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Ác. ABSCÍSICO

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ÁCIDO ABSCÍSICO
ABA – maturação de sementes e 
anti-estresse
AACIDO ABSCCIDO ABSCÍÍSICO (ABA)SICO (ABA)
• Dormina: Inibição do elongamento coleoptilo
• Abscisina: Promoção da abscição dos frutos do algodão
• ABA é sintetizado em quase todas as células que possuem 
cloroplastos ou amiloplastos
• Transportado tanto por xilema como por floema
• A concentração de ABA nos tecidos das plantas está entre 0.01 e 1 
mg/L
• em plantas murchas pode aumentar até 40 vezes
• Ação depende da concentração do hormônio e também da 
sensibilidade do tecido
15C
Brassinosteróides
Giberelinas
ABA
Carotenóides
Citocininas
Terpenos
Geranil geranil pirofosfato
GGPP
CLOROPLASTOS
CONJUGAÇÃODEGRADAÇÃO (Oxidação)
COMPARTIMENTALIZAÇÃO
ConjugaçãoÎ transporte para o vacúolo
TRANSPORTE
Importação e exportação
-Floema Î maior nível de transporte
- Xilema
Desenvolvimento da semente
• Divisão celular, embriogênese, 
proliferação do endosperma
• Acumulação de reservas (açúcares e 
proteínas)
• Estado quiescente
• Dormência
• Antagonista de auxinas, citocininas, 
giberelinas, etileno e brassinosteróides
[
A
B
A
]
Embriogênese
Divisões celulares
Acúmulo de reservas
Dissecação
Fases do desenvolvimento da semente
100x100x
[IAA], [GA],
[citocinina]
Variações na concentração de ABA
AcAcúúmulo de protemulo de proteíínas de reserva em nas de reserva em 
sementessementes
Mutantes na resposta ao ABA Î menos proteína 
de reserva
Aplicação exógena de ABA Î Aumento nos níveis 
de proteína de reserva
Estado Estado quiescentequiescente –– efeito do ABAefeito do ABA
• Embrião se torna tolerante a dissecação
• Semente desidrata – 90% da água é perdida
• ABA Proteínas LEA (late-embryogenesis 
abundant.)
• Forte ligação com moléculas de água proteção 
das membranas
• LEA :
• Extremamente hidrofílica (rica em glicina e 
lisina)
Dormência da sementeDormência da semente
ÎNão germina apesar da presença de todas as condições
serem favoráveis para a germinação
ÎMecanismo de adaptação a condições desfavoráveis
BalanBalançço hormonalo hormonal
• Tegumento da semente – tecido maternal = 2
• Zigoto – 2n = 1 + 1
• Endosperma – 3n = 2 + 1
Dormência da sementeDormência da semente
Tipos:
1) Imposta pelo tegumento
b) Restrição mecânica
c) Limitação da disponibilidade de oxigênio
d) Retenção de inibidores
e) Produção de inibidores
a) Prevenção da absorção de água
2) Imposta pelo embrião
ÎRegulada pelo balanço entre ABA, giberelina e auxina
ÎBalanço hormonal é mais crítico que suas concentrações
absolutas
Alguns casos Î amputação cotilédone Î liberação da dormência
Mutantes deficientes em ABA
Î produzem sementes não dormentes
Aplicações exógenas de 
giberelinas podem quebrar a 
dormência
Mutantes deficientes em giberelina
não germinam sem adição exógena 
de giberelina.
Viviparidade = germinação pré-colheita
5 mutantes em milho com viviparidade:
Î 4 deficientes em ABA
Î 1 insensível ao ABA
Desenvolvimento da semente
Acumulação de reservas
Maturação-dissecação
ABA maternal
Promove acúmulo de proteínas de reserva
Inibe a viviparidade
ABA embrião
Dormência
Sintese das proteínas LEA
Tolerância a dissecação
Inibição da germinação
ABA inibe a germinaABA inibe a germinaçção precoce e a viviparidadeão precoce e a viviparidade
Fatores ambientais controlam a quebra de Fatores ambientais controlam a quebra de 
dormênciadormência
• Pós-maturação: perda da dormência quando a 
umidade é reduzida a um certo nível. Realizado 
em fornos especiais. 
• ! < 5% de água reduz viabilidade
• Resfriamento: muitas sementes necessitam um 
período de frio (0 to 10°C) quando totalmente
hidratadas (embebidas) para germinarem.
• Luz: sementes fotoblásticas positivas -
fitocromos
ABA inibe a dormência de gemas vegetativas e ABA inibe a dormência de gemas vegetativas e 
florais em espflorais em espéécies lenhosascies lenhosas
ÎDormência de gemas Î Importante na adaptação a climas frios
Inverno ÎRedução da temperatura Î Gema torna-se dormente
? [ABA] na gema ? [ABA] na gema Primavera ÎAumento da temperatura
Î Falta de correlação entre [ABA] e grau de dormência
Controle da dormência em gemas em resposta ao frio
Balanço entre inibidores
e indutores da brotação
Î Quebra dormência
Pouco conhecido a ação hormonal em espécies lenhosas Dificuldade em obter mutantes
VideiraVideira
ABA inibe a induABA inibe a induçção por ão por GiberelinasGiberelinas da sda sííntese de ntese de 
amilases em sementesamilases em sementes
ABA Î Inibe o aumento nos níveis de cálcio nas células da camada de aleurona
Î Inibe a expressão do fator transcricional MYB 
ÎInduz a expressão de fatores transcricionais repressores de genes regulado por
Giberelinas
Reguladores de Crescimento X Senescência
9 Ácido abscísico
9 Poliaminas
9 Ácido jasmônico
9 Giberelina
9 Auxina
9 Brassinosteróides
PROMOTORES
ANTAGONISTAS
ÁCIDO ABSCÍSICO
9 arroz
9 senescência medida pela degradação de protéina
9 tratamento com AAB
Fig 16: Efeitos do AAB sobre a senescência foliar em arroz
Fonte: Journal of Plant Physiology (2004) 116, 1347-1357
□ controle
▪ AAB
ABA participa na promoABA participa na promoçção da senescência (ão da senescência (??)??)
Îaplicação externa de ABA promove a senescência em folhas destacadas
Î Entretanto é menos efetivo in planta
ÎNíveis de ABA aumento no começo da senescência, mas decrescem
em estágios mais tardios
Mutantes deficientes em ABA ou na resposta ao ABA: nenhum fenótipo
relacionado a senescência
ABSCISÃO
É o processo pelo qual células 
específicas do pecíolo se diferenciam, 
formando uma camada de abscisão, que 
permite ao órgão senescente/morto se 
separar da planta
Reguladores de Crescimento X Abscisão
¾ Etileno: promove a abscisão → estádio de desenvolvimento 
apropriado
¾ Auxina: inibe a abscisão promovida pelo etileno
¾ ABA: induz a síntese de etileno
¾Efeito indireto
ABA ABA –– hormônio antihormônio anti--estresseestresse
=> Mutantes na síntese de ABA ou sinalização Î murchamento
Inicio do estresse hidrico no solo
Î sem mudanças no ψ da planta
Î aumento da síntese de ABA na raíz
Î transporte de ABA da raiz a folha pelo xilema
Suspensão da irrigação
promove o fechamento estomático em 
resposta ao deficit hídrico
EstresseEstresse hhíídricodrico [ABA] folha
[ABA] xilema
50 x (4 horas)
200 – 1000 x
Irriga 50 x (4 horas)
Muito do ABA que chega a folha pelo xilema é degradado
pelas células do mesófilo 
Estômato:Î controle da transpiraçãoÎcontrole do transporte via xilema
Î controle da [CO2] folha Îcontrole da fotossíntese
Face adaxial
Face abaxial
NNííveis de Potveis de Potáássio dentro da cssio dentro da céélulalula--guarda (guarda (uMuM))
Fechado
cél. guarda murchas
Aberto
cél. guarda túrgidas
C
l
o
r
o
p
l
a
s
t
o
Amido
Glicose
Glicose
Malato -
AberturaAbertura
estomestomááticatica
SacaroseSacarose
H+H+
Polarização da membrana (H+ ATPase)
Ativação do canal de influxo de anions
LuzLuz
H+ H+
ATP
ADP
+ Pi
K+ K+ Ativação do canal de influxo de K+Kin
Cl-
Cl-
Anionin
Abertura estomática
Células guarda túrgidas
Vacúolo
CaCa2+2+
CaCa2+2+
[[ROS]ROS]
Mensageiros secundários:
IP3, cADPR, NO
Aumento na concentração de cálcio ocorre na forma de picos
[[CaCa2+2+]]
AlcalinizaAlcalinizaççãoão
do do citosolcitosol
Aplicação de ABA leva
Aumento de 90% no nível de IP3 
na célula-guarda em 10 segundos
ABA aumenta a ABA aumenta a [Ca[Ca2+2+] e pH no ] e pH no citosolcitosolABA ABA despolarizadespolariza a a membranamembrana
C
l
o
r
o
p
l
a
s
t
o
Amido
Glicose
Glicose Sacarose
Cl-
Cl-
H+ H+
ATP
ADP
+ Pi
A
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e
 
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H
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K+ K+
Kout
Malato -
Respiração
Malato -
Canais aniônicos lentos
Ativação Kout
e do Anionsout
[Ca[Ca2+2+]]
FechamentoFechamento
estomestomááticotico
Células guarda murchas
Visão integrada e simplificada do mecanismo de fechamento estomVisão integrada e simplificada do mecanismo de fechamento estomááticotico
induzido por ABAinduzido por ABA
Sob Sob deficitdeficit hhíídrico ABA promove o crescimento das radrico ABA promove o crescimento das raíízes e inibe o zes e inibe o 
crescimento da parte acrescimento da parte aéérea da plantarea da planta
Estresse hídrico
Sem estresse
Estado Estado quiescentequiescente –– efeito do ABAefeito do ABA
• Embrião se torna tolerante a dissecação
• Semente desidrata – 90% da água é perdida
• ABA Proteínas LEA (late-embryogenesis 
abundant.)
• Forte ligação com moléculas de água proteção 
das membranas
• LEA :
• Extremamente hidrofílica (rica em glicina e 
lisina)
ABA ABA –– hormônio antihormônio anti--estresseestresse
• Promove tolerância a seca, salinidade e 
frio
• ABA Proteínas LEA (late-
embryogenesis abundant.)
• Forte ligação com moléculas de água 
proteção das membranas
• LEA : Extremamente hidrofílica (rica em 
glicina e lisina)
Mecanismos de sinalizaMecanismos de sinalizaçção na resposta ao ABAão na resposta ao ABA
1) Fosfatases tem um 
importante papel na 
expressão gênica 
controlada por ABA
Mutante abi1 
Î murchamento constitutivo
Efeitos fisiológicos do ABA
- Provoca fechamento estomático em plantas 
submetidas a estresse hídrico. 
- Induz tolerância a baixas temperaturas, seca e ao
excesso de sal 
- Inibe o crescimento celular 
- Estimula a entrada de K+ na raíz e a absorção de água
- Causa la dormência de sementes (rosa, pêssego, 
gramíneas) 
- Provoca a abscisão de folhas, flores e frutos – efeito
indireto via etileno 
- Promove floração em plantas de dias curtos
*Antagônico com as giberelinas na síntese de alfa-
amilase sem afetar o resto de compostos enzimáticos.
	ÁCIDO ABSCÍSICO
	ACIDO ABSCÍSICO (ABA)
	Desenvolvimento da semente
	Variações na concentração de ABA
	Acúmulo de proteínas de reserva em sementes
	Dormência da semente
	Fatores ambientais controlam a quebra de dormência
	Abertura estomática
	Efeitos fisiológicos do ABA

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