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NOVO CPC COMPARADO

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HISTÓRICO 
• SENADO Projeto 166/2010 
• SUBSTITUTIVO DO SENADO: Sen, Valter Pereira 
• CÂMARA: PL 8.046/2010 (Projeto Barradas) 
• SENADO: Relatório final (Sen Vital do Rego) 
• Texto final com aprovação de 12 destaques. 
 Sanção presidencial com vetos aos arts: 
 
 
 Vacattio legis de 1 ano - data da entrada em vigor dia 18 
de março (17 se contar em dias) 
 PL 168/2015 aprovado: 44 alterações no projeto 
aprovado 
o São elas: julgamento e processamento de feitos em 
ordem cronológica - arts. 12 e 153; hipóteses de 
dispensa de caução para prosseguimento da 
execução provisória - art. 521 e 537, §3o; julgamento 
de recursos e processos em seção virtual - também 
chamado de plenário virtual – art. 945, revogado; 
cabimento de ação rescisória por manifesta violação 
 
 
a norma jurídica pela ausência de distinguishing na 
aplicação de precedente - art. 966, §§ 5o. e 6o; 
cabimento de reclamação - art. 988, III, IV e §5o; juízo 
de admissibilidade do recurso especial e do recurso 
extraordinário - art. 1.029, §2o – revogado; art. 1.030, 
com novos incisos e parágrafos; art. 1.035, §3o, II – 
revogado; art. 1.041, §2o; competência para 
concessão de efeito suspensivo nos recursos 
especial e extraordinário - art. 1.029, §5o., I e III; prazo 
de suspensão dos processos por conta da afetação 
de recurso repetitivo - art. 1.035, §10, revogado; art. 
 
 
1.037, § 5o; recurso contra a decisão que nega 
segmento a recurso especial ou extraordinário ou 
determina a suspensão de processo com recurso 
especial ou extraordinário interposto - art. 1.035, §7o; 
art. 1.036, §3o; art. 1.037; 1.042, caput e revogação 
dos incisos I a III e §1o, além da alteração do §2o do 
mesmo artigo; limitação do tribunal superior à 
decisão de afetação quando do julgamento do 
recurso repetitivo - art. 1.037, §2o; fundamentação da 
decisão que julga os recursos repetitivos afetados - 
art. 1.038, §3o; 
 
 
A exposição de motivos do anteprojeto. Objetivos claros. 
1) estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia 
fina com a Constituição Federal; 
2) criar condições para que o juiz possa proferir decisão de 
forma mais rente à realidade fática subjacente à causa; 
3) simplificar, resolvendo problemas e reduzindo a 
complexidade de subsistemas, como, por exemplo, o recursal; 
4) dar todo o rendimento possível a cada processo em si 
mesmo considerado; 
 
 
5) finalmente, sendo talvez este último objetivo parcialmente 
alcançado pela realização daqueles mencionados antes, 
imprimir maior grau de organicidade ao sistema, dando-lhe, 
assim, mais coesão. 
 
 
 
 
 
 
 
1. PARTE GERAL 
Destinac ̧ão de um Livro específico que abriga a Parte Geral do 
Código. (Art. 1o. a 317), com Seis Livros: 
- Livro I: Das normas fundamentais e Da aplicação das 
normas processuais 
- Livro II: Da função jurisdicional 
- Livro III: Dos sujeitos do processo 
- Livro IV: Dos atos processuais 
- Livro V: Da tutela provisória 
 
 
- Livro VI: Formação suspensão e extinção do processo 
 
PRINCIPAIS ASPECTOS 
> Transferiu-se toda a parte das intervenções de terceiro 
para a Parte Geral (art. 119 a 138) > 
• Assistência simples e litisconsorcial 
• Denunciação da Lide (Proíbe-se a denunciação per 
saltum, revogando o art. 456 do CC. (art. 1072, II) 
• Chamamento ao processo 
 
 
• extiguiram-se: oposição (virou procedimento especial) 
e nomeação a autoria 
• Incluiu-se a desconsideração da personalidade jurídica e o 
“amicus curiae” 
 
> Desconsideração da personalidade jurídica (art. 133 a 
137) 
• Não há rol das hipóteses, somente a regulamentação do 
incidente, com contraditório 
 
 
• É tratado como um caso de intervenção de terceiro 
• Permite-se a “desconsideração inversa”. 
> Amicus curiae (art. 138) 
• Regramento completo 
• Terceiro interveniente 
• Possibilidade de pleitear o ingresso em quer feito com 
repercussão 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância 
da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda 
 
 
ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por 
decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das 
partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou 
admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, 
órgão ou entidade especializada, com representatividade 
adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua 
intimação. 
§ 1º A intervenção de que trata o caput não implica 
alteração de competência nem autoriza a interposição 
de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de 
declaração e a hipótese do § 3º. 
 
 
§ 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar 
ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus 
curiae. 
§ 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar 
o incidente de resolução de demandas repetitivas. 
 
> Positivaram-se os “princípios constitucionais do 
processo”, incluindo o princípio da cooperação (art. 6o.) e da 
Boa-fé (art. 5o.). (Código Suíço e Português), duração razoável 
 
 
e outros reforçamentos de princípios processuais 
constitucionais (art. 8o.) 
 
• Proibição das “decisões-surpresa”, ou de “terceira via” (art. 
10). 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de 
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual 
não se tenha dado às partes oportunidade de se 
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual 
deva decidir de ofício. 
 
 
> Alterou-se o regime das questões prejudiciais, 
extinguindo-se a Ação Declaratória Incidental, estendendo 
a coisa julgada às questões prejudiciais desde que com o 
devido aprofundamento de cognição e estabelecimento 
do contraditório ( art. 503, § 1º) 
> Cooperação internacional: série de normas gerais a 
respeito, desburocratizando, principalmente através do ”Auxílio 
Direto”, requerido diretamente à “Autoridade Central’” 
(Ministério da Justiça), que, se for o caso, requererá medida 
judicial à AGU. (Art. 28 A 34). Veto ao art. 35! (Rogatória como 
forma de cooperaçãoo). 
 
 
> Conciliação e Mediação (art. 165 a 175) 
• Diferenças: Momento e postura: o Conciliador atua de 
modo ativo, quando as partes ainda não tenham relações 
anteriores, propondo soluções. O Mediador apenas 
encaminha e esclarece, instando as partes a, elas mesmas, 
buscarem uma solução. (art. 165) – nova lei 13.140/2015 
(inclui a adm pública) 
• Estabelece princípios e parâmetros 
• Estabelece formas de recrutamento do conciliador e do 
mediador, que passam a ser auxiliares da justiça. 
 
 
> Arbitragem (nova Lei – 13.129/2015, altera a LA) 
• Forte estímulo 
• ? natureza jurídica? 
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça 
ou lesão a direito. 
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 
• Impossibilidade de reconhecimento de ofício 
• Sigilo no processo 
 
 
• Criação da Carta Arbitral (Art. 69, p. 1o, art. 260, p. 3º.) 
> Poderes do Juiz: O projeto do Senado dava poderes 
maiores. Estruturam-se esses poderes no art. 139, incluindo 
> “cláusula geral executiva”: 
IV – determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, 
mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para 
assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas 
ações que tenham por objeto prestação pecuniária; 
 
 
 
> alterações de procedimento 
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de 
produção dos meios de prova, adequando-os às 
necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito; 
• Proibição de determinar a execução de multa fixada 
liminarmente 
• Obrigação de julgamento em ordem cronológica de 
conclusão (sentenças e acórdãos) (art. 12) 
 
 
Art. 12. Os juízes e os tribunais deverãoobedecer à 
ordem cronológica de conclusão para proferir sentença 
ou acórdão. 
NOVA ALTERAÇÃO: PL 168 
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, 
preferencialmente, à ordem cronológica de 
conclusão para proferir sentença ou acórdão 
§ 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá 
estar permanentemente à disposição para consulta 
pública em cartório e na rede mundial de computadores. 
 
 
§ 2º Estão excluídos da regra do caput: 
I – as sentenças proferidas em audiência, 
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar 
do pedido; 
II – o julgamento de processos em bloco para aplicação 
de tese jurídica firmada em julgamento de casos 
repetitivos; 
III – o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente 
de resolução de demandas repetitivas; 
 
 
IV – as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 
932; 
V – o julgamento de embargos de declaração; 
VI – o julgamento de agravo interno; 
VII – as preferências legais e as metas estabelecidas 
pelo Conselho Nacional de Justiça; 
VIII – os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais 
que tenham competência penal; 
 
 
IX – a causa que exija urgência no julgamento, assim 
reconhecida por decisão fundamentada. 
§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á 
a ordem cronológica das conclusões entre as 
preferências legais. 
§ 4º Após a inclusão do processo na lista de que 
trata o § 1º, o requerimento formulado pela parte não 
altera a ordem cronológica para a decisão, exceto 
quando implicar a reabertura da instrução ou a 
conversão do julgamento em diligência. 
 
 
§ 5º Decidido o requerimento previsto no § 4º, o 
processo retornará à mesma posição em que 
anteriormente se encontrava na lista. 
§ 6º Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1º 
ou, conforme o caso, no § 3º, o processo que: 
I – tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando 
houver necessidade de realização de diligência ou de 
complementação da instrução; 
II – se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. 
 
 
 O art. 153, que estabelece a mesma ordem para 
escrivão/chefe de secretaria tb foi modificado. 
 
• Obrigatoriedade de ampla fundamentação das 
sentenças (art. 489) 
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer 
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou 
acórdão, que: 
 
 
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de 
ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou 
a questão decidida; 
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem 
explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; 
III – invocar motivos que se prestariam a justificar 
qualquer outra decisão; 
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no 
processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão 
adotada pelo julgador; 
 
 
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de 
súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes 
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta 
àqueles fundamentos; 
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, 
jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem 
demonstrar a existência de distinção no caso em 
julgamento ou a superação do entendimento. 
§ 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve 
justificar o objeto e os critérios gerais da 
 
 
ponderação efetuada, enunciando as razões que 
autorizam a interferência na norma afastada e as 
premissas fáticas que fundamentam a conclusão. 
§ 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir 
da conjugação de todos os seus elementos e em 
conformidade com o princípio da boa-fé. 
 
> Exercício da advocacia: inibem-se práticas protelatórias, 
criando, p. ex. honorários em sede recursal (art. 85, §11) 
 
 
• A multa do “contempt of court” continua a não atingir 
o advogado (Art. 77.) 
• Novo regramento para fixação de honorários para quando 
a Fazenda Pública for ré no processo (Art. 85, §. 3o, 
estabelecendo faixas, de 1% a 20%, conforme o valor da 
condenação). 
• Honorários como direito autônomo do advogado, de 
caráter alimentar, vedada a compensação nos casos de 
sucumbência parcial (Art. 85, § 14). 
 
 
• Todos os prazos serão contados em dias úteis (art. 
219). 
> Gratuidade de justiça (Art. 98 a 102): derroga a lei 1060/50, 
regrando o tema exaustivamente (incidente, decisão, recurso, 
possibilidade de concessão parcial, etc). 
> Fazenda pública em juízo: 
• Ganhou um capítulo próprio (art. 182 e 184) 
• Mantiveram-se as prerrogativas, com ajustes 
 
 
• Prazo em dobro, sempre, inclusive para contestar (art. 
183) 
• A execução de obrigação de pagar contra a Fazenda virou 
cumprimento de sentença 
• Manteve-se o reexame necessário, com mais ressalvas, 
inclusive de valores de alçada que podem chegar a mil 
salários mínimos!. (art. 496) 
• Honorários para o advogado público 
 
 
Art. 85: § 19. Os advogados públicos perceberão 
honorários de sucumbência, nos termos da lei. 
 
> Acordo de procedimento e calendário processual (art. 
190) 
• Ampliam-se em muito as possibilidades de “negócios 
jurídicos processuais”. 
• As partes podem “moldar o processo” de acordo com as 
peculiaridades. 
 
 
• O calendário processual é a grande inovação, 
dispensando as intimações. 
• O juiz fiscaliza as hipossuficiências e a manutenção do 
equilíbrio processual. 
 
> Tutela provisória – urgência ou evidência (art. 294 a 311) 
• Tutela provisória de urgência: cautelar ou tutela 
antecipada. 
 
 
> Criou-se a tutela antecipada antecedente (art. 
303), inclusive com estabilidade da decisão a respeito 
(art. 304). 
• Ampla regulação da tutela cautelar antecedente (art. 305 a 
309). 
• Não há regulação de cautelares “nominadas”. Apenas 
menção exemplificativa como “forma de efetivação” (art. 
299). 
Art. 301. A tutela urgente de natureza cautelar pode ser 
efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de 
 
 
bens, registro de protesto contra alienação de bem e 
qualquer outra medida idônea para asseguração do 
direito 
 
• Tutela de evidência (art. 311): certamente uma das 
novidades de maior impacto prático do NCPC!!! 
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, 
independentemente da demonstração de perigo de dano 
ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
 
 
I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa 
ou o manifesto propósito protelatório da parte; 
II – as alegações de fato puderem ser comprovadas 
apenas documentalmente e houver tese firmada em 
julgamento de casos repetitivos ou em súmula 
vinculante; 
III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em 
prova documental adequada do contrato de 
depósito, caso em que será decretada a ordem de 
 
 
entrega do objeto custodiado, sob cominação de 
multa; 
IV – a petição inicial for instruída com prova 
documental suficiente dos fatos constitutivos do 
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz 
de gerar dúvida razoável. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz 
poderá decidir liminarmente 
 
 
 
2 . PARTE ESPECIAL 
- Livro I: Do processo de conhecimento e do cumprimento 
de sentença 
- Livro II: Do processo de execução 
- Livro III: Dos processos nos tribunais e dos meios de 
impugnação das decisões judiciais 
- Livro Complementar: Das disposições finais e 
transitórias 
 
 
 
Processo de conhecimento e cumprimento de sentença 
> Prazo da contestação (termo inicial) 
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, 
no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: 
I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da 
última sessão de conciliação, quando qualquer parte não 
comparecer ou, comparecendo, não houverautocomposição; 
 
 
II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência 
de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, 
quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I; 
III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi 
feita a citação, nos demais casos. 
§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese 
do art. 334, § 6º, o termo inicial previsto no inciso II será, 
para cada um dos réus, a data de apresentação de seu 
respectivo pedido de cancelamento da audiência. 
 
 
§ 2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II, 
havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em 
relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta 
correrá da data de intimação da decisão que homologar a 
desistência. 
 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos 
essenciais e não for o caso de improcedência liminar do 
pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de 
mediação com antecedência mínima de trinta dias, devendo 
 
 
ser citado o réu com pelo menos vinte dias de 
antecedência. 
§ 4º A audiência não será realizada: 
I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, 
desinteresse na composição consensual; 
II – quando não se admitir a autocomposição. 
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu 
desinteresse na autocomposição, e o réu, por petição, 
 
 
apresentada com dez dias de antecedência, contados 
da data da audiência. 
> Reconvenção: projeto original a transformava em pedido 
contraposto. O Art. 343 a restaura, disciplinado pontos como: 
reconvenção da reconvenção e reconvenção contra substituto 
processual.Agora, apresentada na mesma petição 
 
 
 
 
 
> Julgamento antecipado parcial (art. 356) 
• Assume o lugar da tutela antecipada da parte 
incontroversa do pedido. 
 Qual a natureza dessa decisão? 
Art. 353. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um 
ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: 
I – mostrar-se incontroverso; 
II – estiver em condições de imediato julgamento, nos 
termos do art. 355. 
 
 
§ 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá 
reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida. 
§ 2º A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a 
obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o 
mérito, independentemente de caução, ainda que haja 
recurso contra essa interposto. 
§ 3º Na hipótese do § 2º, se houver trânsito em julgado 
da decisão, a execução será definitiva. 
§ 4º A liquidação e o cumprimento da decisão que 
julgar parcialmente o mérito poderão ser processados 
 
 
em autos suplementares, a requerimento da parte ou a 
critério do juiz. 
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é 
impugnável por agravo de instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
> Saneamento e organização do processo (art. 357) 
• O saneamento é mais organizador do processo, e parte de 
uma premissa cooperativa 
• Define-se bem o conteúdo da decisão de saneamento e o 
momento em que ela passa a ter “estabilidade” no processo 
(§1o, 5 dias) 
• Permite-se audiência de saneamento 
• Fixa pontos controvertidos, de fato e de direito (pode 
haver negócio jurídico processual nesse ponto) 
 
 
• Definição do ônus da prova (dinâmico) 
 
Art. 354. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste 
Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de 
organização do processo: 
I – resolver as questões processuais pendentes, se houver; 
II – delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a 
atividade probatória, especificando os meios de prova 
admitidos; 
 
 
III – definir a distribuição do ônus da prova, observado 
o art. 373; 
IV – delimitar as questões de direito relevantes para a 
decisão do mérito; 
V – designar, se necessário, audiência de instrução e 
julgamento. 
§ 1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de 
pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum 
de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. 
 
 
§ 2º As partes podem apresentar ao juiz, para 
homologação, delimitação consensual das questões de 
fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a 
qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. 
§ 3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de 
fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para 
que o saneamento seja feito em cooperação com as 
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, 
convidará as partes a integrar ou esclarecer suas 
alegações. 
 
 
> Direito probatório: 
• Distribuição dinâmica do ônus da prova, com uma 
regra geral e a possibilidade de redistribuição de acordo 
com a dificuldade/facilidade das partes (art. 370) 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
I – ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 
II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito do autor. 
 
 
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de 
peculiaridades da causa relacionadas à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de 
cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior 
facilidade de obtenção da prova do fato contrário, 
poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo 
diverso, desde que o faça por decisão 
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a 
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi 
atribuído. 
 
 
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode 
gerar situação em que a desincumbência do encargo 
pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. 
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também 
pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício 
do direito. 
 
 
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada 
antes ou durante o processo. 
• Prova emprestada (NCPC X STJ REsp 617.428-SP 
(Corte especial, Rel. Min. Nancy Andrighi, 4/6/2014.) 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova 
produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que 
considerar adequado, observado o contraditório. 
• Produção antecipada de prova (381 a 383): passa a ser 
possível em todos os casos, não só nos de urgência. 
 
 
Importante para a confirmação do interesse na 
propositura da ação. 
• Criação da “Ata notarial”. (art. 384) 
• Perícia: inúmeras melhoras, como a possibilidade de uma 
perícia consensual, requisitos para validade do laudo e 
tipificação do testemunho técnico como meio de prova (art. 
464 a 480) 
• Prova testemunhal (Arts. 442 a 463) 
 
 
> harmoniza-se o rol das testemunhas incapazes com o 
CC; 
> O projeto do Senado determinava a juntada do rol de 
testemunhas junto com inicial/contestação. A Câmara 
retirou isso. Na redação final, ficou para após o 
saneamento do feito, com prazo específico (art. 357, p. 
4o – máximo 15 dias) 
> Perguntas diretas (Art. 459) 
 
 
 
> Precedentes Judiciais 
• Capítulo próprio (art. 520 a 522) > Retirado no Senado. 
>Art. 926 a 928, abrindo o livro III, traça as balizas do 
regime jurídico dos precedentes no NCPC 
 
> Cumprimento de sentença (513 a 538) 
• Possibilidade de protestar a sentença transitada em 
julgado (art. 517) 
 
 
• Incidência da multa inclusive para cumprimento provisório 
da sentença (Art. 510, §2o.). O mesmo vale para os 
honorários! 
• Desnecessidade de garantir o juízo para impugnar (Art. 
525) 
• Melhor regulamentação da “coisa julgada inconstitucional” 
(Art. 525, §§12 a 15) 
§ 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1º deste 
artigo, considera-se também inexigível a obrigação 
reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou 
 
 
ato normativo consideradoinconstitucional pelo Supremo 
Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação 
da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal 
Federal como incompatível com a Constituição Federal, em 
controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. 
§ 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo 
Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em 
atenção à segurança jurídica. 
 
 
§ 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida 
no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da 
decisão exequenda. 
§ 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o 
trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação 
rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em 
julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
 
 
 
ATENÇÃO: POSSÍVEL INCONSTITUCIONALIDADE 
FORMAL DA EXPRESSÃO: “DIFUSO” E DE TODO O § 
15. 
 
• Ampla regulamentação da execução de alimentos, 
inclusive com previsão de reclusão no regime fechado (Art. 
528, §3o e 4o.) 
• Cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública (art. 
534 e 535 
 
 
3 . PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
- Ação monitória (Art. 700 a 702) 
• Tinha sido eliminada no projeto original 
• Foi resgatada e “aperfeiçoada”, ampliando-se as hipóteses 
de cabimento para qualquer tipo de obrigação e permitindo 
que a “prova escrita” seja uma prova oral previamente 
constituída. 
• Cabimento expresso contra a Fazenda Pública 
• Embargos como ação autônoma! 
 
 
• Cabimento de reconvenção em ação monitória. 
- Regulação de avaria grossa (Art. 707 – 711) 
• Relacionado ao direito marítimo. 
 
- Oposição 
• Eliminada no Senado, volta como procedimento especial 
(art. 682 – 686). 
 
 
 
- Ações de família (Arts. 693 a 699) 
• divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união 
estável, guarda, visitação e filiação. 
• Cria-se um procedimento para elas, especial, que valoriza 
as formas alternativas de solução do conflito. 
Ex: técnica negocial de o mandado de citação vir 
desacompanhado da cópia da inicial, cujos termos 
só serão conhecidos se não houver acordo. (Art. 
695. P. 1o.) 
 
 
• Adapta-se o procedimento às alterações sobre o divórcio 
extrajudicial. 
• Em se tratando de demandas desse tipo que detenham 
cunho consensual, há de se aplicar as normas rituais de 
jurisdição voluntária (arts. 733/736, NCPC), inclusive com 
regramento próprio no que concerne independentemente 
homologação de sentença estrangeira (art. 961, § 5º, 
NCPC). 
 
 
 
§ 5º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz 
efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo 
Superior Tribunal de Justiça. 
• Especialista para colher depoimento do incapaz em casos 
de abuso ou de alienação parental. 
 
 
 
 
 
 
4 . PROCESSO DE EXCECUÇÃO 
- Cria-se uma espécie de “parte geral”, para todas as 
execuções. (art. 769-775) 
- Mantem-se o regramento dos embargos 
- Possibilita-se a penhora de salários e outras verbas 
alimentares que excedam a 50 salários mínimos mensais 
(art. 833 § 2o.) 
- Regula extensamente a penhora de quotas ou ações de 
sociedades personificadas (art. 861) 
 
 
- A penhora sobre o faturamento tb recebeu 
regulamentação detalhada (art. 866) 
- Disciplina-se expressamente a prescrição intercorrente, nos 
moldes do que já existe para a execução fiscal (art. 921 e 
parágrafos) 
§ 1º Na hipótese do inciso III, o juiz suspenderá a execução 
pelo prazo de um ano, durante o qual se suspenderá a 
prescrição. 
 
 
§ 2º Decorrido o prazo máximo de um ano, sem que seja 
localizado o executado ou que sejam encontrados bens 
penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos. 
§ 3º Os autos serão desarquivados para prosseguimento da 
execução se a qualquer tempo forem encontrados bens 
penhoráveis. 
§ 4º Decorrido o prazo de que trata o § 1º sem 
manifestação do exequente, começa a correr o prazo de 
prescrição intercorrente. O juiz, depois de ouvidas as 
 
 
partes, no prazo de quinze dias, poderá, de ofício, 
reconhecer esta prescrição e extinguir o processo. 
- Toda sentença condenatória transitada em julgado pode 
ser protestada 
- O executado pode ser inscrito em cadastros de proteção 
de crédito 
- INSOLVÊNCIA? (Art. 1052) 
O NCPC não regulou as execuções contra devedor 
insolvente, preferindo remetê-las a lei especial a ser 
 
 
editada. Optou-se, assim, por estender a vigência das 
normas do Livro II, Título IV do CPC/73 – arts. 748 a 786-
A – para as execuções contra devedor insolvente em 
andamento ou a serem propostas até a edição de legislação 
específica. 
 
 
 
 
 
5 . MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS 
DECISÕES JUDICIAIS (LIVRO III) 
- Dividido em 2 títulos: 
(i) trata da ordem dos processos nos tribunais – regulando os 
poderes do relator, alguns incidentes importantes e as ações 
autônomas de impugnação 
(ii) dos recursos 
 
 
 
 
> Apelação 
• Interposição no primeiro grau, análise pelo tribunal. O juiz de 
1o. grau não faz mais juízo de admissibilidade. 
VANTAGEM: 1 RECURSO A MENOS! (Art. 1010, §3o.) 
• Manteve-se o efeito suspensivo como regra (Art. 1012) 
• As interlocutórias não agraváveis serão impugnadas na 
apelação, art. 1009, p. 1o.(não há mais agravo retido!) 
 
 
 
 
> Agravo 
• Remanesce apenas o de instrumento, para as hipóteses 
expressamente previstas em lei. 
Art. 1015 
I – tutelas provisórias; 
II – mérito do processo; 
III – rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
IV – incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica; 
 
 
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou 
acolhimento do pedido de sua revogação; 
VI – exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII – exclusão de litisconsorte; 
VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; 
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; 
X – concessão, modificação ou revogação do efeito 
suspensivo aos embargos à execução; 
 
 
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, 
§ 1º; 
XII – conversão da ação individual em ação coletiva; 
XIII – outros casos expressamente referidos em lei. 
 
Parágrafo único. Também caberá agravo de 
instrumento contra decisões interlocutórias proferidas 
na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento 
 
 
de sentença, no processo de execução e no processo 
de inventário. 
 
• Regula-se o agravo interno contra decisões do relator 
(art. 1021) 
 
> Embargos infringentes 
• Suprimidos e substituídos por “técnica” decisória em 
apelação, agravo e ação rescisória que, no caso de voto 
 
 
divergente, alonga o julgamento, marcando-se nova 
sessão com novos desembargadores em número a 
permitir a prevalência do voto vencido. (art. 942) 
> Saiu no Senado mas voltou em destaque do Sen 
Aloysio Nunes 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não 
unânime, o julgamento terá prosseguimento em 
sessão a ser designada com a presença de outros 
julgadores, que serão convocados nos termos 
previamente definidos no regimento interno, em 
 
 
número suficiente para garantir a possibilidade de 
inversão do resultado inicial, assegurado às partes e 
a eventuais terceiros o direito de sustentar 
oralmente suas razões perante os novos julgadores. 
§ 1º Sendo possível, o prosseguimento do julgamento 
dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de 
outros julgadores que porventura componham o órgão 
colegiado. 
 
 
§ 2º Os julgadores que já tiverem votado poderão rever 
seus votos por ocasião do prosseguimento do 
julgamento. 
§ 3º A técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-
se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido 
em: 
I– ação rescisória, quando o resultado for a rescisão 
da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento 
ocorrer em órgão de maior composição previsto no 
regimento interno; 
 
 
II – agravo de instrumento, quando houver reforma 
da decisão que julgar parcialmente o mérito. 
§ 4º Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: 
I – do incidente de assunção de competência e ao de 
resolução de demandas repetitivas; 
II – da remessa necessária; 
III – não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário 
ou pela corte especial. 
 
 
 
> Recursos para o STF e STJ 
• Re e Resp recebem tratamento uniforme (Art. 1029 a 
1041) 
 
• Cria-se tratamento uniformizado para julgamento de Re e 
Resp repetitivos (aperfeiçoamento do que já existe – art. 
1036 a 1041) 
> Suspensão de todos os processos repetitivos, em 
todas as instâncias (art. 1036, §1º.) 
 
 
Criação do agravo em recurso especial ou 
extraordinário (Art. 1042): contra inadmissão ou 
suspensão indevida do Re ou Resp (pode demonstrar o 
distinguishing com base no inc II) 
> Problema: acúmulo de processos nos tribunais 
superiores 
> essa foi a maior alteração do PL 168 
> a admissibilidade volta a ser sempre na instância d 
origem 
 
 
> para distinguishing caberá apenas agravo interno 
> Só caberá Agravo direto em casos novos ou de 
desrespeito à decisão já proferida em casos 
repetitivos/vinculantes. 
• Manutenção dos embargos de divergência. 
 
• Possibilidade de desconsideração de vício formal no juízo 
de admissibilidade (art. 1029) 
 
 
§ 3º O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de 
Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso 
tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o 
repute grave. 
 
> Ação Rescisória (art. 966 a 975) 
• Prazo decadencial de 2 anos (no Senado era 1). Art. 975. 
• Expressamente, passa a caber rescisória no caso de 
coação (Art. 966, III) 
 
 
• Positiva-se alguma jurisprudência (termo inicial da, 
contagem do prazo de 2 anos – art. 975 e parágrafos - , 
Rejeição da tese dos capítulos da sentença, etc.) 
Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) 
anos contados do trânsito em julgado da última 
decisão proferida no processo. 
§ 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente 
subsequente o prazo a que se refere o caput, quando 
expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em 
dia em que não houver expediente forense. 
 
 
§ 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo 
inicial do prazo será a data de descoberta da prova 
nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, 
contado do trânsito em julgado da última decisão 
proferida no processo. 
§ 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das 
partes, o prazo começa a contar, para o terceiro 
prejudicado e para o Ministério Público, que não 
interveio no processo, a partir do momento em que 
têm ciência da simulação ou da colusão. 
 
 
• Deixam-se de resolver algumas questões importantes. 
> Reclamação (art. 988 a 993) 
• Passou a ser regulada pelo NCPC. 
• Exige-se a citação daquele que se beneficiou da decisão – 
art. 989, III (contraditório). 
• Positiva-se boa parte da jurisprudência a respeito. 
> O PL 168 tornou a reclamação subsidiária no STF/STJ 
Art. 988 
 
 
 § 5º É inadmissível a reclamação: 
II — proposta perante o Supremo Tribunal Federal ou o 
Superior Tribunal de Justiça para garantir a observância de 
precedente de repercussão geral ou de recurso especial em 
questão repetitiva, quando não esgotadas as instâncias 
ordinárias. 
 
 
 
 
> Incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 976 
a 987) 
• Tido como a principal inovação do CPC 
• Alemanha, 16.08.2005, introduziu-se o chamado 
procedimento-modelo ou procedimento-padrão – 
Musterverfahren – através da Lei de introdução do 
Procedimento-Modelo para os investidores em mercado 
de capitais – GesetzzurEinführung von Kapitalanleger-
Musterverfahren, ou, simplesmente, KapMuG. – a 
técnica foi introduzida como lei experimental em 2005, 
 
 
PRINCIPAIS ASPECTOS 
• (i) possibilidade de instauração de ofício pelo tribunal; 
• (ii) a causa pode estar na primeira instância ou no 
tribunal 
• (iii) participação de todos os interessados, incluindo 
pessoas, órgãos ou entidades, que poderão requerer 
diligências exclusivamente para a elucidação da questão de 
direito 
 
 
• (iv) aplicação da tese jurídica resultante do julgamento 
a todos os processos suspensos no âmbito do foro do 
tribunal onde tramita o incidente, bem como às causas 
futuras que versarem idêntica questão de direito 
• (v) havendo recurso especial ou extraordinário, os efeitos 
do incidente serão estendidos a todo território nacional; 
• (vi) mesmo que não haja recurso, os legitimados para a 
instauração do incidente, visando à garantia da segurança 
jurídica, poderão requerer ao STF ou STJ a extensão da 
suspensão a todo o território nacional 
 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS (art. 1045 a 1072) 
> Vacatio legis de 1 ano a contar da data da publicação 
oficial (art. 1045). Sanção dia 16, publicação dia 17, 
vigência dia 18 de março de 2016!! Para alguns, dia 17. 
> Norma processual no tempo: as novidades aplicam-se aos 
processos pendentes, sem retroação. 
• Há casos em que se aplicam somente para processos 
novos, como o novo regime da coisa julgada para questões 
prejudiciais (art. 503 §1o. e art. 1054)! 
 
 
> Fim do rito sumário 
• Processos pendentes: manutenção da vigência do 
CPC/73 
• Novos processos: Juizados especiais, apenas (art. 1063), 
até que venha “lei específica”. 
> Revogação expressa de farta legislação extravagante, e 
de normas do Código Civil e dos Juizados Especiais. 
> Juizados Especiais 
 
 
• Permanecem com competência exclusiva para julgar 
causas que eram de rito sumario. 
• Aplica-se a possiblidade de desconsideração da 
personalidade jurídica (art. 1062). 
• Atualização de redação sobre o cabimento e efeitos de 
embargos de declaração (art. 48 e art. 50 da L. 9099/90). 
> Usucapião extrajudicial: possibilitada pelo art. 1071, que 
altera a LRP (no. 6.015/73), acrescentando o art. 216-A. 
 
 
• pedido perante o cartório do registro de imóveis da 
comarca em que situado o imóvel usucapiendo. 
• Necessidade de capacidade postulatória (advogado). 
• Requisito fundamental para o reconhecimento 
extrajudicial da usucapião: a concordância expressa do 
titular do domínio e dos confinantes, ou seja, a 
ausência de litigiosidade - §6º

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