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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA ELISANDRO BARBOSA FLORES PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II Alegrete 2015 ELISANDRO BARBOSA FLORES PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas do 1º semestre: Fundamentos da Administração; Economia e Mercado; Comunicação Empresarial e Ética e Política e Sociedade. Professores: Rinando José Barbosa; Clévia L. Faria França; Antonio Lemes Guerra Júnior; e Claudiane Balan. Alegrete 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................4 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................6 REFERÊNCIAS.............................................................................................................7 1 INTRODUÇÃO Este trabalho foi realizado com a finalidade de reflexão sobre o impacto da falta de ética na conduta das empresas. Atualmente, a questão da ética empresarial tornou-se um assunto polêmico e cada vez mais vem ganhando força devido aos problemas da falta de ética. Sendo assim, é importante definir o que é ética. De acordo com o dicionário Aurélio, seu significado é: “Um conjunto de regras morais que regem a conduta da pessoa.” Na vida há diferentes caminhos a tomar, alguns bons, alguns não tão bons e muitos outros, ruins. O ser humano a cada dia e a cada momento tem que tomar decisões e a ética está envolvida em todos os aspectos da vida humana, que por sua vez reflete nas ações tanto pessoais quanto nas empresariais. As organizações além de serem entidades jurídicas são formadas por seres humanos, que tomarão as decisões sobre o bem comum, responsabilidade, integridade, solidariedade, respeito as outras pessoas (incluindo fornecedores, concorrentes, clientes, empregados, qualquer pessoa direta ou indiretamente ligada). Outro aspecto a ser observado e será fruto das decisões da direção da organização, é a responsabilidade social, que ocorre quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. 3 2 DESENVOLVIMENTO Na atualidade falar em ética parece soar estranho, principalmente quando há inúmeros exemplos de ações contrárias praticadas por empresas, governos e entidades, causando prejuízo ao cliente e ao cidadão. Não corrigir esse problema é um erro que pode comprometer a sobrevivência do negócio. Essa correção deve atingir todos os níveis da organização começando pelo comando, pois a conduta ética do comando de uma empresa deve ser ilibada, não sendo mais admitido comportamento fora deste contexto, é necessário provar que há um compromisso por parte dos dirigentes, visto que eles são os representantes da empresa e que suas ações prejudicam ou beneficiam a empresa, e que esse compromisso fará com que os outros membros da empresa sigam os passos de seus superiores e adotem um comportamento ético. Entretanto, se os dirigentes forem os primeiros a quebrar as regras e gerenciar políticas de acordo com sua conveniência, outros agirão da mesma forma, afetando a imagem da empresa (ELY, 2011). Quando as empresas realmente começarem a dar a devida importância à conduta ética, darão o primeiro passo para a Responsabilidade Social e com o surgimento da ISO 26000, uma norma internacional sem o objetivo de certificação, a qual vem para ajudar as organizações que aderirem a norma em caráter voluntário, a incorporarem considerações socioambientais em seus processos decisórios e a responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente. Isso implica num comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável, que esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja consistente com as normas internacionais de comportamento. Tudo isso já começa trazer alguns reflexos, pois já há empresas assumindo esse compromisso, uma boa lição são as empresas que realizam apoio institucional a atividades como por exemplo o “Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo” e “Não Aceito Corrupção”, tornando ainda vivo um sonho de uma sociedade justa e igualitária. No entanto, há algumas organizações que não evoluem as suas políticas, mantendo as ações baseadas na mais-valia, conhecida medida de exploração do trabalho no sistema capitalista, tão criticada por Karl Marx, parece 4 não ser assunto da atualidade, porém nos últimos anos funcionários de uma famosa multinacional, do ramo de fast food, tem realizado manifestações apontando irregularidades como: assédio moral, falta de comunicação de acidentes de trabalho, ausência de condições mínimas de conforto para os trabalhadores, extensão da jornada de trabalho além do permitido por lei e fornecimento de alimentação inadequada (AMARAL, 2011). As empresas que trabalham sem ética, enganando aqueles com quem negocia, tirando vantagens de clientes, fornecedores ou funcionários, perdem a credibilidade e recuperá-la não será tarefa fácil, pois o primeiro passo tem que ser o da mudança de atitude e após certamente uma demanda tempo e dinheiro com marketing. Contudo, o comportamento dos consumidores modernos mudou, já não há mais paciência para visualizar todos os anúncios e vídeos que aparecem em redes sociais e não querem mais as caixas de entrada lotadas de e-mail com conteúdos que não interessam, buscam hoje um conteúdo relevante, que entenda as experiências e proponha as soluções adequadas para problemas. Para Castanha (2015): As histórias têm se mostrado uma boa maneira de atrair e fidelizar as pessoas, fazendo com que se identifiquem com uma marca. Por isso, o uso do storytelling pelas empresas para conquistar a lealdade e o engajamento de clientes e funcionários é certamente uma ótima opção. Mas apenas contar boas histórias não basta, é preciso vivenciá-las. Isso é o storydoing, que é diferenciar-se pelas ações. [...] […] Não é preciso enganar ninguém para se destacar. Muito pelo contrário. Tentar ludibriar pode ser pior do que não contar história nenhuma. É sabido que hoje as pessoas possuem todas as informações que precisam na rede. Basta realizar uma pesquisa em um site de busca para confirmar se o que está sendo contado é de fato real. Por isso, não basta dizer que faz, é preciso ser. Nesse sentido, “as empresas não deveriam mais pagar pela atenção dos seus consumidores, e sim conquistá-la. O ideal agora seria investir em maneiras de envolvê-los de forma significativa, proporcionando-os uma experiência positiva através de conteúdos que solucionem os seus problemas” (HALLIGAN, 2014, p .224 apud SOUZA, 2014). 5 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em virtude dos fatos mencionados verifica-se que não é mais aceitável a falta de ética na conduta das empresas, pois a sociedade está muito atenta e exigente, hoje as pessoas estão conferindo a reputação da organização com a qual pretende estabelecer negociação e até mesmo verificando se a empresa aderiu a responsabilidade social. As organizações que não adotam essas condutas, num primeiro momento até poderão obter alguma vantagem mas a longo prazo somente perderão, hoje fazer a coisa errada corroí o todo, não fazer a próxima coisa certa atrai o caos. Pois a práticada responsabilidade social melhora a motivação na organização, o que pode aumentar a produtividade e a preservação dos funcionários, isto por sua vez, traz benefícios financeiros para a organização. Níveis mais altos de produtividade melhoram a eficiência da empresa, e quando aumenta a retenção de funcionários reduz o custo de substituição destes. Entretanto, quando uma falha de ética se torna do conhecimento público, o negócio perde credibilidade e para que ocorra a recuperação da sua imagem e da confiança do consumidor, haverá desperdício de tempo e dinheiro. Tornando-se necessário para as organizações acompanhar a evolução da sociedade, assumirem um papel mais proficiente, pois hoje as empresas são importantes e influentes membros da sociedade, responsáveis por ajudar a manter e melhorar o bem-estar social e assim se envolver em certos problemas que estão fora de suas funções típicas de atuação. 6 REFERÊNCIAS CASTANHA, Luiz Alexandre. Storytelling x Storydoing: apenas contar boas histórias não basta, 2015. <http://www.administradores.com.br>. Acesso em: 08 maio 2015. ELY, Elyseu Eduardo. O Desafio de Implantar A Ética Corporativa, 2011. <http://www.eticaempresarial.com.br>. Acesso em: 09 maio 2015. AMARAL, Michelle. A propaganda que encobre a exploração, 2011. <http://www.brasildefato.com.br>. Acesso em: 20 maio 2015. SOUZA, Felipe. Marketing de conteúdo: 8 fatos que todo empresário precisa saber, 2014. <http://www.5seleto.com.br>. Acesso em: 20 maio 2015. 7 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Referências
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