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Gesso na Arquitetura
:: Gesso na Construção Civil
A construção civil, os usos em medicina e odontologia e os usos em artesanato e esculturas são os aspectos mais visíveis da aplicação do gesso. A presença do gesso na construção, em forma de revestimento de paredes de alvenaria ou mesmo como material para construção das divisórias internas dos imóveis, começou a ser difundido na mesma época que o isopor, que é aplicado nas lajes dos edifícios. Porém, por considerarem alto o investimento, os empresários do setor somente agora estão intensificando o uso do produto. 
Embora tenhamos ainda alguns fatores culturais com relação ao gesso, dentre eles a falta de referência do produto, que assegure aos consumidores segurança e qualidade, observa-se um crescimento anual da ordem de 20 a 30% no consumo. A expectativa é de que a partir da apreciação e divulgação, o material possa ser amplamente empregado pelas construtoras, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos. Observa-se que o consumo per capita do gesso no Brasil não ultrapassa 3 quilos por pessoa ao ano, enquanto na Europa é de 80 quilos por pessoa ao ano, nos Estados Unidos 86 quilos e no Japão 75 quilos.
:: Aplicações do Gesso
O gesso não é só bonito e barato: as peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico. Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, que dependem da criatividade de quem trabalha com ele. Além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas (especialmente naqueles onde há sistemas de condicionamento de ar), devido à sua facilidade em absorver água. Contudo, não é possível abusar de suas características; molhadas, as peças têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu uso a ambientes internos. 
Em suas infinitas aplicações, o gesso se destina principalmente a dois tipos de segmento: construtivo, como em revestimentos, divisórias e forros, e decorativo, na arquitetura de interiores.
Construtivo
1. Revestimento de gesso
Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso confeccionado in-loco. É uma técnica usada com a finalidade de eliminar as ondulações nas emendas das placas de gesso ou dar acabamento em paredes e tetos de alvenaria.
Deve-se ter cuidados especiais quando do revestimento for em argamassa; a proporção, a qualidade e a natureza da areia interfere significativamente na aplicação e qualidade final do revestimento, quase sempre necessitando de aditivos.
O revestimento com gesso é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e á água permanente altera as características do gesso. 
Pela sua plasticidade, as argamassas e as pastas de gesso são muito adequadas para o jateamento, permitindo a execução de revestimentos em larga escala e com acabamentos diversos.
Vantagens e Cuidados Básicos
Os revestimentos em gesso apresentam as seguintes vantagens:
Têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos: cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento, , madeira etc;
Facilitam o acabamento lisos e decorativos, devido a textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura direta sem a utilização de massa corrida;
Têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado.
Têm baixa massa específica (da ordem de 1050 Kg/m 3 ) o que pode contribuir para redução do peso próprio;
Têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, o que contribui para prolongar o tempo de proteção contra fogo;
Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água.
Por outro lado, os revestimentos de gesso apresentam pontos negativos que demandam cuidados:
O gesso pode reagir com o cimento portland, em presença de umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior ao um mês. Também não deve ser aplicado nem receber pintura a base de cimento
São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos. Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do revestimento com impermeabilização adequada.
O gesso propicia a corrosão de metais ferrosos, podendo provocar manchas de ferrugem quando em contato. Devendo ser evitado a utilização de instrumentos ferrosos na aplicação e não utilizar componentes ferrossa não galvanizados nos revestimentos
2. Divisórias em blocos ou painéis de gesso
As divisórias de gesso são versáteis, removíveis, proporcionam conforto acústico, pela capacidade de isolar os sons, e térmico, além de serem tão resistentes quanto as paredes de alvenaria, garantem os especialistas. 
Tendo aspecto real de paredes de alvenaria revestidas com gesso e os cones internos (câmaras acústicas) podem servir de passagem de tubulações hidráulicas, elétricas e telefônicas. Outra vantagem é a leveza, enquanto uma parede de alvenaria pesa em média 180 quilos, a de pré - moldados de gesso tem peso máximo de 50 quilos e espessura delgada, que propicia mais amplitude ao ambiente, além da economia : sendo o metro quadrado de uma parede de gesso mais barato que uma obra com tijolo e cimento. 
Destaca-se também o uso do gesso acartonado em divisórias leves devido a sua leveza, estrutura e flexibilidade. Bem versáteis e geralmente leves, conforme a estrutura de suporte das placas, elas permitem usos variados. No exterior, as placas citadas podem ser substituídas por outras de gesso reforçado com fibra de vidro, que têm espessuras e massas específicas semelhantes aos anteriores, porém com resistências mecânicas muito superiores, principalmente a resistência ao impacto. Estes novos tipos de placas melhoram consideravelmente o desempenho estrutural das divisórias. 
Paredes constituídas por blocos ou painéis de gesso são, também, viáveis. Alguns tipos de blocos de gesso, são produzidos, em escala reduzida, em nosso país. No entanto, buscando a racionalização da construção, painéis vazados de gesso são uma melhor alternativa. Esses painéis podem ser produzidos com pasta de gesso e algum tipo de agregado, se o gesso for reforçado com fibras, principalmente com fibras de vidro, a seção dos furos pode ser aumentada, tornando o painel mais leve e até mais resistente.
3. Forros
O forro de gesso, além de decorar o ambiente, pode resolver os problemas de vigas aparentes e rebaixamentos de um modo geral. Suas características de resistência ao fogo, melhor isolamento termo-acústico, economia e rapidez na instalação, fazem com que o forro de gesso seja superior aos demais.
Com gesso reforçado com fibras naturais ( principalmente celulose) ou fibras de vidro, são produzidas placas com elevadas resistências mecânicas, para fins estruturais ou para vencer grandes vãos ( até 3 m).
Tipos de forros
Gyprex
Forro removível composto por placas de gesso acartonado, revestidas a quente, com película rígida de PVC na face aparente. Ideal para ambientes que necessitam da praticidade na limpeza/manutenção e acesso as instalações. É montado com perfis “T” em aço ou alumínio, facilitando a aplicação e remoção, pois não utilizam presilhas. Sua montagem é rápida, mantendo a obra limpa e seca. Tem ótimo isolamento termoacústico e resistência ao fogo.
Gyptone
Os forros removíveis Gyptone em gesso acartonado atendem as mais atuais tendências do mercado com possibilidades de superfícies lisas e perfuradas. O acabamento na superfície aparente é em pintura vinílica à base de látex. A face externa recebe um feltro acústico. Além dos aspectos estéticos. A linha de produtos apresenta excelente performance para correção acústica e alta resistência ao fogo. Atendem aos mais rigorosos padrões de qualidadee são testados conforme as normas européias.
Casoprano
Os forros removíveis Casoprano atendem as mais atuais tendências do mercado com possibilidades de superfícies lisas, perfuradas ou fissuradas e texturizadas. O uso de gesso acartonado permite que os contornos tenham um design preciso e o acabamento em pintura vinílica à base de látex garante uma superfície altamente reflexiva. Além dos aspectos estéticos, os produtos apresentam excelente performance acústica, elevada refletância luminosa, alta resistência ao fogo e a umidade.
Placostil
Forro monolítico constituído de uma estrutura de aço galvanizado revestido de gesso acartonado pendurados por tirantes rígidos reguláveis e fixados na cobertura. O forro pode ser executado reto ou curto, pois as juntas não são aparentes formando uma superfície monolítica que não trinca e/ou ondula. São ideais para grandes áreas. Sua montagem é rápida, mantendo a obra limpa e seca. Tem ótimo isolamento termoacústico e resistência ao fogo.
Instalação do forro de gesso
A instalação de um forro de placas de gesso comum começa com a inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60cm no máximo (tamanho normal da placa), colocados com um revólver especial. Um arame de aço ou cobre passa por um furo existente no pino e é preso na placa em um furo feito na própria obra, torcendo-o bem para amarrar a peça. Uma massa feita de pó de gesso, água e estopa é colocada junto à parede para reforçar a fixação. A moldura é fixada do mesmo jeito. As placas, com encaixes macho-e-fêmea nas laterais, recebem a mesma massa para acabamento nos rejuntes, após a retirada dos restos de fios com alicate.
Cuidados com o forro de gesso
Nos forros de gesso não se deve permitir impactos, pois podem quebrar.
Não fixar ganchos ou suportes para pendurar vasos ou qualquer outro objeto, pois os forros não foram dimensionados para suportar peso.
Os forros de gesso nunca podem ser molhados, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha.
O bolor (manchas) no teto dos banheiros e da cozinha é causado pela umidade do banho ou preparo das refeições. Evita-se mantendo as janelas abertas durante e após o uso do ambiente. Para remover tais manchas no caso de seu aparecimento, utilizar água sanitária. Recomenda-se que os forros dos banheiros sejam repintados anualmente com tintas acrílicas.
Decorativo
4. Uso do gesso na arquitetura de interiores.
O uso do gesso na arquitetura de interiores poderá ter até duas funções, a decorativa com molduras, frisos, florões, sancas, cimalhas, iluminação embutida, revestimentos de colunas, frentes de lareira , captéis, além de perfis e bordas de janelas e portas e rebaixamento de teto, aí não só pela sua função estética, mas também, muitas vezes, pela necessidade de se esconder uma tubulação hidro sanitária aparente no teto. 
Já existe no mercado opções de modelos prontos ou peças feitas sob encomenda para o espaço e no estilo solicitado. Neste caso, com moldes desenvolvidos especificamente, o preço também é diferenciado. E vale a pena saber também que o gesso, por sua maleabilidade, é material ideal para trabalhos meticulosos de restauração de peças antigas.
Seguindo o padrão de qualidade e resistência exigido por arquitetos, decoradores e consumidores finais, as empresas investem no desenvolvimento de ferramentas e tecnologia. Por conta disso, cada vez mais empresas oferecem trabalhos exclusivos.
:: Fibrogesso
Foi mencionado anteriormente o crescente uso do gesso reforçado com fibras na construção. A finalidade deste reforço é o de melhorar as propriedades, basicamente as mecânicas de dihidrato que é um material frágil, isto é, sofre ruptura sem, previamente, ter deformações plásticas significativas. A maior utilidade das fibras é no comportamento do fibrogesso após a sua fratura ter se iniciado. A ductilidade pós-fratura que as fibras conferem ao material é o fator que destaca o composto em relação ao material sem fibras.
O pH neutro da pasta de gesso permite que o mesmo seja reforçado com fibras de vidro como, tipo E, de preço mais baixo dentre as fibras de vidro, e são as únicas produzidas no Brasil. Processos de jateamento simultâneo das fibras e da pasta nas formas, foram desenvolvidos no exterior, destacando-se o trabalho na Inglaterra.
Processo de produção mais simples do fibrogesso com fibras de vidro foi desenvolvido, permitindo a produção de painéis divisórias vazadas, de 8 cm de espessura e massa superficial de 64 kg/m2 . O desempenho deste tipo de painel é satisfatório e tem custos compatíveis com a alvenaria de blocos quando computadas as despesas de revestimento, limpeza de entulho e demora dos serviços.
Um outro ponto a destacar é que o gesso vidro é um material de construção civil mais confiável que o gesso comum, em climas úmidos, porque a resistência mecânica da junta fibra-matriz é menos afetada pelo meio úmido do que a resistência da matriz.
Da mesma forma, que as fibras de vidro, o reforço com as fibras plásticas, como as de polipropileno, poliacrilonítrilo (acrílico) e polietilentereftalato (poliéster) têm apresentado resultados satisfatórios. Com adições de fibras superiores a 2% é possível alterar o comportamento frágil da matriz para um compósito com ductilidade.
Nos fibrogessos, o preço das fibras sintéticas é parte considerável do custo final da produção. No caso brasileiro, em se tratando de produção simples realizada pela própria construtora, o gasto com fibras pode representar valores tão elevados como um quarto do custo total dos componentes, incluindo mão-de-obra e depreciação dos equipamentos. Por essa razão, outras fibras, notadamente os vegetais estão sendo experimentados para o reforço do dihidrato. Resultados satisfatórios foram obtidos com o reforço de papel imprensa desagregado, que é uma fonte barata de fibras vegetais. Fibrogesso com 6% de papel desagregado e massa unitária de 1177kg/m3 apresentou resistência à tração na flexão de 7.1 Mpa. Com maior teor de papel, 9%, e massa unitária de 1072kg/m3 chegou-se à resistência à tração na flexão de até 8.3Mpa.
:: Novas tecnologias
Mesmo tendo como grande maioria micro e pequenas empresas no setor de produção, há numa boa parte delas a preocupação na melhoria tecnológica, fazendo com que, dentro das possibilidades, façam investimentos na parte de produção e controle de qualidade. Exemplos:
Desenvolvimento de Alma de Gesso Pré-moldada para Porta Corta-fogo
O objetivo do projeto é a substituição dos materiais usuais no mercado para o enchimento de portas corta fogo, por estruturas confeccionadas com gesso, produzindo portas mais leves, com garantia de desempenho e competitividade para o mercado.
Aperfeiçoamento de Forno Marmita Rotativo para Produção de Gesso
Modernização Tecnológica para aperfeiçoar a produção e utilização dos fornos marmita rotativos utilizados na produção do gesso, contribuindo de forma efetiva para a melhoria da qualidade do gesso produzido na Região do Araripe.
Estudo de Viabilidade Técnica para Elemento de Fixação de Forro de Gesso 
Utilização do novo procedimento para fixação dos tirantes nos elementos construídos, reduzindo os custos de execução dos forros de gesso na construção civil, aumentar a competitividade dos pré-moldados de gesso no mercado.
Reciclagem do gesso da construção civil 
Estudo da viabilidade técnica de utilização dos resíduos da construção civil para calcinação utilizando forno á gás natural como combustível alternativo.
Seleção de sistemas construtivos para habitação popular
Selecionar sistemas inovadores e tradicionais com base no desempenho do produto e do processo, com análise de produtividade e custos, com otimização do sistema construtivo.
Estudo de tijolos com gesso refugado 
Sistema construtivo para casas populares, utilizando resíduos das fabricas de placas da moldagem, quebras e resíduos de gesso do chão de fábrica, que misturados, produzem uma pasta, que confecciona os tijolo.
::Notícia
Moradias são construídas com nova tecnologia no Sertão do AraripeAs residências foram entregues a 70 famílias do município de Araripina
Apostando em uma nova tecnologia na área habitacional, o Governo de 
Pernambuco passou a utilizar o gesso na construção de casas populares. A iniciativa, que representa uma economia de 30% no custo total de uma obra, foi colocada em prática em Araripina, a 692 km do Recife. No município, foi inaugurado, em novembro, o conjunto residencial Asa Branca, formado por 70 moradias erguidas com gesso e habitadas por famílias desabrigadas pelos fortes temporais que atingiram o interior pernambucano no início do ano.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano, Terezinha Nunes, além de Araripina, esse novo método de construção habitacional está sendo implantado na cidade de Ouricuri e em Serrolândia, distrito municipal de Ipubi, no Sertão do Araripe. "Nessas localidades, igualmente castigadas pelos fortes temporais de janeiro, também serão erguidas casas de gesso. E a pretensão do governo estadual é recorrer a esse material na realização de outros projetos habitacionais", destaca.
A utilização do gesso na construção de casas foi submetida a uma avaliação do Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep), que atestou a viabilidade e eficácia do material. "Enquanto uma residência de alvenaria leva, em média, de oito a dez dias para ser finalizada, uma moradia de gesso é erguida com a metade do tempo e menos mão-de-obra", informa Terezinha Nunes.
Fonte : Jornal do Governo dos Municípios, nº10 – novembro/dezembro 2004

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