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CONCEITOS BÁSICOS DE GESTÃO ESTUDO DIRIGIDO Prezado Estudante Este material é parte integrante da Disciplina Conceitos Básicos de Gestão. Aqui, você encontrará textos de apoio para realização de um estudo dirigido, onde estão destacados pontos básicos dos temas estudados na disciplina para complementar suas aulas e reforçar sua aprendizagem. Busque pesquisar e estudar os temas tratados em livros da bibliografia básica, nos materiais didáticos e indicações de leituras para a disciplina. Neste estudo dirigido, você encontrará atividades. Após realizar todas as atividades faça a correção com o gabarito que fica ao final deste documento. Busque rever os conteúdos onde você não obteve bons resultados nas atividades. Objetivo Geral Reconhecer os principais conceitos sobre organização e gestão, ambiência organizacional, o processo de mudança e as tendências da Era do Conhecimento e exercitar uma capacidade reflexiva sobre o contexto atual e futuro, com a construção de uma visão de gestão contemporânea. PRINCIPAIS CONCEITOS E PERSPECTIVAS DA ORGANIZAÇÃO Convivemos com as organizações durante nossa rotina diária, podendo passar boa parte de nossas vidas como um dos seus membros, como por exemplo, trabalhando numa faculdade ou órgão governamental, como o Exército. Importante considerar que todas as organizações possuem um objetivo ou finalidade, que pode variar desde vencer um campeonato até vender um produto ou divertir uma plateia, sem objetivo nenhuma organização pode existir. De acordo com Sobral e Peci (2008, p.4-5), as organizações representam grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns. “Surgem como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não conseguiriam atingir, em virtude da complexidade e da variedade das tarefas inerentes ao trabalho a se efetuar”. Conforme Stoner e Freeman (2009) indicam as organizações formais, como no caso de um exército ou de uma empresa, se caracterizam por possuir regras e regulamentos formalizados por escrito e por estruturas de posições e hierarquia que ordenam as relações entre os indivíduos ou órgão componentes. Já uma organização informal é caracterizada por uma estrutura baseada em costumes e tradições, formada por ideias espontâneas que trazem decisões conjuntas por meio de opiniões e sentimentos. Surgem pela interação social entre os indivíduos, podendo ser representada no ambiente de trabalho por grupos de interesse, amizades e/ou coalizões. Independentemente de sua forma e atividade, as organizações partilham algumas características. Segundo Sobral e Peci (2008, p.5) todas têm um propósito ou uma finalidade, são compostas por pessoas e possuem uma estrutura. Portanto, numa organização se tem pessoas, máquinas, recursos financeiros entre outros elementos. TEXTO PARA LEITURA: Estrutura Organizacional De Uma Empresa Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/estrutura- organizacional-de-uma-empresa/61100>. Acesso em: 18/03/2018. Estrutura organizacional é o sistema formal de tarefas e relacionamentos de autoridade que controla como as pessoas coordenam suas ações e usam os recursos para atingir os objetivos organizacionais; controla também a coordenação e as formas de motivação. Para qualquer organização, uma estrutura apropriada é aquela que facilita respostas eficazes aos problemas de coordenação e motivação, evolui à medida que a organização cresce e se diferencia e pode ser gerenciada e modificada através do processo de desenho organizacional. A estrutura interna da organização define os níveis hierárquicos, os setores e departamentos (células) da organização e como estão interligados (organograma). Determina as inter-relações e mobilidade dentro da organização. Interfere diretamente na flexibilidade (ou resistência às mudanças), na criatividade e na capacidade de inovação. Em sua dinâmica, influencia e é influenciada pela cultura e pelo clima organizacional. Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. Para a adequada organização de uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos: • estrutura organizacional • rotinas e procedimentos administrativos Quando a estrutura organizacional é estabelecida de forma adequada, ela propicia: • identificação das tarefas necessárias • organização das funções e responsabilidades • informações, recursos e feedback aos empregados • medidas de desempenho compatíveis com os objetivos • condições motivadoras ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL O aspecto formal da organização abrange problemas de estruturas, normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da organização. Por outro lado, quase sempre o quadro real do comportamento e de reações apresentada pelos membros de uma organização se afasta, ligeira ou amplamente, do plano formal de duas maneiras: • O plano formal pode estar incompleto - pode não compreender integralmente o padrão de comportamento efetivamente seguido e algumas partes do padrão de comportamento podem estar em contradição com o plano. Assim, emerge o outro ângulo, a organização informal, que envolve o padrão de comportamento adotado - a maneira pela qual os membros da organização realmente se comportam, à medida que esses padrões não coincidem com o plano formal. Segundo Chester Bernard, a organização formal é um sistema de atitudes ou de forças de duas ou mais pessoas, coincidentemente coordenadas, enquanto a organização informal é um agregado de contatos e integrações pessoais e os agrupamentos de pessoas associadas. A distinção entre a organização formal e a informal é que, enquanto a primeira é uma organização planejada e a segunda constitui o resultado da interação espontânea dos membros da organização, o impacto das personalidades dos atores sobre os papéis que lhe foram destinados. Portanto, não existe organização formal sem a sua informal contrapartida, pois o plano administrativo formal não pode nunca refletir adequada ou completamente a organização completa a qual se refere, pela razão óbvia que de nenhum plano abstrato pode descrever exaustivamente uma totalidade empírica. Embora os objetivos de uma organização formal sejam mais explícitos, algumas vezes pode ocorrer que a estrutura informal tenha uma influência tão penetrante que leve a uma definição da estrutura formal. Não se deve esquecer que a estrutura pode tornar-se um competidor em vez de um complemento da estrutura formal. - Estrutura Informal da Organização Estrutura informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que não aparecem no organograma. A estrutura informal focaliza as pessoas e suas relações. A estrutura formal focaliza autoridades e responsabilidades. Do ponto de vista de administradores, a estrutura informal é um empecilho que regularmente oferece resistência às ordens formais, as altera ou ainda as cumpre por um procedimento diferente do desejado. Independente de ser útil ou prejudicial, a primeira característica da estrutura informal é não poder ser extinta. Em contraste com o fluxo descendente da autoridade formal, a autoridade informal flui, na maioria das vezes, de maneira ascendente ou horizontalmente. É mais um privilégio que um direito. É geralmente mais instávelque a autoridade formal, pois está sujeita aos sentimentos pessoais. A estrutura formal pode crescer bastante, mas as estruturas informais tendem a ficar menores, de maneira a permanecerem dentro dos limites das relações pessoais. Há, entretanto, muitas estruturas informais dentro de uma grande empresa. Elas existem em todos os níveis. Algumas são confinadas apenas à empresa enquanto que outras podem ser parcialmente externas à empresa. Características que favorecem o surgimento da liderança informal: idade, antiguidade, competência técnica, localização no trabalho, liberdade de se mover na área de trabalho, personalidade agradável e comunicativa. Embora cada pessoa em um grupo de trabalho possa ser líder de alguma pequena estrutura informal, geralmente há um líder primário que está acima dos outros. A administração deve saber quem é o líder informal e trabalhar com essa pessoa a fim de assegurar que esta liderança esteja acompanhando os objetivos da empresa em vez de antagonizá-los. Estrutura informal é um bom lugar para líderes formais se desenvolverem e adquirirem experiência. Entretanto, líderes informais podem falhar como líderes formais por não lidarem bem com a responsabilidade formal. O grupo surge e persiste para manter os desejos de seus membros e envolve, basicamente, o desenvolvimento e manutenção da cultura do grupo, o desenvolvimento e manutenção de sistemas e canais de comunicação e o exercício do controle social, através do qual o comportamento dos outros é influenciado e regulado. O controle social acontece interna e externamente. O controle interno acontece para que membros do grupo se comportem de acordo com a cultura do grupo. O controle externo é dirigido aos de fora do grupo, tais como diretoria e sindicato. A pressão do controle externo pode ser bastante grande, por exemplo, por ocasião de alguma greve. Uma administração efetiva resulta numa situação em que a estrutura informal complementa o trabalho - o ideal é haver perfeita interação entre os dois tipos de estruturas. Veja a seguir como classifica as principais vantagens e desvantagens da estrutura informal em uma organização: Vantagens • proporciona maior rapidez no processo • reduz distorções existentes na estrutura formal • complementa a estrutura formal • reduz a carga de comunicação dos chefes • motiva e integra as pessoas da empresa Desvantagens • desconhecimento das chefias • dificuldade de controle • possibilidade de atritos entre pessoas Fatores que condicionam o aparecimento dos grupos informais: • interesses comuns que se desenvolvem entre um certo número de pessoas que, através deles, passam a sintonizar-se mais intimamente; • a interação provocada pela própria estrutura formal; • os defeitos na estrutura formal; • A flutuação do pessoal dentro da empresa provoca, normalmente, alteração dos grupos sociais informais; • períodos de lazer; • disputa do poder. O GESTOR Os administradores ou gestores representam os membros que têm como função guiar as organizações de forma a alcançar seu propósito. Segundo Sobral e Peci (2008, p.6), “são os administradores que decidem onde e como aplicar os recursos da organização de forma a assegurar que esta atinja seus objetivos”. Os gestores trabalham coordenando e dirigindo as atividades de outras pessoas, ajudando os demais membros a atingir um conjunto de objetivos coerentes para a organização. Portanto, “o que os distingue dos outros membros da organização é que eles coordenam as atividades de outros, que, por essa razão, lhes prestam contas do seu trabalho” (Ibid.). Assim, as atividades de administração ou gestão não estão limitadas ao presidente ou aos diretores da organização. Outras pessoas na estrutura hierárquica podem ter funções da administração, como os gerentes, os supervisores, os líderes de equipe, entre outros. No entanto, nem todas as pessoas que trabalham em uma organização são gestores. Alguns membros das organizações têm como única responsabilidade a execução de uma tarefa ou trabalho específico, sem ter que supervisionar o trabalho do outro. Como Sobral e Peci (2008, p.6) indicam “são geralmente designados subordinados, funcionários, trabalhadores, operários, empregados, ou, de acordo com as tendências mais atuais, colaboradores ou parceiros”. TEXTO PARA LEITURA: O papel do gestor dentro da organização Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-papel-do- gestor-dentro-da-organizacao/68064/>. Acesso em: 18/03/2018. As mudanças ocorrem a todo o momento, e dentro das organizações essas mudanças ocorrem cada vez mais rapidamente. A dinâmica que envolve desenvolver novas tecnologias, novos produtos e serviços, buscando atender às novas necessidades e aos desejos dos consumidores, e até a própria sobrevivência da empresa frente à concorrência, está inteiramente ligada ao papel do gestor, como esse profissional irá administrar o andamento adequado dos processos e alcançar os objetivos desejados. Hoje o papel do gestor é tema importante dentro das universidades, e estar à frente de uma equipe leva o gestor a exercer aqueles princípios adquiridos dentro da sala de aula, como planejamento, organização, liderança e controle. Planejar é definir o futuro da empresa ou projeto, os recursos que serão utilizados, as pessoas que participarão do desenvolvimento do projeto e os caminhos para alcançar os objetivos com sucesso. O gestor precisa conhecer tudo acerca do projeto para organizar o seu andamento – os recursos físicos, humanos e financeiros. A organização deve ser bem desempenhada para evitar contratempos durante a execução do projeto, como por exemplo, gastos excessivos ou não previstos. Nunca um tema foi tão abordado como liderança. As pessoas mudaram a forma de pensar, trabalhar e viver em sociedade ou grupo. Tornou-se cada vez mais desafiante para os líderes gerenciar uma equipe de diferentes culturas, hábitos, personalidades e costumes, trabalhando dentro do mesmo time. Além de administrar conflitos, o gestor ainda desenvolve o papel motivacional para sua equipe, e talvez essa seja a tarefa mais difícil dentre as atividades do líder, pois pessoas diferentes sentem necessidades distintas, e suprir necessidades individuais não é nada fácil, pois a empresa tem políticas padronizadas, que buscam atender a maior proporção de colaboradores. No processo controle, o papel do gestor é averiguar se as atividades estão ocorrendo dentro da programação, se os resultados prévios estão dentro do esperado para o projeto, como prazos e custos. Exercendo o controle o gestor, junto com sua equipe, pode identificar se as etapas do projeto estão sendo realizadas conforme planejado. O gestor precisa possuir todas essas habilidades? Sim, é necessário ter o conhecimento para dominar a situação e desenvolver um bom projeto ou gerenciar uma equipe. Porém, como ninguém nasce preparado para desempenhar esse papel de múltiplas atividades, o caminho é a busca pelo constante de conhecimento e aperfeiçoamento. Para se tornar um excelente gestor o caminho está em desenvolver habilidades técnicas, humanas e conceituais. As habilidades técnicas são ligadas à execução do trabalho e ao domínio do conhecimento específico para executar o trabalho operacional. As humanas são necessárias para um bom relacionamento. Já as habilidades conceituais são necessárias aos gestores, aos acionistas, presidentes, CEO, pois mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente nodirecionamento e na administração da empresa. O desenvolvimento de habilidades é um processo longo e contínuo, que pode ser iniciado ainda na universidade. O conhecimento atribuído às experiências adquiridas ao longo da vida ajudará na formação do profissional que deseja ser. O importante para ser um excelente gestor é gostar do que está fazendo e amar sua equipe. A dedicação e a disciplina são fatores de sucesso para obtenção de resultados. Fazer sempre as melhores escolhas possíveis também, pois, em todo projeto, ser o gestor é carregar a responsabilidade de sucesso do projeto, da equipe e da organização como todo. E, mais do que tudo isso, ter satisfação do sucesso na obtenção dos objetivos. Flavio Dias Santana é supervisor no Departamento de Administração de Vendas da EMS. SANTANA, Flávio Dias, Revista Administrador, p.34, 2013 ABORDAGEM SISTÊMICA DA ORGANIZAÇÃO De acordo com Chiavenato (2007, p.39), “um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados que desenvolvem uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos”. Considerando a contribuição desta abordagem para o campo da Administração, segundo Sobral e Peci (2008, p.56), “até então as teorias organizacionais estudadas focavam os aspectos internos da organização”, não se preocupando em reconhecer as relações que a organização estabelece com o contexto no qual se insere nem a influência desse contexto no desempenho da última. Deste modo, “a teoria dos sistemas fornece um meio para interpretar as organizações e vai contribuir para uma abertura das visões interna e externa” (Ibid.). A abordagem do sistema aberto reconhece a organização como um sistema que tem entradas e saídas com seu ambiente. “Dentro dessa abordagem, a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços (saídas)” (CHIAVENATO, 2007, p.43). Assim, os sistemas abertos trocam matéria e energia com o seu meio ambiente e são fundamentalmente adaptáveis, precisando reajustar-se continuamente às condições mutáveis do meio para sobreviver. Conforme Sobral e Peci (2008, p. 56) ressaltam a partir desta abordagem “os administradores podem perceber a organização como um todo, composto por partes cuja atividade afeta, de forma inter-relacionada, a atividade de toda a organização e, paralelamente como parte de um sistema maior que é o ambiente externo”. TEXTO PARA LEITURA: Visão sistêmica: O que é? Qual a importância de ter na gestão empresarial? Disponível em: <https://blog.egestor.com.br/visao-sistemica-o-que-e-qual-importancia-de-ter-na- gestao-empresarial/>. Acesso em: 18/03/2018. É muito provável que você já tenha ouvido falar em Visão Sistêmica. Mas até onde vai seu conhecimento sobre o tema? Pensando nos desafios atuais da Gestão Empresarial, é interessante saber mais sobre esse assunto e aproveitar o que de melhor ele pode fazer para a sua carreira e (ou) para sua empresa. Qual a Definição de Visão Sistêmica? Visão Sistêmica significa em resumo, conseguir enxergar e compreender o todo por meio da análise das partes que o formam. Na prática, como é definida a Visão Sistêmica? Pode-se definir como uma capacidade que o profissional tem que o permite ver a empresa como um todo, e diante disso consegue identificar os processos, como funcionam, como os setores se integram, como é a produção e a entrega dos produtos ou serviços ao consumidor e ao mercado. Envolve ainda entender a relação do ambiente interno com o ambiente externo, como são feitos os acordos e passadas as informações. Assim, o profissional que tem todas essas características é visto como alguém que tem visão sistêmica. Por que é importante ter e se utilizar da Visão Sistêmica? A Visão Sistêmica divide sua importância em algumas situações: Para líderes, que devem tomar conta de grandes responsabilidades, muitos setores e tomar decisões dentro da empresa. Neste cenário a visão sistêmica será essencial para o desenvolvimento de projetos e crescimento da empresa. Para profissionais de Recrutamento e Seleção que devem entender sobre o que é Visão Sistêmica e buscar isso em seus candidatos. Para funcionários em geral que queiram aperfeiçoar suas funcionalidades e ajudar a empresa a crescer, entendendo de todos os processos da corporação e das funções que cada parte deve desempenhar. O posicionamento de um profissional que utiliza a Visão Sistêmica muda. Ele entende seu papel como parte de uma engrenagem e começa a funcionar de forma organizada, vendo que se outra parte da engrenagem não fizer o mesmo o resultado não será o ideal. Assim, a estrutura da empresa é otimizada com essa visão, já que seus funcionários compreendem suas posições e tarefas a serem entregues dentro do cenário organizacional. A Visão Sistêmica pode ser desenvolvida? Pode e deve ser desenvolvida por todas as pessoas, de forma gradativa e para alavancar diferentes áreas das vidas de cada um. Sendo a carreira a mais afetada positivamente. Profissionalmente falando, os que buscarem o desenvolvimento dessa capacidade estarão mais aptos a liderar e a ocupar os cargos de gestão nas empresas. Já para o departamento de recrutamento e recursos humanos é interessante criar treinamentos e oportunidades para que, gradativamente, os funcionários desenvolvam esse tipo de capacidade, inteirando projetos e fazendo parte dos planejamentos atrelados a eles. Além da oportunidade é importante o incentivo para que as pessoas comecem a atuar em suas atividades já empregando a visão sistêmica. Esse é um desafio que a empresa deve se propor a vencer para ter um quadro de funcionários muito mais participativo, inteirado com as ações dentro da empresa e comprometido com o todo, já que entende as partes que o formam. Como a Visão Sistêmica pode influenciar na liderança de um Gestor? Para cargos de gestão, chefia e liderança ter esse tipo de capacidade é praticamente fundamental. Já que esse tipo de colocação na empresa se trata exatamente de estar sempre à frente de diversas negociações, além das relações internas e externas. O fato de tomarem decisões, escolherem entre diversas alternativas, apostarem em inovações, definirem ações, dentre outras funções de um gestor, faz com que a visão sistêmica se torne essencial e em alguns casos até intrínseca na vida e na rotina de um cargo de liderança dentro de uma empresa. Um gestor que faz bom uso da Visão Sistêmica deve ser capaz de atuar nas seguintes funções junto aos seus funcionários: Organizar; Se relacionar com diversas frentes; Definir metas e estratégias; Alinhar pensamentos e formas de agir; Administrar crises; Analisar situações de risco; Estar presente independentemente da área ou setor, mas disposto a oferecer auxilio dentro de outras modalidades; Ponderar e avaliar; Enxergar a organização como um todo. Esses são só alguns requisitos que demandam a visão sistêmica para serem executados de forma correta e contínua por um cargo de maior responsabilidade em uma corporação. Como é possível treinar a Visão Sistêmica? É preciso conhecer a fundo a empresa em que você atua, isso quer dizer que você deve conhecer os departamentos, quais são suas funções e responsabilidades e como os profissionais que neles trabalham agem e realizam suas tarefas. Isso fará com que você seja conhecedor das partes da empresa,e assim, poderá futuramente desenvolver sua visão do todo, com elementos que te façam entender como aquilo tudo funciona. Além disso, é possível estudar as metas e objetivos da empresa. Isso irá te ajudar a compreender para onde a empresa vai e aonde ela quer chegar. Saber a missão, a visão e os valores da sua empresa o fará perceber como cada peça da engrenagem funciona em busca dessa tríade. Utilize um profissional de formação como o Coaching, ou a PNL (programação neurolinguística), esses profissionais, que são a cara do cenário empresarial atual, lhe ajudarão a ver o que sozinho você pode não estar conseguindo. Eles podem te mover e te colocar nas situações de outras pessoas dentro da empresa e te fazer indagações que te levarão ao que almeja, o desenvolvimento da sua Visão Sistêmica. Quais são os resultados após a inserção da Visão Sistêmica como fator predominante dentro da empresa? A Visão Sistêmica traz dinamismo para a empresa. Os líderes se tornam focados em mostrar o caminho e perseguir junto com sua equipe todas as metas definidas. Os funcionários que começam a desenvolver a capacidade começam a trabalhar melhor em equipe, buscando sempre, mais e mais formas de ajudar, cooperar e se destacar dentro da empresa. E assim, poderão ser vistas quebras de paradigmas, trabalhos e projetos realizados de forma excelente porque estão baseados na coletividade. E por fim, a empresa estará mais aberta para negociações e relacionamentos que visem o bem do todo. Assim, o que aprendemos sobre Visão Sistêmica é que é uma capacidade de entender o todo a partir de suas partes e funcionamento de cada uma. Trazendo para o cenário empresarial é uma forma de integrar equipes e habilitar líderes para que desempenhem suas funções com maiores chances de resultados excelentes. Pudemos ver que é um tipo de habilidade que pode ser desenvolvida e que faz bem a todo e qualquer profissional que queira se capacitar e entender a fundo a empresa que o emprega, desempenhando seu papel de forma mais ampla e recompensadora. Visão Sistêmica é importante, e é mais uma forma organizada e dinâmica de priorizar o trabalho, valorizar as tarefas de outros profissionais, entender como uma empresa se torna um todo, visualizando de forma clara e objetiva o que cada setor faz, ajudando na construção de uma marca que oferece produtos e serviços. É também uma forma de entender a ideia de cliente versus fornecedor e o teor de qualidade que todos os processos devem ter e oferecer, criando laços e ajudando a roda a girar e a engrenagem a evoluir, dentro de seus propósitos empresariais. O CONCEITO DE STAKEHOLDER Os stakeholders “(indivíduos ou grupos de interesse) são todos aqueles que influenciam de forma decisiva ou são importantes para o sucesso das organizações” (SOBRAL E PECI, 2008, p.89). “Pela análise dos stakeholders, a organização pode identificar os principais atores envolvidos, seus interesses e o modo como esses interesses afetarão os riscos e as chances de sucesso da organização” (Ibid.). “A apresentação da análise dos stakeholders, como uma ferramenta de estudo ambiental, tem como principal vantagem a politização do ambiente organizacional, enxergando as mudanças ambientais sob a perspectiva dos interesses em jogo” (Ibid., p.70). Segundo Stoner e Freeman (2009, p.47) “o papel que os stakeholders representam pode mudar à medida que os ambientes organizacionais evoluem e se desenvolvem”. Neste sentido, os gestores “devem ser sensíveis a este fato quando estiverem identificando as várias influências que atuam sobre o comportamento de uma organização e recomendando respostas às mudanças ambientais” (Ibid.). TEXTO PARA LEITURA: O que significa stakeholder e o seu papel dentro de uma empresa? Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-significa-stakeholder-e-o-seu-papel- dentro-de-uma-empresa/>. Acesso em: 18/03/2018. Quando o assunto é empresa, gestão, resultado e outras tantas características que despertam o interesse em boa parte das pessoas que estão ligadas ao mundo dos negócios, é normal que surjam dúvidas ao longo do tempo. As pessoas devem entender que todos os dias é possível aprender coisas novas, mesmo que inconscientemente. E em meio a tantos termos usados no mundo empreendedor, existe um que ainda consegue deixar uma “pequena” interrogação na mente de muita gente, que é o termo ‘Stakeholder’. O que seriam os Stakeholders? Na língua inglesa, Stake significa ‘interesse, participação, risco’. Pegando a segunda parte da palavra, Holder significa ‘aquele que possui’. Dessa forma, entende-se que Stakeholder é o que chamamos de parte interessada, para o lado empreendedor, Stakeholder seria o público estratégico de uma organização. O termo é muito usado dentro de empresas, principalmente quando o assunto é planejamento, plano de negócio ou a elaboração de um projeto mais aprimorado. Ao finalizar um planejamento ou um plano de negócio, é possível entender que de qualquer forma, toda empresa possui um Stakeholder e que é preciso identificá-lo com precisão para que fique mais acessível colocar em prática tudo que foi pensado e elaborado no planejamento, a fim de atingir essas pessoas interessadas. Mas não pense que Stakeholders são apenas as pessoas que possuem o interesse na compra de produtos de uma empresa, os chamados clientes. Muitas vezes, Stakeholders podem ser acionistas das empresas ou o próprio governo, afinal ele tem interesse nos impostos para regular a economia. As pessoas que conseguem auxiliar na mão-de-obra da empresa também são Stakeholders. Isso mesmo, segundo o filósofo Robert Edward, tudo o que uma empresa não consegue “viver” sem é considerado como um Stakeholder. De maneira geral, nota-se que um Stakeholder tem o papel de autenticar as determinações de uma organização e, ao mesmo tempo, eles conseguem estar direta ou indiretamente ligados aos resultados da empresa em questão. Diante disso, Stakeholder é um termo que vem se tornando popular perante o universo dos negócios, e que também, cada vez mais, vem se consolidando como uma informação que é indispensável para o acontecimento de uma empresa. Entendendo o contexto do termo Stakeholder, nota-se que uma organização não consegue e muito menos deve se manter distante deles, pois eles são essenciais para o desempenho e existência da empresa. Consegue compreender a importância que os Stakeholders têm para uma empresa? Use o espaço abaixo para deixar seu comentário e sua opinião sobre o assunto. Aproveite para curtir e compartilhar o material nas redes sociais. MOTIVAÇÃO E CLIMA ORGANIZACIONAL De acordo com Sobral e Peci (2008, p. 208) no âmbito organizacional a motivação pode ser definida como “a predisposição individual para exercer esforços que busquem o alcance de metas organizacionais, condicionada pela capacidade desses esforços satisfazerem, simultaneamente, alguma necessidade individual”. Assim, cabe ao gestor compreender esta associação entre a motivação dos trabalhadores no desempenho de suas funções e a satisfação de necessidades individuais dos mesmos. Conforme Sobral e Peci alertam, pessoas podem estar motivadas do ponto de vista individual ao perder horas de trabalho navegando na internet ou jogando conversa fora, porque preenchem uma necessidade psicológica ou social, mas do ponto de vista organizacional estão desmotivadas, pois perdem o foco no alcance das metas organizacionais. Segundo Chiavenato (2005, p. 52), “o termo clima organizacional refere-se especificamenteàs propriedades motivacionais do ambiente interno de uma organização, ou seja, aos aspectos internos da organização que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes”. Para este autor, “clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica e característica que existe em cada organização” (Ibid.). Deste modo, o clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho. O fato é que numa organização as pessoas podem ter certas recompensas, satisfações e frustrações na base de suas percepções do clima organizacional, e essas expectativas quando positivas tendem a aumentar a motivação das pessoas. TEXTO PARA LEITURA: O Clima Organizacional como Fator Motivacional Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-clima-organizacional-como- fator-motivacional/98617/>. Acesso em: 18/03/2018. O tema motivação sempre debatido entre estudiosos e simpatizantes, nos remete, a um convite de instrospecção e questionamentos. Afinal, o que motiva um indivíduo? Seriam fatores externos ou internos? Situações e necessidades, cujas demandas básicas ou mais elaboradas? Para todas as perguntas, a resposta será: tudo dependerá de qual contexto, história de vida e objetivo do indivíduo. Ao fazermos uma compreensão assertiva da palavra motivação, temos a seguinte leitura: motivo que nos leva a ação. Segundo a ótica de Gil (2001), o comportamento humano é motivado pelo desejo de atingir algum objetivo. Nem sempre, porém, este objetivo é conhecido pelo indivíduo. Por mais motivado ou desmotivado que um colaborador esteja hoje, é papel das organizações, apontar e de alguma forma, trabalhar a motivação deste indivíduo. Baseando nisso, o clima organizacional, quando bem gerido e administrado, tem papel crucial na motivação dos colaboradores. Até bem pouco tempo atrás, as pessoas, por receios, não manifestavam suas opiniões e muito menos, tinham espaço para avaliarem o local e contexto que estavam inseridos. Iniciou-se então um processo de democratização e valorização de pessoas, dentro das organizações. O discurso dos gestores passou a ser analisado meticulosamente, isto é, de modo algum discursos e teorias não aplicáveis na prática, tornaram-se fatores desmotivacionais e de insatisfação. Conforme Barbieri (2013), os motivos mais frequentemente apontados como origem do baixo desempenho são as competências e motivação. No entanto, a maioria das pessoas tem motivação e competência suficiente para apresentar um bom desempenho. Sugere-se que priorize o exame do ambiente que a empresa cria para as pessoas mostrarem sua capacidade de trabalho. Bergamini at al (1997), destaca ainda que a motivação concedida como algo interior às pessoas passa a exigir líderes com grande sensibilidade interpessoal, não chefes que conheçam todos os serviços que devam desempenhar os seus subordinados, mas principalmente, pessoas que se importem em conhecer em profundidade o seu seguidor. Com a abertura conquistada dentro das organizações, ações que antes geravam uma ideia de motivação, hoje são vistas apenas como parte integrante do mundo do trabalho. Exemplo disso são os bônus, benefícios, e o próprio salário, que podem sim motivar, mas não em longo prazo. As condições de trabalho, as políticas organizacionais, a segurança (estabilidade) no trabalho e o reconhecimento, vem, nos últimos anos, sendo retratados em estudos, como fatores motivacionais e de forte pontuação, quando das pesquisas de clima. Como as barreiras mundiais foram quebradas, ora pela globalização ou pela aproximação e facilidades que a internet proporciona, novos fatores motivacionais estão surgindo, para assim, quebrar os paradigmas organizacionais, onde a ideia arcaica do indivíduo pessoal e profissional se integra, isto é, somos um ser com anseios pessoais, mas que através do trabalho, buscamos saná-los. Estudos demonstram que a qualidade de vida, os desafios e a realização profissional aparecem como sendo, em longo prazo, uma das formas mais atuais para gerar motivação nos colaboradores. Além disso, líderes que valorizam seus liderados, tendem a ter ambientes mais sadios e, consequentemente, um maior engajamento por parte de seus membros. É evidenciado por Gil (2001) que a motivação, por sua vez, é a chave para o comprometimento. É muito mais fácil para as empresas conseguirem pessoas competentes do que comprometidas. Por isso identificar fatores capazes de promover a motivação dos empregados e dominar as técnicas adequadas para trabalhar com ela, pode tornar-se uma uma tarefa das mais importantes no contexto organizacional. Cabe então aos gestores, identificar qual a melhor maneira de lidar, tanto isoladamente, como no grande grupo, fazendo com que, o ato de motivar torne-se um exercício diário, não só tratado e pensado nos tempos de crise. CONCEITUAÇÃO DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL A mudança organizacional é qualquer alteração, planejada ou não, ocorrida na organização decorrente de fatores internos e/ou externos à organização que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas no trabalho. De acordo com Robbins (2005) muitas mudanças acontecem numa organização como ocorrências acidentais, em decorrência de situações pontuais. Como Stoner e Freeman (2009, p.300) colocam “toda organização realiza pequenos ajustes estruturais, reagindo a mudanças em seus ambientes de ação direta e indireta”. O que irá distinguir a mudança planejada destas mudanças reativas é, portanto, seu âmbito e sua magnitude. “A mudança planejada busca preparar toda a organização, ou uma parte importante dela, para se adaptar a mudanças significativas em seus objetivos e direcionamentos” (Ibid.). Pode ser definida como o projeto e a implementação deliberados de uma inovação estrutural, de uma nova política ou objetivo, ou de uma mudança na filosofia, no clima ou no estilo operacional. Para Stoner e Freeman (2009, p.300) representa “a tentativa sistemática de reformular uma organização de modo a ajudá-la a se adaptar às mudanças no ambiente externo e a alcançar novos objetivos”. No entanto, deve se considerar que uma mudança planejada não é algo simples para se realizar dentro de uma organização, podendo encontrar resistências por parte de seus funcionários. Esta mobilização por modificações dentro do âmbito organizacional pode ser ocasionada em situações que vão desde o fato das mudanças ambientais ameaçarem a sobrevivência da organização ou oferecerem novas oportunidades de prosperidade até quando a estrutura da organização está reduzindo sua velocidade de adaptação às mudanças ambientais. TEXTO PARA LEITURA: Mudança Organizacional Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/mudanca- organizacional/47222/>. Acesso em: 18/03/2018. Todo processo de mudança nas empresas requer reestruturações profundas em sua organização, independentemente da área. As pessoas necessitam de um tempo de adaptação, pois toda mudança envolve algum tipo de perda, sendo comum enxergar mudanças como sendo um perigo ou ameaça. Segundo BRUNO-FARIA (2000) mudança organizacional é qualquer alteração, planejada ou não, ocorrida na organização, decorrente de fatores internos e/ou externos à organização que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas no trabalho. E quando acontece algum tipo de mudança na organização, provavelmente haverá resistências e defesas. PEREIRA e FONSECA (1997) esclarecem que existem várias formas de resistência a mudanças como isolar-se; boicotar; resistir ativamente defendendo princípios e posições com rigidez, elegância e bravura; resistirpassivamente referindo-se à dissimulação, a não fazer, nem deixar que os demais façam. Todo processo de mudança nas empresas requer reestruturações profundas em sua organização, independentemente da área. Há empresa que vive um clima de estabilidade, com muitos funcionários acomodados e com muito tempo de serviço na organização, crescendo na hierarquia funcional, até mesmo sem terem qualificação para isso. Devido ao ambiente estável, talvez não haja uma preocupação com qualificação profissional, treinamento para novas funções, etc. Sempre há um impacto nos funcionários devido às possíveis mudanças - como novas contratações, novas políticas de carreira, cargos e salários, novas tecnologias, treinamento para mudança de funções na empresa, etc. Isso pode gerar um clima de instabilidade nos colaboradores, que temem mudanças em suas carreiras advindas da nova administração. Para que o processo de reestruturação tenha um menor impacto negativo na empresa, e até em seus funcionários, é fundamental que haja um planejamento prévio para a implantação de todos os processos de mudança, de forma transparente. Para que haja uma verdadeira mudança é preciso que o processo aconteça de dentro para fora, ou seja, a mudança requer que se conheça a razão de mudar, exigindo-se conhecer o que se quer mudar. Deve-se, também, abandonar velhos hábitos, valores e conceitos pré-concebidos, pois ao se fazer as mesmas coisas, se obtém sempre os mesmos resultados. O período entre o que se conhece e o novo é a transição, onde se move daquilo que é familiar para o desconhecido. Portanto, o funcionário resiste à mudança porque sente medo do desconhecido e não quer sair da sua zona de conforto. Ademais, sempre que há um processo de mudança, as pessoas necessitam de um tempo de adaptação, pois toda mudança envolve algum tipo de perda, sendo comum enxergá-la como sendo um perigo ou ameaça. Por fim, cabe aos dirigentes ou líderes organizar e gerenciar o processo de mudança para que suas possíveis perdas ou ameaças sejam minimizadas, sendo mostrado aos envolvidos seu lado positivo - novo aprendizado, novas experiências, etc. ESTABELECENDO UM CLIMA PARA A CRIATIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES A criatividade representa a geração de uma nova ideia. Enquanto a inovação pode ser definida como a transformação de uma nova ideia em uma nova empresa, em um novo produto, em um novo serviço, em um novo processo, ou em um novo método de produção. Conforme Stoner e Freeman (2009) ressaltam a criatividade é estimulada num clima organizacional permissivo, que encoraje a exploração de novas ideias e novos modos de realizar as coisas. No entanto, isto nem sempre é estimulado dentro das organizações. Muitos gestores se sentem desconfortáveis com o processo contínuo de mudança que é o acompanhamento essencial da criatividade. Além disso, podem se preocupar com a possibilidade de uma atmosfera permissiva encorajar a quebra da disciplina ou do controle de custos (Ibid.). Assim, há várias atitudes gerenciais que podem inibir os esforços inovadores numa organização. Em contrapartida, é importante compreender que a partir da conscientização de um cenário que exige cada vez mais que as organizações mudem e sejam inovadoras, há determinadas condutas que podem ser adotadas pelos gestores para estimular o clima que encoraje a participação criativa dos empregados em vários níveis da organização. TEXTO PARA LEITURA: Clima organizacional: 6 dicas para criar um clima que favorece o comportamento criativo Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/clima-organizacional-6-dicas- para-criar-um-clima-que-favorece-o-comportamento-criativo/71810/>. Acesso em: 18/03/2018. Sua empresa possui um clima que favorece a criatividade? Se não algo precisa ser feito para mudar esse cenário, pois, uma organização sem criatividade é semelhante a um pássaro sem asas, ou seja, ela pode até estar viva, porém, nunca poderá voar. A cultura organizacional de uma empresa criativa é aquela que permite que seus cooperadores tenham poder dentro da empresa, ou seja, que tenham a liberdade para explanar suas ideias, tomar decisões e principalmente cometer erros. Sabemos que criatividade é algo que exige conhecimento, perseverança, curiosidade e atitude, sendo assim, todas as partes envolvidas com a organização devem se unir em prol da criação de um clima que privilegie esses fatores. 6 dicas para criar um clima criativo em sua empresa: 1 – Dar poder as pessoas: dar liberdade para o cooperador poder colocar em prática suas ideias, sem que haja empecilhos. Em outras palavras, é dar poder de decisão para o funcionário, de modo que o mesmo contribua com seus pensamentos para aumentar o nível intelectual da organização. 2 – Desenvolver as pessoas: dar cursos e treinamentos para que o cooperador tenha uma base intelectual sólida, fazendo com que o mesmo tenha capacidade para entregar soluções inteligentes para os respectivos problemas que a organização possui. 3 – Recompensar as pessoas: retribuir o colaborador por seus trabalhos bem feitos, ou seja, reconhecer quando alguém realizou uma tarefa de forma eficiente e premiá-lo por isso. Esse ato é importante para manter o funcionário motivado e consequentemente mais produtivo. 4 – Liderar as pessoas: é missão da liderança auxiliar os colaboradores, removendo todas as barreiras para que os funcionários tenham tranquilidade para colocar seus pensamentos em ação. Cabe também à liderança aceitar e incentivar a diversidade entre os cooperadores, de modo a enxergar positivamente os pensamentos antagônicos entre os mesmos, pois, é através de argumentos contrários que surgem grandes ideias. 5 – Unir as pessoas: o trabalho em equipe é fundamental para uma empresa alcançar a criatividade, haja vista, que a competitividade entre as organizações é acirrada, e com isso, a única forma que elas possuem para alcançarem a diferenciação é ter “vários talentos unidos”, pois, o segredo não é ter uma estrela, mas sim uma constelação. 6 – Confiar nas pessoas: permitir que o cooperador tenha falhas no decorrer dos processos organizacionais, de modo que o mesmo aprenda com os erros e também que ele saiba reconstruir uma ideia que deu errado, haja vista, que muitas grandes ideias não nascem perfeitas e precisam ser aprimoradas, de modo que a excelência está na melhoria da mesma. Com o mercado dinâmico e instável em que estamos inseridos hoje, a criatividade é um atributo fundamental para que as organizações mantenham-se competitivas e ágeis, alcançando o sucesso através das ideias inteligentes que são produzidas por aqueles que são a fonte de conhecimento de qualquer empresa, a saber: os colaboradores. GLOBALIZAÇÃO NOS NEGÓCIOS De acordo com Chiavenato (2007), com a globalização os negócios passam a obedecer uma nova e diferente ordem mundial de operação e competição. “As empresas globais utilizam tecnologias e práticas avançadas de negócios que ultrapassam as barreiras de diferentes histórias, línguas, culturas, padrões de comunicação, sistemas regulatórios e estruturas econômicas” (Ibid., p.118). Na perspectiva de Sobral e Peci (2008, p. 24) “as organizações vivem, atualmente, em um ambiente em constantes mudanças, as quais têm um impacto determinante no trabalho dos administradores, pois colocam-lhes desafios cada vez maiores”. Destemodo, para lidar com estes desafios os administradores devem buscar conhecer as tendências do ambiente organizacional, antecipando os problemas e aproveitando as oportunidades. A globalização pode proporcionar diversas oportunidades às organizações, como o acesso a novas tecnologias ou capital, ou o alargamento dos mercados onde possam escoar seus produtos ou serviços, mas ela também apresenta algumas ameaças. Assim, este fluxo de ideias, informações, pessoas, capital e produtos que ultrapassa todas as fronteiras nacionais deve ser reconhecido pelos administradores. Segundo Sobral e Peci (2008. p.24- 25), “os administradores precisam desenvolver uma visão global do mundo de negócios, que leve em consideração essa nova realidade e não se limite ao mercado em que tradicionalmente os produtos ou serviços são consumidos”. Atualmente, os clientes, os trabalhadores, os fornecedores e os competidores são globais e assim devem ser tratados. TEXTO PARA LEITURA: Globalização - oportunidades e ameaças Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/globalizacao-oportunidades- e-ameacas/90325/>. Acesso em: 18/03/2018. Com a globalização as fronteiras não existem mais e há sempre a sensação de perda de controle sobre as situações. Algo dado como certo pode mudar radicalmente em algumas horas. Ela derrubou fronteiras, ultrapassou línguas e costumes, criou um mundo totalmente diferente e enquanto você lê esse texto, tem mais paradigmas sendo quebrados. A Globalização é irreversível. Com ela tivemos avanços tão expressivos que não podemos voltar atrás, como o desenvolvimento de tecnologias a passos assustadores. Uma das vantagens da globalização é o acesso à informação. Poder estudar em Harvard sem sair do seu quarto, no Rio de Janeiro. Obter as mais diversas informações e se capacitar ao nível dos melhores do mundo. Saber tudo o que está acontecendo ao redor, não só no país, mas no planeta, podendo se antecipar aos problemas e pensar com mais tempo em saídas criativas. Porém, ao mesmo passo que traz benefícios, traz complicações. Justamente pelas notícias se propagarem na velocidade da luz, qualquer erro ganha dimensões astronômicas e muitas vezes difíceis de contornar. A sensação é de encolhimento do mundo. Não há mais fronteiras que o toque de um botão no seu computador ou smartphone não resolva. Com tudo isso, temos mercados cada vez mais competitivos, agressivos e acirrados. Com muitos concorrentes e a comoditização, as empresas precisam ser diferentes, com uma proposta única de valor que encante o mercado. As empresas que surpreendem com produtos e serviços diferentes que nem os clientes imaginavam possíveis, são as verdadeiras vencedoras dessa corrida. As empresas que triunfam são aquelas que conseguem reinventar seu setor. Não as que apenas fazem melhor, mais rápido, com menos custo, mas que fizeram coisas realmente diferentes. Em primeiro lugar, é preciso foco no que é primordial e essencial. Em segundo, é preciso acreditar que sem gente excelente não será possível vencer as barreiras da competitividade. Por isso, empresas que investem em treinamentos e subsidiam os estudos de seus funcionários são vistas com grande diferencial. Por último, mas não menos importante, é preciso formar, desenvolver e aperfeiçoar a liderança. O próximo passo é ir além dos muros da empresa. Fazer um benchmarking bem feito, analisando o mercado, seus concorrentes, coletando dados, e utilizando tudo a favor. Somente com foco e ações objetivas se chegará às metas estabelecidas. TRANSFORMAÇÕES DA ERA DO CONHECIMENTO Segundo Chiavenato (2005, p. 3), “durante décadas e em todo o decorrer da Era Industrial a abordagem predominante a respeito da atividade humana nas organizações era de uma atividade meramente rotineira, repetitiva, física ou muscular”. A atividade humana nas organizações era reconhecida como parte dos processos produtivos como qualquer máquina ou equipamento. Contudo, com as mudanças da Era do Conhecimento o papel das pessoas nas organizações precisa ser repensado. Entre as transformações da Era do Conhecimento temos: 1. Trabalho físico versus mental: “o trabalho está se tornando cada vez menos físico e muscular e cada vez mais cerebral e mental” (Ibid.). 2. Padronização versus diversidade: “as pessoas estão deixando de ser meras commodities (mercadorias) nas organizações e estão cada vez mais assumindo seu caráter pessoal e singular em função das diferenças individuais” (Ibid.). 3. Trabalho Individual versus trabalho de equipe: “o trabalho está deixando de ser individualizado, solitário e isolado para se transformar em uma atividade grupal, solidária e conjunta” (Ibid.). 4. Reter talentos versus aplicar talentos: “hoje não é mais tão importante reter talentos na organização”. “O mais importante é o que fazer para que esses talentos sejam aplicados de maneira rentável, ou seja, como aplicar esses talentos no sentido de obter elevados retornos desse capital humano” (Ibid.). 5. Gerentes versus líderes: “os executivos estão se transformando em líderes democráticos, incentivadores e renovadores” (Ibid.). 6. Treinamento e Desenvolvimento versus Aprendizagem Organizacional: “o desenvolvimento das pessoas deixou de ser uma tarefa exclusiva da área de treinamento e desenvolvimento para se transformar em uma preocupação holística (visão de conjunto, de integração entre as partes) na organização” (Ibid.). 7. Capital Humano: “por fim, cada executivo passou a ser inserido no esforço conjunto de cultivar e desenvolver continuamente o talento humano” (Ibid.). TEXTO PARA LEITURA: A Era do Conhecimento Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a-era-do-conhecimento-imp- ,945262>. Acesso em: 18/03/2018. Há alguma dúvida de que nas últimas décadas vivemos um modelo socioeconômico de rápidas transformações? Paira alguma incerteza de que a revolução digital mudou de forma irreversível o acesso à informação? Que as redes sociais são uma ferramenta poderosíssima de comunicação? Esta realidade é percebida sob as lentes de qualquer indivíduo. GERENTE DE CARREIRAS DO IBMEC-RJ, O Estado de S.Paulo Podemos então entender que vivemos a era da informação? Certamente! Mas é mais do que isso. O cenário atual exige que toda a gama de informações tenha um poder transformador e produza algo de mais valor: conhecimento. Esta sim é a era do novo milênio: a era do conhecimento. No mercado globalizado, no qual a competitividade permeia a corporação, a inovação passou a ser ingrediente poderoso de sobrevivência. Na era do conhecimento, a capacidade de inovar tornou-se um fator capaz de adicionar valor competitivo a uma empresa. Ideias, estratégias e projetos inovadores são sustentados por elementos como criatividade e conhecimento. E quem na verdade detém estas competências no âmbito corporativo? O capital humano. Muitas empresas, cientes de que pessoas são seu maior ativo, investem no desenvolvimento profissional de seus funcionários como estratégia corporativa. No entanto, a responsabilidade de sobreviver em uma era onde o conhecimento é moeda de alto valor deve ser individual. O aprimoramento de competências é nossa tarefa, e é absolutamente indelegável. E isto precisa ficar bem claro para que tomemos o leme de nossas carreiras. O que cabe àqueles que atuam neste mercado competitivo? A resposta é óbvia: qualificar-se e requalificar-se sempre. A continuidade de sua qualificação auxilia o indivíduo a descortinar o novo, o inédito, torna o trabalho mais produtivo, e possibilita um melhor direcionamento para seu negócio, para a empresa e, principalmente, parasua carreira. A necessidade de os profissionais buscarem continuamente o autodesenvolvimento como maneira eficaz de aquilatar sua empregabilidade é uma realidade incontestável. O aporte de novos conhecimentos agrega valor sem precedentes, promove a renovação constante do aprender e mobiliza potencialidades. Assim, para que tenhamos um salto qualitativo em nossa vida profissional, torna-se fundamental investirmos em uma educação contínua que atenda às demandas do mercado de trabalho e às exigências da nossa área de atuação, tanto em seus aspectos técnicos quanto comportamentais. A busca pelo conhecimento configura-se, assim, como grande luz para qualquer profissional. Este passa a ser seu novo desafio: dar aplicação ao conhecimento e transformá-lo em diferencial competitivo. E quais são os conhecimentos que podem agregar valor a sua carreira? E onde buscá-los? Primeiramente, o exercício do autoconhecimento fornece uma diretriz sobre seu perfil pessoal e profissional. Em seguida, perceba que habilidades e competências gravitam em torno do campo profissional que atua. Como visualiza esta área em um curto e médio prazo? A partir daí, estabeleça um plano de carreira, com metas a serem alcançadas. Por fim, poderá entender e mapear os diferentes caminhos para a aquisição dos conhecimentos que identificou como necessários para o desenvolvimento de sua carreira. Será um curso de MBA ou mestrado, que além de fornecer conhecimentos abrangentes podem alavancar seu status na empresa? Cursos de curta duração ou idiomas, pois atendem pontualmente a sua necessidade? Participação em seminários ou feiras que, além de promover conhecimentos pontuais, facilitam o networking? Alternativas existem, é só pesquisar. Mais do que nunca oportunidades de aprimoramento não faltam. Você pode até apresentar desculpas para não escolher nenhuma delas, mas saiba que não optar por uma requalificação de competências e habilidades é uma das formas mais frequentes de fragilizar sua carreira. Somente pela busca do conhecimento, podemos entender melhor nossas motivações e teremos condições para o autoempreendimento, mantendo, assim, nossa vida profissional defendida de qualquer intempérie de mercado. EXERCÍCIOS PARA REFORÇAR A APRENDIZAGEM Questão 1 - No que consiste uma organização? Questão 2 - Qual a diferença entre organização formal e informal? Questão 3 - O que distingue os gestores dos demais membros da organização? Questão 4 - Explique no que consiste a visão do sistema aberto das organizações. Questão 5 - Defina o conceito de stakeholders. Questão 6 - Defina clima organizacional. Questão 7 - Por que as organizações realizam programas de mudança planejada? Questão 8 - Qual a relação do clima organizacional com a criatividade e a inovação? Questão 9 - Quais são as implicações da globalização para os negócios? Questão 10 - Identifique as principais transformações da Era do Conhecimento. GABARITO Questão 1 - No que consiste uma organização? As organizações representam grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns. Surgem como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não conseguiriam atingir, em virtude da complexidade e da variedade das tarefas inerentes ao trabalho a se efetuar. Questão 2 - Qual a diferença entre organização formal e informal? Conforme Stoner e Freeman (2009) indicam as organizações formais se caracterizam por possuir regras e regulamentos formalizados por escrito e por estruturas de posições e hierarquia que ordenam as relações entre os indivíduos ou órgão componentes. Já uma organização informal é caracterizada por uma estrutura baseada em costumes e tradições, formada por ideias espontâneas que trazem decisões conjuntas por meio de opiniões e sentimentos. Surgem pela interação social entre os indivíduos, podendo ser representada no ambiente de trabalho por grupos de interesse, amizades e/ou coalizões. Questão 3 - O que distingue os gestores dos demais membros da organização? O que os distingue os gestores dos outros membros da organização é que eles coordenam as atividades de outros, que, por essa razão, lhes prestam contas do seu trabalho. Assim, nem todas as pessoas que trabalham em uma organização são gestores. Questão 4 - Explique no que consiste a visão do sistema aberto das organizações. A abordagem do sistema aberto reconhece a organização como um sistema que tem entradas e saídas com seu ambiente. Dentro dessa abordagem, a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços (saídas). Questão 5 – Qual a importância da análise de stakeholders? Pela análise dos stakeholders, a organização pode identificar os principais atores envolvidos, seus interesses e o modo como esses interesses afetarão os riscos e as chances de sucesso da organização. A apresentação da análise dos stakeholders, como uma ferramenta de estudo ambiental, tem como principal vantagem a politização do ambiente organizacional, enxergando as mudanças ambientais sob a perspectiva dos interesses em jogo. Questão 6 - Defina clima organizacional. O termo clima organizacional refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente interno de uma organização, ou seja, aos aspectos internos da organização que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes. Questão 7 - Por que as organizações realizam programas de mudança planejada? A mudança planejada busca preparar toda a organização, ou uma parte importante dela, para se adaptar a mudanças significativas em seus objetivos e direcionamentos. Esta mobilização por modificações dentro do âmbito organizacional pode ser ocasionada em situações que vão desde o fato das mudanças ambientais ameaçarem a sobrevivência da organização ou oferecerem novas oportunidades de prosperidade até quando a estrutura da organização está reduzindo sua velocidade de adaptação às mudanças ambientais. Questão 8 - Qual a relação do clima organizacional com a criatividade e a inovação? A criatividade representa a geração de uma nova ideia. Enquanto a inovação pode ser definida como a transformação de uma nova ideia em uma nova empresa, em um novo produto, em um novo serviço, em um novo processo, ou em um novo método de produção. A criatividade é estimulada num clima organizacional permissivo, que encoraje a exploração de novas ideias e novos modos de realizar as coisas. Questão 9 - Quais são as implicações da globalização para os negócios? A globalização pode proporcionar diversas oportunidades às organizações, como o acesso a novas tecnologias ou capital, ou o alargamento dos mercados onde possam escoar seus produtos ou serviços, mas ela também apresenta algumas ameaças. Questão 10 - Identifique as principais transformações da era do conhecimento. Entre as transformações da Era do Conhecimento temos: trabalho físico versus mental; padronização versus diversidade; trabalho Individual versus trabalho de equipe; reter talentos versus aplicar talentos; gerentes versus líderes; Treinamento e Desenvolvimento versus Aprendizagem Organizacional; e, capital humano.REFERÊNCIAS: CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. ___________________. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Centro Universitário Carioca Av. Paulo de Frontin, 568 Rio Comprido – Rio de Janeiro – RJ – Brasil – 20.261 – 243 Organizadora do Conteúdo para o Estudo Dirigido Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo
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