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Empreender é o ato de realizar sonhos, transformar ideias em oportunidades e agir para concretizar objetivos, gerando valor para a sociedade. O Ato de Empreender está relacionado a identificação, análise e implementação de oportunidades de negócio, tendo como foco a Inovação e a criação de valor. O que é Empreendedorismo ? Transformar uma ideia em realidade• Identificar uma oportunidade• Contagiar pessoas com suas idéias• Estar pronto para assumir riscos e aprender com os erros• Ser um profundo conhecedor do todo e não só de algumas partes• Ser capaz de utilizar essas informações para seu próprio aperfeiçoamento• Criação de empresas• Geração do auto- emprego• Empreendedorismo tem sido definido como uma maneira diferenciada de alocação de recursos e otimização de processos organizacionais, sempre de forma criativa, visando a diminuição de custos e melhoria de resultados. Empreendedor: Raymo nd Kao, 1997 “É uma pessoa que se engaja num processo de criação de riqueza e agregação de valor, através do desenvolvimento de ideias, da combinação de recursos e de fazer as coisas acontecerem.” • é aquele que faz acontecer, antecipa-se aos fatos e tem uma visão futura da organização. • é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (uma nova empresa, àrea de negócio, etc...) para persegui-la. • Principais desafios do Empreendedor: Entender o ambiente• Tornar-se líder no ambiente• Promover inovações constantes• Desenvolver relações de confiança• Promover o desenvolvimento de toda a Sociedade• Empreendimento: Os meios utilizados para criar riqueza para o indivíduo e adicionar valor para a O que é Empreendedorismo segunda-feira, 25 de abril de 2016 20:10 Página 1 de Empreendedorismo Os meios utilizados para criar riqueza para o indivíduo e adicionar valor para a Sociedade. • Pode ser uma empresa, um projeto, uma atribuição no trabalho, uma ação social, etc.• Empreendedorismo de necessidade é aquele que ocorre quando as pessoas montam negócios por falta de opção, falta de emprego, muitas vezes na informalidade. Elas não estavam atrás de novas oportunidades de mercado, mas buscando formas de sobrevivência. Empreendedorismo de oportunidade é aquele onde as pessoas identificam um nicho de mercado para atuarem, tem uma visão clara de onde querem chegar, conhecem o ambiente de negócio, buscam saber onde pisam e criam negócios que oferecerão produtos e serviços para preencher as carências do mercado. Inovar é criar novidade e gerar valor Página 2 de Empreendedorismo Ter consciência de seu valor, sentir-se seguro em relação a si mesmo e, com isso, poder agir com firmeza e tranqüilidade. • 1 – Auto-confiança• Buscar a realização pessoal através do trabalho, com entusiasmo e independência. • 2 – Auto-motivação• Capacidade para transmitir e expressar idéias, pensamentos, emoções com clareza e objetividade. • 3 – Elevado poder de comunicação• Capacidade de buscar soluções viáveis e melhores para a resolução de problemas. • 4 - Criatividade• Capacidade para compreender situações novas, estar disponível para rever posições, aprender. • 5 - Flexibilidade • Força vital que comanda as ações dos indivíduos – capacidade de trabalho - “pique”. • 6 – Energia• Capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade, apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações. • 7 - Iniciativa• Qualidade do caráter, ligada à retidão de princípios, imparcialidade, honestidade, coerência e comprometimento ( com as pessoas, com o negócio e consigo mesmo). • 8 - Integridade• Capacidade para mobilizar as energias de um grupo de forma a atingir objetivos. • 9 - Liderança• Capacidade para fazer acordos cooperativos como meio de obter o ajustamento de interesses entre as partes envolvidas. • 10 – Negociação• 11 – Perseverança• As principais características do perfil do empreendedor segunda-feira, 25 de abril de 2016 20:22 Página 3 de Empreendedorismo Capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos, porém, sem perder a objetividade e clareza frente às situações (saber perceber limites); • 11 – Perseverança• Habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira convincente. • 12 – Persuasão• Capacidade para mapear o meio ambiente, analisar recursos e condições existentes, buscando estruturar uma visão de longo prazo dos rumos a serem seguidos para se atingir os objetivos. • 13 – Capacidade de Planejamento• Habilidade de conviver e interagir adequadamente com as outras pessoas;• 14 - Relacionamento interpessoal• Capacidade de suportar situações de não satisfação de necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa ou confusa; • 15 - Resistência à frustração• Capacidade para planejar, executar e gerir através de processos organizados, sistemáticos e eficazes. • 16 - Sensibilidade administrativa• Página 4 de Empreendedorismo O que é empreendedorismo? É maneira diferenciada de alocação de recursos e otimização de processos organizacionais, sempre de forma criativa, visando a diminuição de custos e a melhoria de resultados O que é empreender? É transformar ideias em oportunidades e agir para concretizar objetivos, tendo como foco a inovação e criação de valor. Quem é o empreendedor? É aquele que percebe uma oportunidade e cria meios de persegui-la. Antecipando-se aos fatos, criando riqueza, agregação valor e fazendo acontecer Diferencie Empreendedorismo de Necessidade e Empreendedorismo de Oportunidade? Empreendedorismo de necessidade é aquele que ocorre quando cria-se um negócio por falta de opção, para sobreviver e não porque identificou uma oportunidade de mercado. Empreendedorismo de oportunidade é aquele onde identifica-se um nicho do mercado para atuar, tem visão clara de onde quer chegar, conhece o ambiente de negócio, busca saber onde pisa e cria um negócio que oferece produtos e serviços para satisfazer as carências do mercado. Cite 5 características do Empreendedor. Autoconfiança - Saber seu valor e agir com firmeza e tranquilidade Criatividade - Capacidade de buscar soluções melhores para a resolução de problemas Liderança - Capacidade de mobilizar as energias de um grupo para atingir objetivos Persuasão - Habilidade de apresentar suas ideias de maneira convincente Resumo para a prova terça-feira, 26 de abril de 2016 21:41 Página 5 de Empreendedorismo Perseverança - Capacidade de manter-se firme e constante em seus objetivos, sem perder a objetividade e a clareza frete a situações Por que estudamos empreendedorismo? Para criar riquezas, empresas, inovação, mudança, empregos, novos valores e crescimento. Consequentemente ajudando no crescimento da economia do país. Página 6 de Empreendedorismo Ideias não são necessariamente oportunidades.• Uma boa ideia facilita o sucesso de um negócio, mas não basta apenas uma boa ideia para se ter sucesso como empreendedor. • Uma ideia representa um pensamento, impressão ou noção, que não necessariamente terá as qualidades de uma oportunidade. • A oportunidade irá se constituir no conjunto de circunstâncias favoráveis que cria a necessidade de um produto ou serviço. • Atrás de uma oportunidade sempre existe uma ideia, mas apenas um estudo de viabilidade, que pode ser feito por meio do Plano de Negócios, indicará seu potencial de transforma-se em bom negócio. • Para que uma ideia represente uma oportunidade “têm de se ser verificados alguns requisitos em termo de funcionalidade, preço, qualidade, durabilidade, valor adicionado (benefício) ao cliente e momento (timing) para levá-la ao mercado”.• Atraente,• Durável,• Tem uma hora certa,• É ancorada em um produto ou serviço que cria ou adiciona valor para o seu comprador• Características da oportunidade: • Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada veem, ou veem muito cedo ou muito tarde • Perguntas que podem ser feitas pelo empreendedor para avaliar, preliminarmente, se há oportunidade para implementação de uma ideia: • O que está criando essa oportunidade?• Durante quanto tempo as condições que criam a oportunidade irão se manter?• Qual é o público-alvo?• Como se pode chegar ao público-alvo?• Qual a sensibilidade ao preço e quanto o produto/serviço vale para os clientes?• Onde está a concorrência?• Os concorrentes não estão satisfazendo a necessidade em que sentido?• Definição de Criatividade “É a capacidade de olhar para as mesmas coisas, as mesmas necessidades ou problemas que outras pessoas, mas de uma forma diferente, de um ângulo diverso”. (FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010). • Criatividade representa a geração de uma nova ideia, enquanto a inovação pode ser definida como a transformação de uma nova ideia em uma nova empresa, produto, serviço, processo ou em um novo método de produção. • Técnicas de desenvolvimento de criatividade Criatividade domingo, 5 de junho de 2016 09:39 Página 7 de Empreendedorismo É a criatividade que permite ao empreendedor gerar novos negócios, ao combinar e recombinar partes que já existem, criando novos modelos; ao identificar novos segmentos e necessidades no mercado, novos produtos e serviços; ao adicionar valor a ofertas já existentes para criar uma base de diferenciação. • A criatividade pode ser desenvolvida a partir de um olhar diferente para um problema, situação ou necessidade, procurando-se oportunidades que ainda não foram detectadas. • A criatividade é estimulada quando se abre o pensamento, com o contato com pessoas e locais diferentes, leitura, estudo e trabalho, disposição para aprender e busca por informação. • Fontes de novas ideias• 1. Identificação de necessidades 2. Observação de deficiências 3. Observação de tendências 4. Derivação da ocupação atual 5. Procura por novas aplicações 6. Hobbies 7. Imitação do sucesso do outro 8. Canais de distribuição 9. Adaptação e resposta a regulamentações governamentais 10. Esforços do próprio empreendedor em pesquisa e desenvolvimento. Ferramentas da criatividade Brainstorming É uma técnica usada para gerar de forma rápida um grande número de ideias e soluções para problemas, explorando a criatividade dos indivíduos que participam em dinâmicas de grupo organizadas. De uma maneira geral, as sessões de brainstorming são orientadas para discussão de um tópico específico. Tem como foco a criatividade com o despertar de ideias, não se preocupando neste momento com a avaliação das mesmas. Para se obter sucesso em uma sessão de brainstorming algumas regras precisam ser seguidas: Proibir as críticas e os comentários negativos a ideias e a membros;• Encorajar o pensamento livre, a criatividade, a irreverência e a improvisação;• Gerar dinâmica na sessão e incentivar o maior número possível de ideias e• Encorajar ou, pelo menos, permitir que se salte de assunto para assunto e de aspecto para aspecto, mesmo que esse saltitar seja desordenado; permitir junções, melhorias e reformulações, por uns, de ideias lançadas por outros. • Grupos de Discussão (ou focus groups) Os grupos de discussão ou focus groups podem ser usados pelo empreendedor para gerar novas ideias de produtos/serviços e de negócios. Reúne, normalmente, de cinco a 15 pessoas, que são previamente selecionadas com base nas Página 8 de Empreendedorismo Reúne, normalmente, de cinco a 15 pessoas, que são previamente selecionadas com base nas suas características comuns para discutirem um determinado assunto. Os grupos são conduzidos por um moderador que lidera o grupo, estimula uma discussão aberta e detalhada, usando técnicas de dinâmicas de grupo para identificar a perspectiva das pessoas participantes sobre um dado assunto. Os questionários (surveys) São usados frequentemente para recolher informações de uma amostra de indivíduos. Além de permitir a confidencialidade dos dados, podem ser usados para atingir um grande número de pessoas mesmo que se encontrem distantes geograficamente. Contribuem para o surgimento de ideias de novos negócios, produtos ou serviços, por meio de perguntas específicas para obtenção de respostas direcionadas. Observação Direta A observação direta dos clientes ao usar um certo produto ou serviço nas suas compras ou dos trabalhadores ao executarem uma determinada tarefa ou qualquer aspecto do dia a dia, pode ajudar a identificar muita informação relevante e gerar novas ideias. Pela observação, necessidades e preferências podem ser conhecidas e detectadas lacunas que podem se transformar em oportunidades para um novo negócio. Apesar de permitir obter, em primeira mão, informações reais, é preciso considerar que a presença de um observador pode influenciar o comportamento do cliente, além disso o resultado obtido está limitado ao período de tempo em que a pesquisa decorre. Análise de Inventário dos Problemas Esta técnica pode ser usada para a geração de novas ideias de produtos de forma idêntica a dos grupos de discussão (focus groups). A diferença é que em vez de estimular a geração de novas ideias, os participantes recebem uma lista de problemas relativos a uma determinada categoria de produtos. Parte-se do princípio que é mais fácil relacionar produtos conhecidos com problemas identificados para se conseguir chegar a uma ideia de um novo produto do que gerar uma ideia integralmente nova para um novo produto. Deve-se ter precaução na utilização de seus resultados porque a ideia a que o grupo chegou pode não ser uma nova oportunidade de negócio. Método do Check-list Este método permite chegar a uma nova ideia utilizando um conjunto de questões que servem para orientar uma discussão sobre um determinado tema. Não há regras específicas para a elaboração da lista, já que a mesma depende do assunto ou problema abordado. Página 9 de Empreendedorismo Método de Livre Associação É um método simples e barato que pode ser usado pelos empreendedores para geração de novas ideias. Consiste em escrever uma palavra relacionada com o problema, depois outra, e assim por diante, procurando com cada nova palavra adicionar algo de novo, criando uma cadeia de ideias que levem à emergência de uma nova ideia de produto ou negócio. Método de Anotações Coletivas Cada participante deve refletir sobre o problema de interesse no seu dia a dia, fazendo anotações sobre possíveis soluções e ideias. Ao fim de um tempo estipulado, um dos participantes faz um resumo e elabora uma lista com todas as ideias e sugestões. Essa lista é discutida pelo grupo para selecionar e melhorar as ideias. Página 10 de Empreendedorismo Bloqueios mentais representam obstáculos que nos impedem de perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. Pela ação destes bloqueios, nós nos sentimos incapazes de pensar algo diferente, mesmo quando nossas respostas usuais não funcionam mais. Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções etc. Outros são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio, conformismo, entre outros. Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco categorias: Culturais• Ambientais• Intelectuais e de expressão• Emocionais• Percepção• Bloqueios culturais1) Barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a qual pertencemos. Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou grupos diferentes. Bloqueiosambientais2) Resultantes das condições e do ambiente de trabalho (físico e social): Distrações no ambiente de trabalho, reais ou imaginárias (interrupções, ruídos, telefone, e-mail). • Ambiente de trabalho opressivo, inseguro, desagradável.• Autoritarismo, estilos gerenciais inibidores.• Falta de apoio, cooperação e confiança.• Rotina estressante e inibidora.• Algumas pessoas podem ter um ambiente especial no qual sejam mais eficientes em atividades de criação. Por isso, é absolutamente necessário que haja uma atmosfera de incentivo, confiança e honestidade para que as pessoas explorem ao máximo sua capacidade criativa. Bloqueios intelectuais e de expressão3) Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e ideias. É extremamente importante a utilização de informações corretas e adequadas. Um bloqueio de intelecto que impeça a pessoa frente a problemas e adquirir informações relevantes pode ser desastroso. Podem resultar de vários fatores: Falta de informação e pouco conhecimento sobre o problema ou situação analisada.• Informação incorreta ou incompleta.• Fixação profissional ou funcional, isto é, procurar soluções unicamente dentro dos limites de sua especialização ou campo de atividade. • Crença de que para todo problema só há uma única solução válida.• • Bloqueios Mentais domingo, 5 de junho de 2016 10:56 Página 11 de Empreendedorismo Uso inadequado ou inflexível de métodos para solução de problemas.• Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e ideias.• Bloqueios emocionais4) Resultantes do desconforto em explorar e manipular ideias. Eles nos impedem de comunicar nossas ideias a outras pessoas. Expressar uma nova ideia e, especialmente, o processo de convencimento podem desencadear algum tipo de temor. Alguns exemplos: Medo de correr riscos.• Receio de parecer tolo ou ridículo.• Dificuldade em isolar o problema.• Desconforto com incertezas e ambiguidades.• Negativismo: procura prematura de razões para o fracasso porque não vai dar certo.• Inabilidade para distinguir entre realidade e fantasia.• Bloqueios de percepção5) Obstáculos que nos impedem de perceber claramente o problema ou a informação necessária para resolvê-lo. Inabilidade para ver o problema sob diversos pontos de vista. Vejamos os exemplos: Estereótipos: ignorar que um objeto pode ter outras aplicações além de sua função usual. • Fronteiras imaginárias: projetamos fronteiras no problema ou na solução que não existem na realidade. • Sobrecarga de informação: excesso de informações e de detalhes que restringem a solução que pode ser considerada. • Os bloqueios são paredes invisíveis que nos impedem de estimular a criatividade, a geração de novas ideias e de solução de problemas. A consciência dos bloqueios mentais já é meio caminho andado no desenvolvimento de habilidades criativas. Processo Visionário Missão Missão é uma declaração da razão de ser de uma organização, dando uma ideia ampla da diretriz organizacional, apresentando informações como os tipos de produto ou serviço que a empresa oferece, quem são seus clientes e que valores possui. Valores Representam o conjunto de conceitos, valores, crenças e ideais que a empresa respeita e emprega. São os princípios éticos que a organização segue. Visão A visão organizacional reflete o sonho do empreendedor. Refere-se àquilo que a Página 12 de Empreendedorismo A visão organizacional reflete o sonho do empreendedor. Refere-se àquilo que a organização deseja ser no futuro. A visão deve expressar não só o objetivo que a organização deseja atingir, mas também porque esse objetivo merece ser concretizado. Enquanto a missão diz “o que a empresa faz e para quem”, a visão diz “aonde a empresa quer chegar e de que forma”. Quais os propósitos da visão? Esclarece a todos os stakeholders a direção dos negócios, descrevendo a condição futura que se almeja chegar, com um foco definido. Motiva os interessados e envolvidos na busca deste objetivo comum. Teoria Visionária de Filion A teoria visionária de Filion (1991) facilita o entendimento de como, a partir do surgimento de uma ideia de produto ou serviço, forma-se um novo negócio. Esta teoria explica de que forma e em quais condições essa ideia vai sendo lapidada e como vai tomando corpo, na medida em que lhe são acrescentados novos contornos, fruto de um processo visionário, próprio dos empreendedores em seus movimentos de criação. Página 13 de Empreendedorismo Visões Emergentes São formadas a partir de ideias e conceitos de produtos e/ou serviços imaginados pelo empreendedor. (FILION, 1993). Essas visões formam um grupo de possibilidades de negócios. Deste grupo, o empreendedor selecionará um produto ou serviço ao qual dedicará maior atenção e estudo. “Este se transformará no esqueleto sobre o qual a visão central é construída” Visão Central Resultante de uma ou várias visões emergentes, a visão central divide-se em visão externa e interna. A externa permite projetar no futuro o lugar que se pretende ocupar com o produto ou serviço no mercado, enquanto que a interna diz respeito ao tipo de organização da qual se necessita para ocupá-lo. Visão Complementar Filion (1993) se refere ainda à visão complementar “que trata da gerência da empresa, de organização e controle das diversas atividades administrativas, financeiras, de pessoal etc”. As visões complementares representam uma série de atividades gerenciais de apoio ao desenvolvimento da visão central, introduzidas pelos componentes internos e externos. Por meio da visão complementar se criará a estrutura para que o produto seja vendido aos clientes da forma mais eficaz possível, gerando os resultados esperados (viabilidade, consolidação, crescimento, altos lucros). Etapas do processo visionário Página 14 de Empreendedorismo Página 15 de Empreendedorismo Página 16 de Empreendedorismo Plano de negócios também chamado plano empresarial ou business plan, em inglês, é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser. De uma maneira geral é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também, pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e de gestão. A utilização de planos de negócios deve ser encarada como um processo dinâmico, sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização. Representa um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. O plano de negócios é um documento que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios. É também utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento. Diversas pesquisas sobre a causa do alto índice de insucesso das empresas indicam a falta de planejamento como a principal causa, seguida de deficiências de gestão (gerenciamento de fluxo de caixa, vendas/comercialização, desenvolvimento de produto etc.), políticas de apoio insuficientes, conjuntura econômica e fatores pessoais (problemas de saúde, criminalidade e sucessão). Segundo Dornelas (2012), todo plano de negócios deve ser elaborado e utilizado seguindo algumas regras básicas, mas que não são estáticas, permitindo ao empreendedor utilizar sua criatividade ou o bom senso, enfatizando um ou outro aspecto que mais interessa ao público-alvo do plano de negócios em questão. Para ele, “o cuidado a ser tomado é o de escrever um plano de negócios com todo o conteúdoque se aplica a esse documento e que não contenha números recheados de entusiasmo ou fora da realidade”. A existência de um plano estratégico aumenta a possibilidade de uma empresa aproveitar potencialidades e oportunidades atuais e futuras, ao mesmo tempo que permite minimizar a probabilidade de restrições e ameaças, podendo, inclusive, prever boa parte dos riscos e situações operacionais adversas. Planejar é essencial para o sucesso de qualquer tarefa, com a formulação de metas, objetivos e o estabelecimento de orientações para o futuro de uma empresa ou oportunidade de negócio. Deste modo, o plano de negócios deve ser “uma ferramenta para o empreendedor expor suas ideias em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado”. (DORNELAS, 2012), devendo ser aplicada não só no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas já Plano de Negócios domingo, 5 de junho de 2016 12:37 Página 17 de Empreendedorismo novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas já existentes. Para Dornelas (2012), “o plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor, mas também pode ser seu cartão de desqualificação”, quando mal-empregado. Desta maneira, há um determinado número de fatores críticos que deverão ser levados em consideração para um processo de planejamento com sucesso. Metas estabelecer metas realistas a atingir. Estas deverão ser específicas, mensuráveis e estabelecidas com limites temporais. • Compromisso a tarefa a empreender deverá ser assumida por todos os envolvidos. • Prazos deverão ser estabelecidas datas-chave, subdividindo a meta final e permitindo um acompanhamento contínuo e uma medição da evolução no tempo. • Contingências eventuais obstáculos deverão ser antecipados e estratégias alternativas deverão ser formuladas. • Avaliação das condições iniciais para o Plano Sazonalidade • Efeitos da situação econômica • Controle pelo governo • Lucratividade • Mudanças e ciclo de vida do setor • Efeitos da evolução da tecnologia • Barreiras de entrada • Identificação pessoa• Aspectos a serem analisados para elaboração de um plano Aspecto Administrativo 1. Deve-se elaborar o Planejamento Estratégico do negócio, determinando os objetivos e escolhendo os meios para serem alcançados. Para isso, será preciso: formular os objetivos; • identificar as metas e estratégias atuais; • fazer a análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças) e • determinar a mudança estratégica, se precisar, desenvolvendo, avaliando e selecionando alternativas. • 2. Aspectos jurídicos Conhecimento da legislação e regulamentação do setor do empreendimento, bem como uma consultoria jurídica. Página 18 de Empreendedorismo empreendimento, bem como uma consultoria jurídica. 3. Aspectos econômicos Necessidade de analisar o mercado, isto é, buscar informações sobre o mercado alvo, qual a participação no mercado do seu negócio, concorrência, clientes, qualidade e preço. Analisar a localização, se é um local bom, ou seja, se existe demanda, facilidade de acesso aos fornecedores, o custo, a infraestrutura, se há concorrência, a logística. 4. Aspecto técnico Analisar o processo de produção, a tecnologia, o layout dos equipamentos. 5. Aspecto ambiental Pensar em como armazenar e eliminar os resíduos, os poluentes, entender da legislação ambiental e avaliar o impacto do produto/serviço no meio ambiente, positivo e negativamente. 6. Aspecto contábil Realizar a análise do balanço e demonstrações financeiras (receita, custo, patrimônio etc.). 7. Aspecto Financeiro Considerar os investimentos iniciais: imóvel, infraestrutura, registro da empresa, capital de giro, propaganda etc. Depois, apurar os resultados: receita, custo, lucro ou prejuízo. Controlar o fluxo de caixa: entrada e saída de dinheiro. Chegar ao ponto de equilíbrio, ou seja, prazo para receita cobrir a despesa; e ao período de retorno: prazo para retorno do investimento. Calcular a taxa de retorno, isto é, o percentual de lucratividade e comparar com outros investimentos. Pode-se resumir os objetivos de um plano de negócios nos seguintes itens: Testar a viabilidade de um conceito de negócio;• Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia;• Atrair recursos financeiros;• Transmitir credibilidade e• Desenvolver a equipe de gestão.• Dornelas (2012) destaca que com o Plano de Negócios é possível: Entender e estabelecer as diretrizes para o seu negócio.• Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas.• Monitorar o dia a dia da empresa para se tomar ações corretivas quando necessário. • Conseguir financiamento junto a bancos, Sebrae, capitalistas de risco, investidores, incubadoras etc. • Identificar oportunidades e transformá-las em diferenciais competitivos.• Página 19 de Empreendedorismo Segundo Dornelas (2012), não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios, pois cada negócio tem particularidades e semelhanças, sendo impossível definir um modelo-padrão de plano de negócios que seja universal e aplicado a qualquer negócio. Contudo, qualquer plano de negócios deve possuir um mínimo de seções que proporcionarão um entendimento completo do negócio. As seções do plano de negócios são direcionadas para um propósito específico, sendo organizadas de forma a manter uma sequência lógica que permita a qualquer leitor do plano entender como a empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira. 1. Capa É uma das partes mais importantes do plano de negócios, pois é a primeira parte visualizada por quem o lê, devendo, portanto, ser feita de maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes. 2. Sumário Deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a página respectiva onde se encontra, além dos principais assuntos relacionados em cada seção. 3. Sumário Executivo É a principal seção do plano de negócios. Fará com que aquele que está lendo o plano de negócios decida se continuará ou não a lê-lo. Precisa conter uma síntese das principais informações que constam no plano de negócios. Deve ainda ser dirigido ao público-alvo do plano de negócios e explicitar qual o objetivo do plano de negócios em relação ao leitor (por exemplo, requisição de financiamentos junto a bancos, apresentação da empresa a potencial parceiros ou clientes etc.). Deve ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano a ser elaborada. 4. Análise Estratégica Seção em que são definidos os rumos da empresa, sua visão e missão, sua situação atual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e Capa • Sumário • Sumário Executivo • Análise Estratégica • Descrição da Empresa • Produtos e Serviços • Plano Operacional • Plano de Recursos Humanos • Análise de Mercado • Estratégia de Marketing • Plano Financeiro • Anexos • Página 20 de Empreendedorismo sua situação atual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas, seus objetivos e metas de negócios. Esta seção serve de base para o desenvolvimento e a implantação das demais ações descritas no plano. 5. Descrição da Empresa Descreve a empresa, seu histórico, crescimento, faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional e legal, localização, parcerias, certificações de qualidade, serviços terceirizados etc. 6. Produtos e Serviços Destinada aos produtos e serviços da empresa: como são produzidos, quais os recursos utilizados, o ciclo de vida, os fatores tecnológicos envolvidos, o processode pesquisa e desenvolvimento, os principais clientes, se a empresa detém marca e/ou patente de algum produto etc. Nessa seção pode ser incluída, se a informação estiver disponível, uma visão do nível de satisfação dos clientes com os produtos e serviços da empresa. Esse feedback costuma oferecer além de uma visão do nível de qualidade percebida nos produtos e serviços, uma orientação para futuros investimentos da empresa em novos desenvolvimentos e processos de produção. 7. Plano Operacional Deve apresentar as ações que a empresa está planejando em seu sistema produtivo e o processo de produção, indicando o impacto que essas ações terão em seus parâmetros de avaliação da produção, com informações operacionais atuais e previstas. 8. Plano de Recursos Humanos Devem ser apresentados os planos de desenvolvimento e treinamento de pessoal da empresa. 9. Análise de Mercado Conhecimento do mercado consumidor do seu produto/serviço (por meio de pesquisas de mercado). Pode conter informações como: sua segmentação, o crescimento desse mercado, as características do consumidor e sua localização, se há sazonalidade e como proceder, análise da concorrência, sua participação no mercado e a dos principais concorrentes. 10. Estratégia de Marketing Indicação de como a empresa pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, principais clientes, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e Página 21 de Empreendedorismo canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade, bem como projeções de venda. 11. Plano Financeiro Deve apresentar em números todas as ações planejadas para a empresa e as comprovações, por meio de projeções futuras (quanto necessita de capital, quando e com que propósito) de sucesso do negócio. 12. Anexos Deve conter informações adicionais consideradas relevantes para a compreensão do plano de negócios. Não possui limite de páginas ou normas obrigatórias, pode-se anexar informações como, por exemplo, fotos de produtos, plantas de localização, roteiros e resultados completos das pesquisas de mercado que foram realizadas, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas. Página 22 de Empreendedorismo
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