocasião: aplica-se um teste para apenas 
uma amostra num mesmo momento e verifica-se a consistência interna por meio de análise 
estatística (análise de duas metades / análise por técnica alfa) 
- Duas metades: a vantagem é que exige apenas uma aplicação. A desvantagem é que é 
difícil garantir a equivalência das duas metades. 
 
 Uma amostra de sujeitos, dois testes, uma ocasião: aplica-se dois testes paralelos e faz-
se a análise da correlação entre as distribuições dos dois testes. 
- Formas paralelas: a vantagem é que bate diretamente com o conceito de 
fidedignidade e é feito numa só ocasião. A desvantagem é saber a forma perfeitamente 
paralela dos testes, ou seja, medir o mesmo traço latente com itens diferentes. 
 
 Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste, duas ocasiões: aplica-se um mesmo teste a 
uma amostra numa ocasião e passado um tempo aplica-se novamente o mesmo teste e 
depois faz-se a correlação entre os dois conjuntos de dados. 
- Teste-reteste: a vantagem é a constância, equivalência dos testes. A desvantagem é 
devido ser difícil definir um intervalo ideal. 
 
- TÉCNICAS OU MODELOS ESTATÍSTICOS 
- Há duas técnicas básicas de estatística para a estimação do coeficiente de fidedignidade. 
 Correlação: a partir da utilização de um dos delineamentos, o coeficiente de correlação vai 
expressar o nível de relação que existe entre dois eventos. 
 Quando o coeficiente de correlação representa coeficiente de fidedignidade, este deve se 
aproximar de 1. 
 
 Coeficiente alfa: técnica estimativa de coeficiente de precisão, visam verificar a consistencia 
interna do teste através da análise da consistencia interna dos itens, verificando a 
congruencia que cada item do teste tem como o restante dos itens do mesmo teste. 
 Coeficiente alfa de Cronbach > foi Cronbach quem propôs este coeficiente que reflete o grau 
de covariancia dos itens entre si, servindo de indicador da consistencia interna do teste. 
 Cálculo = calcula tres parametros - a variancia total do teste; a variancia de cada item 
individualmente; soma das variancias destes itens. 
 O índice alfa será maior quando a variância específica de cada item for pequena e for grande 
a variância que eles juntos produzem. 
 A fórmula de Cronbach mostra que se todos os itens variarem do mesmo jeito, ou seja, 
não houver variancia individualmente, o alfa será igual a 1. 
 QUANTO MENOS VARIABILIDADE UM ITEM PRODUZ NUMA AMOSTRA DE SUJEITOS, 
MENOS ERRO ELE PROVOCA. ASSIM, QUANTO MENOR A VARIANCIA DE UM ITEM, 
MAIS PRECISO ELE É. 
- Estimação de escore verdadeiro: 
 Desigualdade de Chebychev 
 Estimação do V via distribuição normal dos erros 
 Estimação via modelo de regressão linear 
 
FATORES QUE AFETAM A FIDEDIGNIDADE 
* A característica dos itens e dos testes dependem diretamente dos sujeitos (amostra). 
- Variabilidade da amostra: Quanto maior a amostra, maior o coeficiente de correlação e maior 
fidedignidade. 
- Comprimento do teste: Quanto maior o nº de itens, maior será seu índice de precisão, pois o erro 
tende a zero quando o nº se aproxima do infinito. 
- Fórmula de Spearman Brown > Aumento da fidedignidade aumentado através do aumento do 
tamanho do teste. 
 
VALIDADE 
Histórico: 
- 1900 – 1950: Validade de conteúdo 
 Teorias de personalidade (traços) 
 Teorização 
- 1950 – 1970: Validade de critério 
 Behaviorismo Radical 
 Testes eram amostras de cpto função de predição do comportamento, se predizia era 
válido. 
 Correlações (estatística) a posteriori 
 Empirismo (pouca teorização) 
- 1970 – Presente: Validade de construto 
 Modelo trinário – critério, construto e conteúdo 
 Maior base empírica (análise fatorial) 
 Foco nos processos cognitivos 
 Impacto da TRI 
 
 Validade de um teste = um teste é válido quando de fato mede o que supostamente 
deve medir. 
 Aos se medirem os cptos (itens) que são a representação do traço latente, está se 
medindo o próprio traço latente. 
 Traço latente >>>> o comportamento é o traço latente (personalidade); é a causa do 
comportamento. 
 
Processo de Validação do teste 
 Teoria: formulação de definições do construto. 
 Coleta: preparação de itens, de acordo com o construto. 
 Análise: seleção de itens mais eficazes 
 Ex. teste PMK – prova de expressão gráfica que estuda personalidade mediante 
análise de tensões musculares involuntárias. Revelam tendencias de reação e 
temperamento. 
Validade do Construto 
- Os itens do teste são preparados para se adequarem as definições do contruto. 
- Conceito 
 Descobrir se a representação, ou teste, constitui uma representação legítima adequada 
do construto. 
 Teste psicológico = conjunto constituído de cptos que o sujeito deve exibir. 
 Se referem a mesma coisa – unidimensionalidade = traço latente = construto 
 
 
PSÍQUICO 
 
TRAÇO LATENTE (TETA) 
 
 
FÍSICO 
 
COMPORTAMENTO (TAU) 
 
 
VALIDADE DE CRITÉRIO > espaço de eficácia que o teste tem em PREDIZER um 
desempenho específico de um sujeito. 
Ex. Teste de inteligencia 
1º passo – coleta de informações sobre o desempenho do sujeito – notas; nível escolar. 
2º passo – aplicar o teste de QI. 
 
- PREDIÇÃO – NOTA BOA = QI: BOM CRITÉRIO ADEQUADO 
- SEM PREDIÇÃO – NÍVEL ESCOLAR ≠ QI BAIXO CRITÉRIO INEFICAZ 
 
VALIDADE DE CONTEÚDO = UM TESTE TEM VALIDADE DE CONTEÚDO SE ELE 
CONSTIRUI UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA DE UM UNIVERSO FINITO DE 
COMPORTAMENTOS (DOMÍNIO). 
 
ERRO DE ESTIMAÇÃO 
 
 Quanto um escore obtido pelo sujeito no teste se afasta do escore verdadeiro. 
ADEQUAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DO CONSTRUTO PELO TESTE 
 Duas técnicas: consistencia interna e análise fatorial 
a) Consistencia interna – cálculo da correlação existente entre cada item do teste e o restante dos 
itens ou total dos itens. 
b) Análise fatorial - tem como lógica precisamente verificar quantos construtos comuns são 
necessários para explicar as covariancias dos itens. A correlação entre os itens é explicada pela 
análise fatorial, COMO RESULTANTES DE VARIÁVEIS-FONTE QUE SERIAM AS CAUSAS DESSA 
VARIANCIA. AS VARIÁVEIS FONTE SÃO OS CONSTRUTOS. 
VALIDADE DE CRITÉRIO 
- Grau de eficácia de um teste tem em predizer um desempenho específico de um sujeito. O 
desempenho do sujeito torna-se critério. 
TIPOS DE VALIDADE DE CRITÉRIO 
 Validade preditiva – caso os dados do critério ou teste a ser validado, sejam coletados após a 
coleta de informação sobre o teste 
 Validade concorrente - se estas coletas forem mais ou menos simultaneas. 
CRITÉRIO VÁLIDO 
Adequação dos critérios 
 Desempenho academico ou nível escolar: em que nível escolar o sujeito está, notas que tira, 
se é repetente ou não; 
 Desempenho em treinamento especializado: curso extracurriculares, como piloto, músico. 
 Desempenho profissional: comparação dos sucessos e fracassos dentro de seu meio de 
trabalho. 
 Diagnóstico psiquiátrico: através de grupos previamente estabelecidos faz-se um teste 
psicológico. Diagnóstico subjetivo: avaliações feitas do sujeito por colegas, amigos... 
 
NORMATIZAÇÃO 
 Uniformidade em todos os procedimentos no uso de um teste válido e preciso 
 
 Padronização – uniformidade na aplicação do teste 
 Normatização – uniformidade na interpretação dos escores dos testes 
- Padronização – garante que a coleta de dados sobre o sujeito seja de boa qualidade garantindo 
que o teste foi aplicado de acordo com as instruções de um teste válido. 
* Material de testagem 
 Qualidade do teste - o teste deve ser válido e preciso senão é inútil 
Pertinencia do teste – além de válido e preciso, deve ter relevancia ao problema 
apresentado pelo sujeito testado. Nenhum teste serve para qualquer avaliação. 
- Aplicação dos testes psicológicos – Ambiente de testagem 
* os testes não podem ser aplicados por qualquer um e requerem uma padronização em sua 
aplicação que são - PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO, DIREITO DOS TESTANDOS, 
CONTROLE DOS VIESES DO APLICADOR, NORMAS NA DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS. 
Administração dos testes – aplicando-se um teste válido requere-se também, condições de 
aplicação sendo a QUALIDADE DO AMBIENTE FÍSICO DA APLICAÇÃO e QUALIDADE DO 
AMBIENTE PSICOLÓGICO, AMBIENTE CALMO, EXPLICAR ESPECIFICAMENTE O QUE O 
SUJEITO DEVE FAZER, O AVALIADOR DEVE MOSTRA-SE ‘AMIGO’. 
Comportamentos e vieses do examinador – este deve ter conhecimento profundo do material 
utilizado, usar roupas adequadas e limpas, passando boa impresão, conduzir a testagem de forma 
profissional, sem interferencias, mantendo a ordem e respeito usando vocabulário adequado. 
Direito dos testandos – a lei considera o psicologo como perito e legalmente resposavel em sua 
atuação profissional. Deve ser obtido o consentimento informado dos testandos ou seus 
representantes. 
Sigilo e divulgação de resultados – o candidato tem direito de conhecer seu resultado, os 
solicitantes da testagem. 
 NORMATIZAÇÃO DOS TESTES 
- Como interpretar um escore que o sujeito recebeu em um teste. Um escore bruto precisa ser 
contextualizado para ser interpretado. 
 A NORMA PERMITE > Determinar a posição que o sujeito ocupa no traço medido pelo teste 
que produziu tal escore. E comparar o escore desse sujeito com o escore de qualquer outro. 
- NORMAS DE DESENVOLVIMENTO: ela se baseia do desenvolvimento progressivo do sujeito ao 
longo da vida – maturação psicomotora, psíquica, etc. 
SÃO TRES FATORES 
Idade mental – através das idéias de Binet e Simon com o primeiro teste de QI utilizou-se o termo 
idade mental para designar em que idade uma criança estava a partir de testes feitos. COMPARAR 
IDADE MENTAL X CRONOLÓGICA 
Série escolar – as normas são estabelecidas computando-se o escore bruto médio obtido pelos 
alunos em cada série, resultando num escore típico para cada série. 
Estágio de desenvolvimento – é o critério utilizado por estudiosos de Piaget que estudam o 
desenvolvimento mental e psicomotor em idades sucessivas de desenvolvimento. 
 
NORMAS INTRAGRUPOS – COMPARA UM ESCORE DE UM SUJEITO COM RELAÇÃO A 
OUTRO GRUPO NORMATIVO, COMPARA-SE O MESMO DESEMPENHO DENTRO DE UM 
GRUPO. 
- Nesta, o critério de referencia dos escores é a população para o qual o teste foi construído. 
É referenciado em termos 
 POSTO PERCENTÍLICO – o escore do sujeito é expresso em termos de percentil, indicando 
quantos por cento dos sujeitos da amostra estão abaixo do escore do sujeito. 
 ESCORE PADRÃO – comparar as notas brutas individuais com a média do grupo. 
NORMA REFERENTE A CRITÉRIO – verificar se alguem conseguiu ou não certo nível de 
habilidade, de aprendizagem ou traço de personalidade. Ex. provas, seleção, diagnóstico 
psíquiatrico. (constatar se atingiu critério pre estabelecido de desempenho).

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