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AMAMENTAÇÃO Mudanças na mama Durante a lactação; • É mantida as alterações da gestação • Nas primeiras horas após a sucção - COLOSTRO Prolactina • Promover a secreção do leite • Secretada - hipófise anterior • Eleva-se continuamente 5º semana de gestação até nascimento (pico de até 10x) Reflexo de sucção envia sinais nervosos dos mamilos ao hipotálamo Aumento de 10 x na secreção da prolactina por uma hora Prolactina induz a produção do leite para a próxima mamada LACTAÇÃO Diminuição da prolactina • Lesão hipotalâmica ou hipofisária • Reflexo de sucção - negativo A produção do leite continua até a interrupção da amamentação Formação do leite diminui a partir dos sete a nove meses Controle hipotalâmico de secreção da prolactina • Hipotálamo estimula a produção de todos os hormônios e inibe a produção da prolactina • Sucção sinal ao hipotálamo aumenta a secreção da prolactina Supressão do ciclo menstrual durante a amamentação Ciclo sexual/ovulação semanas após a suspensão Sucção sinal ao hipotálamo secreção da prolactina simultaneamente inibe a secreção do LRF suprime a formação dos H. gonadotróficos, FRF Supressão do ciclo menstrual durante a amamentação • Após vários meses de lactação 50% das mulheres a hipófise secreta os hormônios gonadotróficos iniciando o ciclo menstrual Processo de ejeção na secreção ou descida do leite Função da Ocitocina Sucção – impulsos sensitivos transmitidos por nervos somáticos à medula espinhal Impulsos ao hipotálamo Secreção da ocitocina Transportada pelo sangue até as mamas Contração de células mioepiteliais que circundam as paredes internas dos alvéolos Expele o leite para os ductos 30 seg. Processo de ejeção na secreção ou descida do leite Leite e desgaste materno causado pela lactação Leite Humano Leite de Vaca Água 88,5 87,0 Gordura 3,3 3,5 Lactose 6,8 4,8 Caseína 0,9 2,7 Lactoalbumina e outras proteínas 0,4 0,7 Resíduo 0,2 0,7 Composição percentual do leite • Produção 1,5 litros/dia • Substratos metabólicos são drenados da mãe - 50 gr gordura - 110 gr lactose - 2 a 3 gr de fosfato de cálcio (glândulas paratireóide aumenta e descalcifica os ossos) DIFICULDADES E PROBLEMAS MAIS COMUNS NA AMAMENTAÇÃO INGURGITAMENTO MAMÁRIO • Consiste em parte no aumento da quantidade de sangue e fluídos nos tecidos que suportam a mama (congestão vascular) e de certa quantidade de leite que fica retido na glândula mamária. INGURGITAMENTO MAMÁRIO • As duas mamas ficam inchadas (aumentam de volume, dolorosas, quentes, vermelhas, brilhantes e tensas por causa do edema) • A mãe queixa-se de dor principalmente na axila e pode ter febre (a chamada “febre de leite”). O leite pode parar de “descer”. INGURGITAMENTO MAMÁRIO • O ingurgitamento geralmente ocorre alguns dias (2 a 5) após o nascimento (na apojadura) ou em qualquer época durante a amamentação. INGURGITAMENTO MAMÁRIO Para evitar o ingurgitamento: • amamentar no sistema de livre demanda logo após o parto • verificar se a criança mama em boa posição desde o primeiro dia INGURGITAMENTO MAMÁRIO Para tratar o ingurgitamento: • manter a criança sugando • retirar o leite por expressão manual • aconselhar o uso de um sutiã firme a fim de tornar o ingurgitamento menos doloroso • utilização de compressas geladas ou quentes sobre o seio por 20 min, massageando-os e retirando um pouco de leite logo após para aliviar a dor FISSURAS DO MAMILO • São decorrentes da má posição da criança em relação a mama; • do número e duração inadequada das mamadas e • principalmente da técnica incorreta de sucção. FISSURAS DO MAMILO Para evitar a fissura: • orientar as mães durante o pré- natal sobre o preparo da mama • e técnicas de amamentação. FISSURAS DO MAMILO Para tratar da fissura: • corrigir a posição da mamada • aconselhar a mãe a lavar os mamilos apenas uma vez ao dia, • expor os mamilos ao ar e ao sol no intervalo das mamadas, ou banho de luz com lâmpadas de 40 watts, colocada a um palmo de distância da mama 10 minutos de cada lado, 3 x dia. • Nos casos graves, dependendo da extensão da fissura, suspender a sucção direta ao seio por um período de 24 a 48 hs, ordenhar a mama e oferecer o leite na colherinha ou conta-gota. MASTITE • O acúmulo de leite sem a ordenha de alívio pode facilitar o início da mastite, que é facilmente diagnosticado; mamas quentes, febre, dor a palpação e pus. • A mastite é mais freqüente na 2ª e 3ª semanas depois do parto. MASTITE Para evitar a mastite: • estimular as mães a amamentar no sistema de livre demanda • se o bebê não esvaziar a mama, complete com auto- ordenha, ou solicite colaboração para o esvaziamento por ordenha MASTITE Para tratar a mastite: • aplicar compressas úmidas mornas sobre a área afetada; antes de cada mamada e se for necessário também nos intervalos, até sentir alívio (5 a 10 min.) • amamentar até esvaziar e massagear delicadamente as áreas doentes enquanto estiver amamentando • usar sutiã que sustente bem a base da mama mas que não aperte a mama • se houver demora no início do tratamento, pode se formar um abcesso mamário, e neste caso, suspender a amamentação na mama afetada e encaminhar para a drenagem. Após a cicatrização, retornar a amamentação nos dois seios DUCTO BLOQUEADO • Esvaziamento incompleto de um ou mais canais, o leite do alvéolo mamário não drena, o mesmo encontra-se endurecido bloqueando o canal. • “tumoração” dolorosa se forma na mama. • A causa exata não está clara, pode ser resultado de roupa apertada, ou a posição da criança não permite a mesma sugar eficientemente aquela parte da mama. PREPARO DAS MAMAS • Sol 10/30 minutos • Massagem para os bicos invertido – exercícios de Hoffman PREPARO DAS MAMAS • exercícios de Hoffman PREPARO DAS MAMAS • exercícios de Hoffman O COLOSTRO • Produzido a partir do 3º trimestre de gestação • 72 horas após o parto • Volume 10 a 100ml – 30 ml dia • Imunoglobulina forram a mucosa intestinal do bebê, protegendo-o de bactérias, vírus e outros intrusos. LEITE MADURO • Cerca de 72 a 96 horas após o parto (depois da produção do colostro) começa a descer o leite "maduro".
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