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Agências Reguladoras no Mundo e no Brasil
2016.1
Economia Política 
Professor: Rui Ronald Marinho
Alunos: Leonardo Werner e Rachel Wien 
Turma: 2HX. 
Tabela das Agências Reguladoras. 
	Agência Reguladora
	Decreto-Lei originário
	Missão
	Agência Nacional de Águas (ANA)
	9.984/2000
	Implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo seu uso sustentável em benefício das atuais e futuras gerações.
	Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
	11.182/2005
	Garantir a todos os brasileiros a segurança e a excelência da aviação civil.
	Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
	9.472/1997
	Promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em todo o território nacional.
	Agência Nacional do Cinema (ANCINE)
	10.454/2002
	Desenvolver e regular o setor audiovisual em benefício da sociedade brasileira.
	Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
	9.427/1996
	Proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.
	Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
	9.748/1997
	Regular a indústria do petróleo e gás natural, tendo como diretriz a preservação do interesse público e do meio ambiente.
	Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
	9.961/2000
	Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
	Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
	10.233/2001
	Assegurar aos usuários adequada prestação de serviços de transporte terrestre, exploração de infraestrutura rodoviária e ferroviária outorgada. 
	Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
	9.782/1999
	Promover a participação da sociedade e estimular o fortalecimento da educação sanitária, a fim de proporcionar a melhoria na interlocução entre o cidadão e a Agência.
	Agência Nacional de Mineração (ANM)
	PL. 5807/2013
	Será criado para subsituir o DNPM
	Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)
	8.876/1994
	Promover o planejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.
	Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)
	10.233/2001
	Assegurar à sociedade a adequada prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e hidroviária, garantindo condições de competitividade e harmonizando os interesses público e privado. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Histórico
A ANVISA é uma autarquia Federal criada recentemente (1999), no entanto, a preocupação das autoridas nacionais com relação à vigiância sanitária começou a existir desde o século XVIII. A chamada polícia sanitária era quem detinha o controle de fiscalizar algumas atividades que eram realizadas no Brasil-Colônia, tais como, proibir o charlatanismo, observar as condições dos navios cargueiros, dos cemitérios e dos lugares onde os alimentos eram comercializados, pois já sabiam que eles eram focos de transmissão potencial de doenças. Nesse período, ainda não havia conhecimento científico suficiente na área de bacteriologia, portanto não havia política pública que atuasse preventivamente no combate às doenças sanitárias que poderiam surgir. 
Quase um século depois, por volta do período das I e II Guerras Mundiais e posteriormente, é que a ciência começou a descobrir o papel dos agentes bactericidas na saúde humana. Foi nessa época que a Penicilina foi descoberta e que o SDN (Sociedade ou Liga das Nações – embrião do que mais tardiamente se tornaria a ONU), criou o Comitê de Higiene, pois já vinha notando-se a necessidade de uma regulação global da vigilância sanitária. 
Foi então na segunda metade do século XX, com a reorganização geopolítica e econômica mundial, que o papel das organizações internacionais e da cooperação científica se intensificaram em diversos ramos, dentre eles a saúde, destacando-se a criação da Organização Mundial da Saúde, uma das muitas organizações das Nações Unidas. 
De forma paralela e buscando acompanhar o ritmo das mudanças, o Brasil também percebeu que era preciso ter um controle maior, de preferência preventivo, quando o assunto fosse vigilância sanitária. O processo de industrialização nacional, alavancado pelo governo de Juscelino Kubitscheck, gerou, por si só, mais riscos à produção, exportação e importação de produtos que pudessem contribuir com o surgimento de doenças e danos negativos à saúde humana. 
Juntamente com o rápido processo de industrialização, o êxodo rural só crescia no Brasil, mas as cidades não estavam prontas para receber um grande volume de trabalhadores, pois não havia saneamento básico para todos, como ainda não há até hoje em muitas regiões do país. 
Avançando nas décadas, foi no ano de 1990 que duas leis relacionadas à saúde entraram no ordenamento jurídico brasileiro, a saber: a Lei 8.078/90 que estabeleceu o Código de Defesa do Consumidor e Lei 8.090/90, que definiu os critérios do Sistema Único de Saúde. Essas leis foram extremamente importantes no que diz respeito à abrangência com que trataram das regras e ações que caberiam ao controle de autoridades sanitárias nacionais. Mas o Brasil ainda não tinha uma autoridade sanitária centralizada. 
Foi então em 1994, através da Portaria 1.565/94, que o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária nasceu para estabelecer as bases sobre a descentralização de serviços e ações que competiriam ao Estado cumprir nesta matéria. Essa Portaria foi o marco inicial para que o Governo Federal à época se mobilizasse para constituir, cinco anos depois, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Objetivos
Antes mesmo antes da criação da ANVISA, a Lei do SUS de 1990, definiu em seu artigo 6º, parágrafo primeiro, o que é a vigilância sanitária. 
Art. 6º, §1º - Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Essa definição é de fato abrangente, pois não limitou o rol de ações do que viria a ser a ANVISA. O artigo apenas deixou claro o escopo de atuação e o objetivo da vigilância sanitária, qual seja, principalmente, diminuir e prevenir riscos à saúde. 
No entanto, a competência da ANVISA não se restringe apenas a regulação sanitária, mas também compete a ela a regulação econômica do mercado, através de procedimentos obrigatórios, testes e análises prévias, entre outros, que são impostos pela ANVISA aos agentes econômicos, para que cumpram as regras sanitárias. 
A ANVISA atua tanto nos âmbitos Federal como Estadual e Municipal. No nível Federal ela é responsável por: definir a política nacional de vigilância sanitária; definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde; exercer a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras; acompanhar e coordenar as ações estaduais, distritais e municipais da vigilância sanitária; prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; atuar em circunstânciasespeciais de risco à saúde; e manter um sistema de informações em vigilância sanitária, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
Esses objetivos estão listados no Art. 2º da Lei 9.782/99, esta que criou a ANVISA. A Agência perpassa por todas as práticas médico-sanitárias nacionais, atuando de forma preventiva na fiscalização. Para se ter uma ideia da extensão da sua atividade, eis a suas áreas de atuação: locais de produção e comércio de alimentos; lojas e áreas de lazer (academias, piscinas, postos de gasolina etc.); indústria (de cosméticos, perfumes, medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal etc.); laboratórios (banco de sangue); agrotóxicos; radiação ionizante (hospitais, clínicas médicas); locais públicos (escolas, cemitérios, presídios etc.); portos, aeroportos e fronteiras. 
Para que a ANVISA cumpra seus objetivos, ela busca atuar também educando e orientando a todos, pois assim o fazendo, a Agência capacita toda a população, através dos seus profissionais, a adquirir os hábitos de saúde mínimos de modo a prevenir doenças. A ANVISA atua também de forma repressora, quando está em seu papel de polícia, vigilância, e pode aplicar multas de infrações sanitárias, fazer intimação, pode interditar estabelecimentos, apreender produtos e equipamentos, entre outros. 
Composição
A estrutura diretiva da ANVISA é na forma colegiada. A diretoria é composta por cinco membros que cumprem o mandato de três anos cada, sendo que o começo e o término dos mandatos não são coincidentes entre si. A diretoria deve ser sabatinada pelo Senado Federal previamente à nomeação e os diretors usufruem de estabilidade durante todo o período que exercerem seus mandatos. 
Dentre os cinco diretores nomeados, um exercerá o cargo de diretor-presidente da ANVISA, designado por decreto da Presidência da República. Todas as decisões nos processos administrativos comandados pela ANVISA são tomadas em sistema de colegiado, por maioria simples. 
Atualmente, o Diretor-Presidente é o sr. Jarbas Barbosa da Silva Júnior e, são Diretores, Renato Alencar Porto, Fernando Mendes Garcia Neto, Ivo Bucaresky, José Carlos Magalhães da Silva Moutinho e, ocupando também uma posição de diretoria comum, Jarbas Barbosa da Silva Júnior. Cada Diretor possui um Diretor-adjunto para auxiliá-los nas tarefas e decisões. 
Além da cúpula diretora, a ANVISA tem uma extensa estrutura, contando com diversos órgãos coordenadores, de assessoria e secretarias executivas. 
Exemplos de regulação 
Qualquer regulação é um ato de intervenção estatal com o objetivo de proteger a população como um todo. Na vigilância sanitária, o objetivo da regulação é controlar e fiscalizar as relações de produção e consumo de bens e serviços relacionados à saúde para impedir possíveis danos ou riscos à população. 
Em 2009, objetivando dar cada vez mais transparência no que diz respeito aos planos de ação da ANVISA, foi criada a Agenda Regulatória (AR), instrumento de gestão que divulga no portal da ANVISA as fases em que as ações da instituição, nas diversas áreas, estão. 
A Agênda Regulatória adota temas estratégicos e prioritários, e que precisam de regulação em um período determinado. Quem decide os temas é a sociedade civil (por meio dos conselhos de participação municipais e estaduais), os setores regulados e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). 
O mais recente plano de ação da ANVISA foi publicado na AR Biênio 2015-2016, possuindo cento e setenta e dois subtemas, agrupados em setenta e seis temas e divididos em quinze macrotemas. Os eixos estratégicos que começaram em 2013 e visam a ser finalizados neste ano, 2016, foram definidos e aprovados na Conferência Nacional de Saúde em 2012. A seguir, os oito eixos que direcionaram e continuam direcionando a atuação regulatória da ANVISA nesses quatro anos (início de 2013 até o final de 2016): [1: Link para a AR Biênio 2015-2016: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d27fdb804a1d0a7980b7920b2c8a7317/AR1516_AcompanhamentoGeral.pdf?MOD=AJPERES – Atualizado e acessado em 13/05/2016. ]
Complexo produtivo e de ciência, tecnologia e inovação em saúde
Inclusão produtiva com segurança sanitária
Integração e fortalecimento da atuação internacional
Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
Regulação Sanitária, meio ambiente e sustentabilidade
Vigilãncia Sanitária em eventos de massa
Simplificação e racionalização dos procedimentos no âmbito da ANVISA. 
Vigilância sobre a qualidade, segurança e os riscos de produtos e serviços relacionados à saúde. 
Sem dúvida, a ANVISA é uma das agências regulatórias que tem mais influência no cotidiano das pessoas. A extensão das atividades permeia todas as esferas que geram efeitos na saúde humana, direta ou indiretamente. Por tal razão, é importante que a ANVISA possua e continuamente invista em um corpo técnico qualificado, que esteja preparado para enfrentar os desafios da saúde que nunca param de chegar.

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