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DIREITO AMBIENTAL (prof. Fabiano Mello) 1.Direito Ambiental constitucional Classificação do meio ambiente: I – Natural -(art. 225/CF) II – cultural - (art.215 e 216/CF) - patrimônio cultural brasileiro Material - Imaterial – Incorpóreo: registro. Abertos III - Artificial-(art.182/CF) Espaços Artificial-edificações (espaço fechado), se tombada classifica-se cultural Saúde IV - do trabalho-(art.200, VIII, CF) Segurança. Conceito Legal de meio Ambiente: Art. 3º, I, da lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente). Elementos: Bióticos - fauna e flora. Abiótico - ar, atmosfera e etc. Art. 225, CF/88 – Todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo... (É um direito fundamental). Obs.: o caput desses art. É antropocêntrico. Ética Ambiental: Antropocentrismo – homem o centro, tudo em função do homem. Biocentrismo – art. 25, §1º (ex. briga de galo, segundo a jurisprudência é inconstitucional), a vaquejada está em discussão. Sisnama: (sistema nacional do meio ambiente) Órgão superior: Conselho de governo - finalidade: assessorar o Presidente da Rep. nas questões ambientais. Órgão consultivo e deliberativo: Conama- finalidade: Consultivo é o mesmo acima e deliberativo: O Conama delibera, no seu âmbito de competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. O Conama edita resoluções (que é o ato adm. do colegiado). Ex. licenciamento ambiental, poluições sonoras recorre a resoluções. Órgão central: Ministério do meio ambiente- ministério do meio ambiente e não mais secretaria transformada em 1992, mas é possível o examinador traga secretaria, mas o correto é ministério. Órgão Executor: IBAMA e o Instituto Chico Mendes (São autarquias Federais Chico Mendes cuida das unidades de conservação (conservação da biodiversidade) criadas no âmbito Federal ex. cataratas, parque nacional do Brasil. Órgão Executor: órgão ambiental Estadual Órgão Seccional: órgão ambiental Estadual Órgão Local: órgão ambiental Municipal Responsabilidade do Direito Ambiental Art. 225, §3º, da CF/88 Responsabilidade Civil Ambiental- Ela é objetiva Art. 225, §3º Art. 14, § 1º, lei 6.938/81: responsabilidade Civil ambiental, basta o nexo causal entre a conduta e o dano. Obs.: Para ocorrer à responsabilidade civil é necessário o dano. Classificação do dano ambiental: Dano ambiental - latu senso (amplo) ex. Mariana, derramamento de substância tóxica. Dano ambiental - Individual (Reflexo/entre colchete) atividade econômica (ex.de um pescador que vive da pesca afetada), saúde (fábrica lançando gazes, descumprindo a licença ambiental além do permitido afeta a saúde de alguém), patrimônio (bairro contaminado por conta de algum dano, e o dono do patrimônio terá perder o patrimônio ou vender por valor inferior). Dano ecológico - É aquele que afeta componentes dos ecossistemas tais como a fauna e a flora. O dano ecológico puro afeta o ambiente natural (ex. pegar um animal em extinção). Dano Patrimonial - Perda ou deterioração dos bens da vítima. Dano Extrapatrimonial - (também chamado moral ambiental) - É aquele que afeta valores extrapatrimoniais, tais como: o bem estar, a qualidade de vida, etc. Modalidades de Reparação do Dano Ambiental Obs.: a) É integral e não parcial. b) É possível acumular os pedidos numa ação civil pública ambiental (pode ter as duas). I. Reparação Natural II. Indenização Pecuniária Quem é o poluidor? Art. 3º IV da lei 6.938/81 - Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, direta ou indiretamente. Poluidor direto; quem diretamente polui. Poluidor indireto; quem de alguma forma contribuiu para deflagração ambiental. Obs.: Quem contribui, vai para o polo passivo em uma eventual ação civil pública, e pode afigurar como poluidor indireto. (ex. quem financiou, ajudou financeiramente na construção de uma fábrica). Qual a responsabilidade civil para danos nucleares? Independe de culpa, portanto, responsabilidade objetiva. Art. 21, XXIII, “d” CRFB. Responsabilidade Civil da OGM´S Lei 11.105/05 Também é uma responsabilidade objetiva porque independe de culpa, e também responsabilidade solidária. Responsabilidade Administrativa Ambiental: O que é uma Infração administrativa ambiental? Resp. art. 70, caput da lei 9.605/98 Quem pode lavrar o auto de infração e instaurar o processo administrativo ambiental Fiscais dos órgãos do sisnama Agentes da capitania dos portos da marinha Não concordo com a multa: 20 dias: para defesa/ impugnação - contado da ciência do auto da infração. 30 dias: Julgamento - conta da data da lavratura do auto da infração. obs.: ( Se não deu pra julgar dentro dos 30 dias não gera nulidade). 20 dias: Recorrer. 05 dias: Pagamento (se não pagar, sofrerá ação de execução fiscal). Obs.: Da data do cometimento da infração administrativa ambiental nos próximos cinco anos, se cometer novamente a mesma infração torna-se reincidente. Consequência jurídica - A nova multa será em triplo. Se a nova infração for distinta - multa e dobro. Responsabilidade Penal Ambiental Lei 9.605/98 É preciso a ocorrências de dois aspectos: A infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual. No interesse ou benefício da sua entidade (art. 3º caput). Penas aplicadas isolada, cumulativa ou alternativa às pessoas jurídicas são: art. 21. Multas Restritivas de direito Prestação de serviços à comunidade Pessoa monta um PJ pra cometer crimes: Liquidação forçada Tem patrimônio: será instrumento do crime e como tal perdido em favor do fundo penitenciário Nacional Lei 24 da lei 9.605/98. Responsabilidade pós-consumo Logística reversa - vai e volta, após o uso entrega, como por exemplo, para reciclar (ex. pilhas e baterias) Quem é obrigado a implementar a logística reversa? Fabricantes Importadores Distribuidores Comerciantes Que tem esses produtos está sujeito: Agrotóxicos Pilhas e baterias Pneus Óleos lubrificantes Lâmpadas florescentes de vapor, sódio mercúrio e luz mista. Produtos eletrodomésticos. Política Nacional de Recursos Hídricos (Água): Lei 9.483/1997 Fundamentos: I - De domínio público II - É recurso natural limitado dotado de valor econômico (pode cobrar) porque ajuda a racionalizar o uso da água). III - Em situações de escassez o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessendentação de animais. IV - gestão de recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas. V - A bacia hidrográfica e a unidade territorial para implementação da politica nacional de recursos hídricos e atuação do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. VI - A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do poder publico, dos usuários e das comunidades. A cobrança do uso de recursos hídricos: Art. 19 Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos (Autorização): Precisa de autorização para captação de águas ex. quem quer um poço artesiano, fazer hidrelétrica. Mas são cinco requisitos: Art. 12 Há situações que não demandam outorga do poder público Tudo aquilo que é insignificante ex. balde pra pegar águado rio, da chuva. Está no §1º Ler também: art. 16 prazo Art. 18 alienação Código Florestal Lei 12.651/2012 Áreas de preservação permanente - APP: Todos tem que manter a vegetação na área da app art. 7º em regra não pode cortar intervenção, supressão nessa área. Exceção: art. 8º hipóteses que autoriza o corte, intervenção, e supressão: Utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Obs.: No caso de supressão nascentes dunas e restingas somente poderão ser autorizadas em caso de utilidade pública – (§ 1º). Acesso em APP: art. 9º. Reserva Legal: Somente para imóvel rural. Reserva legal Amazônia legal 80% florestas 35% cerrado 20% ? Outras Regiões - 20% do imóvel rural Amazônia Legal Art. 3º da lei 12. 651/12
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