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Prova I - Fisioterapia em clinica Uroginecológica e obstétrica

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) 
Departamento de Ciências da Vida (DCV) - Campus I / Salvador 
Colegiado do Curso de Fisioterapia 
Componente Curricular: Fisioterapia em Uroginecológica e 
Obstetrícia 
Professor: Ana Paula Leme 
Discente: Daniele Carneiro do Nascimento 
ESTUDO DIRIGIDO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Este estudo dirigido é uma atividade pontuada (valor 10,0 peso 1) e será corrigido 
no horário da aula do dia 05/09/22. 
1. CITE OS MÚSCULOS SUPERFICIAIS DO ASSOALHO PÉLVICO (PERINEAIS) 
MASCULINO E FEMININO E DESCREVA INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DOS MESMOS. 
Os músculos do espaço superficial do períneo são: Músculo 
Isquiocavernoso: envolve o clitóris e está associado a compressão e 
manutenção da ereção do mesmo; Músculo Bulboesponjoso: tem sua fixação no 
corpo do períneo e circunda a parte mais inferior da vagina. Agindo em conjunto 
com o bulbo do vestíbulo, constrita a vagina durante a coaptação; Músculo 
Transverso superficial do períneo: origina-se na face interna do ramo do ísquio 
e se insere no corpo do períneo. Esse músculo funciona como auxiliar do 
transverso profundo.; Músculo esfíncter externo do ânus. 
Na palpação feminina, com as mãos enluvadas e lubrificadas, o/a 
fisioterapeuta introduz dois dedos no canal vaginal girando-os lentamente. Com 
os dedos abertos, é solicitado que paciente realize contrações para que se possa 
analisar a força do assoalho pélvico, e se há aproximação entre o clitóris e o 
corpo perineal. 
Ademais, a palpação em homens é realizada com o paciente em decúbito 
dorsal, membros inferiores flexionados e inicia-se realizando um exame 
abdominal geral, com especial atenção à sensibilidade do flanco e à distensão 
vesical, a fim de investigar qualquer lesão referente à parede abdominal que 
possa interferir na pressão perineal. Em seguida, a região inguinal é 
inspecionada a procura de hérnias evidentes e algum tipo de tumefação ou 
eritema, o escroto por sua vez também é examinado, bilateralmente para 
verificar se existe discrepâncias de tamanho, grau de tumefação, presença ou 
ausência e localização de eritema, engrossamento da pele e posição dos 
testículos. Por fim, se realiza a inspeção do pênis, que por sua vez se observa 
se há alteração da pele em relação a coloração, cicatriz, excesso de pele e 
 
varizes, também se observa se há gotejamento em posição estática, ortostática 
e decúbito, por meio de teste pressórico de tosse assistida e valsalva. 
2. CITE OS MÚSCULOS PROFUNDOS DO ASSOALHO PÉLVICO (DIAFRAGMA 
PÉLVICO) MASCULINO E FEMININO E DESCREVA SUA PALPAÇÃO. 
Músculos Profundos: é formado pelos músculos isquiococcígeo ou 
coccígeo: ajuda na função de suporte das vísceras pélvicas e é responsável por 
puxar o cóccix para a frente após a defecação; Músculo levantadores do ânus 
(músculo pubococcígeo, músculo puborretal e músculo iliococcígeo): É o 
músculo mais importante do Pavimento Pélvico, uma vez que tem como 
principais funções o suporte do pavimento pélvico, uma ação esfincteriana e de 
suporte do reto e, por fim, ajuda a aumentar a pressão intra-abdominal durante 
a defecação e a micção; Pubovaginal; Elevador da próstata. 
Quanto a palpação, em mulheres a palpação transvaginal é realizada com 
a paciente em posição ginecológica. Com uma luva lubrificada, introduz-se, o 
segundo e o terceiro dedo até o terço médio da vagina (aproximadamente 3-4 
cm). Algumas pacientes que possuem estreitamento vaginal ou vagina curta não 
permitem a adequação desse procedimento, podendo ser adaptado por 
palpação com apenas um dedo ou, se necessário, via anal, como ocorre nas 
mulheres com o hímen intacto, em uma primeira palpação observam-se as 
paredes vaginais, e a integridade dos músculos do assoalho pélvico (simetria, 
cicatrizes, áreas atróficas ou lacerações, que são identificadas pelo reduzido 
volume muscular). Destacam-se duas escalas de avaliação digital, Ortiz e 
Oxford, que classificam o grau de força muscular. 
Já nos homens, envolve a palpação do pavimento pélvico em toda a sua 
extensão, efetuada via retal, com o paciente preferencialmente posicionado na 
posição de litotomia, deve envolver o esfíncter anal, o músculo puborretal, 
iliococcígeo, pubococcigeo, piramidal da bacia e obturador interno. Com isso se 
pretende identificar sinais de rigidez ou espessamento tecidual muscular, 
hipersensibilidade, bandas de tensão miofascial, e regiões de dor referida, no 
homem o músculo pubococcígeo frequentemente se apresenta hipersensível, 
assim como todo diafragma urogenital. 
 
As estruturas perineais, genitais e ânus devem ser avaliadas com intuito 
de verificar rubor, saliências, tecido cicatricial ou edema. A inspeção local da 
região perineal acontece durante a contração, tosse ou esforço com a avaliação 
da performance de contrair/relaxar dos músculos do pavimento pélvico, a 
verificação prolapso retal ou descida do períneo. 
3. COMO É TESTADA A SENSIBILIDADE TÁTILEXTERNADA REGIÃO 
VULVOPERINEAL? 
A sensibilidade é testada com a ponta dos dedos na face interna dos membros 
inferiores, face interna dos glúteos e na região perineal ao lado dos grandes 
lábios. 
4. CITE E DESCREVA OS TESTES NEUROLÓGICOS DO ARCO REFLEXO DO 
NERVO PUDENDO UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
UROGINECOLÓGICA. 
 
Os testes são: reflexo cutâneo-anal: no qual testa-se a contração do esfíncter 
anal após estimulação da pele perianal; reflexo bulbocavernoso: testa-se a 
contração do músculo bulbocavernoso após estimulação do clitóris ou glande 
pênis; o teste de reflexo da tosse/valsalva: no qual testa-se a contração da 
musculatura do assoalho pélvico durante a tosse/valsalva; Reflexo 
Cresmatérico: estimulo da face interna de coxas levando a uma retração 
testicular, com uma resposta de contração perineal reflexa. 
 
5. DESCREVA A NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO NO QUE DIZ RESPEITO AO 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO, PARASSIMPÁTICO E SOMÁTICO. 
SNA simpático: O SNA simpático pode atuar nos receptores α e β. Os 
receptores α predominam na uretra, e quando estimulados promovem a 
contração do esfíncter externo desta. Já os receptores β, predominam na bexiga, 
quase não existem na uretra, e quando estimulados atuam relaxando o músculo 
detrusor. Portanto, o SNA simpática atua principalmente na fase de 
armazenamento urinário. Há inibição do SNC sobre o centro sacral da micção, o 
músculo detrusor e o centro somatomotor sacral, com predomínio da atuação do 
sistema nervoso simpático nos receptores α-adrenérgicos do músculo liso do 
esfíncter uretral e do sistema nervoso somático nas fibras estriadas do esfíncter 
uretral. 
 
SNA parassimpático: O neurotransmissor do SNA parassimpático é sempre a 
acetilcolina, que atua principalmente nos receptores nicotínicos, localizados na 
sinapse pré-ganglionar e nos receptores muscarínicos na parede vesical. A 
acetilcolina produz a contração do músculo detrusor e o relaxamento do esfíncter 
externo uretral. Portanto, o SNA parassimpático atua na fase de esvaziamento 
vesical. Há ativação excitatória do SNC sobre o SNA parassimpático, que atua 
nos receptores muscarínicos da musculatura lisa da bexiga e no esfíncter uretral, 
causando contração do detrusor e relaxamento da uretra. 
SNA somático: É responsável por iniciar os mecanismos de enchimento e 
esvaziamento vesical, com a contração e o relaxamento dos músculos do 
assoalho pélvico e da musculatura estriada da uretra, por meio do controle 
voluntário da micção, previamente ao desencadeamento dos reflexos 
autônomos da micção. 
 
REFERÊNCIAS 
 
DA SILVA, Ana Paula Souza; DA SILVA, Jaqueline Souza. A importância dos 
músculos do assoalho pélvico feminino, sob uma visão anatômica. 
Fisioterapia Brasil, v. 4, n. 3, p. 205-211, 2003. Acesso em: 02 de set. de 2022 
 
PALMA, Paulo César Rodrigues; BERGHMANS, Bary; SELEME, Maura 
Regina. Urofisioterapia: aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas 
nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico,p. 574-574, 2014. Acesso 
em: 02 de set. de 2022. 
 
MORENO, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia 2a ed. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (2nd edição). Editora Manole, 2009. Acesso em: 02 de set. de 
2022. 
 
Nunes, Nuno. (2019). Fisioterapia na Saúde do Homem - Projecto de 
Intervenção. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/331642966_Fisioterapia_na_Saude_d
o_Homem_-_Projecto_de_Intervencao. Acesso em: 02 de set. de 2022.

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