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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER. TATIANE SILVA NUNES – RU 1358305 VALERIA MARQUES FERREIRA RODRIGUES – RU 1314603 CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL CURITIBA 2016. 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER. TATIANE SILVA NUNES – RU 1358305 VALERIA MARQUES FERREIRA RODRIGUES – RU 1314603 CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL Trabalho apresentado a Licenciatura do curso de Pedagogia EAD para requisito parcial de avaliação. Professora: Juliana Paula Mendes. CURITIBA 2016. 3 Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4 CULTURA MATERIAL. .................................................................................................................. 5 CULTURA IMATERIAL .................................................................................................................. 6 CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL NO ESTADO DO PARANÁ .................................... 7 CULTURA MATERIAL E IMATERIAL NA CIDADE DE CURITBA ...................................................... 8 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM A CULTURA MATERIAL E IMATERIAL NAS ESCOLAS ....... 10 ATIVIDADE. ............................................................................................................................... 11 ENTREVISTA: ............................................................................................................................. 12 REFERENCIAS ............................................................................................................................ 13 4 INTRODUÇÃO A nossa cultura, é muito diversa e a História é aquela que pode explicar o porquê disso. As cinco regiões de nosso país são perceptivelmente diferentes culturalmente, mas todos somos considerados brasileiros, pois fazemos parte de uma identidade maior, a identidade nacional de algo que une a todos nós e faz com que sintamos que fazemos parte desse todo. Nossa cultura é influenciada pela herança de nossos índios nativos, por nossos colonizadores portugueses e também pela tão presente cultura africana que vinha da África, trazida tão sofrida no compartimento de um navio negreiro. As culturas material e imaterial fazem parte do patrimônio cultural de todo país. Patrimônio histórico e cultural é todo bem móvel, imóvel ou natural. Ele marca de forma significativa cada sociedade. É importante saber que esse patrimônio pode ser classificado tanto como parte da Cultura Material quanto como parte da Cultura Imaterial e a seguir vamos nos situar melhor sobre o que cada uma delas tem como característica. 5 CULTURA MATERIAL. A cultura material está relacionada com a finalidade ou sentido que os objetos têm para um povo numa cultura, ou seja, a importância e influência que exercem na definição da identidade cultural de uma sociedade. O que é material e físico, objeto ou artefato é entendido pelos seres humanos como um legado, como algo é para ser apreendido, usado e preservado, que ensina a reproduzir o mesmo objeto ou a guardar a sua memória. Surgem aqui os objetos manufaturados (carácter artesanal) e os que são produzidos num ambiente tecnologicamente mais avançado, na maquino fatura. Os objetos têm uma época e lugar de produção, um povo que os faz e reproduz, logo têm um sentido histórico e humano: a relação entre o objeto e o seu sentido torna- se assim no campo de estudo dos investigadores da cultura material. Numa definição mais clássica, a cultura material pode assim ser entendida como o conjunto de artefatos criados pelo homem, combinando matérias-primas e tecnologia, o qual se distingue das estruturas fixas pelo seu caráter móvel. A noção de cultura material, que, em princípio, se aplicaria apenas a objetos isolados, poderá ser alargada de forma a abranger quase todas as produções humanas, levando a que alguns estudiosos considerem a história da tecnologia, os estudos de folclore, a antropologia cultural, a arqueologia histórica, a geografia cultural e mesmo a história da arte como subcampos de estudos de cultura material. 6 CULTURA IMATERIAL A cultura imaterial é o conhecimento que não foi ensinado por meio de livros, registros formais ou ensinamentos sistemáticos, mas sim, o conhecimento transmitido na prática, na forma oral ou por meio de gestos, de geração para geração. Tradição e transmissão de conhecimento são fatores essenciais para a continuidade da cultura intangível, também chamada de cultura imaterial, e para a construção da identidade um grupo, povo ou nação. O patrimônio cultural de um povo não é composto apenas por elementos materiais, mas também através de manifestações da cultura imaterial, ele é constituído de práticas, representações, técnicas, músicas, folclore, capoeira, objetos e lugares do mesmo. Gilberto Gil, Ministro da Cultura, demonstra entusiasmo com a cultura intangível: "essa dimensão é a mais importante da cultura para uma parte enorme da humanidade hoje". 7 CULTURA MATERIAL E CULTURA IMATERIAL NO ESTADO DO PARANÁ A Superintendência do Iphan no Paraná surgiu a partir da evolução do Escritório Técnico do Paraná, criado em 1984 e subordinado até 1990 à 9ª Coordenação Regional de São Paulo. Em 2004, a coordenação foi transformada em superintendência e instalada em Curitiba, em uma casa de madeira considerada um dos mais expressivos exemplares da arquitetura paranaense de madeira, característica da imigração europeia no Estado. É uma construção original da migração polonesa, desmontada e transladada para o atual endereço. Construída por volta de 1920, em uma chácara situada no bairro do Portão, a casa foi adquirida pelo Iphan em 1984 e reinstalada em um terreno cedido pela Prefeitura Municipal de Curitiba, fato que possibilitou a sua preservação. O primeiro bem tombado no Paraná, em 1938, foi o Antigo Colégio dos Jesuítas, na cidade de Paranaguá, e - no mesmo ano - o Iphan tombou a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, na Ilha do Mel. A maioria dos bens protegidos no Estado está localizada na região das primeiras ações de povoamento paranaense. Ainda na década de 1930, foram tombados a Casa do Coronel Joaquim Lacerda (transformada em museu), a Igreja Matriz de Santo Antônio e a casa onde faleceu o coronel Gomes Carneiro, na cidade de Lapa. Em Guaratuba, foi tombada a Igreja Matriz de São Luís. Desde 28 de novembro de 1986, o Parque Nacional do Iguaçu é Patrimônio Mundial, inscrito na Lista da Unesco. Apesar de não ter sido tombado pelo Iphan, é protegido como Parque Nacional. A Superintendência realiza inventários, estudos e pesquisas na área de preservação do patrimônio cultural, responde por obras de restauração e fiscalização de bens tombados e sítios arqueológicos, além atividades de Educação Patrimonial, promoção e difusão do patrimônio cultural. Desde 2007, também é responsável pela gestão dos bens do Patrimônio Ferroviário oriundo da antiga Rede Ferroviária FederalS.A. (RFFSA). 8 CULTURA MATERIAL E IMATERIAL NA CIDADE DE CURITBA O prefeito Gustavo Fruet sancionou na data de 21- 03- 2016 a Lei de Proteção do Patrimônio Cultural de Curitiba. A nova lei trata, entre outras questões, de instrumentos fiscais que permitirão a preservação dos imóveis e bens imateriais, das penalidades previstas para os casos de não conservação das edificações de valor cultural, histórico ou arquitetônico, e da criação do Fundo de Proteção ao Patrimônio Cultural (Funpac) e do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural. Como medidas de incentivo à preservação, o projeto prevê a redução do valor do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), o enquadramento em leis de incentivo à cultura, e a renovação do potencial construtivo a cada 15 anos mediante a boa conservação ou restauro do imóvel. Quanto às infrações, são previstas penalidades, por exemplo, por destruir, demolir, deteriorar e mutilar bens protegidos; repará-los, reformá-los, pintá-los, restaurá-los e alterá-los sem autorização da administração municipal ou em desacordo com a autorização concedida; e deixar de realizar as obras de conservação e reparação. O texto cria o Funpac, subordinado à Fundação Cultural de Curitiba (FCC). O fundo deverá suplementar projetos destinados à conservação do patrimônio protegido, tendo como fontes de recursos dotações orçamentárias e créditos destinados pela Prefeitura, contribuições de pessoas físicas e jurídicas, e multas aplicadas por infrações contra o patrimônio cultural. Como instrumentos de proteção ao patrimônio cultural, o projeto prevê a realização do inventário, que declara a representatividade e o significado social de um bem; o tombamento, que institui um regime jurídico diferenciado; o registro, ato administrativo para declarar bem imateriais como integrantes do patrimônio cultural (festas, rituais, manifestações artísticas, saberes, feiras, mercados etc.); e a vigilância, conjunto de ações praticadas pela administração pública voltadas à fiscalização do patrimônio protegido. Conforme o projeto, os procedimentos de inventário, registro ou tombamento podem ser solicitados pelos proprietários, pela administração pública ou qualquer pessoa interessada em sua preservação. O requerimento caberá ao Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, formado por cinco representantes do Executivo, um 9 da Câmara Municipal, um do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, um do Conselho Municipal de Políticas Culturais, um professor de instituição de ensino superior, e um do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR), com seus respectivos suplentes. “Uma cidade deve ter a capacidade de preservar a sua história e memória. Este projeto é um avanço no incentivo à preservação do patrimônio cultural de Curitiba. Queremos que a população se sinta valorizada e seja conquistada em favor dessa causa, com a participação de diferentes setores da cidade”, disse o prefeito. Aproximadamente 600 imóveis, que atualmente são considerados unidades de interesse de preservação, deverão ser enquadrados com a aprovação da lei. Segundo Marcos Cordiolli, a nova lei possibilita os registros do patrimônio da cultura viva da cidade, ou seja, das produções culturais com menor visibilidade como as dos Griôs e mestres populares, em territórios culturais afro-brasileiros, de povos migrantes e imigrantes; das produções culturais de base comunitárias e coletivos populares como o hip hop, o heavy metal, violeiros, nativistas, entre outras. "Com a lei será possível recuperar celebrações e tradições de aceitação coletiva e assim como as memórias e obras de cantadores, artesãos, bordadeiras, benzedeiras, contadores de história, e outros protagonistas da cultura viva", acrescentou Cordiolli. De acordo com o diretor de Patrimônio Cultural da FCC, Hugo Moura Tavares, a lei é uma reivindicação antiga, de pelo menos 40 anos. “O texto contempla o patrimônio cultural material e imaterial, bens imóveis e móveis, que contribuem com a formação e preservação da nossa identidade”, diz o diretor. 10 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM A CULTURA MATERIAL E IMATERIAL NAS ESCOLAS Faz-se necessário pesquisar a temática da Educação Patrimonial porque, cada vez mais, se torna perceptível o descaso que tem se enraizado na sociedade para com o seu patrimônio histórico e cultural. Estes bens, que englobam o patrimônio material, quase sempre dentro do modelo “pedra e cal”, mas que inclui também objetos e artefatos, e o imaterial, tratando-se aqui das manifestações culturais daquela população, estão relegados ao dano e ao desprezo, tendo como fim provável a sua total inutilização ou esquecimento. Atuar de maneira a demonstrar a importância da preservação de nossa história é útil quando passamos a perceber que é a partir da valorização do nosso passado que lapidaremos uma identidade clara, sabendo o porquê de várias indagações, e a partir deste momento, lutando pelo respeito e manutenção desta mesma identidade, sem deixar espaço para degradadores nem para um processo predador de aculturação. Cada vez mais se faz importante que a população seja conscientizada sobre o valor histórico e cultural dos bens patrimoniais, os imateriais e materiais. Isto é percebido quando vemos as tradições se esvaindo diante da chamada globalização, que de certa forma produz o mesmo processo de aculturação realizado pelos europeus quando de sua vinda exploratória à América no início do século XVI. Isto fica mais visível quando vemos os prédios históricos serem demolidos para darem espaço aos empreendimentos dito modernos em nome de um retorcido progresso. A Educação Patrimonial como instrumento de valorização e preservação dos bens históricos e culturais deve ser desenvolvida em toda a sociedade, principalmente nas escolas, instituições corresponsáveis pela formação cidadã dos jovens, que se tornarão protetores ou degradadores dos bens, da cultura e das tradições, da identidade local. A falta de uma consciência histórico-cultural que faça surgir no cidadão o sentimento de pertencimento àquela comunidade, que o faça se identificar como dono daquela história faz com que os bens culturais se tornem algo invisível aos seus olhos, ou até mesmo, algo que atrapalha o avanço do dito “progresso”. 11 ATIVIDADE. Trabalhar o assunto - cultura material e imaterial com 72 alunos. A nossa sugestão de atividade para este assunto é dividir os alunos em três grupos (a, b, c) em uma atividade envolvendo a competição, assim estimulando a curiosidade e o interesse de estudo em relação ao tema abordado. Selecionando 15 imagens em slide, relacionado a cultura material e imaterial, as imagens serão apresentadas aos alunos em um telão de forma que aparecessem gradativamente, fazendo com que adivinhem qual seria a imagem em questão e respondendo se ela é de uma cultura material ou uma cultura imaterial. Sendo assim o grupo que obter mais acertos será o vencedor. A atividade encontra-se disponível em: https://youtu.be/4E5usfYG8BI 12 ENTREVISTA: Disponível em: https://youtu.be/2J4SZnQs9Ig 13 REFERENCIAS Fonte: http://www.jorwiki.usp.br/linmat07/index... ACESSO 29-04-2016 http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/339ACESSO 1-05-2016 http://www.academia.edu/6222034/A_Import%C3%A2ncia_da_Educa%C3%A 7%C3%A3o_Patrimonial_para_a_preserva%C3%A7%C3%A3o_e_valoriza%C3%A7 %C3%A3o_de_bens_hist%C3%B3rico-culturais ACESSO 2-05-2016 http://desconversa.com.br/historia/o-que-e-cultura-material-e-imaterial/ ACESSO 3-05-2016 http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/sancionada-lei-de-protecao-do- patrimonio-cultural-de-curitiba/39233 ACESSO 04-05-2016
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