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Falsas memórias 1

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Amanda Bueno
Mariana Collazzo da Silva
Sarai Rodrigues
Valéria Lentz Portela
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Palavras-chave: Falsas memórias, teste pictórico de memória, memória de curto prazo
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Palavras-chave:Memória; Emoção; Falsas memórias; Histórias
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Um dos procedimentos experimentais, o mais utilizado deles
 é constituído por listas de palavras que são apresentadas para serem memorizadas. As palavras de cada lista giram em torno de um mesmo tema 
Palavras bem conhecidas são lembradas mais facilmente.
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 Relação emoção e falsas memórias: palavras e fotografias classificadas como sendo de valência, tem maior probabilidade de serem recuperadas corretamente.
 A elaboração pode ocorrer através de duas formas: semântica e autobiográfica
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Introdução: As distorções mnemônicas têm recebido atenção crescente da comunidade científica nacional e internacional. No entanto, a relação entre os mecanismos responsáveis pelas distorções mnemônicas e as diferenças individuais no desempenho da memória ainda permanecem pouco explorados na literatura. 
Objetivos: O presente estudo visa a investigar a influência de fatores de personalidade na suscetibilidade às falsas memórias. 
Métodos: Para isso, 200 estudantes universitários de diversos cursos de graduação, foram submetidos ao procedimento de Palavras Associadas (DRM) para investigar o desempenho da
memória, e ao Inventário Fatorial de Personalidade (IFP). Os níveis extremos obtidos no IFP (baixa vs. alta pontuação na escala) foram utilizados para investigar as diferenças individuais.
Resultados: Os resultados mostraram que memórias verdadeiras e falsas foram afetadas apenas pelos fatores de personalidade afiliação e autonomia.
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Lembranças de situações que nunca aconteceram, ou que aconteceram de forma diferente da qual foram recuperadas, consistem nas falsas memórias (Neufeld, Brust, & Stein, 2010; Reyna & Brainerd, 1995).
Mas será que alguns indivíduos são mais propensos que outros a lembrarem equivocadamente uma situação que não aconteceu?
Alguns estudos recentes vêm fazendo novas descobertas sobre o papel das diferenças individuais na suscetibilidade a distorções de memória, relacionando alguns traços de personalidade a uma maior tendência a erros de memória (Drivdahl & Zaragoza, 2001; Peiffer & Trull, 2000).
A personalidade, segundo a Terapia Cognitivo-Comportamental, refere-se a padrões característicos de pensamento, emoção e comportamento. Esses padrões englobam formas de interpretar o mundo, julgar e tomar decisões e, conseqüentemente, de nos relacionarmos com o mundo e conosco mesmos (Knapp & Beck, 2008). Cada indivíduo tem um modelo próprio de habilidades, crenças, comportamentos e traços de personalidade que o torna único. 
Algumas dessas tendências pessoais parecem estar relacionadas com a suscetibilidade à produção de falsas memórias, como humor deprimido e outros estados emocionais.
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SANTOS, Renato Favarin dos  and  STEIN, Lilian Milnitsky.
 A influência das emoções nas falsas memórias: uma revisão crítica. Psicol. USP [online]. 2008, vol.19, n.3, pp. 415-434. ISSN 0103-6564
NEUFELD, Carmem Beatriz; BRUST, Priscila Goergen  and  STEIN, Lilian Milnitsky. Adaptação de um método de investigação do impacto da emoção na memória. Psico-USF (Impr.) [online]. 2008, vol.13, n.1, pp. 21-29. ISSN 1413-8271.
NEUFELD, Carmem Beatriz et al. Falsas memórias e diferenças individuais: um estudo sobre fatores de personalidade e qualidade da memória . Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2013, vol.26, n.2, pp. 319-326. ISSN 0102-7972.
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