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Capítulo 3: Comportamento do consumidor
CAPÍTULO 3
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
QUESTÕES PARA REVISÃO
1. Quais são as quatro premissas básicas sobre as preferências individuais? Explique o que cada uma significa.
(1) As preferências são completas: significa que o consumidor pode comparar e ordenar todas as cestas possíveis; (2) as preferências são transitivas: significa que as preferências são consistentes, no sentido de que, se é preferível a cesta A à B e a B à C, então podemos concluir que é preferível a cesta A à C; (3) é melhor mais do que menos: significa que todas as mercadorias são desejáveis e que o consumidor sempre vai preferir uma quantidade maior de uma mercadoria; (4) taxa marginal de substituição decrescente: significa que as curvas de indiferença são convexas e que a inclinação da curva de indiferença aumenta (torna-se menos negativa) à medida que nos movimentamos para baixo ao longo da curva. À medida que o consumidor se move para baixo ao longo de sua curva de indiferença, deseja abrir mão de menos unidades da mercadoria no eixo vertical em troca de mais unidades da mercadoria no eixo horizontal. Essa premissa implica também que são preferíveis cestas de mercado balanceadas a cestas com uma quantidade maior de uma mercadoria e menor de outra.
2. Um conjunto de curvas de indiferença pode ser inclinado para cima? Em caso positivo, o que isso lhe diria sobre as duas mercadorias em questão?
Um conjunto de curvas de indiferença pode ser inclinado para cima se violarmos a premissa número três — é melhor mais do que menos. Quando um conjunto de curvas de indiferença é inclinado para cima, significa que uma das mercadorias é ‘ruim’, pois o consumidor prefere uma quantidade menor a uma quantidade maior dessa mercadoria. A inclinação positiva significa que o consumidor aceitará mais da mercadoria boa apenas se também receber mais da outra. Ao nos movermos para cima ao longo da curva de indiferença, o consumidor tem uma quantidade maior da mercadoria de que gosta e menor da que não gosta.
3. Explique por que não pode haver intersecção entre duas curvas de indiferença.
A resposta pode ser apresentada mais facilmente com a ajuda de um gráfico como o da Figura 3.1, que mostra duas curvas de indiferença com intersecção no ponto A. A partir da definição de uma curva de indiferença, sabemos que um consumidor obtém o mesmo nível de utilidade em qualquer ponto sobre uma determinada curva. Nesse caso, o consumidor é indiferente às cestas A e B, pois ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U1. Analogamente, o consumidor é indiferente às cestas A e C porque ambas estão localizadas sobre a curva de indiferença U2. A propriedade de transitividade das preferências implica que tal consumidor também deverá ser indiferente a C e B. No entanto, de acordo com o gráfico, C está situada acima de B, de modo que deve ser preferível C a B. Assim, está provado que não pode haver intersecção entre duas curvas de indiferença.
Figura 3.1
4. Jon está sempre disposto a trocar uma lata de Coca-Cola por uma lata de Sprite, ou uma lata de Sprite por uma de Coca-Cola.
a.	 O que você pode dizer sobre a taxa marginal de substituição de Jon?
A taxa de marginal de substituição de Jon pode ser definida como o número de latas de Coca-Cola de que ele deseja abrir mão em troca de uma lata de Sprite. Uma vez que ele sempre deseja trocar uma pela outra, sua TMS é igual a 1.
b.	Trace um conjunto de curvas de indiferença para Jon.
Uma vez que Jon sempre deseja trocar uma lata de Coca-Cola por uma de Sprite, suas curvas de indiferença são lineares com inclinação de –1.
c.	Trace duas linhas de orçamento com diferentes inclinações e explique a escolha maximizadora da satisfação. A que conclusão você pode chegar?
As curvas de indiferença de Jon são lineares com inclinação de –1. A linha do orçamento de Jon também é linear e tem uma inclinação que reflete a razão entre os dois preços. Se a linha do orçamento de Jon for mais inclinada do que suas curvas de indiferença, então ele escolherá consumir apenas o bem do eixo vertical. Se a linha do orçamento de Jon for menos inclinada do que suas curvas de indiferença, então ele escolherá consumir apenas o bem do eixo horizontal. Jon só não escolherá uma solução de canto se sua linha do orçamento tiver a mesma inclinação de suas curvas de indiferença. Neste caso, qualquer combinação de Sprite e Coca-Cola que consuma toda a sua renda vai maximizar sua satisfação.
5. O que acontece com a taxa marginal de substituição à medida que você se desloca ao longo de uma curva de indiferença convexa? E de uma curva de indiferença reta?
A TMS mede a quantidade de um bem de que você está disposto a abrir mão em troca de mais uma unidade do outro bem, mantendo a utilidade constante. A TMS diminui ao longo de uma curva de indiferença convexa, pois, à medida que você se move para baixo ao longo da curva de indiferença, deseja abrir mão de uma quantidade cada vez menor do bem em troca do outro. A TMS é também a inclinação da curva de indiferença, que aumenta (torna-se menos negativa) à medida que você se move para baixo ao longo da curva de indiferença. A TMS é constante ao longo de uma curva de indiferença reta, pois, neste caso, a inclinação não muda. O consumidor deseja sempre trocar o mesmo número de unidades de um bem pelo outro.
6. Explique por que a taxa marginal de substituição entre duas mercadorias deve ser igual à razão entre os preços das mercadorias para que o consumidor possa obter máxima satisfação.
A TMS representa a taxa à qual o consumidor está disposto a trocar uma mercadoria por outra para manter o mesmo nível de satisfação. A razão entre os preços representa o trade-off das duas mercadorias que o mercado está disposto a realizar. A tangência da curva de indiferença com a linha do orçamento representa o ponto no qual os trade-off são iguais e o consumidor obtém máxima satisfação. Se a TMS entre duas mercadorias não é igual à razão entre os preços, o consumidor pode trocar uma mercadoria pela outra aos preços de mercado para obter níveis de satisfação mais elevados. Por exemplo, se a inclinação da linha do orçamento (a razão entre os preços) é –4, então o consumidor pode trocar 4 unidades da mercadoria 2 por uma unidade da mercadoria 1. Se a TMS na cesta atual é –6, então o consumidor deseja trocar 6 unidades da mercadoria 2 por uma unidade da 1. Uma vez que as duas inclinações não são iguais, o consumidor não está tendo máxima satisfação. Ele deseja trocar 6, mas só precisa mudar 4, então fará a troca. Esse processo continuará até que o nível de satisfação mais alto possível seja atingido. Conforme as trocas forem feitas, a TMS mudará e se tornará igual à razão dos preços.
7. Descreva as curvas de indiferença associadas a dois bens que sejam substitutos perfeitos. E como elas seriam se os bens fossem complementos perfeitos.
Dois bens são substitutos perfeitos se a TMS de um pelo outro é um número constante. Dado que a TMS seja um número constante, a inclinação das curvas de indiferença será constante e, portanto, as curvas de indiferença serão retas. Se dois bens são complementos perfeitos, as curvas de indiferença têm forma de L. Neste caso, o consumidor quer os dois bens em uma proporção fixa, digamos que uma unidade do bem 1 para cada uma unidade do bem 2. Se ele adquirir uma quantidade maior de um bem e não adquirir uma quantidade maior do outro, não obterá maior satisfação.
8. Qual é a diferença entre utilidade ordinal e utilidade cardinal? Explique por que a suposição de utilidade cardinal não se faz necessária para a classificação das preferências do consumidor.
A utilidade ordinal implica um ordenamento das alternativas que não leva em consideração a intensidade das preferências. Por exemplo, se prefere-se a primeira à segunda escolha do consumidor, então a utilidade da primeira é maior do que a da segunda, mas não importa quanto. Uma função de utilidade ordinal gera uma classificação de cestas e o número deutilidade não ganha nenhum significado. A utilidade cardinal implica que a intensidade das preferências pode ser quantificada e que o número de utilidade tem significado. Uma classificação ordinal é suficiente para ordenar as escolhas do consumidor de acordo com suas preferências. Não é necessário saber quão intensamente um consumidor prefere a cesta A à cesta B; é suficiente saber que prefere A a B.
9. Após a fusão com a economia da Alemanha Ocidental, os consumidores da Alemanha Oriental demonstravam preferência por automóveis Mercedes-Benz em relação a automóveis Volkswagen. Entretanto, depois de terem convertido suas economias para marcos alemães, muitos consumidores da Alemanha Oriental correram até os revendedores Volkswagen. Como você explicaria esse aparente paradoxo?
Para responder a essa questão, são necessárias três hipóteses: 1) de que um Mercedes custa mais do que um Volkswagen; 2) de que a função de utilidade dos consumidores da antiga Alemanha Oriental inclui duas mercadorias: automóveis e todas as outras mercadorias avaliadas em marcos alemães, e 3) de que os consumidores da antiga Alemanha Oriental têm alguma renda. Com base nessas hipóteses, podemos supor que, ainda que os consumidores da antiga Alemanha Oriental prefiram um Mercedes a um Volkswagen, é possível que eles não tenham renda suficiente para comprar um Mercedes ou, então, que eles prefiram uma cesta composta por um Volkswagen e outras mercadorias a uma cesta que inclua apenas um Mercedes. Embora a utilidade marginal de adquirir um Mercedes exceda a utilidade marginal de adquirir um Volkswagen, o consumidor vai considerar a utilidade marginal por dólar para cada mercadoria. O fato dos consumidores terem se dirigido aos revendedores Volkswagen, e não aos revendedores Mercedes, indica que a utilidade marginal por dólar deve ter sido mais elevada para os Volkswagen.
10. Trace uma linha do orçamento e, em seguida, uma curva de indiferença para ilustrar a escolha maximizadora da satisfação associada a dois produtos. Use seu gráfico para responder às seguintes questões.
a.	Suponhamos que um dos produtos esteja racionado. Explique por que o consumidor provavelmente sairá perdendo.
Quando produtos são racionados, o consumidor pode escolher a cesta maximizadora de satisfação onde a inclinação da linha do orçamento ou a razão dos preços é igual à TMS. Isso ocorre no ponto A do gráfico a seguir. Se o produto 1 está racionado agora, o consumidor não será capaz de alcançar o ponto de maximização de utilidade. Em vez disso, ele terá de consumir uma quantidade maior do outro bem. Esse é o ponto B indicado no gráfico.
b.	Suponhamos que o preço de um dos produtos seja fixado num nível abaixo do preço corrente. Conseqüentemente, o consumidor não poderá comprar tanto quanto gostaria. Você pode dizer se esse consumidor sairá perdendo ou ganhando?
Quando o preço do produto é fixado a um nível menor do que o do preço corrente (de equilíbrio), haverá uma escassez do produto e este terá de ser efetivamente racionado. Como na questão anterior, o consumidor sai perdendo, pois não é capaz de alcançar o ponto de maximização de utilidade.
11. Guiado por suas preferências, Bill está disposto a trocar quatro ingressos para o cinema por um ingresso para um jogo de basquete. Se os ingressos do cinema custam $8 cada, e um ingresso para o basquete custa $40, Bill deve mesmo fazer essa troca? Por quê?
Bill não deve fazer a troca. Se ele desiste dos quatro ingressos para o cinema então economizará $8 por ingresso, o que totaliza $32. Entretanto, isso não é suficiente para um ingresso para um jogo de basquete. Na verdade, ele teria de desistir de cinco ingressos para o cinema se quisesse comprar um ingresso para o jogo de basquete. Observe também que a utilidade marginal por dólar é maior para ingressos para o cinema, assim Bill ficará melhor se adquirir mais ingressos para o cinema e menos para o jogo. Para entender melhor isso, basta lembrar que o que Bill está desejando fazer define sua TMS. Esta é 4, o que significa que a utilidade marginal de um jogo de basquete é 4 e a de um filme é 1:
TMS = –4 = –UMjogo/UMcinema = –4/1
Agora a utilidade marginal por dólar pode ser computada:
UMjogo/Pjogo = 4/10 = 1/10
UMcinema/Pcinema = 1/8
12. Descreva o princípio da igualdade marginal. Explique por que esse princípio não se sustenta se uma utilidade marginal crescente estiver associada ao consumo de uma mercadoria ou de ambas.
O princípio da igualdade marginal afirma que a razão entre a utilidade marginal e o preço precisa ser igual para todas as mercadorias para obter máxima satisfação. Em outras palavras, a maximização da utilidade é obtida quando o orçamento é alocado de tal modo que a utilidade marginal por dólar gasto é a mesma para cada mercadoria. Se a utilidade marginal por dólar não é igual então a utilidade pode ser aumentada alocando-se mais dólares à mercadoria com a utilidade marginal por dólar mais alta. O consumidor obterá maior satisfação se realocar seus dólares.
Se a utilidade marginal é crescente, o consumidor maximiza sua satisfação adquirindo quantidades maiores da mercadoria. Assim, ele gastaria toda a sua renda em uma mercadoria, considerando-se que o preço seja constante, o que resulta em uma solução de canto. Com uma solução de canto, o princípio da igualdade marginal não pode se sustentar.
EXERCÍCIOS
3. Se atualmente Jane está disposta a trocar quatro ingressos para o cinema por um ingresso para o basquete, ela deve gostar mais de basquete do que de cinema. Verdadeiro ou falso? Explique.
Essa afirmação não é necessariamente verdadeira. Se ela sempre deseja trocar quatro ingressos para o cinema por um ingresso para o basquete, gosta mais de basquete, pois sempre obterá de quatro ingressos para o cinema a mesma satisfação que obtém de um ingresso para o basquete. Entretanto pode ser que ela tenha preferências convexas (taxa marginal de substituição decrescente) e tenha uma cesta em que haja mais ingressos para o cinema do que para o basquete. Isso faria com que ela desejasse desistir de mais ingressos para o cinema para obter outro ingresso para o basquete. Entretanto, isso não significa que ela gosta mais de basquete. Neste caso, sua vontade de desistir de um bem depende da quantidade de cada bem na cesta corrente.
7. Um DVD, D, custa $20 e um CD, C, $10. Philip tem uma verba de $100 para gastar nos dois produtos. Suponhamos que ele já tenha comprado um DVD e um CD. Além disso, suponhamos que ainda existam 3 DVDs e 5 CDs que ele gostaria de comprar.
a.	Dados os preços e a renda que acabamos de mencionar, trace a linha do orçamento num gráfico com CDs no eixo horizontal.
A linha do orçamento dele é PDD + PCC = I, ou 20D+10C=100. Se ele gasta toda a sua renda em DVDs, ele tem condições de comprar 5. Se gasta toda a sua renda em CDs, tem condições de comprar 10.
b.	Considerando o que Philip já comprou e o que ainda quer comprar, identifique as três diferentes cestas de CDs e DVDs que ele poderia escolher. Para esta parte da questão, parte da premissa de que ele não pode comprar unidades fracionadas.
Dado que ele já adquiriu uma unidade de cada, gastando $30, ele ainda tem $70. Uma vez que ele quer mais três DVDs, pode comprá-los por $60 e gastar os $10 restantes em um CD. Essa é a primeira cesta indicada a seguir. Ele também pode escolher comprar apenas dois DVDs por $40 e gastar os $30 restantes em 3 CDs. Ele pode escolher as seguintes cestas:
	Quantidades adquiridas		Quantidades totais
		D	C			D	C
		3	1			2	6
		2	3			3	4
		1	5			4	2
8. Anne tem um emprego que a obriga a passar três semanas do mês viajando. Ela dispões de uma verba anual para viagens e pode optar por trem ou avião. A companhia aérea pela qual ela costuma voar tem um programa de assiduidade que reduz o custo dos bilhetes de acordo com o número de milhas que o cliente já voou no ano. Quando Anne alcançar 25.000 milhas, a companhia vai reduzir o preço de seus bilhetes em 25% pelo restodo ano. Quando ela alcançar 50.000 milhas, a companhia vai reduzir o preço em 50% pelo resto do ano. Trace a linha do orçamento de Anne, com as milhas ferroviárias no eixo vertical e as milhas aéreas no eixo horizontal.
A linha do orçamento típica é linear (com inclinação constante) porque os preços dos dois bens não mudam à medida que a consumidora compra uma quantidade maior ou menor de determinado bem. Neste caso, o preço das milhas aéreas mudará de acordo com a quantidade de milhas que ela adquire. Conforme os preços mudam, a inclinação da linha do orçamento muda. Uma vez que há três preços, há três inclinações, ou duas quebras, para a linha do orçamento. Uma vez que o preço diminui à medida que ela voa mais milhas, a linha do orçamento se torna menos inclinada a cada mudança de preço.
9. Quando vai ao cinema, Debra costuma comprar um refrigerante. O copo de refrigerante é vendido em três tamanhos. O de 250 ml custa $1,50, o de 375 ml custa $2,00 e o de 500 ml custa $2,25. Descreva a restrição orçamentária que Debra enfrenta quando tem de decidir quantos mililitros de refrigerante adquirir. (Suponha que Debra- possa jogar fora, sem qualquer custo, qualquer quantidade de refrigerante que não queira beber.)
Observe, em primeiro lugar, que o preço por mililitro diminui à medida que aumenta o tamanho do refrigerante. Quando Debra compra o refrigerante de 250 ml, paga $1,50/375 ml = $0,006 por ml. Quando ela compra o refrigerante de 375 ml, paga $0,0053 por ml e, quando compra o de 500 ml, paga $0,0045 por ml. A existência de três preços diferentes implica que a linha do orçamento deve apresentar duas quebras, como mostra a figura a seguir. Observe que, a cada quebra, a inclinação da linha do orçamento se torna menos acentuada (devido ao custo decrescente por ml em relação ao ‘outro bem’ no eixo vertical).
10. Antonio comprou cinco livros novos durante seu primeiro ano na faculdade, a um preço de $80 cada. Livros usados custam apenas $50 cada. Quando a livraria anunciou que haveria um acréscimo de 10% sobre o preço dos livros novos e de 5% sobre os usados, o pai de Antonio lhe ofereceu $40 adicionais.
a.	O que aconteceu com a linha do orçamento de Antonio? Ilustre a mudança com os livros novos no eixo vertical.
No primeiro ano ele gasta $80 em cada um dos cinco livros novos, o que totaliza $400. Pelo mesmo montante de dinheiro, ele poderia ter comprado oito livros usados. Sua linha do orçamento é, portanto, 80*novo+50*usado=400. Após a mudança de preço, livros novos custam $88, livros usados custam $52,5, e ele tem uma renda de $440. Se ele gasta toda a sua renda em livros novos, ainda pode comprar cinco livros novos, mas agora, se comprar apenas livros usados, pode comprar 8,4 livros. A nova linha do orçamento é 88*novo+52,5*usado=440. A linha do orçamento tem nova inclinação, que é menos acentuada, se colocamos livros usados no eixo horizontal.
b.	A situação de Antônio estará pior ou melhor depois que os preços mudarem? Explique.
No primeiro ano, ele comprou cinco livros a um custo de $80 cada, o que totalizou $400. O novo preço dos livros é $88 e o custo de cinco livros novos é agora $440. A renda extra de $40 cobrirá o aumento de preço. Antonio definitivamente não está pior, pois ele ainda pode comprar o mesmo número de livros novos. Ele pode, na verdade, ficar melhor se decidir mudar para livros usados.
11. Os consumidores na Geórgia pagam por um abacate duas vezes mais do que pagam por um pêssego. Entretanto, abacates e pêssegos custam o mesmo na Califórnia. Se os consumidores nos dois estados norte-americanos maximizarem a utilidade, as taxas marginais de substituição de abacates por pêssegos serão iguais para os consumidores dos dois estados? Em caso contrário, qual delas será mais alta?
A taxa marginal de substituição de pêssegos por abacates é a quantidade de abacates de que uma pessoa está disposta a abri mão em troca de um pêssego adicional. Quando os consumidores maximizam a utilidade, eles igualam sua taxa marginal de substituição à razão dos preços, que nesse caso é 
. Na Geórgia, 
, o que significa que, quando os consumidores maximizam a utilidade, 
. Na Califórnia, 
, o que significa que, quando os consumidores maximizam a utilidade, 
. Logo, a taxa marginal de substituição não é igual nos dois estados e será mais elevada na Califórnia.
14 Connie tem renda mensal de $200, a qual ela divide entre duas mercadorias: carne e batatas.
a.	Suponhamos que o preço da carne seja de $4 por libra e o das batatas, de $2 por libra. Desenhe a restrição orçamentária de Connie.
Sejam C = carne e B = batatas. A restrição orçamentária de Connie é 
$200 = 4C + 2B, ou
C = 50 – 0,5B.
Conforme mostra a figura a seguir, com C no eixo vertical, o ponto de intersecção vertical é 50. O ponto de intersecção horizontal pode ser calculado fazendo C = 0 e resolvendo para B.
16. A utilidade que Julio obtém ao consumir alimento, A, e vestuário, V, é dada pela função de utilidade U(A,V) = AV. Além disso, sabemos que o preço do alimento é de $2 por unidade, o do vestuário é de $10 por unidade, e a renda semanal de Julio é de $50.
a.	Qual é a taxa marginal de substituição de vestuário por alimento para Julio, quando a utilidade é maximizada? Explique.
A utilidade é maximizada quando a TMS (vestuário por alimento) é igual a PR/PA, a razão entre os preços. Dado que vestuário está no eixo horizontal e alimento, no vertical, então a razão entre os preços é a inclinação da linha do orçamento, que é o preço do vestuário dividido pelo preço do alimento, ou –5.
b.	Suponhamos agora que Julio esteja consumindo uma cesta com mais alimentos e menos vestuário do que o contido em sua cesta maximizadora de utilidade. Será que essa taxa marginal de substituição de vestuário por alimento é superior ou inferior à que você deu como resposta da parte a? Explique.
Em termos de valor absoluto, a inclinação da curva de indiferença de Julio em sua cesta não ideal é maior do que a inclinação de sua linha do orçamento. Ele deseja abrir mão de mais alimento do que o necessário a preços de mercado para obter uma unidade adicional de vestuário. Portanto, ele achará ideal abrir mão de alguma quantidade de alimento em troca de vestuário.
�PAGE �
�PAGE �36�
_1066549434.unknown
_1182705633.doc
Bem 1
U1
U2
A
B
_1182779572.doc
500
375
250
Refrigerante
(ml)
_1182832161.doc
cesta ideal
alimentoo
vestuário
cesta atual
_1182586541.ppt
Bem Y
Bem X
A
C
B
U1
U2
_1066549329.unknown
_1066549421.unknown
_1066549388.unknown
_1066549249.unknown
_1066548906.ppt
Carne
Batatas
U = 100
50
25
75
100
25
50
75
100
125
Restrição orçamentária e
curva de indiferença

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