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TÓPICOS ESPECIAIS EM DRENAGEM URBANA Aula 01 - Introdução HISTÓRICO Localização das cidades junto aos cursos d’água Consumo e Higiene Cursos D’água = Esgoto a céu aberto Século XVI – preocupação com questões de insalubridade urbana Resultado = cursos d’água cobertos e esquecidos Cursos d’água = transmissor de doenças Redução progressiva do papel do curso d’água na paisagem urbana INTERFERÊNCIA DA URBANIZAÇÃO Aumento da população urbana = impermeabilização do solo Redução da interceptação Redução do armazenamento Redução da infiltração Solução Encontrada = Retirada das águas pluviais o mais rápido possível POPULAÇÃO X FREQUENCIA DE INUNDAÇÃO EM BH Solução Higienista Retirada de águas pluviais com rapidez Utilização de condutos artificiais Maior velocidade do escoamento e maior a magnitude dos picos de cheia SISTEMA DE DRENAGEM CLÁSSICO Microdrenagem: Sarjetas Bocas de lobo Condutos / galerias Macrodrenagem Condutos Abertos Condutos Enterrados CONSEQUENCIAS Transferência dos problemas de inundação sempre para a JUSANTE ALTOS CUSTOS de obras para solucionar o problema na jusante do curso d’água FALSA IDÉIA DE SEGURANÇA – ocupação de áreas ribeirinhas = Perda de vidas humanas e prejuízos econômicos Qualidade da Água prejudicada – deposição de SEDIMENTOS Situações IRREVERSíVEIS em sua grande maioria TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS OU COMPENSATÓRIAS Objetivo de neutralizar os efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos Toma a bacia hidrográfica como objeto de estudo Controle da produção de excedentes de água Evita transferência rápida para a jusante Facilitam a infiltração de águas pluviais e aumentam o tempo de transito, com o armazenamento temporário TIPOS Bacias ou reservatórios de detenção Estrutura para armazenamento temporário Pavimentos Porosos Estruturas que favoreçam a infiltração (valas, trincheiras, poços, etc) Canalização de córrego com técnicas de escoamento mais lento Fundo de vale - zoneamento GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS Relação entre ordenamento territorial e a hidrografia natural do sítio – controle dos escoamentos, dominá-lo Relação entre ordenamento urbano e seu ambiente hídrico – estudos que contemplem o conjunto de bacias Colaboração dos Envolvidos – participação de outras competências e profissões - multidisciplinar GESTÃO DO RISCO DA INUNDAÇÃO Analisar globalmente para agir localmente Distribuição das técnicas compensatórias de maneira difusa Adoção de técnicas compensatórias centralizadas Gerenciar riscos extremos Eventos Raros = técnicas perdem a função Excesso de água evacuado por dispositivos de descarga Fluxos Excedentes para áreas inundáveis Sistema de Alarme GESTÃO DO RISCO DA INUNDAÇÃO Modulação do risco quando da concepção Risco quantificado pelo período de retorno Modular o sistema de acordo em função da vulnerabilidade da área e do tempo de retorno Estratégia ‘Cascata” Ex: reservatórios domiciliares - T menor valetas de detenção e infiltração Estrutura de Retenção temporária Bacias de Detenção – T maior GESTÃO DE RISCOS SANITÁRIOS E DE POLUIÇÃO Fonte significativa de poluição Limpeza da atmosfera Escoamento sobre superfícies urbanas Transporte no interior do sistema - Ações Preventivas (meios filtrantes) - Ações de Tratamento (decantação) CONTEXTO REGULAMENTAR DA TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS Instrumentos de Planejamento Municipal plano diretor uso e ocupação do solo zoneamento ambiental Gestão orçamentária etc Zoneamento Proteção de áreas úmidas Restringir desenvolvimento em áreas de risco Restringir ocupação em áreas de interesse Direito de Preempção Institutos Tributários e Financeiros Parcelamento do Solo Urbano
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