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Questões de Direito Ambiental

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Questões de Direito Ambiental – 2º bimestre
1 – Como se fixa a competência jurisdicional em uma ação civil pública?
A competência se dará aonde ocorreu o dano ambiental, quando houver mais de um foro competente resolve-se pela “prevenção”, ou seja, será competente o local ao qual distribuir primeiramente a ação.
2 – Qual a sistemática recursal em uma ação civil pública?
Em se tratando de ação civil pública, a sistemática recursal é a mesma prevista pela legislação processual civil comum, obedecendo aos mesmos prazos e requisitos.
3 – Qual o rito processual de uma ação civil pública?
O rito processual é o ordinário, obedecendo todas as previsões previstas no CPC para este tipo de procedimento.
4 – Quais são as partes legitimas que podem ajuizar uma ação civil pública?
São legitimados ativos para impetrar uma ação civil pública: Ministério Público, União, Estados, DF, Municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e, ainda, as associações que tenham sido constituídas há pelo menos um ano e que tenham entre seus objetivos institucionais a proteção ao meio ambiente.
5 – Quem pode ser demandado em uma ação civil pública?
Todas as pessoas físicas ou jurídicas, de Direito Público ou Privado que tenha causado o dano ao meio ambiente e/ou aos outros temas abordados na Lei da ACP.
6 – Quais os efeitos da desistência ou do abandono de uma ação civil pública?
Se o autor da ação decide dela desistir ou abandonar a causa durante o tramite do processo, a lei estabelece que outro legitimado poderá assumir a ação, se ninguém o fizer, o representante do Ministério Público poderá assumir este ônus, agora quando a ação já tem uma sentença transitado e julgado, se até 60 dias nenhum legitimado provocou o juiz para se fazer o cumprimento da sentença, deverá o representante do MP dar andamento para o cumprimento da sentença. Portanto, antes da sentença é facultativo ao MP e após a sentença é obrigatório para o MP.
7 – Dependendo da natureza da prestação jurisdicional, tendo em vista a possibilidade de grave lesão ao direito defendido, pode o juiz conceder tutela antecipada em uma ação civil pública?
Sim se admite a concessão de medida liminar, que irá obedecer aos requisitos constantes no artigo 12 da lei 7347/85. É fixada no sentido de determinar que cesse alguma atividade causadora da lesão, é para impor o “não fazer”. É uma decisão exclusiva do juiz.
8 – Quais os efeitos da procedência de uma ação civil pública? E os efeitos da improcedência e da extinção sem julgamento do mérito?
Nos termos do artigo 16 da Lei 7347/85, a decisão proferida produz efeitos erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, o juiz prolator da decisão, poderá impor uma obrigação de fazer ou não fazer a parte sucumbente, além de condenar os responsáveis na indenização cabível e no pagamento das custas e sucumbência.
Julgada improcedente a ação, o autor não será condenado em custas nem na sucumbência, salvo comprovada má-fé, caso não chegue ao mérito por extinção por carência de provas, não se faz coisa julgada.
9 – Pessoa jurídica possui legitimidade para ajuizar ação popular?
Não, a lei 4717/65 trouxe esse benefício para o cidadão (que possui o título de eleitor) ajuizar ação popular, só pessoa física pode distribuir.
10 – O autor da ação popular deve arcar com os ônus de sucumbência em quais condições?
O ônus de sucumbência só será pago pelo autor se o juiz reconhecer em sentença que o autor é litigante de má fé.
11 – Quais os requisitos de cabimento de uma ação popular? E qual o objeto desta?
 Os requisitos fundamentais que constituem pressuposto da demanda são: a condição de cidadão, ilegalidade ou ilegitimidade do ato impugnado e lesividade. Já o objeto da ação popular é anular ato ilegal e lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico, artístico e cultural, chamados de interesses difusos.
12 – Presidente da República possui foro privilegiado em ação popular? Justifique.
Ainda que se trate de ato praticado pelo Presidente da República, não haverá foro privilegiado, sendo competente a justiça de primeira instância. De acordo com o artigo 5º da Lei 4.717/65, que regula a ação popular, a competência para julgamento da ação popular é determinada pela origem do ato lesivo a ser anulado, via de regra, do juízo competente de primeiro grau, conforme as normas de organização judiciária.
13 – Quais as funções do Ministério Público em uma ação popular?
Acompanhar a produção de provas e agilizá-las, não podendo defender o ato impugnado ou seus autores, nos termos do artigo 6.°, § 4.°, da LAP. Cabe ao Ministério Público atuar apenas como fiscal da lei.
14 – Pode haver reexame necessário da sentença que julga procedente um pedido na ação popular?
Não, apenas para sentença julgada improcedente, o reexame demanda um duplo grau de jurisdição, é encaminha por oficio do juiz para o grau superior (Tribunal).
15 – Pode uma pessoa jurídica de direito público ao invés de contestar o pedido formulado pelo autor, atuar ao lado deste na ação popular? Quem poderá integrar o polo passivo da demanda?
Sim, à pessoa jurídica de direito público interessada, nos termos do artigo 6.º, § 3.º, da LAP, é facultada a adoção de posicionamento em caso de ação popular. Poderá esta: a) contestar o pedido, caso repute descabida a ação popular; b) quedar-se inerte; ou c) ingressar no pólo ativo da ação caso tenha crença na plausibilidade da ação popular.
A autoridade pública sempre estará no polo passivo, e também pode haver a pessoa jurídica de direito público, assim como particulares que foram beneficiados pelos atos ilegais e lesivos.

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