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OBRIGAÇÕESACESSÓRIAS AOCONTRATODETRABALHO 9.1 OBRIGAÇÕESMENSAIS EPERIÓDICASDAS EMPRESAS MÓDULO 9 2 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 9.1. OBRIGAÇÕES MENSAIS E PERIÓDICAS .................................................................................................. 3 9.1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 3 9.1.2. FERIADOS NACIONAIS ................................................................................................................ 3 9.1.3. OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS EM TODOS OS MESES DO ANO................................ 3 9.1.3.1. ATÉ O QUINTO DIA DE CADA MÊS .......................................................................... 3 9.1.3.2. ATÉ O QUINTO DIA ÚTIL DE CADA MÊS ................................................................. 3 9.1.3.3. ATÉ O DIA 7 DE CADA MÊS....................................................................................... 3 9.1.3.4. ATÉ O DIA 10 DE CADA MÊS..................................................................................... 4 9.1.3.5. ATÉ O DIA 15 DE CADA MÊS..................................................................................... 4 9.1.3.6. ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO 2° DECÊNDIO DO MÊS SUBSEQUENTE AO MÊS DE OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR.................................................... 4 9.1.3.7. ATÉ O DIA 20 DE CADA MÊS..................................................................................... 4 9.1.3.8. ATÉ O 25º DIA DO MÊS SUBSEQUENTE AO MÊS DE OCORRÊNCIA DOS FATOS GERADORES ........................................................................................ 6 9.1.3.9. ATÉ O ÚLTIMO DIA DO MÊS...................................................................................... 6 9.1.3.10. QUADRO-RESUMO DAS OBRIGAÇÕES................................................................... 6 9.1.4. OBRIGAÇÕES PERIÓDICAS E FERIADOS NACIONAIS............................................................ 7 9.1.5. JANEIRO........................................................................................................................................ 7 9.1.5.1. OUTRAS OBRIGAÇÕES ............................................................................................. 7 9.1.5.2. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 7 9.1.6. FEVEREIRO ................................................................................................................................... 7 9.1.6.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 8 9.1.7. MARÇO .......................................................................................................................................... 8 9.1.7.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 8 9.1.8. ABRIL............................................................................................................................................. 8 9.1.8.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 9 9.1.8.1.1. FERIADO RELIGIOSO............................................................................. 9 9.1.9. MAIO .............................................................................................................................................. 9 9.1.9.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 9 9.1.10. JUNHO ........................................................................................................................................... 9 9.1.10.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 9 9.1.10.1.1. FERIADO RELIGIOSO............................................................................. 9 9.1.11. JULHO............................................................................................................................................ 9 9.1.11.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 9 9.1.12. AGOSTO ........................................................................................................................................ 9 9.1.12.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 9 9.1.13. SETEMBRO ................................................................................................................................... 9 9.1.13.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 10 9.1.14. OUTUBRO...................................................................................................................................... 10 9.1.14.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 10 9.1.14.1.1. ELEIÇÕES................................................................................................ 10 9.1.15. NOVEMBRO................................................................................................................................... 10 9.1.15.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 10 9.1.16. DEZEMBRO ................................................................................................................................... 10 9.1.16.1. FERIADO NACIONAL.................................................................................................. 10 9.1.17. QUADRO-RESUMO DAS OBRIGAÇÕES PERIÓDICAS ............................................................. 11 9.1.18. FERIADOS NACIONAIS E RELIGIOSOS ..................................................................................... 11 9.1.19. OBRIGAÇÕES SEM MESES DESIGNADOS................................................................................ 12 9.1. OBRIGAÇÕESMENSAISEPERIÓDICAS 9.1.1. INTRODUÇÃO Para atender às disposições das legislações trabalhista, previdenciária, FGTS, PIS/Folha de Pagamento, os empregadores estão obrigados a cumprir determinadas obrigações mensalmente ou em períodos previamente fixados. Quando o término do prazo do cumprimento dessas obrigações coincidir com dia em que não haja expediente nos órgãos, perante os quais elas devam ser cumpridas, algumas poderão ser prorrogadas para o primeiro dia útil seguinte, sendo outras antecipadas para o dia útil imediatamente anterior. A seguir, discriminamos as obrigações mensais e periódicas, relativas às referidas legislações, indicando os prazos de vencimento e a possibilidade de sua prorrogação ou antecipação. 9.1.2. FERIADOS NACIONAIS Os feriados nacionais civis são declarados em lei federal. Também serão considerados feriados civis a data magna do Estado fixada em lei estadual, e os dias de início e do fim do ano centenário de fundação do município, fixados em lei municipal. Os feriados religiosos são os dias de guarda, declarados em lei municipal de acordo com a tradição local. Os feriados religiosos poderão ser fixados em número não superior a 4 por ano, incluída a Sexta-Feira da Paixão. Além da Sexta-Feira da Paixão, também o dia de Corpus Christi é feriado religioso, normalmente comemorado em âmbito nacional, motivo pelo qual será relacionado, no presente trabalho, juntamente com os feriados nacionais. 9.1.3. OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS EM TODOS OS MESES DO ANO Algumas obrigações relacionadas com as legislações trabalhista e previdenciária terão de ser cumpridas emtodos os meses do ano, conforme examinamos a seguir. 9.1.3.1. ATÉ O QUINTO DIA DE CADA MÊS Quando os salários forem pagos por quinzena, o empregador deverá promover o pagamento relativo à 2ª quinzena de cada mês, o mais tardar até o 5º dia do mês seguinte, ou até o 5º dia da quinzena seguinte, no próprio mês. Sendo os salários pagos por semana, o empregador deverá promover o pagamento até o 5º dia da semana subsequente à vencida. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 4.1. 9.1.3.2. ATÉ O QUINTO DIA ÚTIL DE CADA MÊS Até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido deve ser pago o salário estipulado por mês. Para este efeito, o sábado é considerado como dia útil. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 4.1. 9.1.3.3. ATÉ O DIA 7 DE CADA MÊS Neste prazo devem ser cumpridas as seguintes obrigações: a) CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS Todas as empresas estão obrigadas a entregar o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, por meio eletrônico (internet e disquete), com a utilização do ACI – Aplicativo do Caged Informatizado ou outro aplicativo fornecido pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego. O arquivo gerado deverá ser enviado pela internet ou entregue na SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Gerência ou Agência de Atendimento do MTE. Cabe ressaltar, que desde 11-1-2013, é obrigatória a utilização de certificado digital válido, no padrão ICP Brasil, para transmissão do arquivo Caged que contenha a partir de 20 trabalhadores no primeiro dia do mês de movimentação e aqueles que estejam com o Caged em atraso. Quando o dia 7 não for útil, o Caged deve ser enviado ao MTE até o dia útil anterior; b) DEPÓSITO DO FGTS Até o dia 7 de cada mês terá de ser realizado o recolhimento dos depósitos ao FGTS, correspondente a 8% das remunerações pagas no mês anterior aos empregados e diretores optantes. Em se tratando de contratos de trabalho de aprendiz, o depósito é de 2%. O depósito deve ser antecipado quando não houver expediente bancário no dia 7. Para prestar informações ao FGTS e à Previdência Social, bem como para gerar a GRF – Guia de Recolhimento do FGTS, a empresa deverá utilizar obrigatoriamente o Sefip – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência. FASCÍCULO 9.1 3 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL Na ausência de fato gerador (sem movimento) das contribuições para o FGTS e para a Previdência Social, o arquivo Sefip deve ser transmitido para a primeira competência da ausência de informações, sendo dispensada a transmissão de arquivos, para as competências subsequentes, até a ocorrência de fato gerador. Contudo, ressaltamos que para a emissão da certidão de regularidade das contribuições previdenciárias, a RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil solicita que sejam enviados arquivos Sefip para todas as competências com ausência de fato gerador. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 5.4. 9.1.3.4. ATÉ O DIA 10 DE CADA MÊS Neste prazo devem ser cumpridas as seguintes obrigações: a) COMUNICAÇÃO DOS REGISTROS DE ÓBITOS O Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais deve comunicar ao INSS o registro dos óbitos ocorridos no mês anterior, devendo da relação constar a filiação, a data e o local de nascimento da pessoa falecida. Não havendo óbito, este fato, também, deve ser comunicado; b) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECLAMATÓRIA TRABALHISTA Desde 28-5-2009, por meio da Lei 11.941/2009, o recolhimento da contribuição previdenciária decorrente de reclamatória trabalhista deixou de ser efetuado até o dia 10 do mês seguinte ao da liquidação da sentença (definição do valor da condenação) ou da homologação do acordo. Assim, a partir dessa alteração, o referido recolhimento passou a ser efetuado no mesmo prazo em que devam ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse último caso será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma delas. c) REMESSA DA CÓPIA DA GPS – GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL AO SINDICATO Todas as empresas deverão encaminhar ao Sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, cópia da GPS relativa às contribuições devidas à seguridade social, arrecadadas pela RFB. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 5.5. 9.1.3.5. ATÉ O DIA 15 DE CADA MÊS Neste prazo, deve ser cumprida a seguinte obrigação: – CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – contribuintes individuais, quando for o caso, facultativos e empregadores domésticos devem recolher a contribuição incidente sobre a remuneração O recolhimento poderá ser prorrogado para o dia útil seguinte quando não houver expediente bancário no dia 15. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 5.5. 9.1.3.6. ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO 2°DECÊNDIO DO MÊS SUBSEQUENTE AO MÊS DE OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR Neste prazo deve ser recolhido o IR/Fonte incidente sobre a remuneração paga aos empregados e trabalhadores autônomos. Para cumprir esta obrigação, devem ser observados os seguintes critérios: Nos pagamentos de tributos e contribuições federais, administrados pela RFB, o contribuinte deve utilizar o Darf – Documento de Arrecadação de Receitas Federais, que também poderá ser impresso em formulário contínuo ou emitido por meio eletrônico. O Darf será preenchido, obrigatoriamente, em duas vias. As vias que, eventualmente, excederem as duas, serão autenticadas a carimbo. 9.1.3.7. ATÉ O DIA 20 DE CADA MÊS a) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – COOPERATIVA DE TRABALHO A contribuição a cargo da empresa é de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. As cooperativas de trabalho também são obrigadas a descontar e recolher a contribuição previdenciária de 11% ou 20%, conforme o caso, calculada sobre a remuneração repassada ou creditada no mês ao cooperado contribuinte individual. O recolhimento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20. b) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – EMPREGADOR URBANO Todos os empregadores urbanos, com exceção dos domésticos e contribuintes individuais, devem recolher a CPP – Contribuição Patronal Previdenciária, a descontada dos empregados e a de terceiros, quando for o caso, calculadas sobre a remuneração dos trabalhadores, pagas ou devidas no mês anterior. 4 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Desde 1-4-2003, as empresas estão obrigadas a reter a contribuição previdenciária do segurado contribuinte individual a seu serviço, e recolher juntamente com as contribuições a seu cargo. A retenção é de 11% do total da remuneração paga ou creditada no decorrer do mês, observado o limite máximo previdenciário. O recolhimento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20. c) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – PRODUTOR RURAL Todo produtor rural, pessoa jurídica e pessoa física com empregados, o segurado especial, o adquirente, o consignatário ou a cooperativa de produção rural deve recolher a contribuição previdenciária. Também estão obrigados ao recolhimento as agroindústrias, com exceção da piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura. A contribuição, que é calculada sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, é de 2,85% para o produtor pessoa jurídica e a agroindústria, e 2,30% para o produtor pessoa física e o segurado especial. O produtor rural, pessoa jurídica ou pessoa física, deverá recolher a contribuição de terceiros de 2,7% sobre a folha de pagamento (Salário Educaçãoe Incra) e a descontada dos empregados. O recolhimento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20. d) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECEITA BRUTA A contribuição previdenciária sobre a receita bruta é um regime que consiste em substituir a contribuição previdenciária patronal de 20%, calculada sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, pela tributação sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e a receita de exportações. A base de cálculo da contribuição previdenciária substitutiva compreende a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria; a receita decorrente da prestação de serviços em geral; e o resultado auferido nas operações de conta alheia. São obrigadas ao recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, apenas as empresas que se enquadram nas atividades econômicas ou que fabricam produtos industrializados listados na Lei 12.546/2011 e suas alterações. Ressaltamos que a mudança na base de cálculo da contribuição previdenciária iniciou-se a partir dos fatos geradores de dezembro/2011, abril e agosto/2012, janeiro e abril/2013, conforme a atividade da empresa, devendo finalizar em dezembro/2014. O recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, que é efetuado por meio do Darf, deve ser antecipado para o primeiro dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20. e) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECLAMATÓRIA TRABALHISTA A legislação previdenciária estabelece que o recolhimento da contribuição previdenciária decorrente de reclamatória trabalhista será efetuado no mesmo prazo em que devam ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse último caso será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma delas. Entretanto, caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja omisso quanto ao prazo em que devam ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado até o dia 20 do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente bancário no dia 20. f) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RETENÇÃO DE 11% – CESSÃO DE MÃO DE OBRA A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto na nota fiscal, fatura ou do recibo de prestação de serviço e recolher a importância retida, em nome da empresa cedente da mão de obra. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, antecipando para o primeiro dia útil anterior, quando não houver expediente bancário no dia 20, informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada e, no campo nome ou denominação social, a denominação social desta, seguida da denominação social da empresa contratante. FASCÍCULO 9.1 5 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL ⇒ Observação: Contribuição Previdenciária Recolhida – Comunicação Mensal aos Empregados A Lei 12.692, de 24-7-2012 (www.coad.com.br), criou a obrigação das empresas comunicarem, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS. Ressaltamos que apesar de a Lei já ter garantido ao empregado acesso às informações relativas ao recolhimento do seu INSS, entendemos que esta obrigação somente se tornará exigível após a determinação do documento a ser utilizado e do prazo de cumprimento, o que até a expedição desse Fascículo ainda não tinha sido definido. 9.1.3.8. ATÉ O 25º DIA DO MÊS SUBSEQUENTE AO MÊS DE OCORRÊNCIA DOS FATOS GERADORES Neste prazo deve ser recolhida a contribuição relativa ao PIS-Folha de Pagamento. A referida contribuição é devida pelas entidades sem fins lucrativos, inclusive condomínios e as cooperativas que excluírem da base de cálculo do PIS-Faturamento ou da COFINS qualquer das receitas elencadas no artigo 15 da Medida Provisória 2.158-35/2001. A contribuição corresponde a 1% da folha de salários, relativa à remuneração paga, devida ou creditada aos empregados. Deve ser antecipado o prazo de recolhimento para o primeiro dia útil que o anteceder, se o dia do vencimento não for dia útil. 9.1.3.9. ATÉ O ÚLTIMO DIA DO MÊS a) CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO – INFORMAÇÕES AO MTE As empresas de trabalho temporário que celebraram e/ou prorrogaram contratos de trabalho temporários devem transmitir, mensalmente, na página eletrônica do MTE, por meio do Sirett – Sistema de Registro de Empresa de Trabalho Temporário, as informações dos trabalhadores temporários, contendo os dados identificadores da tomadora, do empregado e o motivo da contratação. OBSERVAÇÃO: Essa obrigação será dispensada para os contratos já incluídos no Sirett em face de autorizações para contratação por período superior a 3 meses e para prorrogação do contrato inicial. b) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – DESCONTO DOS EMPREGADOS Os empregados que não trabalhavam no mês de março ou que, ao serem admitidos, não apresentaram prova do desconto anterior da contribuição sindical serão descontados no primeiro mês subsequente ao reinício do trabalho, no caso de empregados afastados, ou àqueles admitidos após o mês de março. O valor da contribuição sindical dos empregados deverá ser recolhido até o último dia do mês seguinte ao do desconto. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 12.2. 9.1.3.10. QUADRO-RESUMO DAS OBRIGAÇÕES A título de ilustração do presente trabalho, elaboramos, a seguir, o Quadro-Resumo das Obrigações Mensais Trabalhistas e Previdenciárias, do PIS-Folha de Pagamento e do FGTS a serem cumpridas, mensalmente, pelas empresas em geral. OBRIGAÇÃO PRAZO DE CUMPRIMENTO Salários dos Semanalistas e Quinzenalistas até o 5º dia da semana ou quinzena vencida Salários dos Mensalistas até o 5º dia útil do mês seguinte Caged até o dia 7 de cada mês Depósito do FGTS Comunicação dos Registro de Óbitos até o dia 10 Remessa da Cópia da GPS ao Sindicato Contribuição Previdenciária do Empregador Doméstico até o dia 15 de cada mês Contribuição Previdenciária do Contribuinte Individual e do Facultativo Contribuições Previdenciárias – Retenções e Receita Bruta até o dia 20 de cada mês Contribuições Previdenciárias – Cooperativa de Trabalho e Rural IR/Fonte até o último dia útil do 2° decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador PIS-Folha de Pagamento até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores Contrato de Trabalho Temporário até o último dia do mês Contribuição Sindical dos Empregados o último dia do mês seguinte ao do desconto 6 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS 9.1.4. OBRIGAÇÕES PERIÓDICAS E FERIADOS NACIONAIS Algumas obrigações terão de ser cumpridas em determinados meses do ano, conforme examinado nos itens a seguir. Após a discriminação dos meses em que deverão ser cumpridas essas obrigações, relacionamos os feriados nacionais nos respectivos meses, indicando, inclusive, a data de sua comemoração. 9.1.5. JANEIRO No mês de janeiro de cada ano, as empresas terão de cumprir as seguintes obrigações: a) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL – a contribuição sindical patronal deve ser recolhida até o último dia do mês de janeiro. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 12.1. b) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA– RECOLHIMENTO TRIMESTRAL – os contribuintes individuais, quando for o caso, e empregadores domésticos podem optar por efetuar o recolhimento trimestral da contribuição previdenciária. A opção é somente para os recolhimentos cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. O recolhimento poderá ser efetuado até o dia 15 do mês seguinte ao trimestre de outubro a dezembro. Nas localidades onde não houver expediente bancário, o cumprimento desta obrigação pode ser prorrogado para o dia útil subsequente. c) DIFERENÇA DO 13º SALÁRIO – as diferenças porventura apuradas quando do pagamento do 13º Salário terão de ser pagas aos respectivos empregados ou ressarcidas à empresa, quando for o caso, até o dia 10 de janeiro de cada ano. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 6.2. d) MAPA DE AVALIAÇÃO ANUAL DOS DADOS ATUALIZADOS DE ACIDENTES DO TRABALHO – empresas privadas e públicas da administração direta e indireta dos poderes legislativo e judiciário, que tenham empregados regidos pela CLT. As empresas devem encaminhar à Superintendência Regional do Trabalho, até o dia 31, um mapa contendo a avaliação anual dos dados atualizados de acidentes do trabalho registrados mensalmente. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 11.1. e) SEFIP DO 13º SALÁRIO – as empresas devem apresentar Sefip distintas para os fatos geradores referentes ao mês de dezembro (competência 12); e para os fatos geradores referentes ao décimo terceiro salário (competência 13). A Sefip da competência 13 deve ser utilizada exclusivamente para prestar informações à Previdência Social, relativas a fatos geradores das contribuições relacionadas ao décimo terceiro salário, não sendo devido o recolhimento do FGTS. A remuneração do décimo terceiro salário e o recolhimento do FGTS sobre esta parcela serão preenchidos e recolhidos na GRF da competência 12, paga até o dia 7 de janeiro. A Sefip da competência 13 (somente com as informações à Previdência Social) deve ser apresentada até o dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da referida competência. 9.1.5.1. OUTRAS OBRIGAÇÕES Além das obrigações discriminadas no item 9.1.5, as empresas em geral deverão, ainda, observar no mês de janeiro o seguinte: – 13º SALÁRIO NAS FÉRIAS – o empregador está obrigado ao pagamento da 1ª parcela do 13º Salário juntamente com a remuneração das férias do empregado, sempre que este entregar requerimento, neste sentido, durante o mês de janeiro do ano correspondente. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 6.2. 9.1.5.2. FERIADO NACIONAL No mês de janeiro, somente o dia 1º é feriado nacional, dedicado à Confraternização Universal. 9.1.6. FEVEREIRO No mês de fevereiro de cada ano, devem ser cumpridas as seguintes obrigações: a) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS – os profissionais não organizados em firmas deverão recolher a contribuição anual até o último dia do mês de fevereiro de cada ano. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 12.1. b) COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA – a pessoa física ou jurídica que pagar rendimentos com retenção na fonte deve fornecer à pessoa física beneficiária o FASCÍCULO 9.1 7 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL Comprovante de Rendimento até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente àquele a que se referirem os rendimentos, ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, se ocorrer antes da referida data. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 5.3. 9.1.6.1. FERIADO NACIONAL No mês de fevereiro, não há feriado nacional. Embora a comemoração do Carnaval seja considerada “feriado”, não há na Legislação Federal qualquer dispositivo estabelecendo que os dias correspondentes àquela festividade sejam feriados. Entretanto, cabe ao empregador observar as legislações do seu Estado ou Município para verificar se alguma delas fixa o Carnaval como feriado. Também deve ser verificado o dia em que recai a referida festividade, tendo em vista ser de data móvel, definida a partir da marcação da data da Páscoa, que por sua vez também é de data móvel, podendo, inclusive, recair no mês de Fevereiro ou Março. 9.1.7. MARÇO No mês de março de cada ano, terão de ser cumpridas as seguintes obrigações: a) CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por eles devida aos respectivos sindicatos. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 12.2. b) RAIS – o prazo para entrega da RAIS é definido pelo MTE, de acordo com Portarias publicadas no final de cada ano-base, iniciando-se normalmente em janeiro e encerrando-se no mês de março do ano seguinte ao que se refere as informações. Todas as empresas estão obrigadas à entrega da declaração, independentemente do número de empregados e forma de declaração, inclusive a Rais retificação, que somente poderá ser apresentada via internet. c) SERVIÇO ÚNICO DE ENGENHARIA E MEDICINA DO TRABALHO – as empresas que optarem pela manutenção de serviço único de engenharia e medicina do trabalho ficam obrigadas a elaborar e submeter à aprovação da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, até o dia 30 de março, um Programa Bienal de segurança e medicina do trabalho a ser desenvolvido. As empresas que se instalarem após o dia 30 de março de cada ano poderão constituir o serviço único de engenharia e medicina do trabalho, elaborando o programa respectivo, o qual será submetido ao Ministério do Trabalho e Emprego no prazo de 90 dias, a contar de sua instalação. 9.1.7.1. FERIADO NACIONAL No mês de março, não há feriado nacional, podendo ocorrer, como já mencionado no subitem 9.1.6.1, as festividades do Carnaval. 9.1.8. ABRIL No mês de abril, as empresas terão de cumprir as seguintes obrigações: a) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECOLHIMENTO TRIMESTRAL – os contribuintes individuais, quando for o caso, e empregadores domésticos podem optar por efetuar o recolhimento trimestral da contribuição previdenciária. A opção é somente para os recolhimentos cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. O recolhimento poderá ser efetuado até o dia 15 do mês seguinte ao trimestre de janeiro a março. Nas localidades onde não houver expediente bancário, o cumprimento desta obrigação pode ser prorrogado para o dia útil seguinte. b) RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ANUAL DOS EMPREGADOS – a contribuição sindical anual, descontada dos empregados no mês de março, terá de ser recolhida até o último dia do mês de abril, por intermédio da rede bancária arrecadadora, bem como em todos os canais da Caixa Econômica Federal (agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários e postos de autoatendimento). c) RELATÓRIO E PLANO DE AÇÃO DAS ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – toda entidade e/ou organização de assistência social, que seja certificada e inscrita no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social ou no CAS/DF – Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, são obrigadas a apresentar até o dia 30 de abril de cada ano ao respectivo Conselho, Plano de Ação do ano corrente e Relatório de atividades assistenciais realizadas no ano anterior, destacando as informações sobre o público atendido e os recursos utilizados. 8 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS 9.1.8.1. FERIADO NACIONAL No mês de abril, o único feriado nacional é o do dia 21, dedicado às solenidades relativas à morte de Tiradentes. 9.1.8.1.1. FERIADO RELIGIOSO A Sexta-Feira da Paixão é feriado religioso de data móvel, recaindo as vezes no mês de abril. Contudo, cabe ao empregador observar a cada ano o dia e o mês de sua comemoração.9.1.9. MAIO No mês de maio, as empresas devem cumprir a seguinte obrigação: – SALÁRIO-FAMÍLIA – para manutenção do pagamento do benefício do salário-família, o empregador deverá solicitar de seus empregados o comprovante de frequência à escola, referente aos filhos a partir de 7 anos de idade. 9.1.9.1. FERIADO NACIONAL O único feriado nacional no mês de maio é o do dia 1º, dedicado às comemorações do Dia do Trabalho. 9.1.10. JUNHO Neste mês, não há obrigação periódica a ser cumprida pelas empresas. 9.1.10.1. FERIADO NACIONAL No mês de junho, não há feriado nacional. 9.1.10.1.1. FERIADO RELIGIOSO O dia de Corpus Christi é feriado religioso de data móvel, recaindo geralmente no mês de junho. Cabe ao empregador observar a cada ano o dia e o mês de sua comemoração. 9.1.11. JULHO No mês de julho, as empresas terão de cumprir as seguintes obrigações: a) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECOLHIMENTO TRIMESTRAL – os contribuintes individuais, quando for o caso, e empregadores domésticos podem optar por efetuar o recolhimento trimestral da contribuição previdenciária. A opção é somente para os recolhimentos cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. O recolhimento poderá ser efetuado até o dia 15 do mês seguinte ao trimestre de abril a junho. Nas localidades onde não houver expediente bancário, o cumprimento desta obrigação pode ser prorrogado para o dia útil seguinte. b) SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – ENVIO DE LISTAGEM DE TRABALHADORES EXPOSTOS E EX-EXPOSTOS AO AMIANTO/ASBESTOS – todas as empresas, que desenvolvem ou desenvolveram atividades de extração, industrialização, utilização, manipulação, comercialização, transporte e destinação final de resíduos, devem encaminhar, anualmente, ao órgão responsável pela gestão do SUS – Sistema Único de Saúde, em nível municipal ou, na sua ausência, ao órgão regional, listagem de trabalhadores expostos e ex-expostos ao asbesto/amianto. A listagem e as informações referentes aos trabalhadores expostos e ex-expostos ao asbesto/amianto em atividade, independentemente de notificação por parte do SUS, deverão ser encaminhadas, preferencialmente, por meio eletrônico, impreterivelmente, até o primeiro dia útil do mês de julho, devidamente protocoladas na SMS – Secretaria Municipal de Saúde ou no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador ou no Serviço de Vigilância à Saúde do Trabalhador, da Secretaria Estadual de Saúde, ou, na inexistência dos órgãos citados, no Serviço de Vigilância à Saúde do SUS, onde a empresa está situada. 9.1.11.1. FERIADO NACIONAL No mês de julho, não há feriado nacional. 9.1.12. AGOSTO No mês de agosto, não há obrigação periódica a ser cumprida. 9.1.12.1. FERIADO NACIONAL No mês de agosto, não há feriado nacional. 9.1.13. SETEMBRO No mês de setembro, não há obrigação periódica a ser cumprida. FASCÍCULO 9.1 9 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL 9.1.13.1. FERIADO NACIONAL O único feriado nacional no mês de setembro é o do dia 7, dedicado às comemorações da Independência do Brasil. 9.1.14. OUTUBRO Neste mês, não há obrigação periódica a ser cumprida pelas empresas. Entretanto, a seguinte obrigação será cumprida, se for o caso: – CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – RECOLHIMENTO TRIMESTRAL – os contribuintes individuais, quando for o caso, e empregadores domésticos podem optar por efetuar o recolhimento trimestral da contribuição previdenciária. A opção é somente para os recolhimentos cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo. O recolhimento poderá ser efetuado até o dia 15 do mês seguinte ao trimestre de julho a setembro. Nas localidades onde não houver expediente bancário, o cumprimento desta obrigação pode ser prorrogado para o dia útil seguinte. 9.1.14.1. FERIADO NACIONAL No mês de outubro, o feriado nacional é o dia 12, dedicado a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. 9.1.14.1.1. ELEIÇÕES No mês de outubro, quando for ano eleitoral, são realizadas, em todo o Brasil, eleições para o exercício de mandatos políticos, para os cargos, por exemplo, de Presidente, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. O dia das eleições é considerado Feriado Nacional. De acordo com a Constituição Federal, as eleições se realizarão, em primeiro turno, no primeiro domingo de outubro e, em segundo turno, quando houver, no último domingo de outubro. 9.1.15. NOVEMBRO No mês de novembro, as empresas devem cumprir as seguintes obrigações: a) PRIMEIRA PARCELA DO 13º SALÁRIO – Os empregadores estão obrigados ao pagamento da 1ª parcela do 13º Salário, cujo prazo se encerra no dia 30 de novembro de cada ano, uma vez que a legislação vigente determina que essa gratificação deve ser paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 6.2. b) SALÁRIO-FAMÍLIA – para manutenção do pagamento do benefício do salário-família, o empregador deverá solicitar de seus empregados o comprovante de frequência à escola, referente aos filhos a partir de 7 anos de idade, e a caderneta de vacinação ou equivalente para os menores de 7 anos de idade, onde contemple as vacinas obrigatórias. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 7.3. 9.1.15.1. FERIADO NACIONAL No mês de novembro, existem dois feriados nacionais, a saber: o dia 2, Dia de Finados, que passou a ser feriado nacional, e o dia 15, dedicado às comemorações do Dia da Proclamação da República. 9.1.16. DEZEMBRO No mês de dezembro de cada ano, terão de ser cumpridas as seguintes obrigações: a) 2ª PARCELA DO 13º SALÁRIO – o pagamento da 2ª parcela do 13º Salário terá de ser efetuado até o dia 20 de dezembro de cada ano, prazo estabelecido na legislação vigente. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 6.2. b) CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO 13º SALÁRIO – todos os empregadores devem recolher as contribui- ções relativas ao 13º salário até o dia 20 de dezembro. Se não houver expediente bancário neste dia, o recolhi- mento deve ser antecipado. Observação: Empregadores domésticos, que não fizeram a opção pelo recolhimento trimestral, poderão reco- lher a contribuição previdenciária relativa à competência novembro, juntamente com a contribuição referente ao 13º Salário, preenchendo uma única GPS com a competência novembro e o ano a que se referir. 9.1.16.1. FERIADO NACIONAL O único feriado nacional no mês de dezembro é o do dia 25, Dia de Natal. 10 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS 9.1.17. QUADRO-RESUMO DAS OBRIGAÇÕES PERIÓDICAS Para ilustrar o presente trabalho, elaboramos, a seguir, o Quadro-Resumo das Obrigações Periódicas a serem cumpridas, em determinadas épocas do ano, pelas empresas em geral. OBRIGAÇÃO ÉPOCA DO CUMPRIMENTO Diferença do 13º Salário até 10 de janeiro Contribuição Sindical Patronal (recolhimento) até 31 de janeiro Mapa de avaliação anual dos dados atualizados de acidentes do trabalho Sefip do 13º Salário 13º Salário nas férias (requerimento do empregado) Comprovante de Rendimentos pagos e de retenção do Imposto de Renda na Fonte até o último dia útil de fevereiro, ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, se ocorrer antes Contribuição Sindical dos Autônomos e Profissionais Liberais mês de fevereiro Resumo Estatístico Anual até o último dia útil de fevereiro Rais – Ano-Base 2012 até 8 de março Programa Bienal de Segurança e Medicina do Trabalho até 30 de março Contribuição Sindical dos Empregados (desconto) até 31 de março Contribuição Sindical dos Empregados (recolhimento) mês de abril Relatório e Plano de Ação das Entidades e Organizações de Assistência Social até 30 de abril Comprovante de Frequência Escolar (cobrança pelos empregadores) meses de maio e novembro Envio de listagem de trabalhadores expostos e ex-expostos ao amianto/asbestosaté o primeiro dia útil do mês de julho 13º Salário – 1ª Parcela até 30 de novembro Caderneta de Vacinação (cobrança pelos empregadores) mês de novembro Contribuição previdenciária do 13º Salário até 20 de dezembro 13º Salário – 2ª Parcela 9.1.18. FERIADOS NACIONAIS E RELIGIOSOS Como ilustração ao presente trabalho, elaboramos, ainda, o Quadro dos Feriados Nacionais e Religiosos de âmbito nacional, indicando, em seguida, o nome comemorativo e sua especificação. DATA EVENTO COMEMORATIVO ESPECIFICAÇÃO 1º DE JANEIRO CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL NACIONAL MÓVEL (MARÇO OU ABRIL) SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO MUNICIPAL 21 DE ABRIL TIRADENTES NACIONAL 1º DE MAIO DIA DO TRABALHO NACIONAL MÓVEL (MAIO OU JUNHO) CORPUS CHRISTI MUNICIPAL 7 DE SETEMBRO INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NACIONAL 1º DOMINGO DE OUTUBRO ELEIÇÕES – 1º TURNO(QUANDO HOUVER) NACIONAL 12 DE OUTUBRO N. S. APARECIDA NACIONAL ÚLTIMO DOMINGO DE OUTUBRO ELEIÇÕES – 2º TURNO(QUANDO HOUVER) NACIONAL 2 DE NOVEMBRO FINADOS NACIONAL 15 DE NOVEMBRO PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NACIONAL 25 DE DEZEMBRO NATAL NACIONAL FASCÍCULO 9.1 11 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL 9.1.19. OBRIGAÇÕES SEM MESES DESIGNADOS Além das obrigações a serem cumpridas mensal ou periodicamente, já examinadas, deverão ser observadas as seguintes: a) ANOTAÇÃO NA CTPS – ao admitir o empregado, a empresa deve exigir a entrega de sua CTPS – Carteira de Trabalho. Ao receber a CTPS, a empresa deve fornecer um recibo ao empregado e terá o prazo improrrogável de 48 horas para nela anotar, especificadamente, a data de admissão, a remuneração, bem como as condições especiais do contrato de trabalho, se houver. Também deverão ser anotados: cargo ou função; espécie de estabelecimento, bem como os dados relativos à identificação do empregador. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 1.3; b) CADASTRAMENTO NO PIS – os empregados, trabalhadores avulsos e trabalhadores rurais não inscritos anteriormente como participantes do PIS – Programa de Integração Social deverão ser cadastrados imediatamente após a sua admissão. Para cadastramento do trabalhador é necessária a apresentação dos seguintes documentos: • DCN – Documento de Cadastramento do NIS, assinado por representante da empresa que solicita o cadastramento; • Cartão de inscrição no CNPJ ou comprovante de matrícula no CEI do responsável pelo cadastramento. O DCN pode ser baixado no site da Caixa (www.caixa.gov.br), sendo aceito também o documento emitido em microcomputador, desde que formatado no modelo padrão do formulário, que deve ser assinado pela empresa que está solicitando o cadastramento. O cadastramento do trabalhador pode ser solicitado pela empresa em qualquer Agência da Caixa, ou ser realizado diretamente por meio de acesso à Internet, ou ainda em lote, pelo envio de arquivo. Após o processamento, a Caixa devolve à empresa o número da inscrição localizada ou atribuída, por meio de arquivo retorno. O novo layout padrão para cadastramento em lote de trabalhadores deverá ser utilizado a partir da implantação do novo sistema de cadastramento de pessoas. Quando o trabalhador for tirar a 1ª via da CTPS, a SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego procederá o cadastramento da inscrição NIT – Número de Identificação do trabalhador, que deverá ser habilitado como PIS a partir da ratificação, realizada pelo primeiro empregador, por meio do preenchimento do DCN. O empregador deve entregar, na agência da Caixa, o DCN devidamente preenchido, o Cartão de Inscrição no CNPJ da empresa ou, se for pessoa física, Comprovante de Matrícula no CEI – Cadastro Específico de INSS; c CERTIDÃO DECLARATÓRIA DE TRANSPORTE DE TRABALHADORES – os empregadores, quando do transporte de trabalhadores contratados em qualquer atividade econômica urbana, recrutados para prestação de serviços em localidade diversa da sua origem deverão encaminhar o fato ao órgão local do MTE por intermédio da CDTT – Certidão Declaratória de Transporte de Trabalhadores. A CDTT deve ser preenchida e entregue nas SRTE ou nas GRTE – Gerências Regionais do Trabalho e Emprego da circunscrição dos trabalhadores recrutados, acompanhada dos documentos legalmente exigidos. O empregador deve manter a disposição da fiscalização, durante a viagem, no veículo de transporte dos trabalhadores, e, posteriormente, no local da prestação de serviços, cópia da CDTT, juntamente com a cópia da relação nominal dos trabalhadores recrutados; d) COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados, estão obrigados a organizar e manter em funcionamento a Cipa – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes por estabelecimento. A Cipa é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as proporções mínimas estabelecidas no Quadro de Dimensionamento, e em conformidade com o grupo em que o estabelecimento esteja enquadrado, observado, ainda, o número de empregados da empresa. No caso de o estabelecimento não se enquadrar no Quadro de Dimensionamento, o empregador deve designar um responsável pelo cumprimento dos objetivos da Cipa, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva. Após a organização da Cipa, a documentação referente ao processo eleitoral, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do MTE, devendo ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria quando solicitada. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 11.5; e) COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO – sempre que ocorrer acidente do trabalho ou doença profissional, havendo ou não afastamento do empregado, a empresa é obrigada a comunicá-lo à Previdência Social, emitindo a CAT – Comunicação do Acidente do Trabalho. O acidente do trabalho deve ser comunicado à 12 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Previdência Social pela empresa até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 7.1; f) COMUNICAÇÃO DE VAZAMENTO, INCÊNDIO OU EXPLOSÃO ENVOLVENDO LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS OU INFLAMÁVEIS – o empregador deve comunicar ao órgão regional do MTE e ao sindicato da categoria profissional predominante no estabelecimento, a ocorrência de vazamento, incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que tenha como consequência qualquer das possibilidades a seguir: morte de trabalhador; ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram em necessidade de internação hospitalar; acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas de intervenção e controle. A comunicação deve ser encaminhada até o 2º dia útil após a ocorrência e deve conter: nome da empresa, endereço, local, data e hora da ocorrência; descrição da ocorrência, incluindo informações sobre os inflamáveis, líquidos combustíveis e outros produtos envolvidos; nome e função da vítima; procedimentos de investigação adotados; consequências; medidas emergenciais adotadas. A comunicação pode ser feita por ofício ou meio eletrônico ao sindicato da categoria profissional predominante no estabelecimento e ao setor de segurança e saúde do trabalho do órgão regional do MTE; g) EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – toda empresa está obrigada a fornecer, gratuitamente, aos seus empregados EPI – Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completaproteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender às situações de emergência. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 11.6; h) FGTS NA RESCISÃO – as empresas que demitirem empregados sem justa causa ficam obrigadas a recolher os depósitos do mês anterior e o do mês da rescisão, bem como a multa rescisória de 40% ou 20%, conforme o caso, através da GRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS. No caso de demissão sem justa causa, inclusive na rescisão indireta, além da Indenização Compensatória, é devida desde 1-1-2002 a Contribuição Social de 10% do FGTS; i) INSCRIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – no caso de empregado, a inscrição é efetuada diretamente pelo empregador, mediante preenchimento dos documentos que o habilite ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho. Já no caso de trabalhador avulso, pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão de obra. As pessoas jurídicas, as cooperativas de trabalho e de produção são obrigadas a efetuar a inscrição, no INSS, dos seus contribuintes individuais contratados e cooperados admitidos, respectivamente, caso esses não comprovem sua inscrição na data da contratação pela empresa ou na data de admissão na cooperativa; j) INSPEÇÃO PRÉVIA – todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deve solicitar, ao órgão regional do MTE, a aprovação de suas instalações. Quando não for possível a realização da Inspeção Prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades, a empresa pode encaminhar ao órgão regional do MTE uma Declaração de Instalações do estabelecimento novo, que poderá ser aceita pelo mencionado órgão, para fins de fiscalização. A Declaração de Instalações deve ser entregue à SRTE, contrarrecibo. A empresa deve manter, em seus arquivos, cópia da mencionada Declaração juntamente com os croquis (desenho, esboço) das instalações, de modo a tê-los disponíveis para demonstração ao Fiscal do Trabalho, quando este o exigir. Sempre que ocorrerem modificações substanciais nas instalações e/ou equipamentos dos estabelecimentos, as empresas devem comunicar e solicitar nova aprovação à SRTE. É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do MTE os projetos de construção e respectivas instalações; k) MAPA DE RISCOS – a Cipa deverá elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento, o Mapa de Riscos, devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da Cipa. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 11.5; FASCÍCULO 9.1 13 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL l) PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – a empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física e fornecer a este, quando da rescisão do contrato, cópia autêntica desse documento. Este formulário é exigido desde 1-1-2004, em substituição ao formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial; m) PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – os estabelecimentos com 20 trabalhadores ou mais são obrigados a elaboração e o cumprimento do PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas no PPRA – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do MTE. Consideram-se atividades da Indústria da Construção, dentre outras, as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo; n) PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados estão obrigados à elaboração e à implementação do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores; O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: admissional; periódico; de retorno ao trabalho; de mudança de função; e demissional. Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, em duas vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via; o) PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – todos os empregadores, com exceção do doméstico, que admitam trabalhadores como empregados estão obrigados à elaboração e implementação do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que tem como objetivo a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O PPRA deve ser articulado com as normas de segurança e saúde do trabalho, em especial com PCMSO. Sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, deve ser realizada análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e criação de novas metas e prioridades; p) PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS – todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; dispositivos de alarme existentes. Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência; q) RELAÇÃO DOS TRABALHADORES EXPOSTOS A AGENTES NOCIVOS – o CNPS – Conselho Nacional de Previdência Social recomenda as empresas a encaminharem, mensalmente, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, relação dos trabalhadores expostos a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou integridade física em condições que ensejam a concessão da aposentadoria especial. A relação deve ser afixada junto ao quadro de horário de trabalho da empresa; r) REQUERIMENTO DO ABONO DE FÉRIAS – é facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. O empregador está obrigado ao pagamento do abono pecuniário juntamente com a remuneração das férias do empregado, sempre que este entregar requerimento, neste sentido, até 15 dias do término do período aquisitivo. As normas para cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 6.1.; s) SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – a Sipat – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho deve ser promovida, anualmente, pela Cipa – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 14 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS t) TERMO DE RESPONSABILIDADE – para fazer jus ao recebimento do salário-família, o empregado, quando de sua admissão ou solicitação de inclusão de nova quota do benefício, deve firmar o Termo de Responsabilidade, no qual se compromete a comunicar à empresa qualquer fato ou circunstância que determina a perda do direito ao benefício. O Termo de Responsabilidadesomente será obrigatório, quando o empregado fizer jus ao salário-família, ou seja, observados os requisitos de valor da remuneração e filho de até 14 anos ou inválido de qualquer idade As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 7.3; u) VALE-TRANSPORTE – as informações prestadas pelos empregados devem ser atualizadas, anualmente, ou sempre que ocorrerem alterações do endereço residencial e/ou serviços e meios de transporte mais adequados ao deslocamento residência-trabalho e vice-versa, sob pena de suspensão da concessão do benefício até que seja cumprida essa exigência. As normas para o cumprimento desta obrigação foram analisadas no Fascículo 9.3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988 – artigos 29 e 77 (Portal COAD); Lei Complementar 110, de 29-6-2001 (Portal COAD); Lei 605, de 5-1-49 (Portal COAD); Lei 662, de 6-4-49 (Portal COAD); Lei 6.802, de 30-6-80 (Portal COAD); Lei 8.036, de 11-5-90 (Portal COAD); Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD); Lei 8.870, de 15-4-94 (Portal COAD); Lei 8.981, de 20-1-95 (Portal COAD); Lei 9.093, de 12-9-95 (Portal COAD); Lei 9.335, de 10-12-96 (Portal COAD); Lei 9.715, de 25-11-98 (Portal COAD); Lei 10.256, de 9-7-2001 (Portal COAD); Lei 10.607, de 19-12-2002 (Portal COAD); Lei 10.666, de 8-5-2003 (Portal COAD); Lei 11.196, de 21-11-2005 – artigo 70 (Informativo 47/2005); Lei 11.933, de 28-4-2009 (Fascículo 18/2009); Lei 11.941, de 27-5-2009 (Fascículo 22/2009); Lei 12.101, de 27-11-2009 (Fascículo 49/2009); Lei 12.546, de 14-12-2011 (Fascículo 50/2011 e Portal COAD); Lei 12.692, de 24-7-2012 (Fascículo 30/2012); Lei 12.649, de 17-5-2012 (Fascículo 21/2012); Lei 12.715, de 17-9-2012 (Fascículo 38/2012); Medida Provisória 2.158-35, de 24-8-2001 (Informativo 35/2001); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – artigos 29; 143, § 1º; 144; 459; 580 ao 583; 587; 601 e 602 (Portal COAD); Decreto 3.048, de 6-5-99 – RPS – Regulamento da Previdência Social (Portal COAD); Decreto 57.155, de 3-11-65 – artigos 2º, parágrafo único; e 4º (Portal COAD); Decreto 95.247, de 17-11-87 – artigo 7º (Portal COAD); Decreto 99.684, de 8-11-90 (Portal COAD); Portaria 3 MPOG, de 3-1-2013 (Fascículo 02/2013); Portaria 5 MTE, de 8-1-2013 (Fascículo 02/2013); Portaria 8 SSST, de 23-2-99 (Informativo 08/99); Portaria 24 SSST, de 29-12-94 (Informativo 53/94); Portaria 25 SSST, de 29-12-94 (Informativo 53/94); Portaria 221 SIT, de 6-5-2011 (Fascículo 19/2011); Portaria 235 MTE, de 14-3-2003 (Informativo 12/2003); Portaria 237 SIT, de 10-6-2011 (Fascículo 24/2011); Portaria 308 SIT, de 29-2-2012 (Fascículo 10/2012); Portaria 335 SIT, de 12-9-2012 (Fascículo 38/2012); Portaria 1.851 MS, de 9-8-2006 (Informativo 32/2006); Portaria 2.124 MTE, de 20-12-2012 (Fascículo 52/2012); Portaria 3.040 MPAS, de 14-7-82 (DO-U de 15-7-82); Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78 – NR - Normas Regulamentadoras 2, 4, 5, 6, 7, 9, 18 e 23 (Portal COAD); Instrução Normativa 45 INSS, de 6-8-2010 (Portal COAD); Instrução Normativa 90 SIT, de 28-4-2011 (Fascículo 18/2011); Instrução Normativa 971 RFB, de 13-11-2009 (Portal COAD); Instrução Normativa 1.215 RFB, de 15-12-2011 (Fascículo 51/2011); Resolução 16 CNAS, de 5-5-2010 (Fascículo 20/2010); Ato de Instrução Normativa 9 SRP, de 24-11-2005 (Informativo 47/2005); Ato Declaratório Executivo 54 Codac, de 30-7-2010 (Fascículo 31/2010); Circular 548 Caixa, de 19-4-2011 (Fascículo 17/2011); Circular 574 Caixa, de 2-3-2012 (Fascículo 10/2012); Resolução 1.196 CNPS, de 8-11-2000 (Informativo 45/2000); Parecer Normativo 3 RFB, de 21-11-2012 (Fascículo 48/2012). FASCÍCULO 9.1 15 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL ANOTAÇÕES 16 FASCÍCULO 9.1 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS Este fascículo é parte integrante do Manual de Procedimentos do Departamento de Pessoal, produto da COAD que abrange todos os procedimentos do DP. Os fascículos são substituídos a cada alteração na legislação. Por isso, o Manual está sempre atualizado, para tranquilidade de seus usuários. É fácil obter mais informações sobre o produto completo: Bahia: (71) 2101-0250; Espírito Santo: (27) 3324-1599; Minas Gerais: (31) 3555-5650; Paraná: (41) 3222-1990; Rio de Janeiro: (21) 2156-5901; Rio Grande do Sul: (51) 3226-8435; São Paulo: (11) 2147-0051. Fax: 08000-227722 E-mail: comercial@coad.com.br Site: www.coad.com.br OBRIGAÇÕESACESSÓRIAS AOCONTRATODETRABALHO 9.2 PROGRAMADE ALIMENTAÇÃODO TRABALHADOR MÓDULO 9 SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 9.2. PROGRAMADEALIMENTAÇÃODOTRABALHADOR ................................................................... 3 9.2.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3 9.2.2. ADESÃOAOPROGRAMA ................................................................................................... 3 9.2.2.1. PRAZOPARAAPRESENTAÇÃO........................................................................ 4 9.2.2.1.1. Recadastramento ............................................................................. 4 9.2.2.2. APROVAÇÃODOPAT......................................................................................... 4 9.2.2.3. CONSERVAÇÃODOSDOCUMENTOS .............................................................. 4 9.2.2.4. ATUALIZAÇÃODAINSCRIÇÃOOUREGISTRO .............................................. 4 9.2.3. TRABALHADORESBENEFICIADOS .................................................................................. 4 9.2.3.1. EXTENSÃODOPROGRAMA .............................................................................. 4 9.2.3.1.1. EmpregadosDemitidosouSuspensos.......................................... 4 9.2.3.1.2. EmpregadosAfastadosdasAtividades......................................... 5 9.2.3.1.3. EmpregadosDemitidosApósReceberoBenefíciodoPAT ........ 5 9.2.3.1.4. SóciosdaEmpresaeEstagiários................................................... 5 9.2.3.2. PARTICIPAÇÃODOEMPREGADONOPAT...................................................... 5 9.2.3.2.1. EncargosSociais ............................................................................. 5 9.2.4. MODALIDADESDEEXECUÇÃODOPROGRAMA ............................................................ 5 9.2.4.1. PREPARAÇÃOEFORNECIMENTODAREFEIÇÃOPELAPRÓPRIA EMPRESA............................................................................................................. 6 9.2.4.2. EMPRESAPRESTADORADESERVIÇOSDEALIMENTAÇÃOCOLETIVA .... 6 9.2.4.2.1. ProvadaEntregadosDocumentos................................................ 6 9.2.4.3. ATUALIZAÇÃODOREGISTRO .......................................................................... 6 9.2.5. FORNECEDORASDEALIMENTAÇÃOCOLETIVA ............................................................ 7 9.2.6. CREDENCIAMENTODASFORNECEDORASEDASPRESTADORASDESERVIÇOS DEALIMENTAÇÃOCOLETIVA............................................................................................ 7 9.2.6.1. Cancelamento ...................................................................................................... 7 9.2.7. VALORNUTRITIVODAALIMENTAÇÃO............................................................................. 7 9.2.7.1. CESTASBÁSICAS............................................................................................... 7 9.2.8. INCENTIVOFISCAL.............................................................................................................. 7 9.2.9. DESVIRTUAMENTODOPROGRAMA................................................................................. 8 9.2.10. FISCALIZAÇÃO..................................................................................................................... 8 9.2.10.1. NOTIFICAÇÃOPORCANCELAMENTODEINSCRIÇÃO/REGISTRO .............. 8 9.2.10.2. CANCELAMENTODEINSCRIÇÃO/REGISTRO ................................................. 9 9.2.10.3.PEDIDODENOVAINSCRIÇÃO/REGISTRO ...................................................... 9 9.2.11. RESPONSÁVELTÉCNICO ................................................................................................... 9 2 FASCÍCULO 9.2 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS 9.2. PROGRAMADEALIMENTAÇÃODOTRABALHADOR 9.2.1. INTRODUÇÃO É facultada à empresa ou à pessoa física equiparada à empresa a adesão ao PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador. Entretanto, o referido programa proporciona vários benefícios para as empresas, nas áreas tributária e de pessoal. O PAT tem como objetivo melhorar o estado nutricional dos trabalhadores, promovendo sua saúde e prevenindo doenças relacionadas ao trabalho. A concessão de alimentação através do PAT, ainda que gratuita, não integra o salário do empregado, para fins das legislações do trabalho e previdenciária. Contudo, caso a empresa conceda benefício-alimentação aos seus trabalhadores e não participe do Programa, deverá fazer o recolhimento do FGTS e do INSS sobre o valor do beneficio concedido ao trabalhador (salário in natura – artigo 458 da CLT) e não terá direito a qualquer incentivo fiscal previsto no PAT. Neste Fascículo, Você terá todas as informações necessárias à opção pelo PAT e ao correto desenvolvimento do programa. 9.2.2. ADESÃOAOPROGRAMA A adesão ao PAT é voluntária e as empresas participam pela consciência de sua responsabilidade social. As empresas podem participar do PAT de três formas: a) beneficiária – que concede um benefício-alimentação ao trabalhador por ela contratado; b) fornecedora – que prepara e comercializa a alimentação (refeição pronta ou cestas de alimentos) para outras empresas; c) prestadora de serviços de alimentação coletiva – que administra documentos de legitimação, sejam impressos ou na forma de cartões eletrônicos/magnéticos, para aquisição de gêneros alimentícios em supermercados (ali- mentação convênio) ou para refeições em restaurantes (refeição convênio). EmpresaBeneficiária A adesão da empresa beneficiária ao PAT consistirá na sua inscrição à SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho, através do DSST – Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, do MTE, em impresso próprio para esse fim a ser adquirido nos Correios ou por meio eletrônico utilizando o formulário constante da página do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego na Internet (www.mte.gov.br). A cópia do formulário e o respectivo comprovante oficial de postagem ou o comprovante da adesão via Internet deverá ser mantida nas dependências da empresa, matriz e filiais, à disposição da fiscalização federal do trabalho. Para o preenchimento do formulário de inscrição por meio do PAT on-line e, a mesma deverá ter em mãos os seguintes dados: a) identificação da empresa beneficiária, Cartão de CNPJ (matriz e filiais) ou CEI; b) total de trabalhadores por CNPJ; c) informar o total de trabalhadores beneficiados por modalidade (serviço próprio, cesta de alimentos, refeição transportada, refeição-convênio, administração de cozinha e alimentação-convênio); d) separar o total dos trabalhadores por faixa salarial, quantos ganham até 5 salários-mínimos e acima de 5 salá- rios-mínimos; e) número do registro da empresa fornecedora; f) para a modalidade de serviço próprio – número do registro no PAT da nutricionista. Se a beneficiária possuir filiais localizadas em diferentes Unidades da Federação, o CNPJ utilizado para iniciar a inscrição deve ser necessariamente o da matriz, agregando-se a essa inscrição, as filiais por CNPJ. Para participar do PAT, basta que a empresa possua apenas 1 trabalhador contratado. EmpresaFornecedoradeAlimentaçã oColetivaePrestadoradeServiçodeAlimentaçã oColetiva As pessoas jurídicas que pretendam registrar-se como fornecedoras ou prestadoras de serviços de alimentação coletiva deverão requerer seu registro no PAT mediante preenchimento de formulário próprio oficial, conforme modelo anexo a Portaria 3 SIT-DSST/2002, o qual se encontra também na página do MTE na Internet, e que, após preenchido, deverá ser encaminhado com a documentação nele especificada ao DSST, da SIT, por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho local ou diretamente pela Internet. As empresas prestadoras de serviços de alimentação coletiva deverão encaminhar o formulário juntamente com os seguintes documentos: • modelo de documento de refeição-convênio (frente e verso); FASCÍCULO 9.2 3 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL • modelo de documento da alimentação-convênio (frente e verso); • nome(s) do(s) profissional(ais) legalmente habilitados(s) em nutrição responsável(eis) técnico(s), número e região do respectivo Conselho Regional, para qualquer modalidade do serviço de alimentação coletiva. 9.2.2.1. PRAZOPARAAPRESENTAÇÃO A adesão ao PAT pode ser efetuada a qualquer tempo e terá validade por prazo indeterminado a partir da data de registro na página eletrônica no MTE. O PAT pode ser cancelado em qualquer época por iniciativa da empresa beneficiária ou pelo MTE, em razão da execução inadequada do Programa. 9.2.2.1.1. Recadastramento A fim de acompanhar a execução do PAT, o órgão gestor pode determinar, a qualquer tempo, o recadastramento dos inscritos e registrados, de tal maneira que a falta de realização do recadastramento enseja a inativação automática da inscrição ou do registro do participante. 9.2.2.2. APROVAÇÃODOPAT Os Programas de Alimentação do Trabalhador são automaticamente aprovados com a inscrição das empresas beneficiárias e com o registro no PAT das fornecedoras. Já para as empresas prestadoras de serviço de alimentação a aprovação ocorre com o requerimento do registro dirigido à Copat – Coorde- nação do Programa de Alimentação do Trabalhador, ficando a efetivação do registro condicionada à aprovação do MTE. É importante que o formulário seja, correta e completamente, preenchido para evitar o bloqueio da aprovação automática no Programa. 9.2.2.3. CONSERVAÇÃODOSDOCUMENTOS Os comprovantes de inscrição e registro devem ser mantidos à disposição dos órgãos de fiscalização, permitida a guarda centralizada, com a concessão do prazo legal para disponibilização da documentação para a inspeção. A documentação relacionada ao PAT e à fruição dos incentivos fiscais deve ser mantida à disposição dos órgãos de fiscalização, de modo a possibilitar seu exame e confronto com os registros contábeis e fiscais exigidos pela legislação. 9.2.3. TRABALHADORESBENEFICIADOS O objetivo do PAT é o de proporcionar ao trabalhador de baixa renda, assim considerado aquele que recebe até 5 salários-mínimos mensais, alimentação adequada à preservação de sua saúde. Os trabalhadores de renda mais elevada também podem ser incluídos no Programa, desde que esteja garantido o atendimento da totalidade dos trabalhadores de baixa renda, independentemente da duração da jornada de trabalho. O benefício concedido aos trabalhadores que percebam até 5 salários-mínimos não poderá, sob qualquer pretexto, ter valor inferior àquele concedido aos de renda mais elevada. 9.2.3.1. EXTENSÃODOPROGRAMA A lei dispõe que o PAT abrangerá apenas os trabalhadores contratados pela empresa beneficiária. à Subempreiteira No entanto, a empresa poderá estendê-lo a empregados de subempreiteiras que lhe prestem serviços. Isto porque, perante a legislação do Imposto de Renda, não deixará de fazer jus ao incentivo fiscal a empresa empreiteira que desenvolva Programa de Alimentação abrangendo seus trabalhadores em- pregados, bem como os que para ela trabalham no mesmo canteiro de obras, embora indiretamente contra- tados, via subempreiteira, observadas as condições e limites fixados em lei e nos instrumentos coletivos. 9.2.3.1.1. EmpregadosDemitidosouSuspensos As empresas beneficiárias do PAT poderão estender o benefício aos empregados que forem dispensados no período de transição para um novo emprego, limitada a extensão a 6 meses, contados da dispensa.O benefício também poderá ser estendido, por um período de 5 meses, aos empregados que estejam com contrato suspenso para participação em curso ou programa de qualificação profissional. 4 FASCÍCULO 9.2 DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS 9.2.3.1.2. EmpregadosAfastadosdasAtividades Nos casos de afastamento do trabalho, para o gozo de benefícios (acidente do trabalho, auxílio-doença e licença-maternidade) e em caso de férias, o recebimento da utilidade/ali- mentação não descaracteriza a inscrição da empresa no Programa. Isto porque, subentende-se que o benefício, nesta situação em especial, não é obrigatório, porém como o PAT é um programa de saúde, o Ministério do Trabalho e Emprego reco- menda a continuidade do benefício sendo que é uma época em que a pessoa está mais necessitada de uma alimentação de qualidade. 9.2.3.1.3. EmpregadosDemitidosApósReceberoBenefíciodoPAT Caso o empregado seja demitido logo após receber o benefício alimentação, a empresa poderá efetuar descontos dessa antecipação por ocasião de rescisão do contrato de tra- balho. 9.2.3.1.4. SóciosdaEmpresaeEstagiários Segundo o site do Ministério do Trabalho, a empresa não poderá beneficiar seus sócios por meio do PAT, pois não são considerados como empregados da empresa e sim proprietários. Por outro lado, os estagiários podem ser beneficiados pelo PAT. Isto porque, subentende-se que o benefício nessa situação não é obrigatório, porém, o recebimento não se caracteriza como desvirtuamento do Programa. Dessa forma, a empresa beneficiária não está impedida de desenvolver programa de alimen- tação que atinja seus empregados, bem como os que trabalham no mesmo estabelecimento como estagiários. 9.2.3.2. PARTICIPAÇÃODOEMPREGADONOPAT A participação do trabalhador no PAT está limitada a 20% do custo direto da refeição, ou seja, o empre- gador poderá descontar do salário do empregado até 20% do referido custo. Nada impede que a empresa não proceda ao desconto, assumindo a totalidade do custo. 9.2.3.2.1. EncargosSociais A parcela paga in natura pela empresa, em virtude do Programa de Alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não tem natureza salarial, não se incorpora à remu- neração paga para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência da contribuição previ- denciária ou do FGTS e nem se configura como rendimento tributável do trabalhador. 9.2.4. MODALIDADESDEEXECUÇÃODOPROGRAMA Para a execução do PAT, a pessoa jurídica poderá manter serviço próprio de refeições, distribuir alimentos, inclusive não preparados, bem como firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva. O benefício concedido ao trabalhador não poderá ser dado em espécie (dinheiro). Independente da modalidade adotada para o provimento da refeição, a pessoa jurídica beneficiária poderá oferecer aos seus trabalhadores uma ou mais refeições diárias. Dentro do Programa existem várias modalidades: – Serviço Próprio (autogestão) – A empresa prepara a alimentação do seu trabalhador no próprio estabeleci- mento; – Alimentação-Convênio – Chamado de tíquete-alimentação. Onde o trabalhador o utiliza este documento para comprar os alimentos no supermercado; – Refeição-Convênio – Chamado de tíquete-refeição. Neste caso, o trabalhador poderá usá-lo para almoçar/ jantar/lanchar em qualquer restaurante credenciado ao PAT; – Administração de Cozinha – Uma outra empresa (terceirizada) produz a alimentação dentro do refeitório da empresa; – Refeições Transportadas – Uma outra empresa prepara a alimentação e leva até os trabalhadores (no caso comum, a quentinha); – Cesta de Alimentos – A empresa compra cestas de alimentos de empresas credenciadas ao PAT e fornece aos seus empregados. A empresa poderá também fazer um convênio com um restaurante, para que seus funcionários recebam a alimentação, isso poderá ocorrer desde que as duas sejam cadastradas no PAT. FASCÍCULO 9.2 5 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL É permitida a adoção de mais de uma modalidade pelo mesmo empregador, podendo tanto um mesmo trabalhador receber dois ou mais benefícios de tipos diferentes, como um trabalhador receber benefício de um tipo e outro trabalhador, de tipo diverso. Nesse último caso, deve haver justificativa plausível, tendo em vista a proibição de práticas discriminatórias. Além disso, em qualquer hipótese, o valor total dos benefícios concedidos a trabalhadores de baixa renda não deve jamais ser inferior ao do concedido aos de renda mais elevada. 9.2.4.1. PREPARAÇÃOEFORNECIMENTODAREFEIÇÃOPELAPRÓPRIAEMPRESA Quando a própria empresa beneficiária preparar e fornecer as refeições, deve manter serviços de alimen- tação especialmente montados para essa finalidade. 9.2.4.2. EMPRESAPRESTADORADESERVIÇOSDEALIMENTAÇÃOCOLETIVA Considera-se prestadora de serviço de alimentação coletiva a administradora de documentos de legiti- mação para aquisição de: I – refeições em restaurantes ou em estabelecimentos similares (refeição-convênio); II – gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais (alimentação-convênio). Os tíquetes, cupons, cartões eletrônicos, magnéticos ou outros oriundos de tecnologia adequada são administrados por empresa prestadora de serviços de alimentação coletiva. A empresa beneficiária do PAT poderá fornecer a seus trabalhadores cupons, tíquetes, cartões eletrô- nicos, magnéticos ou outros oriundos de tecnologia adequada, que permitam a aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais. Nesse caso, a empresa beneficiária deve orientar seus empregados sobre a correta utilização dos refe- ridos documentos, além de garantir que o valor destes seja suficiente para atender às exigências nutricio- nais do Programa. Cabe à empresa prestadora de serviço de alimentação: a) garantir que os restaurantes e outros estabelecimentos por ela credenciados se situem nas imedia- ções dos locais de trabalho; b) garantir que os documentos de legitimação para a aquisição de refeições ou gêneros alimentícios sejam diferenciados e regularmente aceitos pelos estabelecimentos credenciados, de acordo com a finalidade expressa nos mencionados documentos; c) reembolsar, ao estabelecimento comercial credenciado, os valores dos documentos de legitimação, mediante depósito em conta bancária expressamente indicada para esse fim; d) cancelar o credenciamento dos estabelecimentos comerciais que não cumprirem as exigências sani- tárias e nutricionais e, ainda, que por ação ou omissão concorrerem para o desvirtuamento do PAT, através do uso indevido dos documentos de legitimação ou outras práticas irregulares, especial- mente: – a troca do documento por dinheiro em espécie ou por mercadorias, serviços ou produtos não com- preendidos na finalidade do PAT; – a exigência de qualquer tipo de ágio ou a imposição de descontos sobre o valor do documento de legitimação; – o uso dos documentos de legitimação que lhes forem apresentados para qualquer outro fim que não o de reembolso direto junto à prestadora do serviço, emissora do documento, vedada a utili- zação de quaisquer intermediários. A validade do cartão magnético e/ou eletrônico, pelas suas características operacionais, poderá ser de até 5 anos. 9.2.4.2.1. ProvadaEntregadosDocumentos Deverá ser exigida de cada trabalhador uma declaração acusando o recebimento dos cupons, tíquetes ou cartões, na qual deverão constar a numeração e a identificação da espécie dos documentos entregues. Essa declaração deverá ser mantida à disposição da fiscalização. 9.2.4.3. ATUALIZAÇÃODOREGISTRO A pessoa jurídica beneficiária ou a prestadora de serviços de alimentação coletiva registradas no PAT devem atualizar os dados constantes de seu registro sempre que houver alteração de informações cadastrais, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar informações ao MTE por meio da Rais – Relação Anual de Informações Sociais. 6
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