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O primeiro ano de vida DWW(3) (2)

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Então, o bebê nasceu...
O Desenvolvimento Emocional Primitivo segundo DWW
Profª Alba Lúcia Dezan
Brasília, Abril/2014
A mãe e o pós-parto
A adaptação a um novo corpo
Luto pelo corpo anterior à gravidez
Luto pelo corpo grávido
O que é dito à mãe logo após o nascimento do bebê
Lidar com o bebê enquanto alteridade
Reorganizações e realizações de papéis
A mãe e o pós-parto
Depressão puerperal ou baby blues
“Estado depressivo benigno, habitualmente transitório, que aparece na grande maioria das mulheres que acabaram de ter um parto” (Szejer e Stewart, 1997, p. 297)
3 dias após o parto  bebê real X bebê imaginário
Baby = bebê; blues = depressão  depressão que vem do bebê
A mãe e a amamentação
“Não existe um modelo de boa mãe, (...) mas existe, para cada mulher uma forma própria de ser para o seu bebê, o que Winnicott chama de uma mãe ‘suficientemente boa’, e, para ela, essa forma não passa, necessariamente, pela amamentação ao seio” (Szejer e Stewart, 1997, p. 285)
A mãe e a amamentação
Momento de encontro, de contato, de troca.
Amamentação natural X Amamentação artificial
Primeira mamada teórica (Winnicott)
O desenvolvimento emocional primitivo
Para que ocorra o desenvolvimento emocional satisfatório, é necessário a coexistência de dois fatores primordiais:
Um ambiente que seja favorável ao desenvolvimento (ambiente suficientemente bom), representado pela mãe.
O impulso interno para o desenvolvimento (forças no sentido da vida, da integração e da independência).
A mãe suficientemente boa
“A mãe que desenvolve esse estado ao qual chamei de ‘preocupação materna primária’ fornece um contexto para que a constituição da criança comece a se manifestar, para que as tendências ao desenvolvimento comecem a desdobrar-se, e para que o bebê comece a experimentar movimentos espontâneos e se torne dono das sensações correspondentes a essa etapa inicial da vida.” (1956)
Holding
Trata-se de um estado, de uma fase, de um segurar...
É anterior ao viver com e às relações objetais
Permite o reconhecimento do que é interno e do que é externo, do Eu e do não-Eu
Permite a aquisição da capacidade de se relacionar com, a transição do objeto subjetivamente concebido para o objeto objetivamente percebido
A mãe suficientemente boa
A criança vai da dependência absoluta à independência de forma gradativa  a provisão ambiental vai de absoluta no princípio a relativa em estágios posteriores do desenvolvimento da criança.
A mãe devotada comum se identifica com o bebê em seus primórdios para depois, gradualmente, se desidentificar...
A mãe suficientemente boa se mantém viva...
A mãe suficientemente boa
A mãe suficientemente boa mantém uma monotonia...
A mãe suficientemente boa sobrevive aos impulsos do bebê...
A mãe suficientemente boa se afasta apenas o tempo necessário...
A mãe suficientemente boa é confiável...
A mãe suficientemente boa
No princípio, a mãe suficientemente boa satisfaz as necessidades do bebê. O desejo fica para depois...
A mãe suficientemente boa permite a continuidade do ser...
As falhas maternas nesta fase são sentidas como ameaças de aniquilamento do ser.
O desenvolvimento emocional primitivo
“O lactente e o cuidado materno juntos formam uma unidade” (Winnicott, 1960/1983, p.40)
A mãe é um Ego auxiliar
Dependência absoluta
Alucinação primária, descarga motora de desprazer, onipotência primária
Ansiedade primitiva = terror do aniquilamento
Verdadeiro self X Falso self
O desenvolvimento emocional primitivo
A integração é um aspecto, precário, do desenvolvimento
O reconhecimento do não-Eu
A constituição do objeto transicional
O Objeto Transicional
“Introduzi os termos ‘objetos transicionais’ e ‘fenômenos transicionais’ para designar a área intermediária de experiência, entre o polegar e o ursinho de pelúcia, entre o erotismo oral e a verdadeira relação de objeto, entre a atividade criativa primária e a projeção do que já foi introjetado, entre o desconhecimento primário de dívida e o reconhecimento desta (‘Diga: “bigado”’).” (Winnicott, 1971, p.2)
O objeto transicional
“A palavra transição implica movimento” (Winnicott, 1952)
 O destino do Objeto Transicional
	
Com o tempo, o objeto transicional é descatexizado, perde seu significado porque os fenômenos transicionais se tornam difusos e se espalham por todo o território intermediário, por todo o campo cultural.

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