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Introdução à Estimulação Elétrica

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ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
A excitabilidade dos tecidos nervoso e muscular proporciona a base para a aplicação terapêutica da estimulação elétrica.
A eletroterapia tem como funções gerais:
Substituição do comando nervoso sobre o músculo para que a contração se realize.
Modulação da dor
Favorecer o processo inflamatório e cicatricial
Introdução de medicamentos
A eletroterapia excitomotora poderá ser com os seguintes objetivos:
Tróficos: manutenção do trofismo em situações de imobilização; hipertrofia da musculatura sã com finalidades funcionais.
Circulatórios: ativação vascular no músculo, principalmente em imobilizados ou incapacitados, melhorando a nutrição e eliminação de catabólitos.
Analgésicos, via teoria das comportas.
Evitar contraturas de origem central, manutenção da memória cinestésica.
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As correntes excitomotoras podem ser Correntes Diretas ou Correntes Alternadas.
A estimulação por correntes diretas é mais indicada para músculos denervados, portanto os pulsos devem ter ascensão lenta e longa duração.
A estimulação por correntes alternadas é mais indicada para músculos inervados, assim os estímulos podem ser de rápida ascensão e curta duração.
Exemplos de correntes excitomotoras:
Estimulação Elétrica funcional (FES)
Corrente Russa
Correntes Diadinâmicas
Correntes Interferenciais
Para se obter uma contração muscular por estímulos elétricos, devem ser aplicados dois eletrodos:
Catodo: geralmente sobre o ponto motor
Anodo: sobre outro ponto do corpo, geralmente distalmente, no ventre muscular.
Os estímulos devem ser de intensidade suficiente e duração bastante para que seja despolarizada a membrana nervosa, sejam gerados potenciais de ação nos nervos motores e, assim, ocorra a contração muscular.
A estimulação elétrica de baixa frequência (pulsos menores que 1000Hz) tem sido tradicionalmente utilizada para facilitar as contrações musculares voluntárias.
Parâmetros de Estimulação e seus Efeitos sobre os Músculos
A) Modulação de corrente e forma de onda:
Correntes alternadas assimétricas moduladas em "bursts" são capazes de gerar maior força muscular, principalmente quando aplicadas em músculos proximais de grande massa.(Lake. 1992; Gersh, 1992)
A forma de onda deverá ser selecionada de acordo com o conforto do paciente. (Lake, 1992). 
- Segundo Delitto e Rose (1986), formas de onda senoidal, triangular e quadrática são as mais preferidas pelos pacientes. 
- Correntes bifásicas simétricas são mais confortáveis do que bifásicas assimétricas.
Correntes bifásicas são capazes de gerar 20 a 25% a mais de força muscular, numa mesma intensidade, do que uma corrente monofásica.
B) Amplitude
É diretamente proporcional à força de contração muscular.·
Quanto maior a amplitude, menor a resistência, maior a profundidade e maior o recrutamento de fibras musculares.
Correntes bifásicas moduladas em "burst" requerem menor amplitude para gerar a mesma quantidade de força muscular.(Lake, 1992)
Correntes monofásicas requerem maiores amplitudes.(Lake. 1992)
Correntes bifásicas simétricas ou assimétricas requerem amplitudes intermediárias para gerar mesma quantidade de força muscular.(Lake, 1992)
A crioterapia diminui o desconforto da eletroestimulação permitindo suportar intensidades mais altas e, consequentemente, gerar mais força muscular.(Millor, 1990;Durst, 1991)
À medida que a amplitude aumenta, a profundidade de penetração da corrente também aumenta, recrutando mais unidades motoras
Alguns autores sugerem que a massagem com gelo antes da eletroestimulação irá diminuir o desconforto da mesma, permitindo trabalhar com intensidades mais altas.
A máxima amplitude não deve ultrapassar 100mA.
C) Duração do pulso
Quanto menor o T, maior será a amplitude necessária para desencadear um potencial de ação.(Gersh. 1992)
Pulsos com duração de 300 a 400 microsegundos produzem contrações musculares mais fortes.(Bowman e Baker. 1985)
Músculos denervados respondem melhor a um T de longa duração (maior que l milisegundo). (Gersh. 1992)
Pulsos de 0,3 ms são mais confortáveis do que pulsos mais rápidos ou mais duradouros.
Pulsos mais rápidos (0,05ms) requerem intensidades maiores de estimulo para promover contração muscular.
D) Frequência
Contrações musculares tetanizadas são mais fadigantes e geram mais força muscular. (Gersh. 1992)
A força muscular máxima é produzida entre 60 e 100Hz. (Lake. 1992)
Freqüências menores que 20Hz reduzem significativamente a fadiga muscular. (Jones et ai, 1979)
Freqüências baixas somente desenvolvem 65% da força muscular que seria desenvolvida em altas freqüências. (Lake, 1992)
Redução gradativa da freqüência ao longo da estimulação mantém a alta tensão muscular gerada. (Binder-Maclead e Guerin, 1990; Jones. 1979).
Em músculos denervados a contração muscular tetanizada ocorre em freqüências baixas. (Crersh, 1992)
Optar: alta frequência: > FM 		> fadiga
baixa frequência: < FM 	< fadiga
E) "Duty' Cicle"
Junto com a freqüência é um importante parâmetro para controle de fadiga.(Lake. 1992)
Progressiva queda na fadiga com redução progressiva do tempo ON (Packamn-Braun, 1988)
F) Rise/Decay Time
Relacionados com o conforto do paciente. (Delitto e Robínson, 1989)
Um maior "Rise time" induz ao recrutamento gradual de unidades motoras e aumento gradual da força muscular.
Um maior "Decay time" induz à queda gradual da força muscular.
G) Eletrodos
Técnica bipolar - eletrodo ativo sobre o PM. (Lake, 1992)
O ponto motor oferece menor resistência à passagem da corrente, gerando fortes contrações musculares com intensidades menores. (Delitto e Robinson, 1989)
Eletrodos maiores são mais efetivos para gerar maior força muscular. Cuidado para não atingir músculos indesejados. (Alon, 1985)
Eletrodos pequenos são mais desconfortáveis devido à maior densidade de corrente.
Dispostos em paralelo às fibras musculares promovem 64% a mais de torque do que em transversal. (Brookes et ai, 1990)
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