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PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO PUCPR �� CÁLCULO I NOTAS DE AULA: 2ª AVALIAÇÃO PARCIAL Waléria A. G. Cecílio PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO 1 DERIVADA DEFINIÇÃO DE DERIVADA E INTERPRETAÇÕES DEFINIÇÃO: A taxa média de variação de )(xfy = em relação a x no intervalo ],[ 21 xx é definida por: .0,)()()()( 11 12 12 sec ≠∆∆ −∆+ = − − = ∆ ∆ = x x xfxxf xx xfxf x y m *Geometricamente, a taxa média de variação é o coeficiente angular de uma reta secante. A tangente a uma curva em P é a reta através de P cujo coeficiente angular é o limite dos coeficientes angulares das secantes quando PQ → de cada lado. COEFICIENTE ANGULAR E RETA TANGENTE DEFINIÇÃO: O coeficiente angular da curva )(xfy = em um ponto ))(,( 00 xfxP é o número x xfxxf m x ∆ −∆+ = →∆ )()(lim 00 0 ( desde que o limite exista!!!). A reta tangente ao gráfico de f em P é a reta que passa por P e tem esse coeficiente angular. DEFINIÇÃO: Derivada em um ponto PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO A expressão x xfxxf ∆ −∆+ )()( 00 é chamada de taxa média de variação de f em 0x com incremento x∆ . Se o quociente de diferença tem um limite L quando 0→∆x , esse limite é chamado de derivada em 0x e mede a taxa instantânea de variação de f no ponto x = 0x e é denotada por: x xfxxf xf x ∆ −∆+ = →∆ )()(lim)(' 0 Observação: O domínio de 'f é o conjunto dos pontos no domínio de f para o qual o limite exista. Aplicando a Definição: Encontre a derivada de xy = para .0>x Solução: ( ) xxxxxxx xxx xxx xxx x xxx x xfxxf +∆+ = +∆+∆ −∆+ = +∆+ +∆+ ∆ −∆+ = ∆ −∆+ 1 )()( )( . )()( xxxx xfm x t 2 11lim)(' 0 = +∆+ == →∆ ⇒ x xf 2 1)(' = Observação: A função y é definida em 0 mas 'y não. Notação: ( ))(,,' xf dx d e dx df dx dyy . O símbolo dx dy foi introduzido por Leibniz e, no momento, não deve ser encarado por um quociente. O valor da derivada de f em x = a será definido por ,)()(lim)(' 0 x afxaf af x ∆ −∆+ = →∆ e representado como axax dx dy ouafy == )(',' . Exemplo: Use a definição para calcular a derivada de 2xy = no ponto 20 =x . Solução: x x xxx x xxxxx x xxx xf xxx 2 )2(lim2lim)(lim)(' 0 222 0 22 0 = ∆ ∆+∆ = ∆ −∆+∆+ = ∆ −∆+ = →∆→∆→∆ em 4)2('2 == fx PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO TEOREMA: Toda função derivável num ponto ax = é contínua nesse ponto. REGRAS DE DERIVAÇÃO a. Se c é uma constante e ,)( cxf = então 0)(' =xf Prova: 0)(0lim)()(lim 00 =∴= ∆ − = ∆ −∆+ == →∆→∆ c dx d x cc x xfxxf dx df dx dy xx b. Sejam f uma função, c uma constante e g a função definida por ).()( xfcxg = Se )(' xf existe então, )()(' ' xfcxg = . Prova: )()()((lim )()(lim)()(lim)()(lim 0 000 u dx d ccu dx d dx df c x xfxxf c x xfxxf c x xfcxxfc x xgxxg dx dg x xxx =∴= ∆ −∆+ = ∆ −∆+ = ∆ −∆+ = ∆ −∆+ = →∆ →∆→∆→∆ Assim como foram demonstradas as fórmulas de derivação acima, pode ser mostrado que as fórmulas dispostas abaixo são verdadeiras. FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO Sejam )(xuu = e )(xvv = funções deriváveis em x e α uma constante qualquer, então: 1. 0)( =c dx d 2. 1)( =x dx d 3. dx du ccu dx d =)( 4. 1−= αα α xx dx d 5. dx dv dx du vu dx d +=+ )( 6. dx dv uv dx du vu dx d +=).( 7. 2v dx dv u dx du v v u dx d − = PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 8. xyxyouxx dx d cossencos)(sen ' === 9. xyxyouxx dx d sencossen)(cos ' −==−= Derivada da Tangente: x xx xsenx x senxsenxxx x senx dx d tgx dx d 2 22 22 2 seccos 1 cos cos cos ).(cos.cos cos )( ==+=−−= = 10. xtgx dx d 2sec= Reciprocamente pode-se mostrar que as fórmulas abaixo são verdadeiras: 11. xecgx dx d 2coscot −= 12. tgxxx dx d .secsec = 13. gxecxecx dx d cot.coscos −= EXERCÍCIOS: 1. Encontre as derivadas das funções: a) 5xy = � 45' xy = b) 423 ++= xxy � 23' 2 += xy c) xxxy −+−= 510 � 1510' 49 −+−= xxy d) xxy 52 5 += � 510' 4 += xy e) ))(12( 243 xxxy +−= � xxxxy 241014' 346 −−+= f) )4)(12(2 2 ++= tty � 23212' 2 ++= tty g) 35 32 2 4 +− − = xx xy � ( )22 345 35 15624304 ' +− −++− = xx xxxxy h) x y 1= � 2 1 ' x y −= i) 2)( rrf pi= � rrf pi2)(' = j) bawwf += 2)( � awwf 2)(' = PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO k) 3 2 114)( −−= xxf � 42 3)(' x xf = l) 1 1)( + − = x x xf � ( )21 2)(' + = x xf m) )2)(17()( +−= xxxf � 1314)(' += xxf n) ( ) 3 12)( 22 + ++ = x xx xf � ( )( ) ( )2 22 3 1211143)(' + ++++ = x xxxx xf 2. Seja vuy .= o produto das funções u e v. Determine )2('y se 3)2( =u , 4)2(' −=u , 1)2( =v e 2)2(' =v . � Resp: 2)2(' =y . 3. Calcular o valor da derivada usando a definição: x y 1= em 3=x ; Resp: f’(3)=-1/9 4. Sabendo que 2)( xxxf += , calcule a derivada de g(x) = 2 f(x). Resp: x x xg 41)(' += 5. Encontre a derivada da função: a) xxy sen2 −= b) x xy sen= c) xxy cos.sen= d) x xy sen1 cos − = e) x xy cos1 cos + = f) x xy cos1 sen + = g) tgxxy .sec= h) θθ gy cot.sec= i) xxy cos310 +−= j) 74cos +−= xecxy k) tgxx y 1 cos 4 += PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO l) xxxxxy sen2cos2sen2 −+= m) x xy cos1 cos + = Respostas: a) xxy cos2' −= b) 2 cos. ' x senxxxy −= c) )2cos(' xy = d) senx y − = 1 1 ' e) ( )2cos1' x senxy + − = f) x y cos1 1 ' + = g) xxtgxy 32 sec.sec' += h) θθ 2cot.sec' gy −= i) senxy 310' −−= j) xgxecxy /2cot.cos' −−= k) xecxtgxy 2cossec.4' −= l) xxy cos' 2= m) ( )2 ' cos1 x senxy + − = RETA NORMAL E RETA TANGENTE 1. Se f é diferenciável, então a reta normal em um ponto ))(,( afaP do gráfico de f é a reta que passa por P perpendicular a tangente. 2. Se 0)(' ≠af , então o coeficiente angular da reta normal é .)(' 1 af− 3. Se ,0)(' =af então a tangente é horizontal e, nesse caso, a normal é vertical e tem equação .ax = Exercício: 1) Encontre a reta tangente à curva xy = para .4=x Resp: 14 1 += xy 2) Encontre a equação da reta tangente e da reta normal ao gráfico de 2xy = no ponto (2,4). Esboce as retas. 3) A curva 22 24 +−= xxy tem alguma tangente horizontal? Se tiver onde está? “Se houver tangentes horizontais, elas estarão onde o coeficiente angular dx dy é zero.” Resp.: A curva tem tangente horizontal em 0=x ,1 e -1, os pontos correspondentes na curva são (0,2), (1,1) e (-1,1) 4) Encontrea equação para a tangente à curva x xy 2+= no ponto )3,1( . Resp: 4+−= xy 5) Determine a equação da normal do gráfico de 2xy = no ponto )4,2(P . Resp: 2 9 4 1 +−= xy 6) Encontre a equação da reta tangente à curva xy = , que seja paralela à reta .0148 =+− yx � Resp: 8 12 += xy 7) Encontrar a inclinação da reta tangente a curva: a) 12 2 +−= xxy no ponto ),( 11 yx � Resp: 22 1 −= xm b) 32 2 += xy no ponto cuja abscissa é 2. � Resp: 8=m 8) Encontre a equação da normal a curva do gráfico de xy = no ponto )2,4( . Resp: 184 +−= xy PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO DERIVADA DE FUNÇÃO COMPOSTA REGRA DA CADEIA Proposição: Se )(),( xfuugy == e as derivadas dx du e du dy existem, então a função composta )(ugy = tem derivadas que é dada por dx du du dy dx dy .= Exercício: Derive as funções definidas abaixo: 1. 22 )13( += xy � xxy 1236 3' += 2. 72 )25( ++= xxy � )52()25(7 62' +++= xxxy 3. 5 12 23 + + = x xy � 4 2 ' 12 23 )12( 5 + + + − = x x x y 4. 2232 ).()13( xxxy −+= � 5. )sen( 2 xxy += � ( ) )cos(12 2' xxxy ++= 6. )2sen5( ttgy −= � ( ) )25(sec2cos2 2' tsenty −−= 7. xxxy +++= 38 )42( � ( ) x xxy 2 14268 27' +++= 8. 35 2 += xy � 3 5 2 ' + = x xy 9. ( )54 22 −= xseny � ( )1088 2' −= xxseny 10. ( )( )14ln2 −= xseny � ( )( ) 14 14ln4 2 ' − − = x xseny DERIVADAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 8) y = sen u → y’ = '.cos uu 9) y = cos u → y’ = - sen u u’ 10) y = tg u → y’ = sec2 u u’ 11) y = cotg u → y’ = - cosec2 u u’ 12) y = sec u → y’ = sec u tg u u’ 13) y = cosec u → y’ = - cosec u cotg u u’ DERIVADA DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARITMAS 14. '.´ ueyey uu =→= PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO 15. ' . ln´)1,0( uaayaaay uu =→≠>= 16. y = logau → e u uy alog ' '= 17. u uyuy , ´ln =→= DERIVADA DE FUNÇÕES DO TIPO: y= vu Sejam u e v funções de x, então: 18. ,,1 .ln.. vuuuuvuy vvv +→= − Exemplos: a) xxy = xxxx dx dy xx ln1 += − xxx dx dy xx ln+= )1(ln += xx dx dy x b) )12(2 )1( ++= xxy )2)(1ln()1()2()1)(12( 2222222 +++++= −− xxxxx dx dy xx )1ln()1(2)1)(24( 2)12(2)22(22 ++++−= −− xxxxx dx dy xx DERIVADA DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS 19. 1, 1 1)(arcsen 2 < − = u dx du u u dx d 20. dx du u uarc dx d 21 1)cos( − −= 21. dx du u tguarc dx d 21 1)( + = 22. dx du u guarc dx d 21 1)cot( + −= PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO 23. 1 1 1)sec( 2 > − = u dx du uu uarc dx d 24. 1, 1 1)cos( 2 > − − = u dx du uu ecuarc dx d EXERCÍCIOS: 1. Calcule: a) xx ee dx d 55 5)( = b) kxkx kee dx d =)( c) xx ee dx d −− −=)( d) 22 2)( xx xee dx d = e) senxsenx exe dx d .cos)( = f) ( ) 5ln.5.852 4242 22 −− −=− xx x dx d g) [ ] x dx d senxsenx cos.2ln22 = h) [ ]132 23 −+ xx dx d = ( )343ln3 132 2 +−+ xxx i) [ ]xxe dx d ln = ( )xe xx ln1ln + j) [ ] 1 2)1ln( 22 +=+ x x x dx d k) [ ])173(log 22 −+ xxdx d = e xx x 22 log173 76 −+ + l) )1(2 1cos2 1 ln 2 xsenx x xx senxx dx d + −+= + m) + − − + + − = + − 242 32 42 32 1 8 63 12 .)1( 147 )1( 147 x x xxx xx x xx dx d PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO n) [ ] 2)1(1 1)1( +− =+ x xarcsen dx d o) 4 2 1 2)( x x arcsenx dx d − = p) ( ) tt tarctg dt d 2 1 .)1( 1 + = q) 125 4)5sec( 8 4 − = xx xarc dx d 2. Em qual ponto do gráfico da função 32 −= ty a reta tangente tem coeficiente angular 21? Resp.: (4.921, 27.297) 3. Calcular a derivada das seguintes funções: a) nm x ba xy + − + = 34 2 � Resp: nm x ba xy + − + = 23 64 ' b) 5 3 4 3 2 432 x x x x x xy +−= � Resp: 5 223 5 6841' xxx x y +−= c) )()( 42 ttttf mm += −− � Resp: 272 ).1().62()(' −− −+−= mm tmtmtf d) 4log2 += xy pi � Resp: 3 2 ' x y pi−= e) 3 2 52 xxy −= � Resp: 2 3 2 )52(.3 54 ' xx xy − − = f) )54(sen)( 22 −= xxf � )108(sen8)(' 2 −= xxxf g) x x xg sen1 sen1)( + − = � Resp: x xg sen1 1)(' + −= h) xx xxy ++ −+ = 1 1ln 2 2 � Resp: 1 2 ' 2 + −= x y i) xey 2sen= � Resp: xyy 2cos.2'= j) xxy 328 −= � Resp: 8ln)32(' −= xyy k) ( )2arccos xy = � Resp: 21 cos2 ' x xarcy − − = l) )]14([lnsen2 −= xy � Resp: 14 ])14(ln[sen4 2 − − x x m) xmexy sen= � Resp: + = x xxmyy cos' PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO DERIVADAS SUCESSIVAS Definição: Seja f uma função derivável. Se f’ também for derivável, então sua derivada é chamada de derivada segunda de f e é representada por )('' xf ou 2 2 dx fd e lê-se f duas linhas de x ou derivada segunda de f em relação a x. A definição é análoga para derivadas de maior ordem de derivação. Exemplos: a) 246 2 −+= xyy � 122 2 = dx fd b) tgxy = � xtgx dx fd 2 2 2 sec2= c) xey 3 1 = � x e dx fd 31 3 3 27 1 = PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO DERIVADA DE FUNÇÕES DADAS IMPLÍCITAMENTE Imagine se soubéssemos que a equação xy =2 define y como uma ou mais funções deriváveis de x para 0>x , sem saber exatamente quais são essas funções. É possível ainda determinar ? dx dy Para isso, simplesmente derivamos os dois lados da equação xy =2 em relação a x, considerando )(xfy = como uma função derivável de x. xy =2 cadeiadaregra dx dyy →= 12 ydx dy 2 1 = Observação: Esta fórmula de derivada fornece a solução para ambas as soluções explícitas .21 xyexy −== PASSOS PARA A DERIVAÇÃO IMPLÍCITA Passo 1: Derive os dois lados da equação em relação a x , considerando y como uma função derivável de x. Passo 2: Reúna os termos que contêm dx dy em um lado da equação. Passo 3: Isole dx dy Exemplo: Determine dx dy para: a) .22 xysenxy += Solução: xysenxy += 22 ++= dx dy xyxyx dx dyy .1cos22 → dx dy xyxxyyx dx dyy coscos22 ++= PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO ( ) xyyxxyxy dx dy cos2cos2 +=− → xyxy xyyx dx dy cos2 cos2 − + = EXERCÍCIO: Achar a derivada dx dy das funções implícitas: a) 22 2 yxyx −+ =0 � Resp: − + −= yx yx dx dy b) yx yxy + − = 24 � Resp: xyxy y dx dy 3)(4 3 23 ++ = c) 1)(sen =+ xy y x � Resp: ]1)(cos[ ]1)(cos[ 2 2 − + −= xyyx xyyy dx dy d) 543224 =−+ xyxyxm � Resp: 33 2244 42 32 xyyx xyxmy dx dy − −− = e) 2sensen 22 −=+ yxxy � Resp: yxxy yxxy dx dy cossen2 sen2cos 2 2 + + −= DERIVADAS DE FUNÇÕES NA FORMA PARAMÉTRICA Uma curva parametrizada ))(),(( tytx será derivável em yexsetforem deriváveis em t . Em um ponto da curva parametrizada, suponha que x = x(t) admite uma função inversa t = t (x). Neste caso, podemos escrever y = y (t(x)), então temos que as derivadas estão relacionadas por: Cadeiadagra dt dx dt dy dx dt dt dy dx dy Re. →== Se as curvas parametrizadas definem y como função de x derivável duas vezes ( ) dt dx dt dy y dx d dx dy dx d dx yd ' ' 2 2 == = PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO EXERCÍCIOS: 1) Encontre a reta tangente ao ramo direito da hipérbole definida parametricamente como: tx sec= tgty = , 22 pipi <<− t , no ponto 4 ),1,2( pi=tonde Resp.: 2) Determine 2 2 dx yd em função de t, se 32 ttyettx −=+−= . Resp.: 3) Encontre dx dy , onde as funções seguintes são dadas sob a forma paramétrica : a. tayetbx 44 sencos == � Resp: ttg b a dx dy 2 −= b. 124 24 +−== ttyetx � Resp: 34 28 t t dx dy − = c. += += 34 12 ty tx � 2= dx dy d. += −= 34 13 ty tx � 3 4 = dx dy e. = = 2ty tx � x dx dy 2= f. = = tseny tx 3 3 4 cos4 � −= 4 arccos3 x tg dx dy PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO DIFERENCIABILIDADE E CONTINUIDADE Vimos que a derivada de uma função f é definida em um ponto se o limite que define a derivada existe nesse ponto. Os pontos onde a derivada de f existem são chamados de pontos de diferenciabilidade para f. Se x0 é um ponto de diferenciabilidade de f, dizemos que f é diferenciável em x0, isto é, a derivada no ponto x0 existe. Se f é derivável em todo intervalo aberto (a,b) então f é diferenciável em (a,b). Geometricamente, dizemos que os pontos de diferenciabilidade de f são aqueles onde a curva tem reta tangente e os pontos de não-diferenciabilidade são em geral classificados como: ponto de descontinuidades, pontos de tangencia vertical e picos. TEOREMA: Se f é diferenciável no ponto x0, então f é contínua em x0. “Observe que o teorema mostra que a diferenciabilidade em um ponto implica em continuidades nesse ponto. Mas, o contrário é falso, isto é, uma função pode ser contínua em um ponto, sem ser diferenciável nesse ponto.” DIFERENCIAIS Os símbolos dy e dx, usados na notação de Leibniz, para derivadas, são chamados de diferenciais. Observe: Neste momento, queremos definir como uma razão. DEFINIÇÃO: Diferenciais Seja y = f(x) uma função derivável. A diferencial dx é uma variável independente, enquanto que a diferencial dy é sempre dependente e é definida por ( )dxxfdy 0'= (lê-se diferencial de f). ANÁLISE DE ERRO REAL: y∆ ESTIMATIVA: dyy ≈∆ VARIAÇÃO ABSOLUTA ( ) ( )00 xfxxfy −∆+=∆ dxxfdy )( 0'= VARIAÇÃO RELATIVA )( 0xf y∆ )( 0xf dy VARIAÇÃO PERCENTUAL )( 0xf y∆ x 100 )( 0xf dy x 100 PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO Exemplo: Seja , encontre dy e em x=4 com =0,5. Faça um esboço do gráfico da função evidenciando dy e . EXERCÍCIOS: 1) Determine a diferencial dy para: a) xxy 375 += b) )3( xseny = c) )2( xtgy = d) 1+ = x xy 2) Dado 134 2 +−= xxy encontre y∆ e dy a) qualquer x e x∆ b) x = 2 e 1,0=∆x c) x = 2 e 01,0=∆x Qual o erro cometido? 3) Encontre um valor aproximado para 3 28 usando diferencial. 4) O raio de uma circunferência aumenta de x = 10m para 10,1m. Utilize dA para estimar o aumento na área A da circunferência. Compare essa estimativa com a variação A∆ . 5) Obtenha um valor aproximado para o volume de uma fina coroa cilíndrica de altura 12m, raio interior 7m e espessura 0,05m. Qual o erro cometido quando usamos diferencial? PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO REGRAS DE L’ HOSPITAL Sejam f e g funções deriváveis num intervalo aberto I , exceto possivelmente, em um ponto a I∈ . Suponhamos que .0)(' Iemaxxg ≠∀≠ i. L xg xf xg xf então L xg xf exgxfSe axax axaxax == === →→ →→→ )(' )('lim)( )(lim ,)(' )('lim0)(lim)(lim ii. L xg xf xg xf então L xg xf exgxfSe axax axaxax == =∞== →→ →→→ )(' )('lim)( )(lim ,)(' )('lim)(lim)(lim TABELA DE INDETERMINAÇÕES Tipo Metodologia 0 0 L’ Hospital ∞ ∞ L’ Hospital várias vezes 0 ∞ Transforme em ∞ ∞ usando logaritmo 0.∞ Se → )( 1 )()().( xg xf xfxg ∞−∞ Reescreve o limite 00 Transforme em ∞ ∞ usando logaritmo Exercícios: 1) 1 2lim 0 − → xx e x 2) 23 6lim 2 2 2 +− −+ → xx xx x 3) xx e x x 4 1lim 3 + − +∞→ 4) xx x 1 )93(lim ++∞→ PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO 5) x xx 1 sen.lim +∞→ 6) − − + → 1cos 11lim 20 xxx x 7) x x xx )2(lim 20 ++→ 8) ∞+∞→ = + 1 2 11lim x x x VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS – FORMA DE UM GRÁFICO TEOREMA DO VALOR EXTREMO Se f for contínua em um intervalo fechado [a,b], então f assume um valor máximo absoluto f(c) e um valor mínimo absoluto f(d) em algum número c e d em [a,b]. DEFINIÇÃO: PONTO CRÍTICO Um número crítico de f é um número ‘c’ no domínio de f, onde f’(c) = 0 ou f´(c) não existe. Definição: Função Crescente e Decrescente TEOREMA DE FERMAT Se f tiver um máximo ou mínimo local em ‘c’, e f’(c) existir, então f’(c) = 0. Desta forma, podemos reescrever o Teorema de Fermat: Se f tiver um máximo ou um mínimo em ‘c’, então ‘c’ é um número crítico de f. PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS EM INTERVALOS FECHADOS 1. Encontre os valores de f nos números críticos de f em (a,b); 2. Encontre os valores de f nos extremos do intervalo; 3. O maior valor encontrado nas etapas 1. e 2. é o máximo absoluto de f e, o menor valor é o mínimo absoluto de f. Exemplo: Encontre o máximo e o mínimo de f(x)=x3-3x2+1, . FUNÇÃO CRESCENTE E DECRESCENTE Seja f uma função definida em um intervalo I. Então, 1. f é crescente em I se, para todos os pontos 21 xex em I )()( 2121 xfxfxx <⇒< 2. f é decrescente em I se, para todos os pontos 21 xex em I )()( 2121 xfxfxx >⇒< TESTE DA DERIVADA 1ª PARA CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO. Suponha que f seja contínua em [a,b] e derivável em (a,b) • Se 'f > 0 em todos os pontos de (a,b), então f é crescente em [a,b]. • Se 'f < 0 em todos os pontos de (a,b), então f é decrescente em [a,b]. Note que onde a derivada é positiva a função f é crescente e onde a derivada é negativa a função é decrescente. • • • • • • • • • PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO • • • • Exemplo: 1) Determine os pontos críticos de 512)( 3 −−= xxxf e identifique os intervalos onde f é crescente e decrescente. Solução: 24 123 0123)( 2 2 2' ±=∴= = =−= xx x xxf As raízes de 'f são 22 −== xex , elas dividem o eixo x em intervalos conforme o esquema. Intervalos 2−<<∞− x 22 <<− x ∞<< x2 Sinal de 'f + - + Comportamento Crescente Decrescente Crescente21)2( =f e 11)2( =−f PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO TESTE DA DERIVADA 1ª PARA EXTREMOS LOCAIS Em um ponto crítico cx = , 1. Se 'f é negativa à esquerda de c e positiva à direita de c, então f possui um mínimo local em c 2. Se 'f é positiva é à esquerda de c e negativa à direita de c, então f possui um máximo local em c . 3. Se 'f possui o mesmo sinal em ambos os lados de c , então c não é um extremo local. Exemplo: 1. Determine os pontos críticos de xexxf )3()( 2 −= . Identifique os intervalos onde f é crescente e decrescente. Determine os extremos locais e absolutos da função. Solução: A função é contínua e derivável para qualquer número real, então os pontos críticos ocorrem nas raízes de 'f . 130320)32()3(2)( 222' =−==−+→=−+=−+= xexxxexxexexxf xxx Intervalos 3−<<∞− x 13 <<− x ∞<< x1 sinal 'f + - + Comportamento Crescente Decrescente Crescente 299,06)39()3( 33 ==−=− − eef 437,52)31()1( −=−=−= eef 3−=x é máximo local 1=x é mínimo local O valor mínimo local também é mínimo absoluto, pois 303 22 >→>− xx .33,30)( −<>>> xexxparaxf ( ) 03)( 2 =−= xexxf � fderaízessãoxx x 33 03 2 2 ±=∴= =− PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO Não há máximo absoluto pois a função é crescente em ),1()3,( ∞−−∞ e e decrescente em )1,3(− . CONCAVIDADE O TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA PARA CONCAVIDADE: O gráfico de uma função derivável )(xfy = é : 1. Côncavo para cima em um intervalo aberto em I, se 'y é crescente em I. 2. Côncavo para baixo em um intervalo aberto em I, se 'y é decrescente em I. O TESTE DA DERIVADA SEGUNDA PARA CONCAVIDADE: O gráfico de uma função duplamente derivável )(xfy = é: 1. Côncavo para cima em qualquer intervalo onde "y >0. 2. Côncavo para baixo em qualquer intervalo onde "y <0. PONTO DE INFLEXÃO Um ponto onde o gráfico de uma função possui uma reta tangente e onde há mudança de concavidade é um ponto de inflexão. Exemplos: 1) Para a função ,196)( 23 ++−= xxxxf encontre os pontos de inflexão do gráfico da função e determine onde o gráfico é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo. Exemplo: f(x)=x2+2 , f ‘(x)=2x e f’’(x)=2 PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO Solução: 126)( 9123)( '' 2' −= +−= xxf xxxf ''f existe para todos os valores de x então o único ponto de inflexão possível é aquele em que 0)('' =xf � 2 0126 = =− x x Intervalos 2<<∞− x 2=x +∞<< x2 )('' xf - 0 + Gráfico de f inflexão 2) Se ,)21()( 3xxf −= encontre o ponto de inflexão do gráfico de f e determine onde o gráfico é côncavo para cima e para baixo. Solução: 2 112 0)21(24 )21(24)( )21(6)2()21(3)( '' 22' =∴−=− =− −= −−=−−= xx x xxf xxxf Intervalos 2/1<<∞− x 2/1=x +∞<< x2/1 Sinal de ''f + 0 - Gráfico de f inflexão EXERCÍCIOS: 1) Determine os extremos de 512)( 3 −−= xxxf . Solução: 24 6)(0123)( 2 ''2' ±=→= ==−= xx xxfexxf PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO 2012)2( 2012)2( '' '' =⇒>= −=⇒<−=− xemmínimopossuif xemmáximopossuif 2) Esboce o gráfico da função 104)( 34 +−= xxxf seguindo os passos: a) Identifique onde os extremos de f ocorrem. b) Determine os intervalos onde f é crescente e os intervalos onde f é decrescente. c) Determine onde o gráfico de f é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo. d) Esboce um possível gráfico de f . Solução: a) 300)3(4 124)( 2 23' ===− −= xexxx xxxf b) Intervalos 0<<∞− x 30 << x +∞<< x3 Sinal de 'f - - + Comportamento de f Decrescente Decrescente Crescente c) 200)2(1202412)( 2'' ==→=−→=−= xexxxxxxf Intervalos 0<<∞− x 20 << x +∞<< x2 Sinal de ''f + - + Comportamento de f d) Resumo 0<<∞− x 20 << x 32 << x +∞<< x3 Decrescente Decrescente Decrescente Crescente PROFª WALÉRIA AD. GONÇALEZ CECÍLIO VALORES MÁXIMOS E MÍNIMOS – PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO 1. Identificar a quantidade a ser maximizada ou minimizada; 2. Identificar todas as outras quantidades envolvidas; 3. Considerar a quantidade a ser otimizada como uma função das outras variáveis (função objetivo); 4. Usar os teoremas e definições de ponto de máximo e ponto de mínimo para localizar o ponto ótimo do problema. Exemplo: Um chalé tem a forma de um triângulo isósceles de 12m de altura e 9m de base. A iluminação na parede dos fundos é feita através de uma única janela retangular que vai até o chão, conforme figura. Achar as dimensões para que a área dessa janela seja a maior possível.
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