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Farmacodinâmica: Teorias da Farmacodinâmica: Teorias da Interação FármacoInteração Fármaco--ReceptorReceptor DISCIPLINA BMF310: Farmacocinética e Farmacodinâmica Fundamental (NT) / 2013-2 Carlos Alberto Manssour Fraga Professor Titular Programa de Graduação em Farmacologia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro Etapas desde a Administração Oral do Etapas desde a Administração Oral do Fármaco ao Efeito TerapêuticoFármaco ao Efeito Terapêutico Medicamento Desintegração Desagregação Dissolução Administração Fármaco em Solução FASE FARMACÊUTICA Absorção Distribuição Metabolismo Excreção Interação Fármaco-Receptor EFEITO TERAPÊUTICO Fármaco em Solução Fármaco na Biofase FASE FARMACOCINÉTICA FASE FARMACODINÂMICA Evolução História da Evolução História da Teoria dos ReceptoresTeoria dos Receptores ◦ Estudo In vitro com “strips” de músculo da perna de sapos estimulados por: � Eletricidade � Nervo � Nicotina ◦ Efeito do curare em animais John N. Langley (John N. Langley (1900)1900) Experimentos com Músculo Esquelético Isolado flow in flow out nicotine rise in tension rise in tension rise in tension “RECEPTIVE SUBSTANCE” d,l-tubocurarina Paul Ehrlich Paul Ehrlich e e o o princípioprincípio dada ToxicidadeToxicidade SeletivaSeletiva (1913(1913)) � “Receptive substance” ◦ Usada como alvo por substâncias seletivas P. Ehrlich, 1909 “The discoveries of those uncivilized peoples represented the sum of limitless testing of thousands of natural materials. By contrast with their selection of medicines by pure chance, we have to find first certain compounds, for example some arsenic derivatives, which show at least a low degree of therapeutic effect. Once this is done through more or less laborious tests, the purely empirical screening is replaced by preparing chemical variations, homologs and other derivatives whose efficacy has to be tested. But even at variations, homologs and other derivatives whose efficacy has to be tested. But even at best chemical drugs are not magic bullets, and will not always hit only the center of the target, that is the disease-causing organisms. Moreover, nothing is as simple as to ascertain the lethal or the maximal well-tolerated dose, and the curative dose in a given animal species. In humans the determination of dosages is infinitely more difficult as one has to start with low doses and increase them gradually until they become therapeutically active. This is further aggravated by the occurrence of congenital or acquired idiosyncrasies from most medicines… and it cannot justly be demanded that a decision be made within a few months as to the merits or demerits of such new agents.” Prêmio Nobel Fisiologia/Medicina (1908) Druggable Genome MARGUTTI, S. & LAUFER, S. ChemMedChem 2, 1116, 2007. Estrutura Geral dos Ácidos NucléicosEstrutura Geral dos Ácidos Nucléicos Algumas Classes de Receptores Celulares Algumas Classes de Receptores Celulares de Superfíciede Superfície Representação tridimensional do complexo da acetilcolinesterase (AChE) com o inibidor tacrina, com destaque para os resíduos de aminoácidos que compõem o sítio receptor Descrição Quantitativa da Interação Descrição Quantitativa da Interação FármacoFármaco--Receptor: Teoria da OcupaçãoReceptor: Teoria da Ocupação Número de receptores ocupados determina a resposta Clark, 1926: Tratamento matemático quantitativo do efeito do fármaco Interacão entre Fármacos e Receptores segue a Lei de Ação de Ação de Massas Modificações da TeoriaModificações da Teoria Tratamento de Ariens (1954): Afinidade Atividade Intrínseca (α) Tabela 1: Afinidade e Atividade Intrínseca de Ligantes de Receptores Benzodiazepínicos. N N O NH2 (5), Diazepam N N H3C Cl O N O H N N O OEt N (6) (8) NCl Cl (7) N N OEt SUBSTÂNCIA Afinidade do Ligante Ensaio de “Binding”, IC50 (nM) Atividade Instrínseca do Ligante 6 45 AGONISTA 7 7,2 ANTAGONISTA 8 0,1 AGONISTA IC50 = concentração da substância necessária para produzir interação com 50% dos receptores. Teoria do Encaixe InduzidoTeoria do Encaixe Induzido Koshland, 1958 N N N OH H O O H OH Ligante Receptor Seleção da conformação do ligante (reconhecimento) O N N OH O H OH X Ligante Receptor Modificação do ambiente molecular (sítio receptor) Rockwell et al., 1996 Farmacologia Clássica: Modelos Farmacologia Clássica: Modelos ComportamentaisComportamentais Efeito sobre Atividade Locomotora em Camundongos: Ação Sedativa Farmacologia Clássica: Modelos Farmacologia Clássica: Modelos In VivoIn Vivo Avaliação do Efeito na Pressão Arterial Farmacologia Clássica: Modelos Farmacologia Clássica: Modelos In In VitroVitro / / ExEx--VivoVivo Modelo do Orgão Isolado: Strips de Aorta/Traquéia/Ileo 80 100 120 140 K C l v a s o c o n s t r i c t i o n ( % ) % K C l V a s o c o n s t r i ç ã o 10-9 10-8 10-7 10-6 10-5 10-4 0 20 40 60 K C l v a s o c o n s t r i c t i o n ( % ) Fenilefrina (M) - -Controle CE50NE = 3 x 10-8 M - -L 629 CE50NE = 1,4 x 10-6 M - -L 632 CE50 NE = 7 x 10-5 M Fenilefrina (M) % K C l V a s o c o n s t r i ç ã o Farmacologia Clássica: Modelos Farmacologia Clássica: Modelos In In VitroVitro / / BindingBinding Farmacologia Moderna: Modelos Farmacologia Moderna: Modelos In In VitroVitro / Célula: / Célula: PatchPatch--ClampClamp ELETROFISIOLOGIA Propriedades Gerais do Propriedades Gerais do BiorreceptoresBiorreceptores � Sensibilidade: Afinidade � Saturabilidade: Ensaios de Competição � Especificidade: Estereosseletividade � Especificidade da resposta celular Curva DoseCurva Dose--RespostaResposta � Gradual � Quantal: Efeito Tudo ou Nada AgonistasAgonistas: Potência : Potência vsvs EficáciaEficácia AntagonistasAntagonistas Antagonismo Competitivo: Gráfico de Antagonismo Competitivo: Gráfico de SchildSchild e pA2 (Ke pA2 (KBB) Efeito Efeito AlostéricoAlostérico Tipos de ReceptoresTipos de Receptores Transdução de Respostas via Proteínas GTransdução de Respostas via Proteínas G AvaliaçãoAvaliação dada segurançasegurança de um de um fármacofármaco -Medida da Toxicidade: DL50 - Índice Terapêutico: DL50 / ED50 Desvantagens: �Avalia exclusivamente a letalidade e em animais; � Não avalia reação idiosincráticas� Não avalia reação idiosincráticas -Margem de Segurança: DL1 / ED99 - Faixa Terapêutica (mais adequada para a segurança clínica): DTmin / DEmin IT ou FT < 2 : Requer Monitorização Exemplos de Fármacos com Baixo Índice Exemplos de Fármacos com Baixo Índice TerapêuticoTerapêutico Terminologia relacionada a modulação de Terminologia relacionada a modulação de biorreceptoresbiorreceptores Aditividade: EAB = EA + EB Antagonismo: EAB < EA + EB (=0) Potencialização: EAB < EA + EB (=0) Sinergismo: EAB > EA + EB câncer de mama DesensilibilizaçãoDesensilibilização Influência sobre o mecanismo de ação do fármaco: Causas: Modificação do Receptor / Perda do Receptor (β-arrestina) Frequetemente: Agonistas (Downregulation) / Antagonistas (Upregulation) Kelly et al., Br. J. Pharmacol. 153, S379 (2008)
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