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Sanidade Avícola Programa Nacional de Sanidade Avícola

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Sanidade Avícola – Programa Nacional de Sanidade Avícola PNSA
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária – UFRRJ
Programas Sanitários
NewCastle
Salmonelose
Micoplasmose
Influenza Aviária (Exótica no Brasil)
Normatização da Criação Avícola
Todo padrão que está num documento que o produtor vai seguir para fazer o estabelecimento crescer. Deve ser feito cadastro e registro onde há verificação de localidade, planta baixa e outros fatores.
Cadastro de Granjas Avícolas e Registro de Granjas Avícolas.
Fluxo Obrigatório
Linhagem Pura (Aves muito sensíveis, puras) -> Bisavós -> Avós -> Matrizes -> Granja de engorda
Controle Permanente: Linhagem pura até os avozeiros. 
Controle Eventual: Matrizes e granja de engorda.
O controle permanente tem vigilância ativa, ou seja, o serviço oficial vai na granja sem ser chamado (de surpresa) e verifica se há a presença de algum patógeno na granja dessas doenças citadas acima.
Controle eventual é vigilância passiva, através da notificação a partir do produtor onde o serviço oficial entra para verificar se há a doença que foi notificada ou não.
Normatização da Criação Avícola
Depois que conseguiu abrir a granja, são feitas vistorias, duas por ano.
Uma vistoria é para abrir o estabelecimento ou para renovar e a segunda para verificar se está tudo certo ou se ficou faltando algo na primeira que já foi normatizado. 
Vistoria em granjas avícolas
Cadastro de estabelecimentos revendedores de aves vivas
Georreferenciamento de pontos de risco para IA e DNC
Fiscalização de eventos pecuários
Fiscalização do trânsito de aves: Aves devem ter dois certificados: Um com ausência de IA e DNC e outra com ausência de Salmonelose e Micoplasmose.
Atendimento a notificação de mortalidade de aves (>10%) destinadas ao abate-sif.
Vigilância ativa em aves de descarte
Atendimento a Suspeitas de Enfermidades
POP – Procedimento Operacional Padrão
Notificação
12h no máximo para o serviço oficial chegar
Vestimenta de Proteção
Quem vai fazer o trabalho braçal das vigilâncias ativas, contenção de foco é a defesa sanitária estadual chefiada pelo veterinário do serviço oficial. 
Material Coletado
Swab de cloaca (aves adultas) e traqueia
Soro sanguíneo
Necropsia
Identificação: Feita da maneira mais clara possível, sem faltar nada: Material coletado, suspeita da doença, propriedade, classificação da ave, etc.
Influenza Aviária
É uma zoonose de alta morbidade e alta mortalidade. É um vírus RNA com grande capacidade mutagênica. Um vírus não tão patogênico pode sofrer uma mutação e tornar-se muito patogênico.
Anseriformes: Marreco, pato, ganso – Podem ser reservatórios da doença.
A transmissão pode ser feita de todas as formas possíveis. Contato ave/ave, vestimenta (todo tipo de roupa, até acessórios), fômites (agulha, potes), aerossóis, criação consorciada de mais de uma espécie. 
Turistas de locais com IA: mínimo 15 dias de distância de qualquer setor avícola.
Período de incubação: Intravenosa – horas. Aves criadas individualmente – 3 dias. Plantel – 14 dias.
Sintomatologia: Principalmente respiratória, diarreia, lesões em intestinos, neurológicas (opstótono, pescoço caído). Mais grave em perus e avestruzes. 
Diagnóstico: Isolamento viral, detecção do RNA e proteínas virais otidos desses tecidos.
Doença de NewCastle
Também causada por vírus RNA. São 5 patotipos.
Diagnóstico: Inoculação de macerados de órgãos de aves suspeitas em ovos embrionados oi por testes moleculares como PCR.
Prevenção e Controle: Atendimento rápido a suspeitas de IA e DNC, vigilância ativa em plantéis de subsistência, plantéis comerciais e aves migratórias. Controle de entrada de produtos biológicos, pessoas de locais com surtos. 
Amparo Legal
Sacrifício de todas as aves.
Notificação da Suspeita: FORM-IN – Documento que tem instruções sobre como agir agora que tem notificação e suspeita de doença.
12 Horas para o serviço de defesa chegar, no máximo.
Veterinário oficial coleta amostras e envia para LANAGRO/SP;
Restrição do local: Nada entra/nada sai.
Por ato oficial, de zona de proteção e zona de vigilância em torno do estabelecimento infectado.
Controle de pessoas.
Sacrifício de aves,
Limpeza e desinfecção
Descarte de carcaças, cama, ração.
Área de vigilância e sacrifício de animais em perímetro próximo ao focal semelhante ao programa de controle da febre aftosa.
Quem fica Responsável?
Participação de produtores, das instituições de ensino e pesquisa, do governo federal, estadual e municipal.
Investigação Epidemiológica
Todas as propriedades vizinhas são visitadas num raio de 3Km, bem como as propriedades que receberam aves da propriedade suspeita nos 14 dias anteriores à data do aparecimento dos primeiros sinais clínicos.
Inicia-se a investigação epidemiológica, embasada nas observações clínicas e no histórico, conforme o FORM-IN.
Negativo Para IA ou DNC
Termo de desinterdição e FORM COM – Pode voltar a funcionar a granja
Confirmação Suspeita
Declaração do estado de Emergência Sanitária pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
Grupo emergencial de atendimento à suspeita de enfermidades (GEASE)
Atuam como estrutura organizacional e operacional, através de coordenadorias: Geral, trabalhos de campo, apoio administrativo, avaliação e taxação, informação, laboratório e assuntos jurídicos.
Repovoamento
Deu positivo, sacrificou todas as aves, desinfetou tudo: Após 72 horas pode-se introduzir aves sentinela (SPF), verificando sorologia todas as semanas, até completar 21 dias.
Após 21 dias no mínimo e com permissão do Serviço Oficial será permitido introdução de novas aves.
Vacinação
Permitida em situação de foco o uso de vacina para Ia no Brasil, somente em zonas de proteção e vigilância.
Rotas de Aves Migratórias
Não há nenhuma rota migratória que venha de outro local direto para o Brasil. Na maioria das vezes, passa antes pelos EUA, onde também há um controle epidemiológico muito bom em cima dessas aves.
Salmoneloses
S. Gallinarum: tifo aviário, perda econômica.
S. Pullorum: Diarréia branca, aves jovens. Bacilo não flagelado – não tem tendência a passar para outro lote a não ser que as aves tenham contato umas com as outras.
S. Enteriditis: Saúde Pública
S ...: Febre Tifóide.
Vacinação: Em estabelecimentos matrizeiros somente é permitido o uso de vacinas inativadas contra S. Enteritidis. Linhas puras não devem ser vacinadas. Trimestralmente confere-se dados referentes a fábrica de vacina e granjeiros que as utilizam. 
Diagnóstico: Aglutinação rápida em placa – Teste de pulorose (com sangue total ou soro). Teste de campo.
Aglutinação lenta em tubos (ALT) ou microaglutinação;
Diagnóstico bacteriológico;
COLETA DE MATERIAIS:
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E AGORA QUANDO DA POSITIVO?
- em aves de ovos férteis de reprodutoras importadas vão para o sacrifício
- matrizes/ silvestres e ornamentais (suspende o certificado de livre) e repete o teste após 2 positivos fica com o certificado de livre de novo
MICOPLASMOSE
- bactérias sem parede
E SE DER POSITIVO?
- aves de ovos férteis serão sacrificadas e abate do núcleo inteiro
- perus sacrifício também e abate do núcleo inteiro tambem
- ??
ELA FALOU MUITO RAPIDO NO FINALZINHO KKKK VER NO SLIDE

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