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MEDIDAS DE PROTEÇÃO

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DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO
Políticas públicas: União, Estados e Municípios;
União: Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente – CONANDA; Fundo Nacional para Criança e Adolescente
Estados: Conselhos Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente;
Municípios: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselhos Tutelares;
Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas;
II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Municipalização do atendimento da criança e do adolescente
Art. 89. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e não será remunerada.
DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
reguladas nos arts. 90-94 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 
finalidade a execução das medidas de proteção (art. 101 do ECA) e socioeducativas (art. 112 do ECA), 
destinando-se ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social em razão da ação ou omissão da sociedade ou do Estado, em razão da falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis, ou ainda em razão de sua conduta (art. 98 do ECA).
classificação em governamentais e não-governamentais. 
Governamentais são as entidades mantidas pelo governo e não-governamentais são as entidades particulares, subvencionadas ou não com verbas públicas.
Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: 
I - orientação e apoio sociofamiliar;
II - apoio socioeducativo em meio aberto;
III - colocação familiar;
IV - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
V - prestação de serviços à comunidade;    
VI - liberdade assistida;
VII – semiliberdade;
VIII – internação;
LIVRO II 
PARTE ESPECIAL 
TÍTULO I
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Providências adotadas por autoridades com poderes especiais sempre que criança e adolescente, caso a caso, forem ameaçadas ou violados em seu direitos” (SÊDA, 1990).
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
O inciso I trata da conduta da sociedade ou do Estado. Assim, a falta da prestação adequada de ensino público básico adequado pelo Estado enseja sua responsabilidade.
Por isso, recorre-se ao art. 4.°, que impõe à família, à comunidade, à sociedade em geral e ao Poder Público o dever de assegurar os direitos fundamentais da criança e do adolescente com garantia e prioridade.
O inciso II – a falta dos pais se verifica pela morte ou pela ausência. A simples distância física não justifica juridicamente a falta, mas pode ser motivo de ameaça dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Por omissão entende-se a ausência de ação ou inércia dos pais ou responsável. Por abandono, tanto o material quanto o jurídico, identifica-se o desamparo daquele ser desprotegido; por negligência supõe-se o desleixo, o descuido, a desatenção, o menosprezo; por abuso dos pais ou responsável ocorrem a ameaça e a violação dos direitos da criança e do adolescente.(abuso- violência sexual, maus tratos)
O inciso III- refere-se a própria conduta do menor. O exemplo mais típico é o seu envolvimento com as drogas que levam à ameaça de seus próprios direitos.
DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO 
 
Art. 99 – As medidas de proteção são as elencadas no art. 101 do ECA. Direciona-se à criança ou adolescente em situação de ameaça ou violação do art. 98 do ECA e também a criança que comete ato infracional (art. 105). Podem ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa.
Art. 100- atendendo ao mandamento constitucional (arts. 226 e 227 da CF e estatuto elegeu a valorização das relações familiares e a participação da vida comunitária ( arts. 16, V, 19, 23, 92, I, e 94, V e VI do ECA) com base para o sadio desenvolvimento do menor.
Art. 101 – o dispositivo indica as medidas de proteção destinadas à criança ou adolescente em situação de risco. O rol não é taxativo, mas apenas exemplificativo.
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - abrigo em entidade;
VIII - colocação em família substituta.
Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência.
§ 1o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 3o Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Verificada a hipótese de situação de risco caberá ao Juiz da Vara da Infância e Juventude aplicar as
medidas descritas no art. 101.
Inicialmente, deve-se procurar a reintegração familiar, ou seja, o encaminhamento aos genitores ou responsáveis legal (inc. I) – ex. menor encontrado perambulando pelas ruas.
Verificada a necessidade de acompanhamento, deve o Juiz ordenar o acompanhamento pela equipe multidisciplinar (inc. II).
Matrícula e frequência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino. Tal medida busca minimizar os efeitos da evasão escolar e serve para aqueles casos em que a família descuida da instrução fundamental do menor. (inc.III)
Medida adequada aos casos em que a família do menor, embora possua estrutura emocional, carece de recursos mínimos a subsistência ( inc. IV)
O ECA não previu a aplicação de medida de segurança aos inimputáveis autores de atos infracionais. Podem eles, porém ser encaminhados a tratamento em regime hospitalar ou ambulatorial, se comprovada a necessidade da medida (tratamento médico, psicológico, psiquiátrico) (inc. V)
Encaminhamento ao tratamento de dependente de drogas e álcool (inc. VI)
O abrigo em entidade é medida excepcional e temporária que visa unicamente corrigir situações de perigo iminente. (inc. VII)
Colocação em família substituta é medida que só pode ser decretada pelo juiz da infância e da juventude, mediante guarda, tutela, adoção (art. 28 do ECA) ( inc. VIII)
Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil. (Vide Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Art. 102 – trata esse artigo muito comum na prática forense: a vinda de menores infratores que, embora aparentando mais idade, apresenta-se como menores e não portam documentos, sendo necessária perícia para analisar se a idade cronológica corresponde efetivamente àquela declarada. 
Há uma gama de menor sem registro de nascimento. Nessa hipótese, costuma-se pesquisar previamente nos cartórios de registro civil a existência do referido assento. 
Constatando-se a inexistência do assento do mesmo ou ao menos presumida a mesma, o Juiz ordena a lavratura do mesmo 
TITULO III
DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL
Art. 103 – considera-se ato infracional todo fato penalmente típico, ou seja, descrito como crime ou contravenção.
A criança e o adolescente pode vir a cometer crime, mas não preenchem o requisito da culpabilidade, pressuposto de aplicação da pena.
O ECA acolheu o principio da reserva legal, segundo o qual não há crime se lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (art. 5°. XXXIX da CF) 
Por consequência não pode haver ato infracional sem lei penal anterior que o defina, nem medida socioeducativa sem prévia cominação legal.
Art. 104- tal dispositivo retrata o art. 228 da CF, bem como obedece as regras contidas no art. 27 do CP.
A lei recorre a uma presunção de inimputabilidade por meio do critério etário, estipulando a idade de 18 anos. Para se aferir a imputabilidade, leva-se em conta a idade do fato (teoria da atividade, segundo a qual se considera praticado o crime no momento da ação ou da omissão art. 4° do CP). 
EX: adolescente que comete delito de homicídio ao 17 anos, 11 meses e 29 dias e seu delito vem a ser descoberto quando com 18 anos, não responde criminalmente, apenas no que relaciona à sindicância por ato infracional.
Aplicação da prescrição
Prescrição – perda por parte do Estado, do jus puniendi em razão do decurso do tempo.
No que tange a prescrição o STJ sumulou o referido assunto por meio da Súmula 338
Súmula 338 – “A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.”
(Súmula 338, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2007, DJ 16/05/2007 p. 201)
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS 
Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.
A terminologia empregada no ECA é apreensão e não prisão.
Duas são as circunstância em que o adolescente pode ser privado de sua liberdade:
Apreensão em flagrante ou por mandado emanado de autoridade judiciária competente( Juiz da Infância e da Juventude).
Hipótese de apreensão em flagrante são as mesmas descritas nos art. 302 do CPP. 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Fora desta hipótese, a apreensão será ilegal e poderá configurar o delito previsto no art. 230 do ECA ( apreensão irregular de menor).
Art. 107 – com base no mandamento constitucional (art. 5.° LXII da CF), a apreensão do adolescente deve ser comunicada à pessoa indicada, como também à autoridade judiciária 
O parágrafo único determina que, além da comunicação prevista no caput, a autoridade policial deverá verificar a possibilidade de soltura imediata do infrator. Se possível, a liberação somente poderá ser feita aos pais ou responsável legal do infrator, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do MP, no mesmo dia ou no primeiro dia útil imediato (art. 174 do ECA).
Art. 108 – internação provisória. 
Também chamada de “atendimento acautelatório para adolescente em conflito com a lei”, corresponde à custódia processual, de natureza cautelar e só pode ser decretada pela autoridade judiciária, em decisão fundamentada, se presente indícios suficientes da materialidade e autoria. 
Prazo máximo de 45 dias
Havendo excesso de prazo ou inexistindo motivo para a manutenção da internação, é possível o pedido de desinternação do adolescente infrator.
Art. 109 – identificação criminal.
A identificação será necessária quando o adolescente não portar documentos, ou quando houver dúvida fundada sobre sua autenticidade.
CAPÍTULO III 
DAS GARANTIAS PROCESSUAIS 
Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Art. 111 – garantias processuais asseguradas aos adolescente.
CAPÍTULO IV
DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.
Realizado o ato infracional, inicia-se sindicância por meio da representação do membro do MP. 
DA ADVERTÊNCIA
Art. 115 
Advertência é uma admoestação verbal feita ao infrator com objetivo de alertar o adolescente e seus responsáveis sobre os riscos envolvidos na prática do ato infracional, visando evitar que volte a cometer outros ilícitos.
Cabimento: infrações de pequena gravidade, como pro exemplo, lesão corporal leve ou furto de pouco valor.
Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.
A doutrina aponta três espécies de reparação de dano:
a) a restituição da coisa;
b) o ressarcimento do dano;
c) a compensação de prejuízo
por qualquer outra fonte.
Art. 117 – definiu o legislador a medida de prestação de serviços à comunidade. É a realização de tarefas gratuitas de interesses gerais por período não superior a seis meses.
Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.
Seção V 
Da liberdade assistida
Art. 118 - prevê o ECA a medida da liberdade assistida, tendo o prazo fixado em seis meses, admitindo prorrogação.
“A liberdade assistida consiste em submeter o adolescente, após sua entrega aos pais ou responsável, a uma vigilância e acompanhamentos discretos, a distância, com o fim de impedir a reincidência e obter a ressocialização.” ( DEL-CAMPO;OLIVEIRA, 2009, p. 183).
§ 1° - designação de orientador recomendado por entidade ou programa.
§ 2° - trata do prazo mínimo que é de 06 meses, podendo a qualquer tempo, ser ela prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o MP e o defensor.
Entende-se que a liberdade assistida não poderá suplantar o limite de três anos.
Art. 119 – o dispositivo indica ao orientador parâmetros de acompanhamento que devem ser seguidos para propiciar a reinserção do infrator na vida social, sempre sobre a supervisão da autoridade judiciária, a quem cabe determinar o cumprimento e a cessação da medida.
Seção VI
Do regime de semiliberdade
Art. 120 – a lei prevê também o regime de semiliberdade, onde o adolescente permanece internado, podendo contudo realizar atividade externas. Dentre esta atividades incluem-se a escolarização e a profissionalização (§ 1°). Não há prazo de duração determinado, devendo o adolescente ser reavaliado no máximo semestralmente ou em menor tempo, a critério do juízo.
Seção VII
Da internação
Art. 121 
É a mais grave das medidas socioeducativas, é regida pelos princípios da excepcionalidade, da brevidade, e do respeito a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. (art. 227 §3° da CF).
Art. 122 – a internação somente poderá se aplicar quando:
Trata-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
Cometimento reiterado de infrações graves.
Descumprimento reiterado e injustificável de media imposta anteriormente.
Para a maioria dos doutrinadores este rol é exaustivo, não admitindo outras hipóteses.
Art. 123 – a lei reclama entidade apropriada para internação dos adolescentes infratores. 
Não pode o adolescente ser internado em delegacia de policia ou presídio comum, devendo ser providenciado local condizente a sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Art. 124 – tal dispositivo descreve os direitos assegurados ao internado.
Art. 125 – é dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos.
DA REMISSÃO
Remissão é ato ou efeito de remitir, perdoar esquecer, a falta praticada, dando uma segunda chance ao infrator.
Modalidades:
Remissão como forma de exclusão do processo; MP
Remissão como forma de extinção do processo; JVIJ
Remissão como forma de suspensão do processo.JVIJ
Art. 126 – trata da remissão ministerial e judicial.
Art. 127 
A doutrina majoritária entende que a remissão ministerial e constitucional, por se tratar de ato de natureza administrativa não pode ser cumulada com qualquer medida socioeducativa.
Remissão como forma de extinção do processo só tem eficácia e validade se homologada pelo Poder Judiciário.
Entende-se que este tipo de remissão equivale ao perdão judicial, tendo natureza de sentença declaratória.
Art. 128 – trata da revisão da medida que pode ser revista a qualquer tempo mediante pedido do adolescente, representante legal ou do MP.

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