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Formas Cavitárias RF

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Formas Farmacêuticas 
ÁC A V I T Á R I A S
CONCEITO
São formas farmacêuticas sólidasSão formas farmacêuticas sólidas
destinadas a inserção em cavidades
corpóreas onde fundem-se e/ou
solubilizam se liberando o(s) princípio(s)solubilizam-se liberando o(s) princípio(s)
ativo(s) para ação local ou sistêmica.p
ETIMOLOGIAETIMOLOGIA
Do latim supponere Æ “colocar sob”Do latim supponere Æ colocar sob
TIPOS DE FORMAS CAVITÁRIAS
Supositórios Æ Adminstração retal
Óvulos Æ Adminstração vaginal
Velas Æ Adminstração uretralVelas Æ Adminstração uretral
Formas Cavitárias Especiais
ª Reto-Tampões Æ Adminstração retal
ª Enema ou Clister Æ Adminstração retalª Enema ou Clister Æ Adminstração retal
ª Cremes Vaginais Æ Adminstração vaginal
TIPOS DE AÇÃO
ª Ação Local
Æ Supositórios, Reto-Tampões, Enemas,
Cremes Vaginais, Óvulos, e Velasg
ª Ação Sistêmica
Æ Somente Supositórios, Óvulos e
Cremes Vaginais 
UTILIZAÇÃO DE FORMAS CAVITÁRIAS
ª Quando a ação local é desejada:
Æ Adstringentes, Antissépticos, 
Anti-Inflamatórios, 
Anestésicos Locais Laxativos (uso retal)Anestésicos Locais, Laxativos (uso retal)
ª Quando a ação sistêmica é desejada:
Æ Evitar efeito de 1a passagem
Æ Fármacos instáveis no tubo digestivoÆ Fármacos instáveis no tubo digestivo
Æ Fármacos irritante para o tubo digestivo
Æ Fármacos Eméticos Æ Fármacos Eméticos 
Æ Impossibilidade de deglutição
Æ Pacientes pediátricos ou idososÆ Pacientes pediátricos ou idosos
Æ Via mais confortável para o paciente
Mecanismo de Liberação do Fármaco em Formas 
êFarmacêuticas Cavitárias Sólidas
ªAo ser administrada, a forma farmacêutica
itá i ólid f d / l bilicavitária sólida funde-se e/ou solubiliza-se nos
fluidos da cavidade
ª Ao fundir-se e/ou solubilizar-se nos fluidos da
cavidade, o fármaco é liberado, ficando disponível
para ação local ou absorção sistêmica
SUPOSITÓRIOS
MORFOLOGIA 
Apresentam perfil geralmente cilíndrico,
com uma ou mais extremidades afiladas, que lhe
conferem formato cônico, de projétil, de torpedo
ou rocket com tamanho por volta de 35 mm e peso
variando entre 2 e 5 gg
Supositórios Infantis apresentam geralmente emSupositórios Infantis apresentam geralmente em
formato de lápis, com tamanho e peso por volta da
metade do supositório de uso adultometade do supositório de uso adulto
Antigo supositórion g up
em formato cônico,
pouco usado
atualmente por nãoatualmente por não
constituir um
formato anatômico
muito confortávelmuito confortável
Diferentes Formatos de Supositórios
Torpedo Projétil
Cilíndrico com Uma Cilíndrico com Uma 
Extremidade Afilada Cônico
Rocket ou Retal Rocket
ANÁTOMO-FISIOLOGIA DO RETO
ª O reto constitui a porção terminal do intestino
ss S m im t i t 12 15 mgrosso. Seu comprimento varia entre 12 e 15 cm,
observando-se duas porções anátomo-histológicas de
i b i á i di ti t t él iorigens embrionárias distintas: o reto pélvico e o
reto perineal
ª O reto pélvico constitui a terminação
d d f dpropriamente dita do intestino grosso, formando uma
porção mais volumosa chamada ampola retal
ª O reto perineal constitui o prolongamento da
ampola retal para o exterior, formando o canal anal
Reto (Pélvico) ou Reto (Pélvico) ou 
Ampola Retal
ee
Ânus ou
Canal Anal
Peça anatômica da exposição “Corpo Humano ç p ç p
Real e Fascinante” apresentada no Museu 
Histórico Nacional, (RJ) em janeiro de 2009
ª O reto constitui-se numa boa via de
administração devido a sua vascularização formadaadministração devido a sua vascularização, formada
pelas veias hemorroidais, que subdivididas em veias
hemorroidais superiores, médias e inferiores
promovem boa drenagem sangüínea sendo capazes
de absorver e distribuir um fármaco
ªAs veias hemorroidais superiores, ligam-se
diretamente à veia porta hepática não evitando odiretamente à veia porta hepática, não evitando o
efeito de 1a passagem
ªAs veias hemorroidais médias e inferiores, não se
ligam à veia cava, evitando assim o efeito de 1a
passagempassagem
ª Os vasos linfáticos retais também contribuemª Os vasos linfáticos retais também contribuem
para a drenagem local, absorção e distribuição de
um fármaco
Veias Hemorroidais
SuperioresSuperiores
Ampola Retal
MédiasMédias
Inferiores
Canal Anal, Ânus
Fonte: SOBOTTA, 1977
FATORES INFLUENTES NA ABSORÇÃO 
POR VIA RETAL
ª Fatores Fisiológicosª Fatores Fisiológicos
Æ Presença de fezes na ampola retal reduz aÆ Presença de fezes na ampola retal reduz a
absorção
ÆIncapacidade de tamponamento pelo muco retal
Æ Tamanho e posicionamento do supositório em
relação às veias hemorroidais
ª Fatores Físico-Químicos
ÆLipofilicidade e Hidrofilicidade da Base
Ativos lipofílicos preparados em base
lipofílica tem menor tendência a serem liberadosl pof l ca tem menor tendênc a a serem l berados
pela base para o fluido hidrofílico retal
l fíl dAtivos lipofílicos preparados em base
polietilenoglicol tem mais tendência a serem
liberados pela base para o fluido hidrofílico retalliberados pela base para o fluido hidrofílico retal
ÆTamanho de Partícula do Ativom
Quanto menor o tamanho de partícula do
á l d d d l b l ãativo, maior será a velocidade de solubilização e
portanto a sua absorção.
Æ Grau de Ionização do Ativoç
Em geral, quanto mais ionizado o ativo, mais 
difí il b ãdifícil a sua absorção
RETO-TAMPÕES
ª Formas farmacêuticas constituídas por tampões
de algodão hidrófilo, comprimento entre 3 a 4 cm,
embebidos com cerca de 1 mL de solução do
fármaco, montados ao redor de uma haste de
polipropileno dotada de um disco na extremidade
destinadas a administração retal
ª Atingem no máximo as veias hemorroidais
inferiores
ENEMAS ou CLISTERES
ª F f ê ti lí id d lª Formas farmacêuticas líquidas de volume
variando entre 100 e 3000 ml, destinadas a
administração retal com auxílio de seringas bulbosadministração retal com auxílio de seringas, bulbos
ou almotolias
ªTem açõo exclusivamente local objetivandoªTem açõo exclusivamente local, objetivando
provocar efeito laxativo agudo, em lavagens
intestinais ou esvaziamento intestinal duranteintestinais ou esvaziamento intestinal durante
preparo para exames e/ou cirurgia
ª Sua ação se dá por efeito osmótica de umaª Sua ação se dá por efeito osmótica de uma
solução de eletrólitos ou glicerina e efeito
mecânico devido ao grande volume de líquidog q
administrado
Almotolias para 
Aplicação de Enemapl cação de Enema
ÓVULOS
Apresentam perfil geralmente globular, 
óid ô i i d t 2 16 ovóide, ou cônico com peso variando entre 2 e 16 g
ANÁTOMO-FISIOLOGIA DA VAGINAANÁTOMO-FISIOLOGIA DA VAGINA
ªVia pouco apropriada para administraçãop p p p ç
sistêmica de fármacos
ª E l ó tili d d i i t 㪠Em geral, só utilizada para administração
sistêmica de fármacos de grande capacidade
absortiva como hormônios sexuaisabsortiva, como hormônios sexuais
ª Via mais utilizada para administração dep
fármacos de ação local
Óvulos de Perfil Ovóide em
Base Hidrossolúvel
CREMES VAGINAIS
ª São formas farmacêuticas semi-sólidas
destinadas a veiculação de fármacos para ação
local ou sistêmica, administradas por via vaginal,
com auxílio de um aplicadorp
ª Possuem ação idêntica aos óvulos preparados
com o mesmo fármaco e concentração variandocom o mesmo fármaco e concentração, variando
apenas a sua plasticidade e o conforto para a
pacientepaciente
Não ionico e não usar glicerina como umectante
Aplicador Ginecológico
VELAS
MORFOLOGIA
Apresentam perfil bastante afilado, semelhante a
um lápis, de diâmetro entre 3 e 6 mm ep
comprimento variando entre 70 e 140 mm, com
peso em torno de 4 g
ANÁTOMO-FISIOLOGIA DA URETRA
ªVia inadequada para administração sistêmica de
fármacos
ª Via hoje muito pouco utilizada,para
administraçã de fármac s exclusivamente deadministração de fármacos exclusivamente de
ação local
Componentes de Uma Formulação para 
Formas Cavitárias Sólidas
ª Fármaco(s)
ª Base
ª Adjuvantesª Adjuvantes
Æ Corretivos de Ponto de Fusão
Æ Diluentes
Æ EmulsionantesEm
Æ Antioxidantes
Æ Conservantes
BASES
Características Desejáveis
ªAt i id d ã i it bilid d i é iªAtoxicidade, não-irritabilidade e inércia
farmacológica
ª Compatibilidade com o(s) fármaco(s)
ªTemperatura de fusão próxima à temperaturap p p
corpórea ou fácilidade de dissolução nos fluidos
cavitários
ª Intervalo pequeno entre as temperaturas de
fusão e solidificação
ª Boa estabilidade química e físico-química
ª Ausência de polimorfismoª Ausência de polimorfismo
ªPlasticidade e contração de volume adequados
TIPOS DE BASES 
ª Bases Lipofílicas
ª Bases Hidrofílicasª Bases Hidrofílicas
ª Bases Miscíveis
BASES LIPOFÍLICAS
ªSão as mais antigas e também as mais utilizadas,
para incorporação de ativos lipofílicos
ª Componentes mais usados em bases lipofílicas
Æ Manteiga de Cacau – Sólida à temperatura
ambiente, funde-se em temperatura próxima àp p
temperatura corpórea - 30 e 36ºC – liberando o(s)
ativo(s) para absorção.
Problema Farmacotécnico: Apresenta elevado grau
êde polimorfismo, com ocorrência de várias formas
cristalinas (γ, α, β, β’) de diferentes pontos de fusão
A fusão muito rápida da Manteiga de Cacau,
atingindo-se temperaturas muito superiores a suag mp u mu up u
temperatura de fusão, seguido de resfriamento
muito rápido, leva a formação da forma cristalina α
( lf ) d f b d(alfa), com ponto de fusão muito abaixo do
desejado. Condições mais severas pode levar ainda
a ocorrência da forma cristalina γ (gama) que nema ocorrência da forma cristalina γ (gama), que nem
chega solidificar-se à temperatura ambiente.
O aquecimento da Manteiga de Cacau deve
ser lento e uniforme a fim de preservar a formação
de cristais β (beta), de ponto de fusão adequado às
formas cavitáriasformas cavitárias
Æ Óleos Hidrogenados
Æ Bases Lipofílicas Industrializadas – Bases
compostas de ácidos e/ou óleos graxos de elevadocompostas de ácidos e/ou óleos graxos de elevado
peso molecular, hidrogenadas ou não, fornecidas
prontas para uso, destinadas a simples fusão ep p , mp f
incorporação do(s) ativo(s)
BASES HIDROFÍLICAS
ª Bases utilizadas para incorporação de ativos
hidrofílicoshidrofílicos
ª Componentes mais usados em bases hidrofílicas:ª Componentes ma s usados em bases h drof l cas
Æ Gelatina-Glicerina – Preparadas geralmente na
d % d l % d lproporção de 20% de Gelatina e 70% de Glicerina,
não sofrem fusão na cavidade, mas lenta
dissolução misturando se aos fluidos fisiológicosdissolução, misturando-se aos fluidos fisiológicos
Problema Farmacotécnico: Tende a absorver águam F m g
devido a higroscopicidade da Glicerina, provocando
efeito desidratante e conseqüente irritação da
d dmucosa que reveste a cavidade.
.
A adição de água à formulação ou o
umedecimento da forma cavitária com água antes da
administração, minimizam o efeito desidratante
Æ Estearato de Sódio – É um “sabão”, comEstearato de Sódio É um sabão , com
propriedades tensoativas
Problema Farmacotécnico: Tende a formar muitas
espuma durante o preparoespuma durante o preparo
Æ Pequena Escala – Não agitar muito
Æ Grande Escala – Adicionar anti-espumantes
BASES MISCÍVEIS
Bases utilizadas para incorporação tanto de ativos 
hidrofílicos quanto lipofílicoshidrofílicos quanto lipofílicos
Componentes mais usados em bases hidrofílicas:Componentes ma s usados em bases h drof l cas
Polietilenoglicois – São polímeros de Óxido de 
E l h d d á l l d Etileno com tamanho de cadeia variável, resultando 
em diferentes pesos moleculares e estados físicos
PEG 200, 400, 600 – São líquidos límpidos e
incolores
PEG 1000, 2000, 4000 – São sólidos brancos
Diferentes combinações de PEGs podem ser
êusadas de modo a obter-se bases de consistência e
ponto de fusão desejado
Diferentes combinações de PEGs podem ser
usadas de modo a obter bases com diferentes graususadas de modo a obter bases com d ferentes graus
de hidrofilicidade-lipofilicidade
E f f d dAs bases PEG não sofrem fusão na cavidade,
mas dissolução, misturando-se aos fluidos
fisiológicosfisiológicos.
CORRETIVOS DE PONTO DE FUSÃO
ª Alguns fármacos reduzem o ponto de fusão da 
base quando adicionados, levando a necessidde q ,
do uso de corretivos de ponto de fusão
ª E l d b â d ª Exemplos de substâncias que reduzem o ponto 
de fusão da base:
9 Essências, óleos vegetais, glicerina, 
cloral
hidratado
E l d b â i Exemplos de substâncias que aumentam o ponto 
de fusão da base:
9 Dióxido de titânio, óxido de zinco
ª Substâncias Usadas para Corrigir o Ponto 
d F ã d Bde Fusão da Base:
9 Ceras9 Ceras
9 Parafina
9Ácido Esteárico
9 Espermacete
ª Q d fá é i s lú l b sª Quando o fármaco é insolúvel na base,
formando uma suspensão, pode ser necessário
aumentar a viscosidade da base para evitar aaumentar a viscosidade da base para evitar a
sedimentação do fármaco durante a
solidificação da base:
9 Monoestearato de Alumínio – 1 a 3%
DILUENTES e EMULSIONANTES
ª A incorporação de alguns fármacos podeª A incorporação de alguns fármacos pode
oferecer certas dificuldades pois nem sempre se
consegue uma perfeita homogenização, como no
caso de fármacos de baixo índice terapêutico (IT),p ( ),
que devem ser previamente distribuídos em pós
i linertes - como lactose ou sacarose -, ou requeram a
dissolução em um solvente orgânico como éter ou
álcool
EMULSIONANTES
ª O uso de tensoativos pode ser importantep p
quando o desejável induzir a formação de uma
emulsão retal objetivando proporcionar melhor
t t d fá t lcontato do fármaco com a mucosa retal
ª O uso de tensoativo pode contudo dificultar aª O uso de tensoativo pode contudo dificultar a
absorção do fármaco, se sua concentração de
tensoativo ultrapassar a concentração micelarp
crítica (CMC), quando então ocorre a formação de
micelas adsorvem o fármaco tornando a sua difusão
is l tmais lenta
Exemplos de emulsionantes O/A – lecitinasExemplos de emulsionantes O/A lecitinas,
trietanolamina e polissorbatos.
ANTIOXIDANTES
ª Bases lipossolúveis podem rançar facilmente por 
oxidação, sendo necessário o uso de antioxidantes ç ,
como o ácido nor-di-hidroguaiarético, butil-
hidroxianisol (BHA), galhatos de octilo e de propilo, 
lf f l (Vi i E)alfa-tocoferol (Vitamina E)
CONSERVANTESCONSERVANTES
ªFormas cavitárias costumam apresentar elevado 
conteúdo hídricoconteúdo hídrico
ª Muitos fármacos veiculados constituam bom ª Mu tos fármacos ve culados const tuam bom 
meio de cultura ou são eventuais fatores de 
crescimento microbiano
ª Exemplos: p-oxibenzoato de metila ou propila 
PREPARO DE FORMAS CAVITÁRIAS
ª Moldagem
ª Compressãoª p
ª Modelagem Manual
MOLDAGEMMOLDAGEM
ªTécnica mais utilizada no preparo de formas ªTécnica mais utilizada no preparo de formas 
cavitárias
ª Etapas
Æ F ã d BÆ Fusão da Base
Æ Incorporação do(s) ativo(s) na baseÆ Incorporação do(s) ativo(s) na base
fundida
Æ Preenchimento de moldes ou fôrmas
Æ Resfriamento
Æ Remoção do molde ou dispensação no próprio
moldemolde
ª Moldes e Fôrmas
Æ Moldes de Bronze, Aço Inoxidável, Alumínio,
PlásticoPlástico
Æ Fôrmas de plástico em fita para moldagem eF m p m f p m g m
dispensação
Fôrmas Metálicas para Supositórios/ Óvulos
P E lPequena Escala
Escala Industrial
Fô Plá ti Fôrmas Plástica e 
de Acrílico para 
Supositórios/ Supositórios/ 
Óvulos
COMPRESSÃO
ªTécnica mais utilizada em processos industriais
ou no preparo de formas cavitárias contendo ativos
termolábeis.
ª Etapasª Etapas
ÆA base amolece devidoao calor produzido pelo
t it lt t d i t d t datrito resultante da mistura dos componentes da
forma cavitária
ÆA i t ã l iÆA mistura passa por compressão logo a seguir,
antes do endurecimento dos componentes
Æ O preparo de supositórios por compressão tem a
desvantagem de exigir maquinário especial para talg g q p p
finalidade.
MODELAGEM MANUAL
ªTécnica artesanal onde as formas cavitárias são
d d l l dpreparadas por modelagem manual da massa
contendo a base adicionada do(s) ativo(s)
ª Técnica em desuso, tendo em vista a facilidade
de preparação de formas cavitárias por moldagem.p p ç p g
CÁLCULOS PARA O PREPARO DE
FORMAS CAVITÁRIAS
1 Cál l d tid d d ti i i t1- Cálculo da quantidade de ativo e excipiente:
ª A quantidade de ativo(s) não pode ultrapassar ª A quantidade de ativo(s) não pode ultrapassar 
30% do peso da forma cavitária
ª A quantidade de base deslocada por forma 
cavitária = dose unitária x 70%
ª A quantidade de base por supositório = peso da 
forma cavitária sem ativo – quantidade de base forma cavitária sem ativo quantidade de base 
deslocada por forma cavitária
ªA quantidade total da base = a quantidade de 
b f itá i ú d id d base por forma cavitária x número de unidades 
da forma cavitária supositórios + 10% (excesso)
ª A quantidade de ativo = dose unitária x número 
de unidades da forma cavitária + 10% (excesso)
Exemplo
Calcular a quantidade de base e de ativo
necessárias para preparar 6 supositórios denecessárias para preparar 6 supositórios de
ibuprofeno de 800mg, sabendo que o peso médio
dos supositórios preparados somente com a base édos supos tór os preparados somente com a base é
de 6g.
E ÃRESOLUÇÃO
1 A quantidade de base deslocada pelo ativo = dose1- A quantidade de base deslocada pelo ativo = dose
unitária x 70% Æ 0,8g x 0,7 = 0,56
2- A quantidade de base por supositório = peso sem
o ativo – quantidade deslocado pelo ativo
6 0 0 56 5 44Æ 6,0g – 0,56= 5,44g
3- Logo, para 6 supositórios são necessárias:
Æ 5,44 x 6 +10% = 35,90g de base
Æ 0,8g x 6 + 10% = 5,28g de ativo
ª Os moldes, em geral, devem ser lubrificados com
óleo mineral antes do preenchimento para facilitar
a remoção posterior da forma cavitária sem dano à
mesmamesma.
CONTROLE DE QUALIDADE
Aparênciap
Æ Superfície lisa, sem rugosidades e sem
evidências de cristalização do(s) fármaco(s).ç ( ) ( )
Aspecto homogêneo externa e internamente
P d F ã Æ A i d 37°CPonto de Fusão Æ Aproximadamente 37°C;
Peso MédioPeso Médio
Æ Pesar 20 unidades, calcular a média,, ,
considerarando um desvio de +/- 5%. Não mais do
que 10 unidades podem se afastar da média do
d idesvio

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